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Transtorno Mental e Autismo 2
Transtorno Mental e Autismo 2
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Sumário
REFERÊNCIAS ............................................................................................ 25
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NOSSA HISTÓRIA
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Transtorno Mental e Autismo
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de doenças mentais. Sigmund Freud, por exemplo, com ajuda de Jean-Martin
Charcot, utilizou inicialmente a hipnose para mostrar que a histeria, doença até então
misteriosa que afetava principalmente mulheres e causava paralisias entre outros
sintomas, era uma doença psicogênica, ou seja, de origem psicológica ou mental.
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Com todas as classificações de loucura da medicina e de retardo mental da
psicologia, o século XX trouxe muitos estigmas às pessoas que traziam tais rótulos.
Elas eram chamadas de loucas, depois de doentes mentais ou retardadas mentais.
Inclusive alguns problemas físicos com efeitos no comportamento e na inteligência,
como o hipotireoidismo – também chamado de cretinismo, foram responsáveis por
estigmatizar várias pessoas.
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Detalhamento do CID-10
F00-F09 Transtornos mentais orgânicos, inclusive os sintomáticos
F00* Demência na doença de Alzheimer (G30.-†)
F05 Delirium não induzido pelo álcool ou por outras substâncias psicoativas
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F17 Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de fumo
F20 Esquizofrenia
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F41 Outros transtornos ansiosos
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F66 Transtornos psicológicos e comportamentais associados ao
desenvolvimento sexual e à sua orientação
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F94 Transtornos do funcionamento social com início especificamente durante
a infância ou a adolescência
F95 Tiques
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Transtornos do neurodesenvolvimento segundo o DSM-V
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precisam apresentar seis dos sintomas listados, enquanto indivíduos mais velhos
precisam de apenas cinco. A exigência de que os sintomas estivessem presentes até
os sete anos de vida foi alterada.
No novo manual, o limite é expandido para os doze anos de idade. Além disso,
o DSM-V permitiu que o TDAH e os Transtornos da Gama do Autismo sejam
diagnosticados como transtornos comórbidos. Ambas as alterações provocam
polêmica pelo risco de gerarem uma superestimativa com aumento da incidência de
TDAH na população geral.
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excessivamente repetitivos, interesses restritos e insistência nas mesmas coisas. A
deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual) caracteriza-se por
déficits em capacidades mentais genéricas, como raciocínio, solução de problemas,
planejamento, pensamento abstrato, juízo, aprendizagem acadêmica e aprendizagem
pela experiência.
O atraso global do
desenvolvimento, como o nome implica,
é diagnosticado quando um indivíduo
não atinge os marcos do
desenvolvimento esperados em várias áreas do funcionamento intelectual. Esse
diagnóstico é utilizado para indivíduos que estão incapacitados de participar de
avaliações sistemáticas do funcionamento intelectual, incluindo crianças jovens
demais para participar de testes padronizados. A deficiência intelectual pode ser
consequência de uma lesão adquirida no período do desenvolvimento, decorrente,
por exemplo, de traumatismo craniano grave, situação na qual um transtorno
neurocognitivo também pode ser diagnosticado.
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outros transtornos do neurodesenvolvimento, os transtornos da comunicação iniciam-
se precocemente e podem acarretar prejuízos funcionais durante toda a vida.
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A mudança busca aumentar a confiabilidade do diagnóstico, apesar de
reconhecer que ele ainda é um grande desafio para o clínico. Os critérios para o
“Transtorno delirante” não exigem mais que os delírios apresentados não sejam
bizarros. A demarcação entre o Transtorno Delirante e outras variantes psicóticas foi
reforçada com a presença de critérios de exclusão que impedem que o diagnóstico
seja efetuado na presença de quadros como o “Transtorno obsessivo-compulsivo” e
o “Transtorno dismórfico corporal”.
Delírios
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Os delírios são crenças fixas, não passíveis de mudança à luz de evidências
conflitantes. Seu conteúdo pode incluir uma variedade de temas (p. ex., persecutório,
de referência, somático, religioso, de grandeza).
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Distinguir um delírio de uma ideia firmemente defendida é algumas vezes difícil
e depende, em parte, do grau de convicção com que a crença é defendida apesar de
evidências contraditórias claras ou razoáveis acerca de sua veracidade.
Alucinações
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A gravidade do prejuízo pode ser de difícil avaliação quando a pessoa que faz
o diagnóstico vem de um contexto linguístico diferente daquele de quem está sendo
examinado. Pode ocorrer desorganização menos grave do pensamento ou do
discurso durante os períodos prodrômicos ou residuais da esquizofrenia.
Sintomas Negativos
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psicóticos. Dois sintomas negativos são especialmente proeminentes na
esquizofrenia: expressão emocional diminuída e avolia.
A pessoa pode ficar sentada por períodos longos e mostrar pouco interesse
em participar de atividades profissionais ou sociais. Outros sintomas negativos
incluem alogia, anedonia e falta de sociabilidade. A alogia é manifestada por produção
diminuída do discurso.
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Partindo do pressuposto que o autismo não tem ainda uma causa específica
definida trata-se, pois de uma síndrome (conjunto de sintomas), mas sendo também
tratada através de remédios e terapias, levando em consideração o posicionamento
da Classificação Internacional de Doenças 10 – (CID 10), que classifica o autismo
como sendo um Transtorno Global de Desenvolvimento (TGD) e mais recentemente
como Transtorno Invasivo de Desenvolvimento (TID) por não estar oficialmente ainda
na CID 10 será usado do termo TGD, e assim desmistificando a sua relação com
fatores raciais, étnicos ou até mesmo sociais. Existem, no entanto, apenas suspeitas
de fatores psicológicos no meio ambiente dos portadores de autismo, porém não
existem provas cientificas que respaldem provando a influência. Identificar a origem
do autismo não é tarefa fácil, são várias as hipóteses da origem desse transtorno.
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A primeira vez que a nomenclatura autista foi
utilizada em 1906, por Plouller, identificando como
a perda de contato com a realidade que por
consequência acarreta uma dificuldade e até
mesmo uma impossibilidade de comunicação e
interação social. (GAUDERER, 1997, p. 6).
Entretanto, os autistas têm uma ótima memória, gravando com muita facilidade
datas, nomes, fatos que são repetidos com precisão após um determinado tempo
semanas. Alguns dos movimentos dessas pessoas são considerados estereotipados
como sacudir as mãos, autoninar, girar objetos compulsivamente. São ótimos também
atividades como montagem de quebra-cabeças, mas apresentam dificuldade se
nessa tarefa for requerido compreender o significado, como, por exemplo,
compreender uma seqüência de imagens que contenham uma história. (PEETERS,
1998, p.10).
[...] eles sentem, ouvem e veem, mas seu cérebro administra estas
informações de maneira peculiar (por este motivo a definição do autismo no
Manual de Diagnostico e Estatística de Distúrbios Mentais - DSM IV é
relacionada com desajustes qualitativos na comunicação e interação social
(PEETERS, 1998, p.10).
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O autismo mesmo com os avanços tecnológicos não se pode chegar a um
diagnostico preciso, uma série de condições tem sido descritas e estudada, visando
assim uma maior compreensão do significado do ser autista. Conhecido desde a
década de 40 quando foi descrita por Leo Kanner que publicou em 1943 nos Estados
Unidos em sua obra “Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo”, que identificou entre
os autistas uma grande diferença entre os demais pelo comportamento peculiar com
dificuldade extrema de manter relações interpessoais consistindo esse conjunto de
sinais a relação direta com o quadro de esquizofrenia. (GAUDERER, 1997, p.6).
Embora haja estudos no mundo inteiro, apesar das várias definições a mais
adequada e aceita é de Gauderer, as causas do autismo ainda não puderam ser
detectadas, os sintomas variam amplamente e manifestam-se de diversas formas,
variando do mais leve ao mais alto comprometimento. Não existe ainda uma cura,
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apenas tratamento com o objetivo de desenvolver suas habilidades da melhor
maneira possível.
Autismo infantil
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A pessoa portadora de autismo tem uma expectativa de vida normal. Uma
reavaliação periódica é necessária para que possam ocorrer ajustes necessários
quanto às suas necessidades, pois os sintomas mudam e alguns podem desaparecer
com a idade. As formas mais graves dessa síndrome apresentam sintomas como os
de autodestruição, gestos repetitivos e, raramente, comportamento agressivo, que
podem ser muito resistentes a mudanças necessitando frequentemente de tratamento
e técnicas de aprendizagens muito criativas e
inovadoras. (GAUDERER, 1997, p. 3)
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REFERÊNCIAS
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MARANHÃO, R. D. (2005). O portador de deficiência e o Direito de trabalho.
São Paulo: LTR.
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