FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL

CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE

Psicologia Escolar e
Orientação
Profissional
CURSO: Psicologia
NOME DO DOCENTE: Camila M. de Amorim Resende
 Psicologia Escolar e Orientação Profissional

OBJETIVO:
CONTEÚDO(S):

- Revisão. Revisar o conteúdo trabalhado no

bimestre.

3
 INTRODUÇÃO À ORIENTAÇÃO
PROFISSIONAL
• História da orientação profissional: o orientador procurava estabelecer
relações, ponto a ponto, entre as profissões e as características de
personalidade das pessoas.  CRIAÇÃO DE TESTES PSICOLÓGICOS
PARA DEFINIR A MELHOR PROFISSÃO PARA CADA UM.
• Entendia-se a vocação como algo divino e inato.
• Hoje sabemos que a vocação não é exclusivamente inata nem
adquirida.  a decisão da pessoa passa a ser respeitada.

4
O ADOLESCENTE E A ESCOLHA
PROFISSIONAL

• Escolha de uma profissão  ritual de passagem - entrada no mundo adulto.

• Identidade vocacional como parte importante da identidade geral.
• Demanda dois conhecimentos importantes:
• Aspectos internos e pessoais de quem escolhe – quem sou eu?
• Aspectos externos a quem escolhe – realidade educativa e
socioprofissional.

5
 A POSSIBILIDADE DE ESCOLHA

• É possível escolher?
• Todos são livres para escolher de igual maneira?
• Importância de ter consciência do que nos determina para, então,
escolher.
• Toda escolha é uma escolha possível, dentro de determinadas
possibilidades e contingências.
• Escolha e renúncia.

6
 ASPECTOS A SEREM
CONSIDERADOS NA ESCOLHA
• Ambiente de trabalho
• Onde quer trabalhar? Escola, empresa, restaurante, hotel, hospital etc.
• Em que tipo de ambiente de trabalho? Interno, externo, cooperativo, competitivo, formal, informal etc
• Objetos/conteúdos de trabalho
• Com o que quer trabalhar? Pessoas, animais, números, máquinas, instrumentos, matemática, química etc.
• Atividades de trabalho
• Fazendo o que e como? Contatos, vendas, escrevendo, criando, desenhando, pesquisando, com risco, com
autonomia, dirigindo etc
• Rotina de trabalho
• Como quer viver a rotina de trabalho? Horários, ritmo, deslocamento físico, viagens etc.
• Retornos do trabalho
7
• O que quer obter com o trabalho? Realização profissional, cultura, poder, prestígio, dinheiro etc
 FATORES QUE INTERFEREM NA
ESCOLHA

• Políticos  política governamental e seu posicionamento perante a educação.

• Econômicos  mercado de trabalho; falta de oportunidades; necessidade de
trabalhar e estudar ao mesmo tempo.
• Sociais/Culturais  diferença de classes sociais e sua implicação na
oportunidade de formação profissional e de emprego.
• Educacionais  falta de integração entre a escola e a vida.

8
 FATORES FAMILIARES
• Projeção da família
• Lógica da reprodução X Lógica da diferenciação
• Reação dos pais ao momento de decisão dos filhos
• Igual a como foram tratados
• De modo oposto a como foram tratados
• Sem nenhum posicionamento
• A relação entre a dinâmica de cada família e os papéis assumidos por cada membro
implica na escolha profissional.
• A identificação com o grupo familiar e o valor que a profissão assume na família
influenciam o jovem.
9
• A satisfação dos pais com suas respectivas atividades profissionais também influencia.
 FATORES FAMILIARES
• A escolha pode responder à necessidade de reparar situações traumatizantes
para a família.
• A necessidade de independência da família (especialmente financeira)
impacta na escolha.
• A família determina em parte a formação de hábitos e interesses dos filhos ao
incentivar certos comportamentos e atitudes e reprimir outros.
• Há famílias que buscam ascensão social por intermédio da carreira escolhida
pelos filhos.
• Ideal de felicidade para os pais pode diferir do ideal de felicidade para os
filhos. 10
 FATORES PSICOLÓGICOS

• Interesses, motivações, habilidades, competências etc.

• Importância de oportunizar ao jovem momentos para pensar em si mesmo
• Olhar para a infância
• Características pessoais:
• O que eu penso que sou
• O que eu penso que os outros pensam que sou
• O que os outros realmente pensam de mim
11
 FATORES PSICOLÓGICOS

• Motivação: é o porquê da conduta

• Interesse: é a tradução da motivação em um objeto concreto
• Interesses centrais X interesses complementares
• Potencialidades X Habilidades
• Relação entre interesses e habilidades
• Boa relação entre interesses e habilidades específicas
• Interesse em uma área para a qual não há habilidade específica
• Habilidade superior em atividades que não são objeto de interesse
12
 FATORES PSICOLÓGICOS

• Interesses:
• Importante pesquisar e elencar todas as atividades
favoritas (acadêmicas ou não).
• Levantar matérias e hobbies preferidos e analisar o sentido
que eles têm para a pessoa.

13
 FATORES PSICOLÓGICOS

• Sistema de valores do indivíduo

• Morais e intelectuais – realização pessoal, desenvolvimento pessoal,
realização profissional, aprendizagem, cultura
• Altruístas – cura, ajuda, amor ao próximo
• Materiais e financeiros – dinheiro, estabilidade financeira, conforto
material
• Sociais – status social, prestígio, poder, reconhecimento público
• Espirituais – felicidade, amor, paz, liberdade, justiça
• Estéticos – beleza, harmonia estética, elegância 14
 A ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL
• Ajuda o indivíduo a escolher e a se preparar para entrar e progredir em uma
ocupação.
• Abre discussão sobre os processos que permeiam a escolha profissional bem
como os principais fatores que podem influenciar nessa escolha.
• Busca contribuir para o autoconhecimento com destaque para as motivações,
desejos e esperanças, bem como angústias e temores.
• Cria condições para que o jovem possa ter acesso à maior quantidade
possível de informações a respeito de diferentes profissões.
• Pretende abrir o leque de opções dos cursos que podem ser escolhidos e as
principais faculdades que os oferecem. 15
 Orientação de carreira para
universitários
• Percebe-se nos universitários uma distância em relação às exigências do
mercado e como desenvolver atitudes para enfrentar essa exigência.
• A orientação profissional e de carreira aos jovens universitários vem com o
propósito de preparar os universitários para enfrentar a transição universidade-
mercado, pois muitas vezes faltam habilidades básicas de como elaborar um
currículo, buscar um emprego e até mesmo dúvidas sobre o autoconhecimento.
• Busca-se atuar no sentindo de suprir a falta de direcionamento profissional
dos universitários, favorecendo-lhes uma autorreflexão de suas perspectivas
pessoais, suas opções profissionais e de carreira, colaborando para que
sejam capazes de tomar decisões próprias e fundamentadas em relação à seu
futuro profissional. 16
 Orientação de carreira para
universitários

• A dificuldade do estudante na transição da universidade para o mercado de

trabalho pode gerar consequências como: a opção por outro curso
universitário; a realização de uma pós-graduação, para adiar a inserção
profissional; a aceitação de um emprego de menor remuneração, para adquirir
experiência na profissão; o retardamento da constituição de uma nova família;
a ocupação de emprego distante da área de formação; a busca por emprego
em outras cidades e até mesmo outros países.

17
 Elaboração da proposta
apresentada no artigo
• A elaboração do programa foi realizada em quatro etapas.
• Levantamento bibliográfico.
• Levantamento dos programas de orientação de carreira em sites de 111
universidades, considerando as principais instituições em todas as regiões
do Brasil e em seis universidades de destaque internacional.
• Pesquisa com público-alvo, obtendo respostas de alunos da universidade
em que foi implantado o programa de orientação de carreira, para
conhecer o perfil e as necessidades dos estudantes.
18
 Elaboração da proposta
apresentada no artigo
• A Elaboração da proposta do programa de orientação de carreira para a
universidade via oferecimento de dois módulos independentes: “Inserção
no Mercado de Trabalho” e “Planejamento de Carreira”.
• O módulo “Inserção no Mercado de Trabalho” contou com três oficinas
com os seguintes temas: “Currículo como cartão de visita do candidato para
o mercado de trabalho”, “Vivenciando um processo seletivo: Dinâmica de
Grupo” e “Entrevista de seleção: Uma etapa decisiva”.
• Teve o objetivo de trabalhar a compreensão do mercado de trabalho e
as estratégias de ingresso e colocação; o conhecimento sobre processos
de seleção; a elaboração de currículos coerentes para um mercado
concorrido, assim como o envio e candidatura às vagas; participação
em etapas de avaliação, sendo processos seletivos grupais e entrevistas 19
individuais.
 Elaboração da proposta
apresentada no artigo
• O módulo de “Planejamento de Carreira” contou com três oficinas com os
seguintes temas trabalhados: “Autoconhecimento”, “Análise Swot” e
“Estabelecendo Metas e Objetivos”.
• Teve o objetivo de orientar os universitários que estão em dúvida sobre o seu
futuro profissional e buscou proporcionar reflexão sobre o planejamento da
carreira, trabalhando o autoconhecimento do perfil em relação às
expectativas e opções de carreira; uma reflexão sobre os pontos fortes e
fracos em relação ao ambiente interno e externo; as habilidades para o
desenvolvimento de um plano de carreira estruturado com estratégias para
definir e alcançar objetivos pessoais e profissionais.
20
 Aposenta-Ação

• Atividades iniciadas em 2006 para o público interno da Universidade

onde é desenvolvido.  ganhou grande repercussão.
• É um trabalho desenvolvido pelo curso de Psicologia e aberto à
comunidade.
• Ideia do Programa resultou da percepção da necessidade social de se
falar mais a respeito da aposentadoria.
21
 Aposenta-Ação
• Objetivo geral do Programa: desenvolver atividades grupais com pessoas que estão
próximas da data de aposentadoria ou que tenham se aposentado recentemente, com
intuito de prevenir os diversos problemas que a aposentadoria não-planejada pode
trazer, por meio de reflexões e planejamento para esta nova etapa de vida.
• Objetivos específicos: realizar atividades grupais, visando à integração e à troca de
experiências; b) instigar o grupo a refletir e discutir sobre esta nova fase; c) levar
informações de diversas áreas como: saúde, investimentos, previdência, esportes,
família, direitos, etc d) orientar as pessoas para buscarem um novo projeto de vida que
22
lhes satisfaça.
 Aposenta-Ação – prática

• Na elaboração do Programa foram definidas as temáticas a serem

abordadas nos encontros: a) mudanças na vida e escolhas passadas,
presentes e futuras; b) trajetória profissional; c) o mundo do trabalho e a
previdência; d) a família e o aposentado; e) relacionamento social; f)
organização de pequenos negócios e finanças pessoais; g) saúde, esporte
e lazer na aposentadoria; h) a busca de si mesmo; i) o ócio: é possível
vivê-lo; j) projeto futuro.
23
 Aposenta-Ação – prática
• 1ª etapa: entrevistas iniciais individuais.
• Roteiro: a) dados pessoais; b) trajetória profissional c) atividades
desempenhadas no trabalho d) aspectos marcantes da vida profissional e)
concepção da família sobre a aposentadoria f) o que você gosta de fazer em
suas horas vagas? g) como são seus relacionamentos sociais? h) tem ideia
do que fará após se aposentar? i) o que o atraiu a participar de um grupo de
preparação para aposentadoria? j) quais as suas expectativas? k) você já fez
24
algum tipo de atendimento psicológico anteriormente? Por quais motivos?
 Aposenta-Ação – prática
• 2ª etapa: planejamento dos encontros.
• As técnicas escolhidas foram vivências, dinâmicas de grupo, discussões
informativas e palestras sobre diferentes temáticas. Também foram
contempladas as propostas trazidas pelos participantes nas entrevistas iniciais.
• 3ª etapa: realização dos encontros – no artigo são relatados 9 encontros.
• 4ª etapa: entrevistas integrativas individuais – visam discutir o
planejamento pós-aposentadoria elaborado pelos integrantes e promover uma
avaliação individual da compreensão da aposentadoria e da sua participação no
25
 REFERÊNCIA

Dulce Helena Penna (orgs.). A escolha profissional: do jovem ao adulto. São Paulo: Summus, 2002.

LASSANCE, Maria Célia Pacheco; LEVENFUS, Rosane Schotgues; MELO-SILVA, Lucy Leal
(orgs.). Orientação de carreira: investigação e práticas. Porto Alegre: Associação Brasileira de
Orientação Profissional, 2015.

LEITE, Maria Stella Sampaio. Orientação Profissional. São Paulo: Blucher, 2018.

LISBOA, Marilu Diez; SOARES, Dulce Helena Penna (orgs.). Orientação profissional em ação:
formação e prática de orientadores. Vol. 2. São Paulo: Summus Editorial, 2018.

SOARES, Dulce Helena Penna et al. Aposenta-ação: programa de preparação para a aposentadoria.
Estud. interdiscip. envelhec., Porto Alegre, v. 12, p. 143-161, 2007. 26
E fique por dentro de tudo o
que acontece no UGB/FERP

@ugbferp
 OBRIGADA !
Camila Miranda de Amorim Resende

(21) 97277-9021

camila.mdamorim@gmail.com