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UNIDADE I
• Fatores que influenciam nossas
escolhas
• Dimensões da Orientação Profissional
• Trabalho , individuo e Sociedade
• Modalidade em Orientação
Profissional
FATORES QUE INFLUENCIAM NOSSAS ESCOLHAS
• Desse modo, quando manifestada na vida concreta dos homens, a liberdade passou a ser encarada como
características de cada um, do individuo com sua consciência autônoma, em defesa se sua segurança
pessoal, de sua propriedade e dos seus direitos à livre negociação (GONÇALVES; WYSE, 1997, p. 44
grifos do autor).
• O cenário retrata um dos maiores desafios da modernidade, que consiste em resgatar
a dimensão publica da ética, trazendo a convivência social, garantindo o exercício
da cidadania e participação nas decisões, em qualquer instancia do trabalho, seja
intelectual ou manual, propiciando a liberdade na sua dimensão mais autentica.
• Não se pode negar, portanto, as consequências do contexto histórico- -econômico
nas formas de evolução e ressignificado do trabalho. A não personificação do
trabalho leva as pessoas a exercerem sua atividade profissional por apelos externos e
não por uma escolha pessoal, feita com base em seus desejos e a busca de sua
realização.
• Nesse sentido, cabe ao profissional de orientação profissional estar ciente
das reconfigurações dos ambientes ocupacionais bem como das
transformações pelas quais passam o mercado de trabalho, levando seus
orientandos a um processo de reflexão sobre a sua escolha profissional em
termos de suas expectativas e postura, para de fato construir uma
identidade ocupacional.
MODALIDADES EM ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL.
UNIDADE II
• Trabalho no capitalismo e a
produção de trabalho.
• A formação do trabalhador na
sociedade capitalista.
• Conhecimento e profissão na
sociedade capitalista.
TRABALHO NO CAPITALISMO
• O trabalho é o processo pelo qual o homem se defronta com a natureza, a fim de transformá-la
para responder uma determinada necessidade.
• Neste sentido, Marx expressa que o trabalho se constitui em um,
• [...] processo entre homem e a natureza, um processo em que o homem, por sua própria ação,
media, regula e controla seu metabolismo com a natureza. Ele mesmo se defronta com a matéria
natural como uma força natural. Ele põe em movimento as forças naturais pertencentes à sua
corporalidade, braços e pernas, cabeça e mão, a fim de apropria-se da matéria natural numa forma
útil para sua própria vida. Ao atuar, por meio desse movimento, sobre a natureza externa a ele e
ao modificá-la, ele modifica, ao mesmo tempo, sua própria natureza (MARX, 1985a, p.149).
TRABALHO NO CAPITALISMO
• À medida que o homem transforma a natureza o mesmo também se transforma, pois ao
realizar o trabalho, o homem adquire novos conhecimentos e habilidades. O homem,
através do trabalho, incorpora em seu desenvolvimento peculiaridades completamente
distintas e inéditas da escala biológica. Com isso emerge na natureza um novo tipo de ser,
dotado de uma complexidade nova e exponencialmente maior do que já existente no
âmbito natural, o ser social. Esse novo ser não se relaciona com seus semelhantes segundo
determinações geneticamente naturais, mas sim por relações puramente sociais
TRABALHO NO CAPITALISMO
• Desse modo, Lessa expressa que,
• [...] No mesmo compasso, salientamos que a sociedade se identifica com a
natureza e não pode ser explicado por ela. Ou seja: estamos argumentando
que a sociedade constitui um tipo de ser específico, uma esfera ontológica
peculiar, radicalmente distinta do ser natural, a que cabe a designação de
ser social [...] (LESSA, 2011, p. 139).
TRABALHO NO CAPITALISMO
• É o trabalho que diferencia o homem dos outros animais, não
apenas pela atividade laboral em si, mas por seu planejamento,
sua sistematização a partir da capacidade racional .
• A substituição progressiva dos processos rígidos, de base eletromecânica, pelos flexíveis, de base
microeletrônica, cria novas demandas no mundo do trabalho e desloca a concepção de formação
profissional dos modos de fazer para a articulação entre conhecimentos, atitudes e
comportamentos, com ênfase em habilidades cognitivas, comunicativas e criativas (KUENZER,
2009).
• Entretanto, toda esta capacitação não assegura o acesso ao emprego num mundo do trabalho cada
vez mais excludente e competitivo, onde se exige uma formação cada vez mais elevada,
oferecendo salários cada vez menores, posto que as vagas são insuficientes para todos os
trabalhadores.
A FORMAÇÃO DO TRABALHADOR NA SOCIEDADE
CAPITALISTA
• Como bem destacam Canielles e Oliveira (2011, p. 7), “a emancipação humana está no horizonte de
toda a produção de Marx, é o princípio pelo qual haveria a possibilidade de rompimento e
superação do modelo social do capital”. Esta emancipação, todavia, tem como condição o
conhecimento amplo e profundo da realidade a ser transformada (TONET, 2012).
• Na sociedade atual, Marx admite a impossibilidade da emancipação humana plena e, neste
contexto, considera a emancipação politica não só́ uma necessidade, mas uma forma possível de
emancipação: “Não há dúvida de que a emancipação política representa grande progresso. Embora
não seja a última etapa da emancipação humana em geral, ela se caracteriza como a derradeira
etapa da emancipação humana dentro do contexto do mundo atual” (MARX, 2005, p.25).
A FORMAÇÃO DO TRABALHADOR NA PERSPECTIVA DA
EMANCIPAÇÃO
• No mesmo sentido, Adorno (2006) defende uma educação voltada para a auto- reflexão- crítica,
que não se reduza à transmissão de conhecimentos, mas que ajude o indivíduo a se orientar no
mundo. Para tanto, faz-se necessário que as poucas pessoas interessadas nesta “educação para a
emancipação” orientem toda a sua energia para que a educação seja uma educação para a
contradição e para a resistência.
• A formação com vistas à emancipação humana supõe o reconhecimento do sujeito em sua
integralidade, realizando-se, portanto, numa perspectiva onmilateral, isto é, contrapondo-se à
unilateralidade decorrente da divisão social do trabalho no sistema capitalista. Tal formação
pressupõe um ensino intelectual, físico e tecnológico para todos, considerando o homem como ser
completo (MANACORDA, 2011).
A FORMAÇÃO DO TRABALHADOR NA PERSPECTIVA DA
EMANCIPAÇÃO
• LAGO, Lilian Yepez Orientação profissional / Lilian Yepez do Lago. – Londrina : Editora
e Distribuidora Educacional S.A., 2017. 184 p.
• RIBEIRO, Tatiana Cristina. A Formação do Trabalhador na Sociedade Capitalista.
Image, v.17, no 32, jan-abr (2019) ISSN: 1808-799 X
• https://periodicos.uff.br/trabalhonecessario/article/view/28311/25301
CONHECIMENTO E PROFISSÃO NA
SOCIEDADE CAPITALISTA
CONHECIMENTO E PROFISSÃO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
Mas nem todas as pessoas são capazes de realizar esta transformação. Seja
por falta de acesso , seja por incapacidade de utilização das tecnologias.
O conhecimento constitui-se na principal vantagem competitiva das
modernas sociedades, ou seja, o saber possui hoje um valor econômico e
social vital para o desenvolvimento humano à escala mundial.
Ressaltamos que a informação que se encontra hoje em dia disponível não é
por si só geradora de conhecimento no ser humano.
CONHECIMENTO E PROFISSÃO NA SOCIEDADE
CAPITALISTA