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A ESCOLHA DE UMA PROFISSÃO

A ESCOLHA
PROFISSIONAL TAMBÉM TEM HISTÓRIA
A ideia de que o indivíduo escolhe sua ocupação ou
profissão a partir das condições sociais em que vive e
em função de suas habilidades, aptidões, interesses e
dons (vocação) não é uma ideia que sempre existiu.
É algo que teve início quando se instalou na
sociedade o modelo de produção capitalista.
Antes do capitalismo, o indivíduo tinha sua ocupação
determinada pelos laços de sangue, sua ocupação vinha
de berço. Os servos teriam seus filhos e netos sempre
servos; os senhores seriam sempre senhores. SISTEMA FEUDAL – OCUPAÇÃO
DETERMINADA PELOS LAÇOS DE SANGUE.
IDEOLOGIA DO CAPITALISMO
No capitalismo, o indivíduo liberta-se dos
laços de sangue. Agora, ele precisa vender sua
força de trabalho para sobreviver. Nada mais
é determinado naturalmente”.
A crença de que o esforço
No capitalismo, o indivíduo “pode tudo”. O
filho do operário não será obrigatoriamente individual é o único fator
operário. Pode até ser doutor, desde que se responsável pelo sucesso
esforce, estude, trabalhe e lute. Tudo depende escolar e pelo ingresso na
dele. faculdade deve ser
desmistificada.
Se tudo está nas mãos do indivíduo, o
momento de sua escolha profissional torna-se
de suma importância. Teorias, técnicas, ideias
passam a ser desenvolvidas para facilitar esse
momento decisivo.
IMAGINE-SE NA FRENTE DE UMA VITRINA DE DOCES, TENDO QUE ESCOLHER APENAS UM DELES SEM
EXPERIMENTÁ-LOS. É UM MOMENTO DE ESCOLHA DE UM FUTURO PROFISSIONAL, QUE OCUPARÁ A MAIOR
PARTE DO TEMPO DE VIDA.
Não podemos considerar que o futuro de uma
pessoa dependa exclusivamente de sua opção
profissional e, tampouco, que a escolha de
uma profissão não possa ser, a qualquer
momento, alterada.
A escolha de uma profissão não é algo simples, pois existem
influências sociais, componentes pessoais e limites ou
possibilidades entrando neste jogo. O importante é que, quanto
mais o indivíduo compreende e conhece esses fatores, mais
controle terá sobre sua escolha.
OS FATORES QUE INFLUEM NA ESCOLHA PROFISSIONAL

1. CARACTERÍSTICAS DA PROFISSÃO: O mercado de


trabalho, a importância social e a remuneração das
profissões e ainda o tipo de trabalho e as
habilidades necessárias ao seu desempenho.
2. O CAMINHO PARA SE CHEGAR A PROFISSÃO: A
escolarização, o vestibular e o custo da formação.
3. O GRUPO SOCIAL: O grupo familiar e o grupo de
amigos.
4. HISTÓRIA PESSOAL: Identidade, fatores externos e
internos.
CARACTERÍSTICAS DA PROFISSÃO
1. MERCADO DE TRABALHO
Teremos ou não emprego nesta profissão? Sem dúvida, uma pergunta
importante que o jovem deve fazer-se, mas de difícil resposta.

Ao escolher a profissão, é importante


considerar o mercado de trabalho;
Contudo, por ser instável, esse mercado
não pode ser apontado como fator
decisivo da escolha.
RELAÇÃO ENTRE A OFERTA E A PROCURA
Mercado de trabalho :
SATURADO OFERTA (Número de profissionais procurando vender a sua força de trabalho) >
PROCURA (o número de empregos).

O mercado de trabalho
não-absolve novos
trabalhadores, ocorrendo
o aumento dos requisitos
necessários para a
ocupação de cargos e o
rebaixamento salarial.
A IMPORTÂNCIA SOCIAL DO TRABALHO
Apesar de receber pouco valor social, o trabalho realizado
pelos lixeiros é um dos mais necessários à sociedade.

Na história de nossa sociedade, as profissões ligadas ao trabalho


manual têm tido menos prestígio social do que as profissões ligadas ao
trabalho intelectual.
POR QUE O TRABALHO INTELECTUAL É MAIS
VALORIZADO QUE O MANUAL?
As profissões ligadas à atividade intelectual exigem maior especialização,
estudo e permanente aperfeiçoamento).
Há também a necessidade social de remunerar pouco aqueles setores que
precisam de mais gente trabalhando.
Todas as profissões têm importância social, pois todas elas respondem a
algum tipo de necessidade social e contribuem para a manutenção da vida
em sociedade.
Nem sempre o prestígio social significa remuneração condizente e que nem
mesmo significa que esta ocupação seja mais, ou menos, importante que as
outras.
HABILIDADES NECESSÁRIAS PARA O
DESEMPENHO
Os requisitos necessários ao cargo e otipo de trabalho que
se realiza devem ser considerados, quando pensamos em escolher uma profissão.
Não devemos pensar nas profissões apenas pela aparência: prestígio, remuneração
o que realmente
ou mercado. A profissão deve ser vista por dentro —
faz um profissional daquela área?
A possibilidade de acesso e
permanência na escola está
diretamente relacionada à
condição social e econômica do
grupo familiar.
Os fatores que determinam a
escolha de uma profissão são de
natureza econômica e social (e não
biológica), ligados diretamente às
oportunidades de escolarização do
indivíduo.
2. O CAMINHO PARA SE CHEGAR A
PROFISSÃO
O aluno proveniente das classes mais altas
da sociedade tem maiores chances, pois
dispõe de tempo para dedicar-se aos
estudos e não trabalha (ou não exerce
atividades profissionais muito desgastantes);
tem condições de alimentar-se bem, de
descansar bem; tem dinheiro para comprar
o material necessário para o estudo etc.
O vestibular tem reforçado o mito do
esforço individual; mas, mesmo que todos
se esforcem, não há vagas.
CUSTOS DA FORMAÇÃO

Qualquer tipo de formação é, hoje, em nosso País, quase


artigo de luxo. Manter-se na escola, na faculdade ou em
cursos técnicos profissionalizantes é algo bastante custoso.
E de novo vamos assistir aos filhos das classes mais altas
podendo completar seus cursos.
3. O GRUPO SOCIAL
Gustavo: 17 anos
Filho de um empresário muito bem-sucedido, que já traçou o
destino de Gustavo: vai suceder ao pai na direção das empresas. Gustavo
prepara-se para isso e nunca pensou em ser outra coisa na vida.

O pai que terá seu filho como seguidor, herdeiro de seus negócios, prepara-
o para isto desde cedo, e ao jovem pode nem se colocar a possibilidade de
mudar de rumo.
Pedro: 17 anos
Filho de intelectuais, professores de universidade, Pedro não quer saber de fazer
curso superior. Pretende ser motorista de caminhão.
O pai que considera seu trabalho de baixo valor social procurará sempre
direcionar a escolha de seu filho no caminho da superação daquela
situação social, como o pai operário que sonha com o filho doutor;

Francisco: 17 anos

Filho de torneiro mecânico que tem lutado a vida toda para que o
filho não seja como ele, um operário. Quer que o filho seja advogado,
mas Francisco deseja ser como o pai: torneiro mecânico.
OS FATORES RELACIONADOS AO SEXO — A SEXUALIZAÇÃO DAS
PROFISSÕES:
Virgínia: 16 anos
Quer ser engenheira mecânica, mas tem medo, pois sabe que esta
profissão não tem boas perspectivas para pessoas do sexo feminino.

Flávio: 17 anos
Quer ser pedagogo, mas a família quer que faça Administração,
pois “Pedagogia não é curso para homem”.
Na tradição cultural brasileira, a mulher, por exemplo, é sempre vista como
ser frágil, que nasceu para ser mãe, para proteger e dar amor. Assim,
existem profissões vistas como mais femininas, como as da área de humanas
— por exemplo, o magistério. E as profissões femininas, por serem vistas como
extensão do lar e sem necessidade de muito aperfeiçoamento, foram sempre
desvalorizadas e mal remuneradas.
Júlia: 16 anos
Está na dúvida entre Psicologia e Pedagogia, pois o que pretende
mesmo é casar. Por isso, quer fazer um curso que lhe ajude de alguma
forma a criar seus filhos.

OBS: É importante esclarecer aqui que não há profissões para homens e


profissões para mulheres. Essa distribuição é cultural e segue também
interesses econômicos da sociedade. O que há em nossa sociedade é a
exploração do trabalhador, tanto homens quanto mulheres.
O grupo de amigos fornece, em geral, uma referência
positiva, isto é, o indivíduo utiliza as referências
positivamente, enquanto o grupo familiar pode,
eventualmente, fornecer referências que o indivíduo procura
rejeitar com sua escolha.
4. HISTÓRIA PESSOAL

“O QUE QUERO SER NA VIDA?” - O processo de escolha de profissão é, pois,


um momento do processo de identidade do indivíduo.
Entram assim, em sua escolha, todos os elementos que ingressaram em seu mundo
psíquico:
Suas expectativas em relação a si próprio, seus gostos, as habilidades que já
desenvolveu até o momento, a profissão das pessoas que lhe são significativas, as
imagens registradas no seu mundo interior relacionadas às profissões, a
percepção que tem de suas condições materiais, seus limites e possibilidades, seus
desejos, tudo aquilo que deseja negar, tudo aquilo que deseja afirmar, enfim,
todo seu mundo interno é mobilizado para a escolha profissional, inclusive fatores
inconscientes, que também entram neste jogo, e com muita força.
A ESCOLHA COMO MOMENTO DECISIVO
Será mesmo a escolha profissional o momento mais importante na
vida de um jovem?
Sabemos que, depois de uma certa idade (e esta idade varia de
acordo com as classes sociais), teremos de trabalhar para
sobreviver, e ninguém neste mundo gostaria de passar o resto de
sua vida dedicando energias a alguma tarefa que lhe desagrada.
Assim, a escolha de uma ocupação ou de uma profissão torna-se
muito importante para o jovem, mas não exclusivo, na construção
de um futuro.
SATISFAÇÃO PESSOAL X SATISFAÇÃO MATERIAL
Alexandre: 17 anos
Procurou conciliar a realização pessoal com a realização financeira, mas não conseguiu.
Gostaria de fazer Filosofia, mas vai ser analista de sistemas. Sabe que sua escolha é
influenciada pela crise financeira.
Esse conflito aparece com frequência;
A SATISFAÇÃO PESSOAL É IMPEDIDA:
1. Pelo abandono de projetos pessoais, pois o indivíduo terá que executar o
projeto do patrão. Tendo que obedecer e trabalhar da maneira como o
comprador da força de trabalho estabelecer.
2. PARCELARIZAÇÃO CRESCENTE DO TRABALHO: As tarefas são mínimas, e o
trabalhador perde a visão do todo.
Exemplo: Se o indivíduo sonhou trabalhar numa fábrica de automóveis, certamente
irá produzir apenas uma pequena parte de deste automóvel; Se escolheu ser
professor, aplicará em sala de aula um plano que uma cúpula de técnicos planejou;
Se escolheu ser engenheiro numa empresa, fará parte de um projeto que não conhece
em sua globalidade.
EFEITOS DA PARCELARIZAÇÃO DO TRABALHO
A parcelarização do trabalho fragmenta o próprio
indivíduo, desumanizando-o;
“A escolha de uma profissão na verdade se constitui
na escolha de um pequeno fragmento”.

Esses aspectos devem ser considerados, para que


não se faça de um problema social um problema
O menino com a máquina, de Richard individual.
Lindner. A parcelarização do trabalho
fragmentou o próprio homem.
VOCAÇÃO E DOM – UMA MISTIFICAÇÃO DA
ESCOLHA
Segundo Silvio Bock:
“a vocação do ser humano é exatamente não ter vocação nenhuma. Explicitando
um pouco tal afirmação, queremos dizer que em se tratando da história do ser
humano, desde o seu surgimento até agora, o que diferencia o homem de todos os
outros animais é exatamente a sua não especialização (biológica) para nenhuma
atividade específica”.

As abelhas sempre construirão colmeias.


As formigas sempre construirão os formigueiros.

As aranhas sempre construirão as teias.

João de barro construirão sua casa de barro.


E O HOMEM?
As formas de sobrevivência do homem estão além do aparato
biológico. Com isto estamos querendo dizer que o aparato biológico de um
homem pode conter características que facilitem a realização de determinados
trabalhos e não outros.

Há indivíduo que nasce com o chamado ouvido absoluto; Assim,


outros poderão apresentar características inatas que estariam
relacionadas com um determinado tipo de trabalho e profissão.

OBS: MAS NÃO SÃO ESSAS CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS DO


INDIVÍDUO QUE PROMOVEM SUA REALIZAÇÃO PROFISSIONAL E
NEM TAMPOUCO QUE NOS PERMITEM FALAR EM VOCAÇÃO,
TALENTO OU DOM.
OBS: O aparato biológico do indivíduo entra em contato com
um meio físico e social, e esta interação biológico-social é
que será a fonte das determinações do indivíduo.
O que é Vocação?
Vocação é um termo derivado do verbo no latim “vocare” que
significa “chamar”.
É uma inclinação, uma tendência ou habilidade que leva
o indivíduo a exercer uma determinada carreira ou profissão.
Vocação é uma competência que estimula as pessoas para a
prática de atividades que estão associadas aos seus desejos de
seguir determinado caminho.
Por extensão, vocação é um talento, uma aptidão natural, um
pendor, uma capacidade específica para executar algo que vai lhe dar
prazer.

Fonte: http://www.significados.com.br/vocacao/
O que é DOM?
Segundo o dicionário Michaelis, derivada do latim donu, a
palavra dom significa dádiva, um presente, um mérito.
São habilidades específicas que já nascem com um determinado
indivíduo.
Trata-se de capacidades especiais que uma pessoa possui para
executar ou aprender, com destreza e maestria, determinadas
atividades que outras não têm.
A IDEIA DE VOCAÇÃO RESISTE EM NOSSA SOCIEDADE.

A ideia persiste quando se fala em vocação ou talento de


negros para o futebol.

Vocação das mulheres para serem mães.

Pessoas vocacionadas para serem pobres e outras para serem


ricas.
A IDEIA DE VOCAÇÃO É USADA PARA ESCONDER AS
DESIGUALDADES SOCIAIS OU PARA JUSTIFICÁ-LAS:
Se o indivíduo é pobre e torna-se um operário, dizemos que não tem capacidade,
não se esforçou, não tem talento ou vocação para ser médico, por isso é um
operário.

DETERMINAÇÕES SOCIAIS (as PRECONCEITO ( o trabalho operário é


desigualdades são produzidas pela menor, de menor importância do que o
estrutura social). de um médico).

O indivíduo não teve sucesso porque não


escolheu a profissão para a qual tinha
vocação.
OBS: É preciso sempre considerar as multideterminações que
agem sobre o indivíduo - fatores biológicos, sociais, psicológicos
– determinando sua escolha profissional e seu futuro.
O homem liberta-se de suas limitações biológicas para
“inventar” a condição humana. Queremos com isso frisar a
ideia de que as habilidades e os comportamentos
humanos não estão previstos pelo código genético. Por
isso, dizemos que o homem não esta submetido às leis
biológicas e sim às leis sócio-históricas.
O INDIVÍDUO ESCOLHE E NÃO ESCOLHE
Muitas teorias sobre a escolha
profissional consideram que não há
liberdade de escolha na sociedade
capitalista.

O indivíduo é escolhido para uma


profissão pelas influências de fatores
sociais, da estrutura de classes, dos
meios de comunicação e, de certa
forma, da herança social.
AO NEGAR A EXISTÊNCIA DA LIBERDADE DE
ESCOLHA NEGA-SE A EXISTÊNCIA DO INDIVÍDUO
Ao se considerar que o indivíduo não escolhe - ele passa a ser
entendido como reflexo da organização social, não detendo
nenhuma grau de autonomia frente a tais determinações.
A estrutura social tem um poder avassalador sobre o indivíduo,
negando assim sua existência.
O INDIVÍDUO ESCOLHE E NÃO ESCOLHE
Segundo Ana Bock, o indivíduo existe e é a síntese das
influências dos fatores (multideterminação do humano) sociais,
biológicas e psicológicas. Há, portanto, um indivíduo que escolhe.

O indivíduo escolhe e não escolhe ao mesmo tempo.


PENSE EM VOCÊ NA FRENTE DE UMA LOJA
ESCOLHENDO UM TÊNIS
O INDIVÍDUO ESCOLHE O INDIVÍDUO NÃO ESCOLHE

- A decisão deu-se no nível - O grupo social valorizou usar tênis por


individual; isso você desejou;

- Sua classe social e suas condições


- O indivíduo tem capacidades
econômicas determinaram que fosse este
cognitivas que lhe permitem
e não aquele mais bonito e mais caro;
relacionar todos os aspectos, seus
gostos, seus desejos, seus motivos, - A televisão propagandeou aquela
as condições objetivas (como o marca de tênis;
preço e o dinheiro que se tem)
- A moda de seu tempo e de seu grupo
estabelece que é legal usar aquele
tipo de tênis.
ASSIM TAMBÉM OCORRE COM A ESCOLHA
PROFISSIONAL: VOCÊ ESCOLHE E NÃO ESCOLHE
O momento de escolha é um momento psicológico seu, pessoal. Mas há
influências externas e internas que numa grande síntese, resulta na escolha.

Condições objetivas, sua classe social, a influência


de pessoas significativas e dos meios de
comunicação, a valorização social de algumas
INFLUÊNCIAS EXTERNAS ocupações e a desvalorização de outras, as
exigências escolares que cada profissão
apresenta, as pressões de seu grupo de amigos e
de sua família.
Todos os fatores externos são sintetizados no nível interno do
indivíduo, analisadas, relacionadas ainda a fatores internos.

Tudo o que você já valoriza, já


deseja e tudo o que você
deseja mas não sabe que
FATORES INTERNOS
deseja (o inconsciente
individual) — para, numa
grande síntese, resultar na
escolha.
Buscar informações e dialogar com amigos e
profissionais é criar condições para uma boa escolha

A ESCOLHA É DIFÍCIL MESMO:


Você pode perguntar às pessoas o que elas sabem sobre
determinada profissão; tem bate-papos com profissionais das
áreas de seu interesse e procura saber que trabalhos executam; e,
sobretudo, procura informações em jornais e revistas. Você pode,
também, buscar um serviço de orientação vocacional, pensar nas
disciplinas de que você mais gosta na escola, enfim, você procura
obter informações que lhe permitam escolher.
EVITAR INFORMAÇÕES, ACREDITANDO QUE SE FICARÁ
MENOS EM DÚVIDA É UM RACIOCÍNIO FALSO.
É verdade que, diante de um grande volume de
informações, você terá de considerar um número
maior de elementos, mas é exatamente isso o que
lhe garantirá uma boa escolha!
Quanto mais elementos para a escolha você terá a
probabilidade de uma escolha mais acertada.
ESCOLHER TAMBÉM É PERDER

Escolher é, assim, obter e perder algo. Quando nos damos conta


disso, a escolha fica mais fácil, pois o que acabamos fazendo,
na maioria das vezes, é evitar a perda, o que, em certas
escolhas, torna-se impossível. Exemplo: a escolha de um curso
profissional (precisamos escolher um deles para cursar e todos
os outros para perder).
ESCOLHER É UM ATO DE CORAGEM. No momento final da
decisão, você terá que ter a CORAGEM DE ESCOLHER TAMBÉM O
QUE PERDER.
REFERÊNCIAS
BOCK, Ana Mercês Farias; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de
Lourdes. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia.
13 ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

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