Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1 OBJETIVOS EDUCACIONAIS
3 A MELHOR EQUIPE
4 CULTIVANDO TALENTOS
6 COLOQUE EM PRÁTICA
Vamos dividir nossa abordagem em três blocos, para simplificar e tornar mais
prática a apresentação de técnicas e ferramentas:
2
IDENTIFICANDO E SELECIONANDO
TALENTOS
Quando falamos de seleção de pessoas para fazerem parte de uma organização, devemos
buscar aquelas que possuem competências, habilidades e perfil/comportamento,
alinhados com as necessidades da empresa, com o propósito/missão, com os valores e com
a própria capacidade da empresa de remunerar/recompensar os colaboradores. Estamos
tratando este conjunto aqui como talentos.
Atenção
Levando em conta os motivos de admissões e demissões, podemos afirmar que é mais
fácil aprender alguma técnica nova ou o uso de alguma ferramenta, do que mudar o
comportamento ou os valores de uma pessoa.
Seguindo com o raciocínio, é necessário reforçarmos a importância de atrair e selecionar talentos, também
com base nas competências emocionais demonstradas nos comportamentos e atitudes das pessoas.
3
A MELHOR EQUIPE
Na melhor empresa do segmento, normalmente, o líder será o que tiver o melhor time, medido em
desempenho do negócio, que será também o que tiver os melhores profissionais.
1) O primeiro passo é ter feito a “lição de casa”, ou seja, ter uma empresa ou negócio
que possua um propósito ou missão inspirador(a), que tenha uma clara e desafiadora
visão de futuro e um planejamento estratégico bem elaborado. Feito isso, é
importante descobrir onde estão os talentos.
2) Para identificar onde estão os talentos, o mais comum é dizer que se você quer
os melhores, deve ir buscar nas melhores escolas, e isto tem uma base verdadeira, pelo
menos do lado técnico e do conhecimento, e não pode ser esquecido ou ignorado.
Conheço uma empresa que ainda se considera uma startup, que aposta boa parte do
seu futuro na seleção de jovens com um potencial grande, através, principalmente,
de uma Fundação ligada a educação e estudos.
Essa empresa não se preocupa com o curso que o aluno fez na faculdade ou qual
pós-graduação, e nem com a relação desta com o que a pessoa vai desempenhar
na empresa (muitas vezes não sabe). O comitê de seleção busca ver o potencial
de desenvolvimento, como ser um autodidata, e o “fit” ou a compatibilidade de
valores com a cultura deles e com características empreendedoras (tomada de risco,
comunicação clara e aberta, sem pré-conceitos, com muita energia, motivação...).
Investir na sua marca como empregador pode ser positivo nessa busca e na competição
pelos melhores talentos do mercado.
Primeiro, faça uma lista das atitudes e comportamentos desejáveis para a função
ou o profissional que busca. A lista pode ser ampla, conter todos os elementos que já
recomendamos e, se estiver buscando um líder, consulte a aula de Competências da
Liderança. É importante saber priorizar e colocar em uma ordem sequencial, para poder
desenvolver as questões de uma entrevista.
Para cada competência identificada, você deve criar várias perguntas sobre situações vividas, nas quais se
esperava a utilização da competência desejada.
Veja um Exemplo
Imagine que você busca alguém que trabalhe bem em equipe, então, você pode perguntar:
• Você pode descrever uma situação em que houve um conflito dentro de um time do qual você fazia parte?
Como você lidou com essa situação?
A avaliação da resposta deve considerar não só histórias bonitas e perfeitas, pois muitas vezes aprendemos mais
quando as coisas não saem como o esperado. Isto quer dizer que, às vezes, a resposta de um candidato pode
indicar que ele aprendeu como não se deve fazer e isto pode ser exatamente o que você busca, um profissional
que já falhou e aprendeu com isto.
Assim, pode-se selecionar umas cinco ou seis competências comportamentais e preparar umas três ou quatro
perguntas para cada ma e, depois, dividir entre dois ou três entrevistadores.
Dica de ouro:
Lembre-se de ir buscar talentos no lugar certo, identificar a afinidade com a filosofia da empresa, checar
o capital intelectual e social do candidato e aí fazer as entrevistas comportamentais, para selecionar os
melhores recursos.
4
CULTIVANDO TALENTOS
O termo cultivar é bem apropriado, porque é como plantar uma semente,
cuidar dela até que cresça e dê “frutos”. Neste caso, estamos falando das
pessoas com as competências e habilidades técnicas e comportamentais
para o momento e para o futuro do negócio.
Existem diferentes condições para que as pessoas (talentos) possam estar aprendendo, podendo
ser através da oferta de cursos e capacitações internas e externas, ou até com bolsas para a
melhoria na formação dos profissionais.
Dica de ouro
O importante é que esse aprendizado deve ser planejado e que agregue valor tanto
para a empresa, podendo ser no curto ou no longo prazo, como para o profissional.
Esse aprendizado deve permitir que as pessoas façam algo novo e diferente, gerando
melhores resultados e impactos.
Além dos cursos formais, o aprendizado pode ser viabilizado em projetos, ocorrendo na prática,
na experimentação – onde a pessoa é desafiada a expandir seus limites – e, se possível, com
supervisão e apoio estudar por conta própria e depois desempenhar atividades onde ainda não
possui experiência.
Outro aspecto é o desafio. Desafiar os profissionais a fazerem coisas que nunca fizeram é uma
forma de mantê-los motivados e de criar condições de aprendizado também.
Para que isto seja possível, os profissionais devem ser alocados e designados para trabalhar em equipes,
com objetivos e recompensas coletivos para se apoiarem mutuamente, além de aprenderem juntos.
Atenção
Projetos maiores, com grandes desafios, podem ser planejados e executados em grupo e
cabe à liderança fomentar esses projetos.
Veja um Exemplo
Se você participa de uma solução, seu sentimento de pertencimento é muito maior, porque você fez
parte da construção da solução; logo, você acredita nela e conseguirá vender a ideia que ela representa.
• Nas reuniões, é bom refletir sobre o passado (juntos), identificar aprendizados e contar histórias.
Esta é uma maneira ótima de ilustrar e fazer as pessoas se lembrarem (aprenderem);
5
RECONHECER E
RECOMPENSAR TALENTOS
Completando o tripé da boa gestão de talentos, após discutirmos as boas práticas para
identificarmos, selecionarmos e cultivarmos os talentos para a organização, precisamos falar de
reconhecer e recompensar talentos.
Podemos dividir em duas partes a gestão do Capital Financeiro dos talentos, da seguinte forma:
Salário Recompensas
Muitos acham que para se ter o melhor time, é necessário oferecer o melhor salário, o que não é
primordial se o colaborador perceber que tem o melhor pacote, incluindo todas as condições,
práticas e o próprio ambiente, que foi destacado no bloco de recompensas.
Atenção
No Marketing, é comum falarmos que o mais importante é o valor e a percepção
deste e não o preço de um produto. A empresa deve oferecer e comunicar valor
para seus colaboradores, como para os clientes, e esse valor envolve tudo que
estamos discutindo na Grade de Liderança e na Gestão de Pessoas, indo muito
além do quanto se paga a cada colaborador como salário.
Dica de ouro:
Esteja sempre em contato com o mercado em que atua, avaliando a evolução
da remuneração para estar sempre atualizado.
O feedback positivo, o
Um feedback construtivo e for corretivo, sobre algo ser dado em público, para
positivo é um instrumento que deve mudar, deve ser que todos vejam o que é
na empresa.
Lembre-se de que a conexão emocional, onde o colaborador perceba que alguém pensou nele
individualmente e se preocupou com o lado pessoal dele, pode ter um grande impacto.
Dica de ouro:
Um tipo de avaliação muito produtiva é a realização de reuniões para
fechamento de projetos/iniciativas. Antigamente, essas reuniões/sessões
eram chamadas de “post-mortem”, mas eu prefiro propor uma reunião de
“Aprendizados e Resultados”, onde os responsáveis e participantes de uma
iniciativa específica, coordenados pelos líderes, apresentam e documentam o
que foi aprendido no projeto e quais foram os resultados, em comparação com
os objetivos definidos no processo de planejamento (tanto as metas quantitativas
essenciais quanto algumas qualitativas).
João é um vendedor que está na empresa há 6 meses, atingiu a meta de vendas nos últimos 3
meses e está motivado para atingir a meta anual.
Nos três primeiros meses, você percebeu que João tendeu a ficar desmotivado quando as
vendas não iam bem.
Atualmente, sua empresa paga uma comissão de 5% da venda, mas não bonifica por meta batida.
Pensando nessa situação, como você deve proceder para as seguintes questões: