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Sirlandia da Silva Maia – RA 00250086

Dherica Alvarenga Castro – RA 00236529


Fernanda Andrade Akinaga – RA 00231111

Prof. Ms. Sandra Maria

Processo de Cuidado em Saúde da Mulher

CASOS IST’s

São Paulo
2020
Caso 1

Amanda, 22 anos, vem a UBS e conversa com você, enfermeira, relata que há
8 semanas teve relação sexual desprotegida, que após 4 semanas, apareceu uma
ferida em sua vulva, mas que não incomodou e curou sozinha. Relata também que sua
sua menstruação está atrasada há 4 semanas. Você realizou os testes rápidos de
Amanda e o de Sífilis e de gravidez deram positivo.

Você já pode diagnosticar Amanda com Sífilis? Qual estágio pelo relato de
Amanda a sífilis estaria?

Você trataria Amanda? Se sim como?

Você pediria em relação ao exame de sífilis mais algum exame?

Resposta:
Sim, pois o teste rápido é eficaz, pelos sintomas referidos a sífilis está em estágio
primário que se caracteriza por ferida na região da vulva, vagina, colo uterino, anus e
boca.
Como o teste de gravidez também foi positivo o tratamento deverá iniciar
imediatamente com a medicação chamada de penicilina benzatina, este é o único
medicamento capaz de prevenir a transmissão para o bebê, é importante estender esse
tratamento para o parceiro de Amanda para evitar uma nova infecção entre eles.

Exames complementares devem ser feitos, tais como exame de sangue, análise
de amostras de material retirado das lesões para avaliar a evolução da doença.
Obs.: Fazer notificação compulsória a sífilis, por ser uma doença de notificação
obrigatória.

Caso 2

Roberta tem hepatite B, faz seu tratamento adequado durante a gestação. Traz
algumas dúvidas:

Ela tem chance de passar hepatite B para seu bebê?

Será que parto cesárea é melhor para ela, pois ela é uma gestante de alto-risco?
Vou poder amamentar?

O que é possível fazer algo com meu bebê para diminuir o risco de transmissão
da hepatite B?

Resposta:

Não há recomendação de parto para uma gestante com hepatite B, podendo ser
feito o parto tanto cesárea ou normal, o importante e fazer o tratamento correto para
evitar passar para o bebê durante a gestação e fazer a vacinação após o parto.

Sim, pois não existe qualquer risco de contaminação através do leite materno,
pois o vírus da hepatite b não passa pelo leite.

É necessário que a dose da vacina contra hepatite B, a injeção de


imunoglobulina até 12 horas após o parto e mais duas doses da vacina no 1º e no 6º
mês de vida sejam indispensáveis.

Caso 3

Letícia tem 19 anos, tem HIV desde seu nascimento. Engravidou sem querer,
está em uso dos retrovirais, sua carga viral CV-HIV está abaixo de 1.000 cópias/mL.
Ela quer saber se há risco de passar pro seu bebê o vírus? E se ela pode fazer mais
alguma coisa? Ela queria muito um parto natural, seria possível?

E está preocupada porque ouviu falar que não vai poder amamentar é verdade?
Diz que não tem dinheiro pra comprar o leite pro bebê!

Quer saber também que o bebê vai tomar medicação quando nascer?

Resposta:

Não, ela não poderá ter um parto normal devido ao grande risco de
contaminação.

Não é indicado pelo risco de contaminação.

Assim que o bebê nasce é prescrito o uso dos retrovirais.

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