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Faculdade Fapi Pinhais

Nome: Kamilly Vitoria Abreu 2023

Com relação aos embriões, o que diz o direito civil, sobre os direitos da
personalidade?

A vida humana por nascer no Direito Civil apresenta duas questões fundamentais: O
momento da aquisição da personalidade jurídica e a tutela civil dos nascituros.

O direito à vida é superior aos demais direitos do ser humano, sendo indiscutível
sua importância, que, portanto, atinge o nascituro mesmo nesta condição
suspensiva de direitos. Para que sejam respeitados os direitos do embrião, o
mesmo deve ser considerado como pessoa. Aceitar que o embrião é vida humana,
significa reconhecer que ele é uma pessoa, e por isso deve ser respeitado como tal.

O ser humano, e no caso, o embrião, detendo a qualidade de pessoa, é portador da


dignidade ética e titular de direitos inatos, inalienáveis e imprescritíveis, como o
direito à vida, ao qual o Estado deve respeito, por ser assegurado pelo nosso
ordenamento jurídico.

Conforme Artigo 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos seguintes termos;

O artigo 2º do Código Civil de 2002 expõe: “A personalidade civil da pessoa começa


do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do
nascituro”.

Restou evidente, após análise do tema, de que o direito brasileiro tutela, de fato, os
direitos do nascituro e do embrião, ainda que de forma limitada. Por óbvio, os
direitos garantidos não são exatamente aqueles dados à pessoa nascida com vida,
contudo, ainda lhe são garantidos certos direitos que estão previstos pelo nosso
ordenamento, e inclusive, reconhecidos na prática, no cotidiano, de diversos
âmbitos do direito.

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