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GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI


CAMPUS PROFESSOR POSSIDÔNIO QUEIROZ
COORDENAÇÃO DO CURSO DE PEDAGOGIA

ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL (ASSÍNCRONA)

1. IDENTIFICAÇÃO: João Pedro Nunes Félix


CURSO: Pedagogia TURNO: MANHÃ
CARGA HORÁRIA:
DISCIPLINA: Educação do Campo
60 hs
PERÍODO LETIVO:
CÓDIGO: SEMESTRE: VIII
2020.1
PROFESSOR (A): Ana Luiza Floriano de Moura Britto

ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL

A partir de seus conhecimentos acerca dos aspectos referentes à cultura do campo, seu povo,
sua cultura, bem como considerações sobre um projeto de educação para os povos do campo,
escolha um dos eixos temáticos abaixo nomeados e produza um texto dissertativo-
argumentativo, de no mínimo duas laudas. Ressalte e relacione, na sua produção textual,
aspectos dos povos do campo com a educação do campo.

1. Trabalho: divisão social e territorial.


2. Cultura e Identidade.
3. Interdependência campo cidade, questão agrária e desenvolvimento sustentável.
4. Organização social, movimentos sociais e cidadania

Cultura e identidade

A educação do campo muitas vezes é prejudicada pela generalização do


conteúdo. Uma que é senso comum que a maior parte dos estudantes se
localiza em uma área grande, como as cidades maiores, o conteúdo, os
materiais – entre eles livros, textos, apostilas e outros – e a própria formação
dos professores são voltados para a escolarização das cidades grandes.

De certa forma, é como se os alunos e professores do campo fossem, até


determinado ponto, forçados a trabalhar com materiais não foram feitos e, em
determinados casos e contextos, sequer são adequados para eles. Enquanto
muitas vezes os exemplos, modelos, gráficos e localizações presentes nos
materiais e nos métodos são voltados ao conhecimento de quem habita a
cidade grande.
Um exemplo bem chulo, por assim dizer, são os clássicos cálculos sobre
a velocidade versus o tempo que um avião leva para chegar em cidade X, ou
um trem na mesma situação para chegar em estação Y, transportes que muitas
vezes fogem da realidade do campo, onde facilmente poderia ser adaptado para
o contexto local, com transportes locais e por trechos que talvez até mesmo os
alunos tivesse percorrido, algo que possa despertar de maneira melhor o
interesse dos alunos.

Quanto a cultura, é bem comum haver certos eventos relacionados a


região, e genericamente falando, determinadas regiões tendem a possuir mais
escolas no campo que as outras. Festividades como festas juninas são ótimos
eventos para aprofundar e destrinchar a cultura local, proporcionando
momentos adequados para apresentar a história local e manter vivas tradições
importantes para que não se percam com o passar do tempo e o
desenvolvimento social local.

É fácil de se pensar que a educação local de algum lugar seria a


adequada a ele, mas em muitos casos, assim que se termina a escolarização,
muitos jovens abandonam as cidades menores e os interiores para buscar
melhores oportunidades nas cidades grandes. O choque cultural talvez não seja
tão forte, uma vez que há influência da cidade no campo, mas é perceptível que
a diferença, muito embora a educação de um contexto dependa do outro, que
nos diz qual das duas é mais negligenciada.

Uma forma de equilibrar isso talvez seja o contexto e a identidade


cultural. Se a cidade grande possui, muitas vezes, uma estrutura melhor, o
campo possuiu, ainda mais vezes, um contexto cultural mais rico. É bem
comum que no campo, vários pequenos interiores não possuam escolas
próprias, portanto os alunos de várias localidades acabam ingressando na
escola mais próxima. Dito isso, é fácil de se pensar que haja diversas realidades
de contextos com algumas tradições um pouco diferentes, podendo, assim
haver uma diversidade maior e mais oportunidades de explorar a vivência dos
alunos.

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