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Processo de Independência do Brasil

❏ D. Pedro foi regente do Brasil de fevereiro de 1821 a setembro de 1822.


❏ Esse período foi marcado pela oposição entre Partido Brasileiro, tendo correntes
liberais e conservadoras, que almejavam a independência, com José Bonifácio, e o
Partido Português, que defendiam o retorno de D. pedro a Portugal e a recolonização
do Brasil.
❏ Em 9 de janeiro de 1822, no Dia do Fico, D. pedro nega o retorno a Portugal, além do
“Cumpra-se”, determinando que qualquer medida portuguesa deveria ser aprovada
pelo regente.
❏ Em Agosto de 1822, Portugal decreta anulação de todas as decisões advindas do
Brasil.
Processo de Independência do Brasil
❏ D. Pedro, aconselhado por José Bonifácio e Maria Leopoldina, inicia as suas viagens
pelas províncias, em busca de apoio.
❏ Na Bahia, já estava ocorrendo a guerra de independência, desde 19 de fevereiro de
1822, se concretizando apenas em 2 de julho de 1823, após um processo violento de
resistência às tropas portuguesas, comandadas pelo coronel Madeira de Melo na
capitania.
❏ A independência foi declarada no dia 7 de setembro de 1822, tendo apoio da Grã-
Bretanha e dos EUA.
Pedro Américo. Independência ou Morte, 1888.
François-René Moreaux. A Proclamação da Independência, 1844.
Primeiro Reinado
❏ Em 1823 foi formada a Assembleia Constituinte, mas o caráter liberal desagradou a D.
Pedro, que fechou a Constituinte (Noite da Agonia) e outorgou uma lei autoritária em
1824, contendo além dos poderes Legislativo, com parlamento bicameral (deputados e
senadores) com voto censitário, Executivo, Judiciário, o poder Moderador, que era
representado na figura do imperador. A primeira Constituição também definia o
padroado, com a igreja católica subordinada ao Estado.
Primeiro Reinado
❏ Do Poder Moderador.
❏ Art. 98. O Poder Moderador é a chave de toda a organisação Politica, e é delegado
privativamente ao Imperador, como Chefe Supremo da Nação, e seu Primeiro
Representante, para que incessantemente vele sobre a manutenção da Independencia,
equilibrio, e harmonia dos mais Poderes Políticos.
❏ Art. 99. A Pessoa do Imperador é inviolavel, e Sagrada: Elle não está sujeito a
responsabilidade alguma.
❏ Art. 100. Os seus Titulos são "Imperador Constitucional, e Defensor Perpetuo do Brazil" e
tem o Tratamento de Magestade Imperial.
Primeiro Reinado
❏ Art. 101. O Imperador exerce o Poder Moderador
❏ I. Nomeando os Senadores, na fórma do Art. 43.
❏ II. Convocando a Assembléa Geral extraordinariamente nos intervallos das Sessões,
quando assim o pede o bem do Imperio.
❏ III. Sanccionando os Decretos, e Resoluções da Assembléa Geral, para que tenham
força de Lei: Art. 62.
❏ IV. Approvando, e suspendendo interinamente as Resoluções dos Conselhos
Provinciaes: Arts. 86, e 87.
Primeiro Reinado
❏ V. Prorogando, ou adiando a Assembléa Geral, e dissolvendo a Camara dos
Deputados, nos casos, em que o exigir a salvação do Estado; convocando
imediatamente outra, que a substitua.
❏ VI. Nomeando, e demitindo livremente os Ministros de Estado.
❏ VII. Suspendendo os Magistrados nos casos do Art. 154.
❏ VIII. Perdoando, e moderando as penas impostas e os Réos condemnados por
Sentença.
❏ IX. Concedendo Amnistia em caso urgente, e que assim aconselhem a humanidade, e
bem do Estado.
Primeiro Reinado
❏ O governo de D. Pedro I também foi marcado por forte repressão à Confederação do
Equador, em 1824, quando no nordeste, províncias lideradas por Pernambuco,
almejavam a emancipação.
❏ Em 1825, através do Tratado de Paz e Aliança, Portugal reconheceu a independência,
mediante o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas, forçando o Brasil a recorrer a
empréstimos com a Inglaterra.
Primeiro Reinado
❏ A perda da Guerra da Cisplatina, quando se formou a Banda Oriental do Uruguai.
❏ A falência do Banco do Brasil.
❏ A herança das dívidas que Portugal tinha com a Inglaterra.
❏ A Noite das Garrafadas, em 1831, quando brasileiros realizavam críticas à postura do
imperador, que favorecia ainda políticas de resquícios coloniais. D. Pedro I retornou a
Portugal, deixando seu filho Pedro de Alcântara (Futuro D. Pedro II) no Brasil, com
apenas cinco anos de idade.

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