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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


FACULDADE DE ENFERMAGEM
ATIVIDADE CURRICULAR: ESTÁGIO CURRICULAR EM ENFERMAGEM I

VANESSA JHULYANA ALVES NASCIMENTO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

BELÉM-PA
2023
VANESSA JHULYANA ALVES NASCIMENTO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Relatório apresentado à atividade


curricular Estágio curricular m
enfermagem I do curso de Enfermagem da
Universidade Federal do Pará, como
requisito parcial de aprovação.
Docentes: Profª Drª Ana Rosa Botelho
Pontes e Profª Drª Franciane do Socorro
Rodrigues Gomes.

BELÉM–PA
2023
LISTADE ABREVIATURAS:

ACS–Agente Comunitário de Saúde


ESF – Estratégia Saúde da Família
HPV – Papilomavírus Humano
NASF– Núcleo de Apoio a Saúde da Família
PSF – Programa Saúde da Família
SUS – Sistema Único de Saúde
UBS–Unidade Básica de Saúde
SUMÁRIO:

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................................5

1.1 Objetivo................................................................................................................................................7

2. UBS PORTAL DA AMAZÔNIA......................................................................................................7

2.1 Atividades assistenciais desenvolvidas...............................................................................................8

2.2 Atividades de gestão em enfermagem..............................................................................................10

2.3 Ações de educação em saúde........................................................................................................10

2.4 Produção de produto (s) de tecnologia da educação em saúde.......................................................11

3. CONCLUSÃO....................................................................................................................................12

4. REFERÊNCIAS.................................................................................................................................13

APÊNDICE A – REGISTROS DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE............................14

APÊNDICE B – PRODUTOS DE TECNOLOGIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE..................17


1. INTRODUÇÃO

A implementação do Sistema Único de Saúde (SUS) começou em 1990, ano de


posse de Fernando Collor Mello. O SUS é definido por um conjunto de serviços de
saúde prestados à comunidade através dos órgãos e instituições públicas federais,
estaduais e municipais (GUIDINI, 2012). Anteriormente à criação do SUS como
método de assistência à saúde dos brasileiros, a saúde no Brasil era influenciada pela
troca de experiências entre os europeus, índios e africanos, como resultado da
colonização do país. Advinda do processo de expansão marítima europeia nos séculos
XV e XVI e também pelo aumento significativo de mercadorias e contatos entre os
povos, iniciou-se a chama “união microbiana” que viria a resultar na disseminação de
doenças entre os territórios (OLIVEIRA, 2012).
A colonização do Brasil resultou em uma diversidade racial. Estes eram índios,
europeus e africanos, ambos carregavam seus próprios conhecimentos acerca do
tratamento das enfermidades que os acometiam. A única forma de acesso à saúde era
por meio de rezas, feitiços, plantas e ervas nativas, a fim de tratar e prevenir doenças.
Em meio à isso, os portugueses deram início à implantação das Santas Casas de
Misericórdia, as primeiras iniciaram em 1543 nas chamadas capitanias hereditárias de
São Vicente por Braz Cubas e posteriormente em Salvador por Tomé de Souza. O
aumento da colonização progredia o processo de instalação dessas unidades de saúde.
Porém o cenário de saúde ainda era precário, o adoecimento e a morte dos indivíduos
acontecia de maneira rápida, morriam em casa ou jogados ao léu (OLIVEIRA, 2012).
Os problemas de saúde prejudicavam os empreendimentos comerciais, frente as
endemias e epidemias, o atendimento médico era raro. No século XVII o Brasil
enfrentou uma crise relacionada a uma epidemia de sarampo que gerou um impacto
negativo à economia colonial. Posterior à isso, as epidemias ganharam um novo olhar
do governo, principalmente pelos danos à economia gerados pelos surtos de doenças,
estudos relatam que os navios estrangeiros passaram a evitar os portos brasileiros por
receio de contágios (OLIVEIRA, 2012).
De acordo com Barboza (2020), as primeiras ações de saúde pública no Brasil
foram em prol do saneamento das cidades e do controle de doenças e dos doentes. A
ausência de saneamento nas cidades e nos interiores, protagonizava o cenário ideal para
os surtos de doenças. As políticas sanitárias no Brasil ganharam forma no governo de
Rodrigues Alves (1902-1906), Oswaldo Cruz tomou a frente na iniciativa de
saneamento, urbanização e combate às epidemias que se espalhavam com rapidez entre
as cidades.
“Nesse contexto, nasceu um Código Sanitário que previa a
desinfecção, inclusive domiciliar, o arrasamento de edificações
consideradas nocivas à saúde pública, a notificação permanente dos
casos de febre amarela, varíola e peste bubônica, e a atuação da polícia
sanitária (OLIVEIRA, 2012).”

As práticas de saúde em favor ao combate das epidemias, era de caráter


autoritário. As instituições de saúde, percorriam ruas e visitavam as casas para
desinfetar o território, estes também queimavam as roupas e colchões dos indivíduos.
Os principais alvos desta ação eram as áreas mais pobres e de maior densidade
demográfica (OLIVEIRA, 2012). Vinculada a esta estratégia, temos também a
campanha de vacinação obrigatória, que resultou em uma revolta popular causada pelas
medidas autoritárias da campanha. Este movimento ocorreu no Rio de Janeiro em 1904
e foi classificado como a revolta da vacina (BARBOZA, 2020).
Antes da constituição de 1988, o entendimento de assistência à saúde era
centralizado aos usuários que contribuíam com a previdência social, a população pobre
dependia de filantropia e caridade. A saúde era responsabilidade federal e sua definição
era a ausência de doenças (BRASIL, 2011). Após a constituição federal de 1988, o
direito à saúde passou a ser visto como fundamental à todo o cidadão, conferindo ao
estado a responsabilidade de assegura- lo. Em meio à isso, o SUS surge como um
sistema inclusivo, fundado através da lei nº 8.080 (BARBOZA, 2020).
“A saúde no Brasil tem avanços históricos como a descentralização, a
municipalização de ações e serviços, a melhoria e a ampliação da
atenção à saúde, o fomento à vigilância em saúde e sanitária e o
controle social com a atuação dos conselhos de saúde. É dever de
todos nós popularizar o SUS como um dos maiores sistemas públicos
de saúde do mundo, que busca garantir o acesso à saúde para
promover a melhor qualidade de vida. O SUS é uma conquista da
sociedade brasileira e foi criado com o firme propósito de promover a
justiça social e superar as desigualdades na assistência à saúde da
população, tornando obrigatório e gratuito o atendimento a todos os
indivíduos. Abrange do simples atendimento ambulatorial aos
transplantes de órgãos e é o único a garantir acesso integral, universal
e igualitário (BRASIL, 2011).”

Em 1994 o Brasil vivenciou a implantação do Programa Saúde da Família (PSF),


este tornava a enfermagem protagonista do cuidado com as famílias, os indivíduos e a
comunidade. O PSF visava a saúde com qualidade de vida de modo humanizado e
integral. Em1997, visando a melhoria dos indicadores de morbidade e mortalidade no
Brasil e também em favor do aumento de equipes e de uma maior resolução nas ações
de saúde, o PSF passou a ser caracterizado como uma política pública agora
denominada Estratégia Saúde da Família (ESF). Esta deixou de ser individualizada e
fragmentada para assumir um caráter multidisciplinar e intersetorial (COSTA, 2023).
“Quanto ao trabalho do enfermeiro na ESF, este atua na busca da
transformação do modelo próprio do fazer da categoria que,
historicamente, vinha desenvolvendo sua práxis no espaço hospitalar,
com competências na clínica e no cuidado centrado no leito, voltados
para a cura e reabilitação,o que reforçava o modelo curativista e
hospitalocêntrico, herança do sistema de saúde vigente no país por
décadas (COSTA, 2023).”

O enfermeiro que atua na ESF visa a promoção, prevenção e recuperação da


saúde populacional, este exerce funções de assistência e gerência prestando um cuidado
direto ao usuário e também sendo responsável por gerenciar essa assistência. A ESF tem
sua assistência voltada para a família em seu ambiente físico, cultural e social. A visão
de saúde vai além do processo de doença e entende-se a importância da integralidade do
cuidado e da promoção da saúde aos indivíduos e a comunidade como um todo (BOAS,
2019).

1.1 OBJETIVO:

Descrever a experiência de estágio de uma discente do 8º semestre do curso de


enfermagem em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) localizada no bairro do Jurunas,
na capital do estado do Pará.

2. ESF PORTAL DA AMAZÔNIA

A Unidade Básica de Saúde (UBS) Portal da Amazônia foi inaugurada no dia 3


de março de 2020 pela prefeitura do município de Belém. A unidade possui 500m² de
área construída, capacidade para atendimento de até 16 mil pessoas por mês e quatro
equipes do programa Estratégia da Saúde da Família, a UBS Portal daAmazônia fica na
rua Oswaldo de Caldas Brito, no bairro do jurunas. Os atendimentos na unidade
acontecem de segunda à sexta, sendo os dias do referido estágio: segunda, quarta e
quinta-feira, ambos os dias no turno da manhã das 08:00 às 12:00, algumas atividades
do estágio foram realizadas fora desses dias e desses horários, estas contam como
atividades de educação em saúde.
A equipe profissional da UBS Portal da Amazônia conta com o Agente
Comunitário de Saúde (ACS), técnico de enfermagem, enfermeiro, médico,
nutricionista, psicólogo e dentista. Estes integram o Núcleo de Apoio à Saúde daFamília
(NASF). Estes profissionais realizam seus atendimentos de segunda à sexta das 08:00 às
12:00 e das 13:00 às 17:00.
A unidade conta com consultórios, sala de curativos, sala de vacina adulta e
pediátrica, sala de Preventivo de Câncer de Colo Uterino (PCCU), sala de exames que
funciona nas terças-feiras e nas sextas-feiras, copa, banheiros, áreas para espera, sala de
triagem e auditório.

2.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO:

As atividades na UBS Portal da Amazônia iniciaram no dia 3 de março de 2023


e finalizaram no dia 3 de julho de 2023. O contato com a unidade possibilitou diversas
oportunidades na assistência ao usuário, entre elas, temos a realização da consulta de
enfermagem. A consulta de enfermagem é privativa e prestada pelo enfermeiro, esta é
assegurada pela lei 7.498/86 (COFEN, 2021). Nessa consulta, o enfermeiro identifica os
possíveis problemas de saúde e prescreve as medidas de enfermagem que visam a
promoção, proteção, recuperação e reabilitação do usuário (CAIXETA, 2009).
Entre as consultas de enfermagem, realizou-se as consultas de pré-natal, estas
representaram grande importância para a aprendizagem e contaram como uma
experiência significativa no que tange a assistência à mulher no período gravídico. Nas
consultas de enfermagem, realizou-se o preenchimento da caderneta da gestante, o
exame obstétrico e a ausculta dos batimentos cardíacos fetais com Doppler. De acordo
com Viellas (2014), a assistência no pré-natal representa uma importância significativa
e previne o aparecimento precoce de patologias para a mãe e para o bebê, Viellas (2014)
defende que essa assistência deve ser por meio de condutas acolhedoras, com ações
educativas e preventivas, sem intervenções desnecessárias.
A consulta com adolescentes também foi realizada nos dias de estágio. Através
dessas, houve a análise no desenvolvimento e crescimento dos adolescentes, com
orientações acerca das etapas do desenvolvimento puberal de Tanner e sobre a
importância das vacinas na adolescência, com ênfase na vacina do Papilomavírus
Humano (HPV). Através da caderneta de saúde do adolescente, o Ministério da Saúde
(2014) defende a importância da consulta de enfermagem e incentiva o adolescente a
buscar a assistência à saúde.
Além dessas consultas, foram vivenciadas as consultas gerais como: consulta
com criança, adulto, idoso e hiperdia. Ambas contribuiram muito ao aprendizado e
exercício das temáticas vistas nos outros períodos da graduação.
Além das consultas de enfermagem, no estágio foi possível vivenciar o processo
vacinal da população. Este inclui: a análise do cartão vacinal dos indivíduos, a
orientação acerca do objetivo de determinada vacina, a participação na campanha
vacinal de COVID-19 e influenza e a livre participação da estagiária no dia a dia da sala
de vacina da unidade. De acordo com Cerqueira (2016), o papel do enfermeiro na sala
de vacinação representa grande importância no que tange a assistência e o ambiente em
que ela é prestada. O enfermeiro atua em todo o processo imunizante, este orienta e
educa os indivíduos usuários da assistência acerca da vacinação, além de treinar a
equipe de saúde, sempre focando na assistência humanizada.
Cerqueira (2016) defende que a enfermagem exerce um papel gerencial no
processo de vacinação, este inclui a construção, adaptação e/ou manutenção do
ambiente de vacinação, a aquisição e/ou manutenção dos materiais necessários para a
estocagem, além da conservação e da administração correta dos imunobiológicos e da
solicitação ou devolução de vacinas e insumos, ambos estes processos foram
visualizados nos dias de estágio, exemplificando o papel amplo da enfermagem no que
se refere ao processo vacinal.
Nos dias de estágio foi possível observar e atuar no processo assistencial dos
Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Através da ida até uma rua próxima à unidade
sede do estágio, a visita foi realizada pela discente desse relatório, uma ACS e dois
outros acadêmicos. Na visita realizou-se o cadastro dos usuários, para que os mesmos
pudessem acessar a assistência oferecida na UBS Portal da Amazônia. Este cadastro
visa documentar os dados do usuário a fim de que o mesmo seja incluído na unidade.
Além do cadastro, realizou-se práticas básicas de assistência, como: anamnese, exame
físico e aferição de sinais vitais, além de orientações para a melhoria das condições de
saúde. No ano de 2023 foi sancionada a lei que assegura os ACS como profissionais de
saúde, a intitulada lei 14.536 de 2023 (SENADO FEDERAL, 2023).
O ambiente de estágio possibilitou o contato com as ações de saúde relacionadas
as campanhas mensais, como por exemplo o março lilás. Este defende a prevenção do
câncer de colo de útero que é diagnosticado através do PCCU, esse exame deve ser
realizado de forma anual. No dia 25 de março de 2023 a unidade realizou uma ação de
saúde em prol do março lilás. Serviços como: PCCU e testes rápidos de HIV, HCV e
HBV foram disponibilizados às usuárias com atuação interativa dos estagiários de
enfermagem. Posterior à ação, houve o contato com a plataforma Sistema de
Informação do Câncer (SISCAN), este sistema está relacionado ao câncer de útero e de
mama, todos os exames preventivos realizados na ação foram transferidos para o
SISCAN com o auxílio dos enfermeiros da unidade.

2.2 ATIVIDADES DE GESTÃO EM ENFERMAGEM:

Os dias de estágio possibilitaram à estagiária a oportunidade de vivenciar


práticas de gestão em enfermagem. Dentre elas, vivenciamos o manejo e pedido de
imunobiológicos com auxílio dos enfermeiros da unidade. Também foi possível a
aprendizagem quanto aos prontuários eletrônicos, estes estão substituindo os prontuários
impressos, portanto, torna-se necessário o contato com o prontuário eletrônico.
Foi visto no estágio o papel significativo do enfermeiro no que tange a saúde da
mulher. Como exemplo de práticas de gestão de enfermagem, a estagiária vivenciou o
contato com o Sistema de Informação do Câncer (SISCAN), onde é necessário o seu
preenchimento logo após a execução do exame e permite que cada usuária tenha seu
registro no SISCAN.
As ações educativas, possibilitaram o exercício da autonomia dos acadêmicos.
Estas foram supervisionadas pela preceptora da disciplina e permitiu que os acadêmicos
estimulassem a sua criatividade e alcançassem o público alvo, atingindo os indicativos
de saúde.

2.3 ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE:

De acordo com Oliveira (2004), a prática de ações educativas em saúde devem


ser entendidas como uma importante vertente de prevenção à saúde do público alvo
dessaação. Estavisa a melhoriadas condiçõesde saúde eestimulama aprendizagem da
comunidade. A educação em saúde era antes denominada educação sanitária, esta se
limitava a distribuição de livros, folhetos e cartazes ao público das escolas. Porém,ainda
de acordo com Oliveira (2004), antes, a chamada educação sanitária nãoalcançava a
comunidade como um todo.
Os dias de estágio possibilitaram a atuação ativa dos estagiários na elaboração e
condução de práticas de educação em saúde. No dia 19 de abril de 2023, foi realizada a
ação com a comunidade indígena no instituto nossa voz, localizado no município de
Belém, este viabilizou o acesso dos indígenas à procedimentos como: aferição de
pressão arterial, verificação dos níveis de glicose no sangue, ausculta pulmonar e
cardíaca, rastreamento dos indivíduos hipertensos, diabéticos ou acometidos por outras
comorbidades e palestra sobre a infecção por tuberculose.
No mês de maio foi realizada a ação alusiva ao dia das mães. Esta foi centrada
na temática do aleitamento materno e alimentação complementar. Na ação foi possível
identificar as dúvidas das mulheres quanto à temática, possibilitando que as mesmas
entendessem a importância do processo de amamentação, ao final, as mulheres
participaram do coffee break elaborado pelo grupo de enfermagem e sua preceptora.
O mês de maio também marca a campanha de combate ao abuso sexual de
crianças e adolescentes, em razão disso, os acadêmicos realizaram ações educativas
centradas nessa temática e voltadas para os adolescentes pré-agendados na unidade e as
crianças de uma escola localizadano bairro do jurunas, sendo a ação naescolarealizada
por meio de teatro com fantoches.
Nos dias finais do estágio, os acadêmicos organizaram uma ação relacionada à
saúde da mulher. Disponibilizando o turno da manhã e da tarde da unidade para a
realização de PCCU e palestra centrada no exame preventivo. Através da ilustração de
um banner, as mulheres tiraram suas dúvidas acerca do exame e do câncer de colo de
útero.

2.4 PRODUTOS DE TECNOLOGIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE:

Como produto de tecnologia das atividades de educação em saúde, os


acadêmicos elaboraram um relato de experiência voltado para a ação com mulheres na
campanha março lilás, o relato teve por título: “A importância de ações de
conscientização e prevenção à saúde da mulher”, esse relato foi exposto no local do
estágio em uma ação alusiva ao dia do enfermeiro no mês de maio.

Os acadêmicos também elaboraram outro relato de experiência relacionado à


ação alusiva ao dia das mães, com a temática: “A importância do aleitamento materno e
introdução alimentar adequada para o desenvolvimento e crescimento da criança” esse
relato foi exposto na1ª mostra científica e 1ª semana da enfermagem realizada pela
faculdade deenfermagem da universidade federal do Pará, este evento simboliza uma
atividade de gestão em enfermagem, visto que o mesmo foi idealizado e executado pela
faculdade de enfermagem da UFPA, os docentes e os discentes.
Além dos relatos de experiências, os acadêmicos elaboraram uma cartilha de
saúde voltada para a ação do dia das mães. O material educativo foi explicado e
divulgado para as mulheres estimularem seu aprendizado acerca da temática. Além da
cartilha, os acadêmicos também elaboraram um banner acerca do PCCU, com
informações e figuras ilustrativas a fim de quetire as dúvidas das usuárias, estematerial
ficou na unidade como uma tecnologia de educação em saúde.
Para a ação educativa referente ao combate do abuso sexual de crianças e
adolescentes, os acadêmicos elaboraram um teatro de fantoches com os personagens,
cenários, dinâmicas interativas como: a dinâmica do semáforo, simulando um menino e
uma menina e expondo as cores do semáforo (verde= pode tocar; vermelho= não pode
tocar; amarelo= atenção) era pedido as crianças que marcassem nos bonecos os locais
em que não podia tocar, os locais onde podia e os locais onde se deve ficar atento.
Para esta ação, também foi elaborada uma música educativa acerca da temática
de abuso sexual, com a letra: “O noso corpinho é preciosinho, nós não devemos deixar
ninguém tocar, o nosso corpinho é preciosinho, devemos sempre dele cuidar!”

3. CONCLUSÃO:

Conclui-se que a atuação de acadêmicos de enfermagem no campo de estágio


representa uma importância significativa no que tange a execução das práticas da
assistência de enfermagem estimuladas no período da graduação. O estágio oferece
autonomiae experiências importantesao acadêmicoque estávivenciando a reta finaldo
curso de graduação. As atividades elaboradas e vivenciadas geram autoconfiança e
segurança ao atendimento prestado enquanto acadêmicos e futuramente enquanto
enfermeiros.
REFERÊNCIAS:

BOAS, M. A. A. V. Diagnóstico situacional da sistematização da assistência de enfermagem em


unidades de estratégia saúde da família de um município do estado de minas gerais. Dissertação
(Mestrado Profissional em Atenção Primária à Saúde no Sistema Único de Saúde) - Escola de
Enfermagem,Universidade de SãoPaulo, São Paulo, 2019. Disponível em:
http://www.ee.usp.br/posgraduacao/mestrado/apostilas/Diagnostico_situacional.pdf

BRASIL.MinistériodaSaúde. Caderneta de Saúde do adolescente, Brasília,2011. Disponível em:


https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_adolescente_masculino.pdf

BARBOZA, N. A. S., RÊGO, T. D. M., BARROS, T. M. R. R. P. A História do SUS No Brasil e a


Política de Saúde. Brazilian Journal of Development, Curitiba, 2020. Disponível em:
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/19348/15529

BRASIL. Ministério da Saúde. SUS A Saúde do Brasil. Brasília, 2011. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sus_saude_brasil_3ed.pdf

CAIXETA, C. R. C. B. Consulta de enfermagem em saúde da família. Nescon, Minas Gerais,


2009. Disponível em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2260.pdf

COSTA, S. S. V. et al. Elaboração do instrumento de validação de uma matriz de competências


para enfermeiros da estratégia saúde da família. Revista Unipar, 2023. Disponível em:
https://ojs.revistasunipar.com.br/index.php/saude/article/view/9410/4589

COFEN.ConselhoFederaldeEnfermagem.Justiçafederalconfirmalegalidadede consultórios de
enfermagem. 2021. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/justica-federal-confirma-legalidade-de-consultorios-de-
enfermagem_88709.html#:~:text=Respaldo%20t%C3%A9cnico%20e%20legal%20%E2%80
%93%20Realizar,pela%20Resolu%C3%A7%C3%A3o%20Cofen%20358%2F2009

CERQUEIRA, I. T. A., BARBARA, J. F. R. S. Atuação da enfermeira na sala de vacinação em


unidades de saúde da família. Revista Baiana de Saúde Pública, 2016. Disponível em:
https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/734

GUIDINI, C. Abordagem Histórica da Evolução do Sistema de Saúde Brasileiro: conquistas e


desafios. UFSM/CESNORS, Tio Hugo, RS, Brasil, 2012. Disponível em:
https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/2104/Guidini_Cristiane.pdf?sequence

OLIVEIRA, A. L. História da Saúde no Brasil: dos primórdios ao surgimento do SUS. Revista


encontros tecnológicos, 2012. Disponível em: https://facasc.emnuvens.com.br/ret/article/view/198

OLIVEIRA, H. M., GONÇALVES, M. J. F. Educação em Saúde: uma experiência


transformadora. Rev Bras Enferm, Brasília, 2004. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/reben/a/hSpf9RWGCJ8M35kqMk9nMWH/abstract/?lang=pt

VIELLAS, E. F. et al. Assistência pré-natal no Brasil. Cadernos de saúde pública, 2014.


Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/CGMbDPr4FL5qYQCpPKSVQpC/?lang=pt#
APÊNDICE A – REGISTRO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE:

Ação no Instituto Nossa Voz


APÊNDICE A – REGISTRO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE:

Ação alusiva ao combate do abuso sexual de crianças e adolescentes – escola Honorato Filgueiras
APÊNDICE A – REGISTRO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE:

Ação com adolescentes com orientações sobre desenvolvimento e crescimento; ação de saúde da mulher com orientações
acerca do PCCU e do câncer de colo de útero; ação com explicação da cartilha educativa sobre aleitamento materno e a
importância da alimentação complementar.
APÊNDICE B – PRODUTOS DE TECNOLOGIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE:

Cartilha educativa elaborada para a ação referente ao dia das mães com a temática: Aleitamento materno e alimentação
complementar. Esta foi patenteada pela Universidade Federal do Pará
APÊNDICE B – PRODUTOS DE TECNOLOGIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE:

Cartilha educativa elaborada para a ação referente ao dia das mães com a temática: Aleitamento materno e alimentação
complementar. Esta foi patenteada pela Universidade Federal do Pará
APÊNDICE B – PRODUTOS DE TECNOLOGIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE:

Cartilha educativa elaborada para a ação referente ao dia das mães com a temática: Aleitamento materno e alimentação
complementar. Esta foi patenteada pela Universidade Federal do Pará
APÊNDICE B – PRODUTOS DE TECNOLOGIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE:

Relato de experiência voltado para a ação com mulheres na campanha março lilás, o relato teve por título: “A
importância de ações de conscientização e prevenção à saúde da mulher”, exposto no local do estágio em uma ação
alusiva ao dia do enfermeiro no mês de maio.

APÊNDICE B – PRODUTOS DE TECNOLOGIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE:

Relato de experiência relacionado à ação alusiva ao dia das mães, com a temática: “A importância do aleitamento
materno e introdução alimentar adequada para o desenvolvimento e crescimento da criança” esse relato foi exposto na1ª
mostra científica e 1ª semana da enfermagem realizada pela faculdade de enfermagem da UFPA.
APÊNDICE B – PRODUTOS DE TECNOLOGIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE:

Banner educativo relacionado à ação de saúde da mulher. Este ficou na UBS Portal da
Amazônia como estratégia educativa acerca do PCCU.
APÊNDICE B – PRODUTOS DE TECNOLOGIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE:

Fantoches e preparação do semáforo educativo sobre abuso sexual:


APÊNDICE B – PRODUTOS DE TECNOLOGIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE:

Roteiro de historinha de fantoches com música autoral elaborada pela discente para
orientar as crianças acerca do abuso sexual infantil

ROTEIRO ENCENAÇÃO COM FANTOCHES (01/05)

Narrador: Boa tarde, crianças! Tudo bem com vocês ? Hoje nós vamos contar
uma historinha muito importante pra vocês. E para isso, quero apresentar nossos
amiguinhos que farão parte dessa história: vem pra cá Aninhaaaa!
Aninha (erica): Oiiii amiguinhossss, eu sou a aninha!
Narrador: Para contar essa história eu também apresento a vocês o Jucaaaaaa! !
Juca(armindo): Oiii pessoal, eu sou o novo amiguinho de vocês, me chamo
Juca, mas vocês podem me chamar de Juquinha!
Narrador: E para começar a nossa historinha, também apresento a vocês a nossa
amiga Julinhaaaa!
Julinha(vanessa): Oiii, criançada! Eu sou a Julinha.
Narrador: Nossa história se passa na escola da turminha. Quem aqui gosta da
escola ? .. Aninha, Juca e Julinha estavam brincando no pátio, até que a Aninha
compartilhou com os amigos algo novo que aprendeu:
Aninha: Amigos, minha mamãe me disse uma coisa muito importante hoje.
Juca: O que foi aninha? Fala, fala, fala
Julinha: Calma, Juquinha! Para de ser fofoqueiro
Aninha: Eu vou contar, Juquinha! Ela disse que eu tenho que ter muito cuidado
com o meu corpinho!
Juca: Ahhhhh, claro! Devemos tomar banho todos os dias mesmo Julinha: É
verdade, se não ficamos cheirando muito mal, eca!
Aninha: Naaaaaao, amiguinhos. Claro que devemos tomar banho todos os dias,
mas a mamãe estava querendo dizer que devemos tomar muito cuidado pra não
deixar ninguém passar a mão no nosso corpo e nas nossas partes íntimas. E se
isso acontecer, precisamos sempre contar pra alguém da nossa confiança!
Juca: Partes íntimas ? O que é isso, menina ?
Julinha: ahhh, Juca. Vai dizer que você não sabe?
Juca: Eu nunca ouvi falar nesse negócio
Julinha: Presta atenção, amigo, as nossas partes íntimas são: nas meninas é o
bumbum e aquilo que fica escondido na calcinha dos meninos é o bumbum e
aquilo que fica escondido na cuequinha!
Aninha: Isso mesmo Julinha, por isso devemos proteger nosso corpinho
Juca: Ahhhhh tá! Agora eu entendi. Outro dia a professora falou que quando
vamos tomar banho, devemos lavar bem as partes íntimas
Julinha: Isso mesmo, amigo. A professora também falou que só as pessoas que
cuidam da gente que podem tocar nessas partes. E somente quando for pra
limpar ou passar remédio
Aninha: E isso não precisa ficar em segredo, todo mundo pode saber
Juca: Nossa, aninha! Quantas coisas você aprendeu né!
Aninha: Eiii, minha mamãe falou outra coisa também
Julinha: O que amiguinha?
Juca: É, conta pra gente Anaaaa
Aninha: Ela falou sobre outras partes do nosso corpinho que as pessoas podem
ver, mas não podem ficar tocando
Juca: Que partes são essas ?
Aninha: São as nossas pernas, as nossas coxas, a nossa barriga e a nossa boca!
Minha mamãe diz que criança não beija na boca, criança só brinca! Só os adultos
podem beijar na boca
Julinha: É verdade, amiga! Minha mamãe sempre me fala isso
Juca: O meu papai já me falou isso também
Aninha: E mais uma coisa amigos, se alguém tentar tocar em nosso corpinho,
não podemos guardar segredo! Devemos sempre falar pra alguém de nossa
confiança!
Julinha: Em quem vocês confiam, amiguinhos ?
Juca: Eu confio na minha mamãe e no meu papai
Aninha: Eu confio na minha mamãe, no meu papai e na professora da escola
também, a tia Rosinha
Juca: Nossa amiguinhas, agora vou prestar muita atenção e sempre lembrar de
tudo o que a aninha falou!
Julinha: É verdade! Devemos proteger sempre nosso corpinho, essa conversa
foi muito legal
Aninha: Antes da gente brincar, vamos cantar uma música ? A professora
rosinha ensinou
Todos: Vamosssss! Música: O nosso corpinho é preciosinho, nós não devemos
deixar ninguém tocar! O nosso corpinho é preciosinho devemos sempre dele
cuidar!
Narrador: As crianças entenderam que devem sempre cuidar e proteger o seu
corpo! Nunca esqueça, não permita que passem a mão no seu corpinho e nas
partes íntimas! Caso isso aconteça, fale tudo para alguém de sua confiança e essa
pessoa vai proteger você! Faça como a aninha o Juca e a Julinha, proteja o seu
corpinho! Essa foi a nossa historinha! Quem gostou dos nossos amiguinhos ?.

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