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Universidade Save
Maxixe
2023
Carla Manuel Bata
Cartivina Hilário
Universidade Save
Maxixe
2023
Índice
Introdução...................................................................................................................................3
Aspectos do Estudo.....................................................................................................................4
1. Objectivos............................................................................................................................4
1.1. Geral.................................................................................................................................4
1.2. Específicos.......................................................................................................................4
2. Justificativa..........................................................................................................................4
3. Problematização...................................................................................................................5
4. Hipóteses.............................................................................................................................6
5. Fase da educação comparada...............................................................................................6
6. Função do estudo.................................................................................................................6
7. Forma de Comparação.........................................................................................................7
8. Procedimentos Metodológicos............................................................................................7
9. Dimensões da Educação Comparada...................................................................................8
10. Abordagens teóricas.........................................................................................................8
10.1. Definição dos Termos no Contexto do Estudo.............................................................8
10.1.1. Conceito da Deficiência Auditiva................................................................................8
10.1.2. Causas...........................................................................................................................9
10.1.3. Classificação.................................................................................................................9
10.1.4. Sinais de alerta...........................................................................................................10
10.1.5. Particularidades do atendimento aos alunos com NEE auditivas na escola especial e
na escola Inclusiva....................................................................................................................11
11. Fase comparativa...........................................................................................................12
12. Conclusão.......................................................................................................................14
12.1. Sugestões....................................................................................................................14
13. Referências Bibliográficas.............................................................................................16
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Introdução
Aspectos do Estudo
1. Objectivos
1.1. Geral
1.2. Específicos
Demostrar como são tratados os alunos com problemas Auditivos nas Escolas
Primária do 1º e 2º grau de Inhamussua-B e Escola Secundária de Chambone;
Identificar as estratégias utilizadas pelos professores no tratamento de alunos com
Problemas Auditivas de forma que eles também aprendam de igual maneira com os
alunos “ditos formais” nas escolas em análise;
Sugerir estratégias no tratamento de alunos com Problemas Auditivos para que os
mesmos sintam-se parte do ensino.
2. Justificativa
3. Problematização
forma comparativa, compreender como os professores das duas escolas em estudo lidam com
estes problemas, levantamos a seguinte questão de partida:
Que procedimentos são elevados acabo pelos professores das Escolas Primária do 1º
e 2º grau de Inhamussua-B e Escola Secundária de Chambone de forma a lidarem com
alunos que apresentam problemas auditivos na sala de aulas?
4. Hipóteses
H1- A falta de recursos e formação profundada em matérias de trabalho com alunos qua
apresentam problemas auditivos pode ser uma das dificuldades enfrentadas pelos professores
das Escolas Primária do 1º e 2º grau de Inhamussua-B e Escola Secundária de Chambone.
6. Função do estudo
Sendo este um estudo que comparativo com cunho científico, a sua função
evidentemente será Ideográfica.
7
7. Forma de Comparação
8. Procedimentos Metodológicos
Bonitatibus (1998) advoga que antes de se iniciar com a comparação de quaisquer que
sejam os factos educativos, deve-se tomar certas decisões denominadas “dimensões do
processo de investigação comparativa”. Na prática, não é que essas decisões são tomadas de
modo sequencial, o essencial é que elas se façam sentir. São as dimensões: temporal, espacial
e metodológica.
Referente a questão da dimensão temporal, o nosso estudo é diacrónico, uma vez que
apectos relacionados com o tratamento de crianças com problemas auditivas ou com (NEE)
no geral, varia para cada época, e tem sido abordado deste a tenra idade tomando diferentes
posições até o tempos actuais.
Quanto a dimensão espacial, o nosso estudo teve lugar em Homoine e Maxixe,
precisamente na Escola Primária do 1º e 2º grau de Inhamussua-B- Homoine e na Escola
Secundária de Chambone- Maxixe.
Para terminar, na dimensão metodológica, a presente pesquisa subsidiou-se na
perspectiva dos estudos macrocósmicos, humanistas ou culturalistas, fundamentados na
abordagem histórica, na análise de forças e factores que condicionam e configuram os
sistemas educacionais.
Esta fase do estudo pretende levantar as questões relativas ao debate conceptual, como forma
de enriquecer e servir de ponto de referência ao estudo, com a análise ou levantamento das
mais recentes obras científicas disponíveis, que tratem do assunto ou que dêm corpo teórico e
metodológico para o desenvolvimento deste estudo.
A abordagem dos termos subsequentes, visa em primeiro plano, fazer saber do teor
dos mesmos, e em segundo, serve tem esclarecimento de forma a permitir que os enfoques do
nosso estudo seja claros e compreendidos, sendo estes os termos de base para o mesmo
estudo.
10.1.2. Causas
10.1.3. Classificação
Quanto a classificação, NIELSEN (1999: pp 43-44) afirma que a deficiência auditiva pode
ser:
a) Neurosensorial
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Afecta normalmente todas as frequências sem que se registe uma perda de audição
severa, isso quer dizer que a deficiência auditiva condutiva pode ser: ligeira, moderada ou
moderadamente severa.
Causas
CORREIA (1999: 79) afirma que um aluno com deficiência auditiva apresenta
normalmente os seguintes sinais de alerta:
Tem dor de ouvidos frequente;
Tem constipação frequente;
Esfrega ou toca nos ouvidos com frequência;
Inclina a cabeça com frequência;
Tem necessidade de posicionar a cabeça na direcção da pessoa que está a falar;
Tem um tom de voz invulgar ou monótono;
Não fala de uma forma clara ou tem dificuldades em falar;
Habitualmente está desatento;
Acumula grandes quantidades de cerúmen nos ouvidos;
Tem dificuldades em respirar ou respira pela boca;
11
Em resposta ao estudo realizado nas escolas alvas da nossa pesquisa, assim como
conformidade as etapas metodológicas supramencionadas, com vista a alcançar o objectivo
visado pelo nosso estudo, que era precisamente analisar numa perspetiva comparativa, como
os professores lidam com alunos que apresentam problemas auditivos. Em uma análise
tangencial, podemos observar que ambas escolas enfrentam grandes desafios no trabalho com
eles alunos, o que torna de algum modo, o seu trabalho de docência muito complicado e por
vezes não conseguem responder aos diferentes estilos de aprendizagem.
No caso específico da Escola Primária do 1º e 2º grau de Inhamussua-B, os
professores afirmaram que usam materiais didáticos visuais e ilustrativas, colocam os alunos
com estes problemas enfrente ao professor de forma a permitir que o aluno possa s servir das
expressões labiais e gestos do professor para que o mesmo possa compreender os conteúdos
abordados. Este ponto confirma a nossa segunda hipótese, segundo a qual “Provavelmente os
professores das Escolas Primária do 1º e 2º grau de Inhamussua-B e Escola Secundária de
Chambone usem as metodologias mais fácies de implementar como o caso de (gestos) que
são mais comuns para facilitar a compreensão de alunos com problemas auditivos.”
O ponto avançado sobre a questão de colocar os alunos com problemas auditivos mais
próximo ao professor foi apresentada por NIELSEN (1999: pp 46-47), como estratégias a ter
em conta quando se está diante de um aluno deficiente auditivo, segundo este,
“É imperioso também que o aluno fique três metros de distância em relação
ao professor, e em uma posição onde a iluminação da sala não incida directamente no
seu rosto, para que não esteja impedido de fazer leituras labiais, gestuais nem de
expressão facial, e o professor não deve se posicionar de costas para janela ou uma
fonte de luz, caso contrário haverá dificuldade em fazer estas leituras.”
que mesmo diante das dificuldades acima avançados tem feito um esforço no sentido de
incluir os alunos com problemas auditivas nas suas aulas. Os mesmos avançaram que usam
algumas técnicas para fazer face a esta situações, por consciência, as mesmas técnicas usadas
pelos professores da Escola Primária do 1º e 2º grau de Inhamussua-B.
Um factor muito semelhante, avançado pelos professores das duas escolas, é a questão
do tempo em aula que este podia gastar caso queira fazer com que os alunos com problemas
auditivos aprendam de igual maneira com os ditos normais, conjugado e este fator, esta
também a questão dos recursos materiais e a formação ou capacitação em matérias de NEE.
A questão da formação ou capacitação foi avançada maioritariamente por professores
com mais anos em serviço da educação, porquanto, segundo estes, em seus tempos de
formação a questão de procedimentos a seguir em casos de alunos com NEE, não havia
ganhado muito espaço, motivos estes que faz com que os mesmos apresentem estas zonas de
penumbras. Este ponto confirma uma das nossas hipóteses avançadas anteriormente, que
segundo esta, “A falta de recursos e formação profundada em matérias de trabalho com alunos
qua apresentam problemas auditivos pode ser uma das dificuldades enfrentadas pelos
professores das Escolas Primária do 1º e 2º grau de Inhamussua-B e Escola Secundária de
Chambone.”
Um outro ponto que consideramos no estudo foi a questão dos critérios de avaliação
dos alunos com problemas auditivos, ambos professores das escolas envolvidas no estudo,
foram unânimes ao afirmarem que não existe um critério especifico para avaliação destes
alunos diferente dos demais. Todavia, alguns professores afirmaram que avaliam com mais
frequência a escrita, dependendo do grau da perda auditiva.
Para terminar, em ambas escolas podemos observar que a um fraco envolvimento de
pais e encarregados de educação, e no caso da escola Escola Secundária de Chambone, até da
própria direção da escola no processo educativo de alunos com problemas auditivos,
simplesmente porque os professores não participam estes casos a direção, e de igual modo não
procuram conhecer e conservar com os pais dos alunos, de forma a entender melhor as
particularidades da criança.
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12. Conclusão
12.1. Sugestões
Diante dos problemas apresentados pelos professores no âmbito da realização das nossa
pesquisa nas duas escolas em questão, passamos apresentar alguns possíveis sugestões de
forma a animizar a questão do tratamento de alunos com problemas auditivas.
15
CAMPOS, Ana Maria Carneiro. Deficientes na sociedade. Belo Horizonte: AMR (Associação
Mineira de Reabilitação), 1990.
CORREIA, L, Cabral. Alunos com Necessidades Educativas Especiais nas classes regulares.
Porto editora. Porto, 1999.
CORREIA, Luís de Miranda. Inclusão e Necessidades Educativas Especiais-um guia
paraeducadores e professores.2a edição. Porto editora. Porto. 2008
NIELSEN, Lee Brattland. Necessidades Educativas na sala de aula-um guia para
professores. Vol. 03, colecção Educação Especial. Porto editora. Porto 1999.
Sousa, A. P. M. (2015),“O Papel da Família no contexto da Educação Inclusiva”. In: Ussene,
C. &Simbine, L. S., Necessidades Educativas Especiais: Acesso, Igualdade e Inclusão
(Orgs), Educar-UP, Maputo, Setembro, pp.77-89.
Sousa, V. (2016) Alunos Com Necessidades Auditivas Especiais E Inclusão Na Escola
Regular: Uma PossibiliDADE. Cadernos da Fucamp.
UNESCO, (1994) Conferência mundial sobre necessidades educativas especiais: acesso e
qualidade, Informe final. Salamanca, Espanha.
Vexliard, A. (1970). Pedagogia Comparada: Métodos e Problemas; S. Paul.