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Questão 1.

I. Protágoras era um dos mais importantes sofistas na Grécia Antiga. Defendia que era preciso aprender a argumentar pró e contra
uma posição, já que ambas são verdadeiras. Essa habilidade, chamada de antilógica, era um ótimo recurso para se preparar para
debates. PORQUE II. Quando se conhece com profundidade os argumentos contra e a favor, é possível defender bem qualquer
posição e apontar objeções nos argumentos dos adversários.

A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:

a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. Correta

b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.

c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.

d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.

e) As asserções I e II são proposições falsas.

Questão 2.

Os dois filósofos que iniciaram o exame da capacidade humana para o erro e a verdade são o inglês Francis Bacon e o francês René
Descartes. Com base no pensamento de Descartes, avalie as afirmações a seguir:

I. Está convencido de que é possível vencer os efeitos das origens dos erros ao apelar para uma reforma do entendimento e das
ciências.

II. É o próprio sujeito do conhecimento que vai agir contra os efeitos do erro ao decidir e optar pela necessidade de encontrar
fundamentos seguros para o saber. Para tal, Descartes criou um procedimento: a dúvida metódica.

III. O conhecimento sensível – que é composto pela sensação, percepção, imaginação, memória e linguagem –, é a causa do erro e
deve ser afastado. Já o conhecimento verdadeiro é puramente intelectual, parte das ideias inatas e controla, através de regras, as
investigações filosóficas, científicas e técnicas.

Agora, assinale a alternativa correta:

a) As afirmações I e II são corretas.

b) A afirmação I é correta.

c) A afirmação II é correta.

d) As afirmações I, II e III são corretas.

e) As afirmações II e III são corretas

RESPOSTA

D) I, II e III estão corretas.

Para Francis Bacon o conhecimento é a maior forma de poder, e, partindo deste princípio, existem várias formas de poder.

Questão 3.

“Estado Violência”

Sinto no meu corpo

A dor que angustia

A lei ao meu redor

A lei que eu não queria

Estado violência

Estado hipocrisia

A lei que não é minha

A lei que eu não queria (...)

TITÃS. Estado Violência. In: Cabeça dinossauro. [S.L.] WEA, 1986,1 CD (ca. 35’97”). Faixa 5 (3’07”). No trecho da música
“Estado de Violência”, o grupo musical estabelece relações ente a violência e a lei. No contexto filosófico do pensamento de Kant, o
homem não necessita de leis, mas de vontade ética que seria constituída pela obediência à lei moral, respeito pelo dever e pelos
outros. Está em total sintonia com o imperativo categórico elaborado por Kant. Tendo como referência o conceito de imperativo
categórico, avalie as afirmações a seguir.

I. Nos oferece a essência da honestidade, ao invés de nos dizer para sermos honestos, nos dá a definição da essência da justiça, da
verdade, da coragem ou da generosidade ao invés de nos dizer para sermos justos, corajosos ou generosos.

II. Compõe-se de uma lista de ações determinadas indicando como devemos seguir cada uma. III. Nos diz para sermos éticos
cumprindo o dever, respeitando as três máximas morais.

Assinale a alternativa correta.

a) As afirmações I e III são corretas.

b) A afirmação II é correta.

c) A afirmação I é correta.

d) As afirmações I, II e III são corretas.

e) As afirmações II e III são corretas.

RESPOSTA

As afirmações II e III são corretas. ‘’Quando os homens são puros, as leis são desnecessárias;

quando são corruptos, as leis são inúteis’’.

Questão 4.

Na obra “O existencialismo é um humanismo”, de 1946, Sartre defende as principais teses do seu pensamento filosófico apoiado no
existencialismo. Para Sartre, considerando a concepção antropológica, o homem está condenado a ser livre. Isso significa que o
homem faz escolhas e delibera sobre seu próprio destino por uma razão básica, que se contrapõe à filosofia tradicional. (Fonte:
SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1987. - Os Pensadores).

A razão básica para o existencialismo implica corretamente em:

a) Compreender que cada ser humano tem uma essência a realizar desde quando nasce.

b) Que a existência precede à essência e, por isso o ser humano não está predeterminado a nada.

c) Curvar-se ao contexto social que define o projeto de vida de cada pessoa.

d) Que o ser humano não pode mudar seu destino.

e) Aceitar a limitação da vida humana, sua finitude, compreendendo que o homem é um ser para a morte.

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