Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
16/02/2023
**************************************************************************************************
livros: “A ESCOLHA PROFISSIONAL EM QUESTÃO” autores de Bock, Ana Mercês
Bahia, Amaral, Célia Maria Mota, Silva, Fabiano Fonseca da Silva, Laura Belluzzo de ...
“PENSANDO E VIVENDO A ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL” autora Helena Penna
Soares Lucchiari.
16/02/2023
Teorias Psicológicas: preveem uma atuação concreta do indivíduo.-***feita por psicólogos, e podem
ser divididas em quatro correntes Teoria Traço-e-Fator; Teorias Psicodinâmicas; Teorias
Desenvolvimentistas e Teorias Decisionais.
Teorias Não Psicológicas: a escolha profissional está relacionada a fatores externos ao indivíduo.-
(socioeconômicos)***as escolhas profissionais não dependem somente das características pessoais os
fatores externos tb ajuda a escolha profissional. (teoria do acidente as pessoas chegam nas profissões
de modo meramente causal, à mercê das contingências).
Crítica à Orientação Profissional Tradicional: A partir da década de 70 do séc. XX, a escola sofre
críticas e passa a ser vista como reprodutora “do status quo” da sociedade dominante (Bourdie e
Passeron). Nesta perspectiva, a Orientação Vocacional Tradicional também sofre as mesmas críticas
no que diz respeito aos três axiomas da ideologia liberal pois defende a ideia de que as falhas são do
indivíduo e para saná-las é necessário habilitá-lo a realizar escolhas mais adequadas. “A escola
dissemina a ideologia da classe dominante e prepara a força de trabalho para ser explorada pelo
capital”.
Para Além da crítica: “... deve-se libertar a liberdade de decidir, compreender a liberdade como
superação dos determinismos.” Apontam para denúncia que o indivíduo possa escolher com razão, a
sua escolha profissional, dissimulando a sua história de vida e as contingências.
A ideia de que um indivíduo escolhe sua ocupação ou profissão a partir de suas condições sociais e
suas habilidades, interesses, aptidões e dons (vocação) não é algo que sempre existiu, esta concepção
teve início quando se instalou o modelo de produção capitalista.
Sociedade feudal: a ocupação dos indivíduos era determinada pelos laços sanguíneos, vinha de berço
(“determinismo divino”).***quem nasceu na família de pobre sempre será pobre, quem nasceu rico
será rico
No capitalismo o indivíduo liberta-se dos laços de sangue, agora ele “pode tudo” desde que se esforce,
trabalhe e lute, tudo depende dele, seu destino está em suas mãos, é neste momento que a escolha
profissional se coloca em questão*** o indivíduo que tem q traçar o destino dele...
Ideologia liberal;
“A construção de um futuro é resultado da combinação de uma série de fatores, dentre eles a escolha
de uma profissão. Assim podemos dizer que a escolha profissional - que é um momento de conflito e
por isso um momento difícil - é um fator importante, mas não exclusivo na construção de um futuro.”
(Bock, 2002, p. 310)*** precisamos de outras coisas, de uma família, as relações sociais e afetivas
- a escolarização e o vestibular
- Custo da formação
Escolha da profissão: escolher uma profissão significa um planejar para si um futuro/ ´´ O que quero
ser na vida) portanto, pode estar atrelado ao processo de construção da identidade do sujeito*** por
isso que se torna um momento importante.
- Profissão das pessoas que lhe são significativas***pode ser pessoas mais próximas, um profissional
que teve qdo criança;
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788553131327/pageid/0
“Ele faz a escolha possível no momento, sem ter muita consciência das influências que sofre e,
principalmente, sem ter informações suficientes sobre a profissão que está escolhendo.” (Luchiari,
1993, pag. 12)
Considerando estes fatores, a proposta de trabalho da autora tem por objetivo facilitar o momento da
escolha para o jovem, auxiliando-o a compreender sua situação específica de vida na qual estão
inseridas as questões familiares, pessoais e sociais. A partir destas definições ele estaria mais apto a
definir a melhor escolha, ou seja, a escolha possível.
A decisão é do adolescente;*** a decisão é sempre do sujeito, tomar cuidado com falas que não são
neutras
Escolher é decidir;
quem sou (quem fui, quem sou, quem serei)*** a escolha do sujeito tem relação com a história de
vida.
Qual o meu projeto de vida?*** todo sujeito tem que ter projeto de vida, estar motivado por algo.Pois
é o desejo que movimenta a vida.
A escolha implica: decisão pessoal, deixar de lado tudo o que não é escolhido, fazer acontecer, isto é,
viabilizar a escolha.*** o borderline vive na expectativa do ideal de ego pq ele não atinge , ele
paralisa suas ações.
*** normalmente o trabalho é em grupo, que é potencializador, ajuda no processo de pensar, pode ser
feito individualmente, mas em grupo é mais enriquecedor, porque os pares, ocupa também o papel de
facilitador.
***********************************************************
o sujeito da orientação profissional 02/03/2023
A Orientação Profissional realiza-se, com maior frequência, em sujeitos que transitam pela
puberdade e adolescência.”
As características que definem esta fase têm tido diversos significados, segundo a cultura e o
momento histórico:
Nas sociedades em que crianças e adolescentes começam a trabalhar desde cedo e permanecem pouco
tempo nos estudos, o período da adolescência é encurtado, pois o jovem deve assumir desde cedo
responsabilidades referentes ao mundo dos adultos (assumir prematuramente família, a
paternidade…).
Quando os adolescentes podem dar continuidade aos estudos chegando à Universidade, a adolescência
se estende por este período, até que o jovem se torne independente financeira e afetivamente.
“O que condiciona a puberdade e adolescência não é o fator biológico, mas o sentido que se dá
ao papel adulto na sociedade de que se trata.” (p. 61)
A Adolescência provoca uma série de mudanças que implica em certos “lutos” que precisam ser
elaborados:
1.O Luto pelo corpo de criança: “As transformações corporais têm uma forte repercussão psíquica.
As mudanças rápidas e não harmônicas criam uma grande instabilidade psíquica, são vividas como
invasoras, incontroláveis e por isso causam angústia” (percepção distorcida do próprio corpo,
ambivalência em relação ao mesmo - sentimento de medo, despersonalização em contraposição a
sentimentos de onipotência).
2.Perda do papel e da identidade de criança: Tanto os meninos como as meninas sabiam claramente
a que aterem-se, o que era esperado deles e o que eles poderiam esperar dos adultos. Os papéis até
então estavam definidos. A entrada no mundo adulto obriga o adolescente a rever estes papéis (jogar,
aprender na escola, obedecer aos adultos, depender…).
“Os adolescentes deixam de comportar-se de acordo com o que é esperado e com normas
exteriores a si mesmos, para tentarem ser eles, mas isto só o conseguem como culminação de um
longo processo durante o qual oscilam entre progressão e regressão: aceitar o crescimento e
amadurecer pessoalmente ou voltar a condutas anteriores resistindo a mudanças e permanecendo
crianças. Em certas ocasiões, as condutas assumem traços maníacos: negar o crescimento, não
crescer nunca ou acelerá-lo de forma onipotente, ser grande de repente, atuando provocativamente,
negando a dor pelo passado perdido.” (p. 64)
3. Perda da relação infantil com os pais: A idealização em relação às figuras paternas entra em crise
na adolescência. Os pais são colocados em julgamento, passam-se a reconhecer suas falhas, seus
erros, seus limites.
“Os adolescentes desejam ser admitidos e tratados como iguais, consolidando-se como uma
personalidade ante os maiores. Em algumas circunstâncias, a necessidade de independência os faz
negar seus sentimentos ternos e afetuosos: preferem mostrar-se duros, rebeldes, críticos, antes que
correrem o risco de manter a submissão e dependência afetiva.” (p. 65)
1. O conhecimento de si mesmo:
A escolha implica: decisão pessoal, deixar de lado tudo o que não é escolhido, fazer acontecer, isto é,
viabilizar a escolha.
O trabalho pode ser individual ou em grupo, este último tendo alcançado melhores resultados pois:
ADOLESCÊNCIA
Diferença entre Puberdade e Adolescência:
Puberdade: Processo biológico que se inicia em nosso meio entre os 9 e 14 anos aproximadamente e é
caracterizado pelo surgimento da atividade hormonal que desencadeará nos caracteres secundários.
Adolescência: Caracteriza-se basicamente por um fenômeno psicossocial, sendo assim, terá diferentes
peculiaridades conforme o contexto social, econômico e cultural em que o adolescente estará inserido.
Adolescência: Do latim ad (a, para) e olescer (crescer), significando apto para crescer (no sentido
físico e psíquico).
•Adolescência Média (14 a 17 anos): tem como foco as questões relacionadas à sexualidade, em
especial, a passagem da bissexualidade para a heterossexualidade.
•Adolescência Final (17 aos 20 anos): Estabelecimento dos novos vínculos com os pais, a questão
profissional, a aceitação do novo corpo e dos processos psíquicos do mundo adulto.
Final da adolescência: Os critérios para se definir o final da adolescência também são bastante
variáveis:
5.Capacidade de relações duradouras e do amor sexual, terno e genital, nas relações heterossexuais
6.Regresso aos pais numa nova relação baseada numa igualdade relativa.
Características da Adolescência:
-Aceitação tácita dos ritos de iniciação como condição de ingresso no status de adulto e;
Adolescência e o Corpo:
A relação do adolescente com seu corpo é um dos indícios de integridade e normalidade de sua
personalidade.
De forma ambivalente, desejadas por um lado e por outro, vividas como uma ameaça e uma invasão.
Deste modo, cria-se um sentimento de impotência tendo em vista que essas transformações ocorrem à
revelia dos adolescentes.
Roupas como “parte” do corpo.*** seria uma roupa que não mostra o corpo, seria roupas largas
Adolescência e Família:
Família patriarcal: reúne vários graus de parentesco, que se encontram próximos e, muitas vezes,
possuem relações econômicas.
Família nuclear: normalmente composta por pais e filho (s) onde ambos os pais trabalham e é comum
os filhos morarem fora de casa.
A relação da criança com a família é de total dependência, tendo em vista que esta nasce em condição
de total desamparo (físico e psíquico). No entanto, o grau de dependência dos filhos em relação aos
pais varia conforme a cultura, contudo a “independência emocional” é algo que nunca atingimos
totalmente.
Independização:
Uma das tarefas principais da adolescência, consiste na transformação dos vínculos infantis com os
pais para um tipo de relacionamento mais maduro, de maior tolerância e, consequentemente, menor
idealização. Deste modo, para independizar o adolescente deverá “desvalorizar” os pais para amenizar
a culpa (se afastar sem perder muito).
Papel do país: servir de “moratória” para os filhos. E a capacidade desses para possibilitar esse
processo dependerá da forma como eles próprios vivenciaram o mesmo.
2 sentimentos que a adolescência desperta nos pais: inveja e projeção.****às vezes a escolha
profissional é fruto dessa expectativa dos pais nos adolescentes
Adolescência e Sexualidade:
Do ponto de vista emocional, a libido que havia sido sublimada e reprimida em relação às atividades
sexuais no período de latência, retorna seu interesse para as atividades sexuais propriamente ditas.
Reedição do Complexo de Édipo infantil, mas com peculiaridades próprias da adolescência, no caso,
o desenvolvimento puberal.
Maturidade afetiva: Consiste em percebermos que somos incompletos e que precisamos de um outro
para nos satisfazer (ferida narcísica).
As escolhas devem, progressivamente, se tornarem menos idealizadas (“Brincando posso dizer que,
com progressivo amadurecimento, abandonamos a ideia de ‘príncipe’ ou ‘princesa’ e aceitamos o
‘sapo’, indivíduo humano e, por conseguinte, imperfeito como nós.”) (Outeiral, 2008, pg. 20).
Há uma grande dificuldade para se definir o que é normal do que é patológico na adolescência.
1-Intensidade do sintoma;
4-Poliformismo sintomático: quanto mais mecanismos de defesa o ego se utilizar, maior será a sua
capacidade integradora. (Variedade de sintomas provocados pela mesma doença ou lesão patológica.)
Adolescência Normal (Erik Erikson):
Tendência grupal;
Crises religiosas;
Deslocalização temporal;
Para se ter uma adequada avaliação do adolescentes devem ser exploradas as seguintes áreas:
Funcionamento em casa;
09/03/2023
MATURIDADE PROFISSIONAL
determinação
responsabilidade
independência
autoconhecimento
conhecimento da realidade
16/03/23
Abordagem Educacional
Abordagem Clínica
Abordagem Organizacional
Apesar de cada uma delas ter características próprias em relação aos referenciais teóricos e os
procedimentos técnicos, "têm em comum o fato de priorizarem a relação homem-trabalho, seja na
escolha dos estudos a seguir, dos conflitos que surgem no desempenho do papel profissional, ou no
que diz respeito à re-orientação ou planejamento de carreira." (pag. 25)
A importância dos conteúdos aprendidos na sala de aula e sua relação com o futuro desempenho
profissional;
A informação a respeito das profissões (onde atuar, o que fazer…). É importante a participação dos
pais neste momento;
Falar sobre o mercado de trabalho e as novas exigências para o ingresso neste: criatividade, trabalho
em equipe, capacidade de liderança, conhecimento de outros idiomas, informática, etc.
Prioriza a informação ocupacional/ educacional (o que são, quais são os cursos técnicos e onde cursá-
los);
Informar sobre as modificações no mundo de trabalho e a valorização das profissões de nível técnico;
Trabalhar a questão do ingresso na faculdade e as reais possibilidades de trabalho para quem sai.
Auxiliar para criar um clima de confiança entre o jovem, a família e os amigos a fim de facilitar o
momento da escolha;
Discutir a ideia de Rubem Alves de que o sorteio seria a solução mais justa no vestibular:
Mostrar, através da identificação com os colegas, que eles não são os únicos a vivenciarem tal
situação
A partir de então avaliar com esses pais se suas escolhas foram bem sucedidas e em que medida isso
não influenciarå na decisão do (s) filho (s);
Discutir com os pais questões como: política educacional brasileira e o sistema do vestibular;
Obs: "As aulas de Filosofia proporcionam um raciocínio filosófico, aberto, crítico. Apontam novas
maneiras de ver e compreender o mundo mediante alguns questionamentos." (pag. 30)
Re-orientação na Universidade:
Trabalhar a questão da primeira escolha (como foi feita, quais os critérios utilizados);
A abordagem clínica em Orientação Profissional consiste num referencial teórico e pråtico. que
considera sujeito como um todo com seus aspectos psiquicos mais profundos.De acordo com
Bohoslvsky. a Psicologia Clínica é:
". "ma estratégia de abordagem do comportamento dos seres humanos e pode ser aplicada para se
conhecer, investigar, compreender, modificar o comportamento dos seres humanos, agindo tanto no
âmbito psicossocial (individual) como no sócio dinâmico (grupal), institucional ou comunitário. (pag
32)
Obs. O trabalho de orientação profissional pode ser tanto individual como em grupo:
"diretivo, porém não se pode confundir diretividade com a demanda do paciente de ter a resposta
pronta por parte do psicólogo.
23/3/23
• Analisar alguns aspectos das psicodinâmica familiar a fim de focalizar a importância da participação
da família no processo de escolha profissional.
Nesta perspectiva a escolha profissional deve ser vista como algo de caráter sintomático; " ... isto é,
aquela que surge como expressão de um sintoma produzido no interior do grupo familiar." (pag. 71)
Visão Psicodinâmica:
Busca as relações inconscientes presentes nas associações e sequências de ideias do discurso verbal e
não verbal do orientador;
Trabalha com uma combinação de recursos: entrevistas, dinâmicas individuais e de grupo, testes de
interesse e técnicas projetivas.
Trabalho psicopedagógico: compreender como o indivíduo tem estabelecido, desde cedo, a relação
com o mundo ocupacional.
"A forma como os pais dão significado aos elementos da vida ocupacional sempre estará presente no
modo de um filho significar este universo" (pag.77).
..o objetivo deste tipo de trabalho não precisa se restringir às carreiras pertinentes ao estudante, mas
pode aspirar a auxiliá-lo na transposição dos impedimentos psíquicos e elaboração das motivações
inconscientes ligados ao caminho de sua personalização." (pag. 77).
---------------- // -------------------
O capital econômico, traduzido em termos de bens e serviços a que ele possibilita o acesso; o capital social,
tomado como o conjunto de relacionamentos sociais de prestígio mantidos pela família e o capital cultural
institucionalizado, que engloba basicamente os títulos escolares, fazem parte da categoria objetiva. Já a
categoria subjetiva é formada, sobretudo, pelo capital cultural na sua forma incorporada. Nesse estado,
porém, o capital cultural não é transmitido instantaneamente, requer tempo e dedicação até que se torne
“parte integrante da ‘pessoa’, um habitus” (BOURDIEU, 2007, p. 75).
Habitus é o termo utilizado por Bourdieu para denominar as estruturas da nossa subjetividade que se
constituem inicialmente por meio das nossas primeiras experiências [habitus primário] e depois, de nossa vida
adulta [habitus secundário]. Ele é “a maneira como as estruturas sociais se imprimem em nossas cabeças e em
nossos corpos, pela interiorização da exterioridade e pela exteriorização da interioridade”, afirma Corcuff
(2001 apud GIZI, 2004, p. 3). Acrescente-se ainda que, mesmo no estado objetivado, o capital cultural carrega
propriedades que só se definem na relação com sua forma incorporada, ou seja, no caso dos bens culturais,
por exemplo, apesar de seu legado ser oferecido formalmente a todas as pessoas, na condição de “bens
simbólicos só podem ser apreendidos e possuídos como tais [ao lado das satisfações simbólicas que
acompanham tal posse] por aqueles que detêm o código que permite decifrálos” (BOURDIEU, 2003 apud GIZI,
2004, p. 4).
2.2 A “ditadura” do vestibular O sistema Capitalista “ao mesmo tempo promete e nega sucesso escolar,
profissional e econômico à maioria da população” (WHITAKER, 2010, p. 290). A ideologia da mobilidade social
sugere que “a única maneira de ser bem-sucedido em uma ‘meritocracia’ é conseguir o máximo de
escolaridade que se possa” (CARNOY, 1986, p. 77). Portanto, não é a toa que desde cedo as nossas crianças já
comecem a ser “moldadas para passar no vestibular”, pontuou Rubem Alves em entrevista concedida à
Revista Cult (2011). Para ele, esse exame é uma “aberração” e existe somente para escolher, dentre os que
foram aprovados, aqueles que obtiveram as melhores notas. O fato é que a partir do 6º ano do Ensino
Fundamental, o estudante já começa a ser treinado para fazer esta prova, ou seja, ele passa quase uma década
de sua vida estudando diversas matérias que, na maioria das vezes, não possuem conexão com seu dia a dia, e
praticamente só servem de subsídio para o vestibular.
De acordo com autores: A Orientação Profissional é uma disciplina da psicologia que abrange conceitos do
desenvolvimento do adolescente e suas inquietudes, propondo a agir como facilitador das interfaces
biopsicossociais e promover uma continência as ansiedades, provinda da escolha profissional. Visa
compreender e trabalhar com o indivíduo nas esferas das relações, ampliar a consciência que o indivíduo
possui sobre a realidade que o cerca, instrumentando para agir, no sentido de transformar e resolver suas
dificuldades que a realidade lhe apresenta. principalmente os dilemas familiares, quando aborda a noção de
identificação projetiva, luto e reparação disponibilizando de conceitos teóricos explicativos de Melanie Klein
(1982) e Bohoslavsky (1977) entre outros, demonstrando uma visão abrangente e estratégico sobre as
escolhas profissionais.
A Orientação Vocacional Tradicional (liberal) Ferreti (1988) afirma que todas as teorias psicológicas
fundamentam-se na ideologia liberal. Que seria aceitar sem questionamentos os princípios da individualidade,
da liberdade e da igualdade de oportunidades, que são os três axiomas que sustentam esta ideologia.