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FACULDADE ANHANGUERA VENDA NOVA

PSICOLOGIA

LEONARDO ARAUJO FOSTINO

MIRELLY DUARTE PENIDO

NATHALIA REZENDE GONÇALVES

THAINÁ ALVES RIBEIRO

ESTUDO DE CASO

BELO HORIZONTE

2023
De acordo com os estudos, o grupo discutiu os casos e chegou-se à conclusão de
que, no caso Luiz, ele apresenta uma estrutura Neurótica - Histérica. Obteve-se
essa conclusão devidos as seguintes observações: ele externa sua angústia de
maneira física no corpo, isso pode ser encontrado na seguinte parte do relato do
cliente, “. Depois da primeira traição começou a apresentar os seguintes dados
sintomáticos: não conseguia comer, tomar banho, tinha muitos calafrios, perdia a
direção quando ia para lugares.”
Um outro ponto que fez com que o grupo percebesse essa estrutura, é que para
lidar com constante presença da angústia Luiz cria uma ilusão, onde ele afirma que
sua esposa está possuída por um espírito maligno e tem “uma sensibilidade de
caráter, que era hereditária". Ao criar essa ilusão o paciente tenta trazer uma ordem
para sua vida, um sentido de justiça, buscando dar um sentido para sua vida.
Durante o relato é apresentado um mulher que parecia ser a mulher ideal, “o Outro
perfeito”, que combinava perfeitamente com o rapaz, porém ele se depara com a
impossibilidade de se relacionar com ela e acaba casando com outra que era
totalmente o contrário da perfeição que havia encontrado na outra, o colocando
nesse lugar de estar sempre insatisfeito. Por esse motivos, o grupo entende que o
primeiro caso trata-se de um histórico.
Já no caso André conclui-se que se trata de uma estrutura Psicose - Esquizofrenia.
Os motivos pelos quais o grupo acredita que ele apresenta essa estrutura, é que um
dos fatores da esquizofrenia é a fala descarrilada no trecho a seguir pode ser
percebido isso : “Num outro momento específico, o paciente afirma não gostar dos
vídeos do Charlie Chaplin, pois “ele fica o tempo todo falando do trabalho, e fica
repetindo, é muito pesado” (sic). Por vez, André contava o excesso de nomes que
tinha que guardar e como estava complicado manter todos eles. Dizia que falar
todos esses nomes lhe trazia muita mágoa, como se esbarrasse em um pouco de
dor de cada um: “é como se fosse um psiquismo, e fica muito confuso” ”, nesse
momento pode ser percebido a confusão que o sujeito traz na sua fala, pois ele
mistura as sobre o filme e a vida pessoal informações.
O corpo do esquizofrênico é tomado pelo real o que situa o nos fenômenos
corporais de despedaçamento, desaparecimento, cadaverização. Esses fenômenos
percebe-se clareamento no poema em que André escreve, mostrando seu corpo
despedaçado.
Quando André comenta a respeito de ter sua cabeça perfurada por sua
ex-namorada pode ser percebido uma fala ilógica e bizarra, que um dos traços da
esquizofrenia.
Ele utiliza como mecanismo de defesa a negação falando que ele não é louco e
também não é esquizofrênico. Por esses motivos, o grupo entende que André tem
uma estrutura Psicose - Esquizofrenia.

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