UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – CCSA

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
DISCENTE: ANA GABRIELY CAVALCANTI GRIGÓRIO

ATIVIDADE INDIVIDUAL

1. Quais os mitos sobre o gerente e suas funções/atividades? Discorra sobre eles.

R: 1° Mito: O executivo é um planejador sistemático e reflexivo.

Os gerentes gastam a maior parte do tempo planejando e tomando decisões estratégicas

de longo prazo, porém Mintzberg destaca que as atividades gerenciais muitas vezes
envolvem respostas rápidas e ações adaptativas em situações fluidas. No texto, de
acordo com as pesquisas feitas, mostra uma realidade na qual, os executivos trabalham
num ritmo inexorável e que suas atividades se caracterizam pela brevidade, variedade e
descontinuidade e que eles estão firmemente para a ação, não apresentando inclinações
para atividades de reflexão. O executivo está simplesmente respondendo às pressões de
seu trabalho, muitos abandonam suas próprias tarefas, deixam reuniões antes do término
e interrompem o trabalho do escritório para convocar subordinados. Não importa o que
esteja fazendo, é pressionado pelas possibilidades do que poderia fazer ou precisa fazer.

2° Mito: O verdadeiro executivo não executa tarefas de rotina.

Pede-se constantemente aos executivos que gastem mais tempo planejando e delegando
e menos encontrando-se com clientes e envolvendo-se em negociações. Podemos dizer
que o bom executivo, como o bom maestro, orquestra tudo, cuidadosa e
antecipadamente, para depois sentar-se e desfrutar o produto de seu trabalho,
enfrentando, ocasionalmente, situações imprevistas. Mas a realidade é que, além de se
ocupar com exceções, o trabalho administrativo envolve a execução de uma série de
deveres rotineiros, incluindo rituais e cerimônias, negociações e processamento de
pequenas informações que ligam a organização a seu meio ambiente. Às vezes,
pequenas empresas mostram que o executivo se ocupa de atividades de rotina, porque
suas empresas não têm possibilidades de empregar pessoal especializado e porque o
número de funcionários é tão pequeno que a simples falta de um deles frequentemente
requer que o presidente o substitua.
3° Mito: Os principais executivos necessitam de informações agregadas, que podem ser
melhor obtidas através de um sistema formal de informações gerais.

Mantendo o ponto de vista clássico do executivo como indivíduo colocado no topo de

um sistema hierárquico regular, o executivo deveria receber todas as informações
importantes de um gigantesco e complexo sistema de informações gerenciais. Uma
análise de modo como os executivos processam realmente a informação mostra
claramente o motivo. Eles dispõem de quatro mídias: documentos, telefonemas,
reuniões – programadas ou não – e inspeções de observação. Na realidade os executivos
preferem a mídia verbal, principalmente, telefonemas e reuniões.

4° Mito: A administração é, ou pelo menos está se transformando rapidamente, em

ciência e profissão. Sob qualquer definição de ciência e profissão, tal afirmação é falsa.

Uma breve observação de qualquer executivo nos confirmará a noção de que ele não
exerce uma ciência. Uma ciência implica no desenvolvimento de processos ou
programas sistemática e analiticamente determinados. Os programas dos executivos –
para organizar o tempo, processar informações, tomar decisões e outras coisas mais –
permanecem trancados em suas cabeças. Assim, para descrever esses programas, nós
empregamos palavras como julgamento e intuição, raramente constatando que elas são
meros rótulos, para classificar nossa ignorância. Se as informações de que necessitam
são diferentes, eles a procuram, no entanto, da mesma maneira: pela palavra verbal.
Suas decisões relacionam-se com a moderna tecnologia, mas os métodos usados para
torna-las são os mesmo do executivo do século XIX. Na verdade, o executivo encontra-
se preso a uma situação onde é cada vez mais pressionado por um trabalho árduo,
quanto a ciência administrativa não lhe oferece qualquer ajuda.

2. Quais os papéis do gerente, ao desempenhar suas funções/atividades? Discorra sobre

eles.

R: Mintzberg enfatiza que a eficácia de um gerente está em sua capacidade de equilibrar

e integrar esses papéis de maneira adequada, considerando o contexto organizacional e
as circunstâncias específicas.

Papéis Interpessoais:

Figura de autoridade: os gerentes representam a organização perante o público interno e

externo. Eles têm a responsabilidade de representar a empresa em eventos e afins.

Líder: os gerentes assumem a responsabilidade de criar um ambiente de trabalho

positivo e inspirador, promovendo o desenvolvimento e o engajamento da equipe.
Ligação: os gerentes estabelecem e mantêm redes de comunicação e relacionamentos
dentro e fora da organização, eles atuam como pontes entre diferentes grupos,
departamentos e afins.

Papéis de Informação:

Monitor: os gerentes coletam informações relevantes para a organização, monitorando o

ambiente interno e externo para identificas oportunidades, ameaças, tendências e
mudanças; e estão sempre buscando.

Disseminador: os gerentes compartilham informações relevantes com suas equipes e

outros departamentos, garantem que as informações corretas fluam dentro da
organização, facilitando a comunicação eficaz.

Porta voz: os gerentes transmitem informações da organização para o público externo,

pode envolver comunicar decisões, políticas, visões e valores da empresa para o público
em geral.

Papéis de decisão:

Empreendedor: os gerentes desempenham o papel de empreendedores ao buscar novas

oportunidades e ideias para melhorar a organização, pode envolver o desenvolvimento
de novos produtos, a busca por inovações ou a exploração de novos mercados.

Alocador de recursos: os gerentes tomam decisões sobre a distribuição de recursos,

como orçamento, tempo e pessoal, para atender às necessidade da organização de forma
eficiente.

Negociador: a negociação é uma parte essencial do papel do gerente. Eles negociam

com outras partes interessadas internas e externas para garantir acordos vantajosos,
resolver conflitos e alcançar objetivos organizacionais.