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Dissolução/intercambialidade/Bioisenção
2. Como são realizados os ensaios de dissolução? Discuta brevemente sobre os tipos de aparatos
de dissolução e para quais formas farmacêuticas se aplicam. Quais formas farmacêuticas são
isentas da realização de ensaios de dissolução.
1. Ensaio de dissolução:
Aparelho de dissolução USP 1_Método das cestas
Meio: ácido clorídrico 0,1 M
Volume de meio 900 mL
Velocidade de agitação 100 rpm
Coleta: 5, 10, 15, 20, 30, 45 e 60 min.
Método analítico: Espectrofotometria de absorção no UV a 273 nm.
Equação da reta da curva de calibração: y = 0,083x – 0,0509.
TABELA 1. Percentual dissolvido de hidroclortiazida dos medicamentos referência, teste de teste 2
(média ± DP).
Cálculos:
Referência & Teste 1:
Os valores que vão assegurar a similaridade de dois perfis de dissolução são: entre 0 - 15 para
f1 e de 50 - 100 para f2.
Para os valores de f1, quanto mais próximo de zero, mais idênticos são os perfis dos fármacos
e, conforme esse valor aumenta, mais diferentes são os perfis. Para os valores de f2, quanto mais
próximo de 100 mais idênticos são os perfis, e conforme esse valor vai diminuindo, a diferença entre
os perfis médios aumenta.
Dos resultados obtidos para a Referência & Teste 1, pode-se concluir que há similaridade com
a amostra de referência, pois os valores de f1 e f2, respectivamente, 3,35 e 78,18, estão dentro dos
valores preconizados. Os resultados asseguram a qualidade do produto e a biodisponibilidade do
fármaco em relação com o medicamento de referência.
Com os resultados obtidos para a Referência & Teste 2, conclui-se que tanto para f1 quanto
para f2, respectivamente 29,35 e 31,35, os valores se encontram fora do intervalo de variação ideal
para identificação da similaridade. Dessa forma, o valor de f1 passando de 15 e o f2 estando abaixo de
50, pode-se dizer que o fármaco teste 2 não apresenta equivalência farmacêutica com o medicamento
referência.
Referências Bibliográficas:
AULTON, M.E. & TAYLOR, K. (Eds.) Delineamento de formas farmacêuticas. 4 ed. São Paulo (SP):
Artmed, 2016. (Capítulos 21 e 35).
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n°. 391 de 9 de agosto de
1999. Brasília, DF, 1999.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC no. 134 de 29 de maio de 2003.
Dispõe sobre a adequação dos medicamentos já registrados. Brasília, DF, 2003, 7p.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC no. 31 de 11 de agosto de 2010.
Dispõe sobre a realização dos Estudos de Equivalência Farmacêutica e de Perfil de Dissolução
Comparativo. Brasília, DF, 2010, 14p.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC no. 37 de 03 de agosto de 2011.
Dispõe sobre o Guia para isenção e substituição de estudos de biodisponibilidade
relativa/bioequivalência e dá outras providências. Brasília, DF, 2011, 13p.