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APARELHO TEGUMENTAR

A. PELE
● Coloração: Palidez, Vermelhidão ou eritrose,
Cianose, Icterícia, Albinismo, Dermatografismo,
Fenômeno de Raynaud;
● Umidade: normal, seca, pele sudoreica;
● Textura: normal, lisa ou fina, áspera, enrugada;
● Espessura: normal, atrófica, hipertrófica / espessa; Dermatografismo
● Elasticidade: normal, hiperelástica, hipoelasticidade;
● Mobilidade: normal, diminuída ou ausente,
aumentada;
● Turgor: normal, diminuído;
● Sensibilidade:
○ Sensibilidade dolorosa: Hipoalgesia ou analgesia,
hiperestesia.
○ Sensibilidade tátil: Anestesia ou hipoestesia
○ Sensibilidade térmica.
Fenômeno de Raynaud 1
APARELHO TEGUMENTAR
A. PELE - LESÕES ELEMENTARES: Alterações na cor (mancha ou mácula)
● Pigmentares: hipocrômicas ou acrômicas, hipercrômicas, pigmentação
externa;
● Deposição pigmentar (ex.: melasma);
● Elevações edematosas: urticária.

DEPOSIÇÃO PIGMENTAR (MELASMA)

HIPERCRÔMICA HIPOCRÔMICA ACRÔMICA URTICÁRIA


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APARELHO TEGUMENTAR
A. PELE - LESÕES ELEMENTARES: Alterações na cor (mancha ou mácula)
● Vasculares: telangectasias, manchas eritematosas ou hiperêmicas, angioma;
● Hemorrágicas ou sufusões hemorrágicas: petéquias, víbices, equimoses.

ERITEMA ANGIOMA TELANGECTASIAS

PETÉQUIAS VÍBICES EQUIMOSES 3


APARELHO TEGUMENTAR
A. PELE - LESÕES ELEMENTARES:
Formações sólidas PLACA
● Pápulas: elevação circunscrita palpável <
PÁPULA
0,5 cm;
● Placa: lesão em forma de disco, por
extensão ou coalescência de pápulas ou
nódulos;
● Tubérculos (>1cm): lesão de
consistência dura, elevada com > 0,5 cm
que deixa cicatriz ao involuir; TUBÉRCULOS

● Nódulos: lesão mais palpável que visível


> 1 cm; NÓDULOS
● Vegetações: crescimento exofítico pela
hipertrofia das papilas dérmicas (Podem VEGETAÇÃO
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ser verrucosas ou condilomatosas). (VERRUCOSAS)
APARELHO TEGUMENTAR
A. PELE - LESÕES ELEMENTARES: Coleções líquidas
● Vesícula (até 1cm) - conteúdo claro com < 0,5 cm - 1cm
e intra-epidérmica; ABCESSO
● Bolha - em abóbada e com mais de 0,5 cm;
● Pústula - lesão de conteúdo purulento até 1 cm;
● Abscessos - coleção purulenta, proeminente e
circunscrita, tamanho variável, flutuante, hipodérmica ou
subcutânea, com rubor, dor e calor ou não;
● Hematoma. HEMATOMA

VESÍCULAS BOLHA PÚSTULA


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APARELHO TEGUMENTAR
A. PELE - LESÕES ELEMENTARES: ALTERAÇÕES DE ESPESSURA
● Queratose - crostas pequenas, ásperas, com coloração anormal, indolores
e geralmente não coçam (Por crescimento anormal dos queratinócitos);
● Ceratose: espessamento da epiderme por aumento da camada córnea;
● Infiltração - espessamento difuso;
● Liquenificação - aumento dos sulcos e saliências por atrito;
● Esclerose - endurecimento da pele por proliferação do tecido colágeno; QUERATOSE
● Edema;
● Atrofia - diminuição da espessura.

CERATOSE

LIQUENIFICAÇÃO ESCLEROSE INFILTRAÇÃO


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APARELHO TEGUMENTAR
A. PELE - LESÕES ELEMENTARES:
Perdas e reparações teciduais
ESCAMAS
● Escoriação - lesão superficial linear
traumática;
● Escamas - lesão superficial linear
traumática;
● Erosão (acomete apenas a epiderme)
ou exulceração (até derme papilar); ÚLCERA
● Úlcera ou ulceração - acomete toda
derme e/ ou hipoderme;
● Fissuras ou rágades - linear e
estreita. FÍSSURAS
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APARELHO TEGUMENTAR
A. PELE - LESÕES ELEMENTARES: Perdas e reparações teciduais
● Crosta - ressecamento de exsudato;
● Fístula: trajeto linear sinuoso e profundo com eliminação de substâncias;
● Escara - Úlcera de pressão;
● Cicatriz - atrófica ou hepertrófica;
● Queloide - a lesão prolonga-se além da margem do trauma.
CICATRIZ
(ESTRIA: ATRÓFICA)

FÍSTULA QUELOIDE
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APARELHO TEGUMENTAR
B. PELE - MUCOSAS: ● Pelos:
● Coloração: ○ Hipertricose (crescimento excessivo)
○ Normocoradas, hipocoradas (+, ++, +++, ○ Hirsutismo (aumento da quantidade de
++++), hipercoradas; pelos em mulheres em locais típicos
○ Cianose; aos homens);
○ Leucoplasia (manchas ou lesões
espessas brancas dentro da boca); ● Unhas:
○ Icterícia: anictérico; ictérico ○ Forma e configuração:coiloníquia
(+,++,+++,++++); (“forma de colher” - elevada nas bordas
● Umidade: normal, seca. e afundada no centro);
○ Tipo de implantação: baqueteamento
C. PELE - FÂNEROS: digital;
● Cabelo: ○ Espessura: normal, aumentada,
○ Tipo de implantação: alta (homem), baixa diminuída;
(mulher); ○ Superfície: lisa, irregular;
○ Distribuição: uniforme, alopecia, calvície;
○ Consistência: aumentada, diminuída;
○ Quantidade: normal, aumentada,
○ Brilho: normal, diminuído;
diminuída;
○ Coloração: brilho, espessura, ○ Coloração: normal, palidez, cianose, 9
consistência. leuconíquia.
APARELHO CARDIOVASCULAR
A. INSPEÇÃO + PALPAÇÃO:
● Abaulamentos, retrações e cicatrizes;
● Ictus cordis: visível / não visível, palpável/ não palpável, Localização,
extensão, intensidade, deslocamento, ritmo (Regular/ Irregular) e
frequência.
● Batimentos ou movimentos:
○ Retração sistólica apical (sinal de Broadbent);
○ Impulsão sistólica do ventrículo direito;
○ Bulhas: Palpáveis / Não palpáveis;
○ Pulsações epigástricas;
○ Pulsação supra-esternal ou na fúrcula esternal;
○ Frêmito cardiovascular: Palpável / Não palpável / Localização/
Sistólico / Diastólico / Sistodiastólico/ Intensidade (+, ++,+++, ++++).
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APARELHO CARDIOVASCULAR
B. AUSCULTA:
● Bulhas cardíacas - Ritmo: Rítmicas ou
Arrítmicas:
○ Primeira bulha (B1): Normofonética / Hiperfonética
/ Hipofonética / Desdobramentos/ Foco de
ausculta;
○ Segunda bulha (B2): Normofonética /
Hiperfonética / Hipofonética/ Desdobramentos/
Foco de ausculta;
○ Terceira bulha (B3): Foco de ausculta;
○ Quarta bulha (B4): Foco de ausculta;
● Cliques e estalidos:
○ Cliques: Foco de ausculta e Situação no ciclo
cardíaco;
○ Estalidos: Foco de ausculta e Situação no ciclo
cardíaco;
● Sopros: Situação no ciclo cardíaco, localização ou
foco de ausculta, irradiação, intensidade
(+,++,+++,++++), timbre ou tonalidade; manobra de
Rivero-Carvallo.
● Extrassístoles: Ausentes / presentes/ frequência por
minuto;
● Atrito pericárdico: Situação no ciclo cardíaco,
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localização ou foco de ausculta, irradiação, intensidade,
APARELHO CARDIOVASCULAR
C. EXAME FÍSICO DOS VASOS:
● Exame da Aorta: A porção ascendente e a crossa da aorta são acessíveis
ao exame físico, dadas suas estreitas relações com a parede torácica. Pode
ser palpada ao nível da fúrcula esternal;
● Pulsos: Devem ser analisados o pulso radial, o pulso capilar, as pulsações
das artérias carótidas e das veias jugulares (pulso venoso).

D. ANAMNESE:
● Sistema Cardiovascular: Hipertensão arterial, precordialgias (dor),
desconforto torácico, palpitações, cianose, edema, varizes, fenômeno de
Raynaud, ECG prévios (data e resultado).
○ Possíveis questionamentos: Fraqueza? Inchaço? Cansaço? Falta de quando está parada?
No esforço? Desconforto no peito? Cor azulada dos dedos/ Tonturas ou desmaios?
Palpitação e taquicardia? Pernas inchadas? Melhora quando ela tá pra cima ou pra baixo?
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APARELHO RESPIRATÓRIO
A. 1. INSPEÇÃO ESTÁTICA:
● Tipos de tórax:
○ Tórax chato; ○Tórax “em tonel” (globoso), ○Tórax de sapateiro (pectus scavatum);
○ Tórax cariniforme (pectus carinatum ou “em quilha de navio”); ○Tórax cônico,
○ Tórax cifótico; ○Tórax cifoescoliotico;
● Deformidades e Assimetrias: Abaulamentos e retrações;
● Alterações dermatológicas: Pápulas e ulcerações, urticária, vegetações, impetigo, abscesso, lesões
em faixa do Herpes Zoster, cicatriz;
● Fístulas e sua localização; ●Circulação venosa colateral; ● Edema;
● Atrofias musculares; ● Alterações ósseas e articulares.

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APARELHO RESPIRATÓRIO
A. 2. INSPEÇÃO DINÂMICA:
● Expansibilidade Torácica: aumentada, normal ou diminuída;
● Tiragem; ● Uso da musculatura acessória;
● Sinal de Lemos Torres → Sinal de abaulamento expiratório intercostal localizado nas bases
pulmonares, na face lateral do hemitórax, característico da presença de um derrame pleural livre;
● Sinal de Hoover → assincronia entre a respiração abdominal e a respiração torácica, onde o
abdome movimenta-se para fora enquanto o tórax se movimenta para dentro durante a inspiração;
● Frequência respiratória (FR): 14 a 20 irpm (incursões respiratórias por
minuto):
○ Bradipineia: ↓ na FR ○ Taquipneia: aumento na FR ○ Apneia: parada da respiração;
● Ritmo respiratório:
○ Normal; ○ Dispneia;
○ Respiração de Kussmaul; ○ Respiração de Cheyne-Stokes;
○ Respiração de Biot/ respiração atáxica ○ Respiração suspirosa;
● Padrão Respiratório: Torácico ou Abdominal. 14
APARELHO RESPIRATÓRIO

Rápidas,
curtas,com
apnéia regular
e irregular

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APARELHO RESPIRATÓRIO
B. PALPAÇÃO
● Avaliação da expansibilidade dos ápices pulmonares: Ambas as mãos
espalmadas, de modo que as bordas internas toquem a base do pescoço, os
polegares apoiam-se na coluna vertebral e os demais dedos nas fossas
supraclaviculares.
● Avaliação da expansibilidade das bases pulmonares: Apoiam-se os
polegares nas linhas paravertebrais, enquanto os outros dedos recobrem os
últimos arcos costais. Solicite ao paciente respirar profunda e pausadamente;
○ REGISTRO DO EXAME NORMAL: Expansibilidade normal e simétrica;
● Frêmito Toracovocal: normal, aumentado ou diminuído. Paciente em pé ou
sentado, com tórax descoberto, pronúncia lentamente e em voz as palavras
“trinta e três”. O examinador, com a mão espalmada sobre o tórax, explora de
maneira simétrica e comparada o frêmito em toda superfície do tórax;
○ REGISTRO DO EXAME NORMAL: FTV normal e simétrico . 16
APARELHO RESPIRATÓRIO
C. PERCUSSÃO:
● Alterações que podem ser encontradas: macicez, submacicez, timpanismo
e hipersonoridade pulmonar → definir a localização;
○ Hipersonoridade pulmonar: nota de percussão mais clara e intensa,
significando + ar nos alvéolos (HD: enfisema pulmonar, principalmente);
○ Submacicez / macicez: - sonoridade pulmonar, por - ar nos alvéolos,
(HD>:pneumonias, TB, infarto pulmonar e neoplasias → condições que geram
derrames ou espessamentos pleurais);
○ Timpânico: indica ar aprisionado no espaço pleural (pneumotórax) ou em grande
cavidade intrapulmonar (caverna tuberculosa);
○ Som claro pulmonar: som típico do pulmão saudável;
● REGISTRO DO EXAME NORMAL: Sons pulmonares normais e sem sinais
de cardiomegalia.
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APARELHO RESPIRATÓRIO
D. AUSCULTA
● Sons Normais: Avaliar a localização
○ Som traqueal (normal, aumentado ou diminuído);
○ Som brônquico (normal, aumentado ou diminuído);
○ Som broncovesicular (normal, aumentado ou diminuído);
○ Murmúrio vesicular (normal, aumentado ou diminuído);
● REGISTRO DO EXAME NORMAL: Murmúrio vesicular fisiológico sem ruídos
adventícios;
● Sons Anormais Descontínuos: Se presentes determinar a localização
○ Estertores finos (crepitantes): presentes ou ausentes;
■ Acontecem no final da inspiração, não se alteram pela tosse, modificam-se ou são
abolidos pela posição do paciente e são mais presentes nas bases pulmonares;
■ Som assemelha - se com som de cabelo sendo esfregado;
■ HD: Pneumonia, congestão pulmonar da insuficiência ventricular esquerda, doenças
intersticiais pulmonares;
○ Estertores Grossos (subcrepitantes ou bolhosos): presentes ou ausentes;
■ Acontecem no início da inspiração e em toda a expiração, alteram-se pela tosse, não se
modificam pela posição do paciente e são ouvidos em todas as áreas do tórax;
■ HD: São comuns nas bronquites e nas bronquiectasias. 18
APARELHO RESPIRATÓRIO
D. AUSCULTA
● Sons Anormais Descontínuos: Se presente determinar a localização
○ Roncos: presentes ou ausente;
■ Sons graves e de baixa frequência, por estreitamento dos ductos (espamos, edema ou
secreções), ocorrendo tanto na inspiração quanto na expiração, onde predomina;
■ fugazes, mutáveis, surgem e desaparecem rapidamente;
■ HD: asma brônquicas, bronquites, bronquiectasias, obstruções localizadas;
○ Sibilos: presentes ou ausente;
■ Presente na inspiração e expiração, sendo múltiplos e disseminados por todo o tórax;
■ HD: Comprometimento da árvore brônquica → asma e bronquite;
■ Se localizado: obstrução por neoplasia ou corpo estranho;
○ Estridor: presentes ou ausente;
■ Ruído basicamente inspiratório produzido pela obstrução da laringe ou da traqueia;
■ HD: difteria, laringite aguda, CA da laringe e estenose da traqueia;
○ Atrito Pleural: presente ou ausente;
■ Representa um som de duração maior e frequência baixa, de tom grave;
■ Som semelhante a mãos atritando;
■ Mais audível próximos as regiões axilares inferiores;
○ Sopros: tubários, cavitários ou anafóricos → presente ou ausente. 19
APARELHO RESPIRATÓRIO
D. AUSCULTA DA VOZ

● Paciente pronuncia “trinta e três”, enquanto o examinador percorre o


tórax com o receptor do estetoscópio, comparando as regiões:
○ Ressonância vocal (normal, aumentada ou diminuída);
● RV diminuída: Espessamento pleural, derrame pleural, atelectasia por oclusão
brônquica, pneumotórax, enfisema pulmonar;
○ Broncofonia: Presente ou ausente → transmissão anormal dos sons originados
dos pulmões ou dos brônquios, onde pode - se ouvir o som alto e perfeitamente
(HD: pneumonia, bronquiectasia, câncer de pulmão ou outra causa de consolidação
pulmonar);
○ Pectorilóquia fônica: Presente ou ausente → Nitidez da ausculta da voz, por
condensação ou cavitação;
○ Pectorilóquia afônica: Presente ou ausente → Nitidez de voz cochichada;
○ Egofonia: Presente ou ausente → Voz anasalada. Parte superior dos derrames
pleurais e áreas de condensação (pneumonia, infarto pulmonar)ou cavidades
(caverna pulmonar, bronquiectasia, abscesso pulmonar). 20
TIREOIDE
● Palpação:
○ Volume: (normal, aumento difuso ou segmentar);
○ Consistência: (normal-elástica, firme, endurecida);
○ Dor: (indolor ou dolorosa);
○ Superfície: (lisa ou nodular);
○ Mobilidade: (normal-móvel à deglutição ou aderida aos planos
profundos );
○ Pulsações: (transmissão das pulsações das carótidas pela
proximidade anatômica: presente ou ausente);
○ Frêmitos: (presentes ou ausentes);
○ Temperatura: (normal ou quente).
● Ausculta: deve ser feita com a região do diafragma,
especialmente quando esta encontra - se aumentada.
Normalmente, ausculta-se somente a pulsação das artérias
carótidas, mas quando há aumento da velocidade do fluxo
circulatório na tireóide pode-se auscultar um sopro contínuo,
indicativo de hiperfunção da glândula tireóidea;
● SINAL DE PEMBERTON: Eleva - se os braços acima da
cabeça, fazendo com que o paciente fique dispneico,
apresente estridor, as veias do pescoço se distendem e haja
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pleito facial. HD: Bócio Multinodular.
APARELHO TGI
ANAMNESE:
● melanêmese - sangramento nas fezes em
● dor abdominal;
● disfagia - dificuldade para engolir alimentos borra de café;
ou líquidos; ● melena - fezes enegrecidas com sangue;
● odinofagia - dor ao engolir; ● enterorragia - hemorragia intestinal;
● pirose - queimação / azia; ● hematoquezia- hemorragia retal;
● regurgitação - refluxo de alimentos; ● diarréia;
● eructação - “arrotos” ● esteatorréia - fezes gordurosas;
● náuseas e / ou vômitos;
● lienteria- diarréia em que os alimentos são
● meteorismo - presença exagerada de gases
intestinais; eliminados sem ser digeridos;
● dispepsia - dor ou desconforto na região ● tenesmo - Vontade intensa de evacuar, mas a
superior do abdome; sensação é de não ocorrer esvaziamento
● plenitude pós-prandial - sensação completo ou nem ocorrer a evacuação;
desagradável de persistência prolongada de ● constipação - intestino preso;
alimentos no estômago; ● icterícia;
● hematêmese - sangue visível no vômito;
● prurido anal- coceira. 22
APARELHO TGI
ANAMNESE:
● Possíveis questionamentos: Azia? Má digestão? Alimento volta? Perda de apetite?
Se sente bem depois de comer alimento gorduroso? Intestino funciona bem?
● DIARRÉIA: Quando começou? Como começou? Como evoluiu? Número de
episódios? Volume? Cheiro? Tem muco, pus ou sangue? É pastosa ou purulenta?
Noturna, diurna, ambos? Tem alimentos ordurosos? Manifestações
concomitantes?Como está agora?
● VÔMITOS: Quando começou?Como começou?Como evoluiu? Número de episódios?
Volume? Aspecto? Manifestações concomitantes?Como está agora?
○ vômito alimentar → patologia do TGI, Vômito biliar → patologia presente até a região duodenal, vômito
fecal → patologia no intestino grosso.
● HEMATÊMESE/MELENA/ENTERORRAGIA: Quando começou? Como começou?
Como evoluiu? Número de episódios? Volume? Manifestações concomitantes?
hipovolemia aguda, perda ponderal? Como está agora?
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APARELHO TGI
1.A. INSPEÇÃO ESTÁTICA:
● FORMA: plano, escavado, globoso, piriforme (globoso na gestante), em
avental (obeso extremo), pendular (avental, com maior frouxidão) e de
batráquio;
● ABAULAMENTO E RETRAÇÕES: Assimetria, forma, tamanho, localização;
● PELE: Cicatriz, estrias, telangiectasias, erupções cutâneas, petéquias,
equimose / hematoma → localização;
● CIRCULAÇÃO COLATERAL: tipo porta, cava superior ou cava inferior;
● DIÁSTESE DOS MM RETO ABDOMINAIS;
● CICATRIZ UMBILICAL: Normal, desviada, protusa, onfalite(infecção da
cicatriz umbilical);
● PERISTALTISMO VISÍVEL (local, sentido, frequência) E PULSAÇÃO
VISÍVEL (local).
1.B INSPEÇÃO DINÂMICA:
● Respiração abdominal;
● Manobras para determinação de hérnias: Manobra de Valsava, Elevar a
cabeça em cabeça e ombro em decúbito dorsal e Manobra de Smith Bates
(elevação dos MMII sem fletir os joelhos). 24
SINAL DE CULLEN
APARELHO TGI

HD: Pancreatite Necrohemorrágica

SINAL DE GREY -
TURNER

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APARELHO TGI
2. AUSCULTA
● RUÍDOS HIDROAÉREOS:
Fisiológicos ( 5 - 34/ ruídos/ min),
aumentados (som metálico →
obstrução), diminuídos, abolidos /
ausentes (obstrução mais evoluída),
som metálico, borborigmos -
gorgolejos (estômago roncando);
● SOPROS: Localização e situação no
ciclo cardíaco.

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APARELHO TGI
3. PERCUSSÃO: Iniciar de preferência no FID, se
não for o lugar de dor (deixar o lugar com dor por
último);
● DOR À PERCUSSÃO: Local;
● SONS: Timpanismo (normal), hipertimpanismo (↑
ar) e macicez (↓ar, ↑massa = no fígado é som
normal);
○ Ascite pode gerar percussão submaciça;
○ Percussões maciças em locais timpânicos: massas;
○ Percussões timpânicas em locais maciços (área
hepática): sinal de Jobert (HD: Pneumoperitônio);
● DELIMITAÇÃO DO FÍGADO: X cm abaixo do
rebordo costal direito (RCD);
● ESPAÇO DE TRAUBE: Região inferior esquerda
da parede torácica inferior, 6 - 11 costelas, na linha
axilar anterior:
○ Timpânico / Livre / Normal;
○ Maciço / Ocupado - considerar esplenomegalia. 27
APARELHO TGI
4.1. PALPAÇÃO SUPERFICIAL: Começar em FID, se não for o lugar de dor;
● Movimentos suaves e uniforme, observando dor, resistência muscular e algumas
massas;
● SENSIBILIDADE: Normal, hiperestesia cutânea, localização;
● PONTOS DOLOROSOS: Xifoidiano, Epigástrico, Cístico (colicistite), McBurney
(apêndicite), Esplênico, Ureteral Superior (D e E) e Inferior (D e E);
● RESISTÊNCIA DA PAREDE ABDOMINAL: Abdome livre, defesa voluntária e
involuntária (contratura), abdome em tábua;
● HÉRNIA: Epigástrica, umbilical, femural, inguinal, incisional;
● PULSAÇÕES: Não palpáveis, palpáveis, localização.

4.2. PALPAÇÃO PROFUNDA: Delimita massas abdominais e órgãos;


● FÍGADO: A normalidade não é palpável → palpação em garra;
○ Borda hepática: espessura fina ou romba, superfície lisa/irregular ou nodular, doloroso ou
indolor, normal ou endurecido;
○ Nódulos: número e tamanho;
○ HEPATOMEGALIA: X cm abaixo do RCD. 28
APARELHO TGI
4.2. PALPAÇÃO PROFUNDA: Delimita massas abdominais e órgãos;
● VESÍCULA BILIAR: Palpável, não palpável, indolor, doloroso;
○ SINAL DE MURPHY → Dor à palpação do ponto cístico na inspiração profunda com interrupção
da inspiração. HD: Colecistite;
● BAÇO: Palpação em decúbito dorsal - palpável/ não palpável/ indolor/ doloroso;
○ Distância do RCD em cm;
○ Posição de Schuster (semidecúbito lateral direito: palpável/ não palpável, indolor, doloroso;
○ Classificação de Boyd;
● FID: Descompressão brusca dolorosa → comprimir o ponto de McBurney e observar se a
exacerbação de dor com face típica - Sinal de Blumberg (HD: pneumoperitônio).

SINAL DE SINAL DE BLUMBERG


MURPHY

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APARELHO TGI SINAL DE ROVSING

4.3. MANOBRAS ESPECIAIS → ABDOME


AGUDO INFLAMATÓRIO E OUTRAS
INFLAMAÇÕES
● SINAL DE LENANDER: Dissociação axilo - retal da
temperatura , é positivo quando a T°retal > T° anal em 1° C
ou mais. HD: Apendicite;
● SINAL DE LASEG: extensão ativa do MI sobre a bacia → +
se ocorrer dor no trajeto do nervo (Começa na região lombar
e segue até o pé). HD: Apendicite; imagem no sistema locomotor SINAL DE LAPINSKY
● SINAL DE ROVSING: Ao deslocar o ar, com braço ou mão
fechada,do cólon sigmóide na direção da ampola cecal, gera
- se aumento da dor na fossa ilíaca(+). HD: Apendicite aguda;
● SINAL DO CALCÂNEO: Punho percussão feita no calcanhar
direito gera dor na FID (+). HD: Apendicite aguda.
● SINAL DE LAPINSKY: Elevação do MID estendido durante a
compressão da FID (+ em caso de dor à 70°). HD:
Apendicite.
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APARELHO TGI
4.3. MANOBRAS ESPECIAIS: ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO E
OUTRAS INFLAMAÇÕES
● SINAL DO PSOAS: Paciente em decúbito lateral esquerdo, + para dor à extensão passiva da coxa
esquerda enquanto aplica - se contra - resistência sobre o quadril. HD: ocorre na irritação do músculo
psoas pelo apêndice inflamado ou psoíte;
● SINAL DO OBTURADOR: + para dor à palpação passiva interna da coxa flexionada. HD: Irritação do
músculo obturador por apendicite aguda;
● ABAULAMENTO DO FUNDO DE SACO DE DOUGLAS DOLOROSO AO TOQUE RETAL: HD:
Abcessos, anexite, apendicite, gravidez tubária rota;
● SINAL DE TORRES HOMEM: + para dor intensa após percussão da área de projeção hepática pela
toque da ponta dos dedos. HD: abscesso hepático, amebiano ou bacteriano.

SINAL DO
SINAL DO PSOAS SINAL DE TORRES HOMEM 31
OBTURADOR
APARELHO TGI
4.3. MANOBRAS ESPECIAIS: ABDOME AGUDO PERFURATIVO
● SINAL DE KHER: Dor referida na região subescapular D. HD: AA perfurativo (úlcera perfurada, colecistite).
4.3. MANOBRAS ESPECIAIS: ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO
● SINAL DE GERSUNY: Pesquisa de fecaloma no cólon sigmóide;
● VASCOLEJO / PATINAÇÃO: Pesquisa de estase gástrica ou estenose pilórica no período prandial tardio;
● ALÇA DE WOHLL: Alça palpável tensa, semelhante a um chouriço (alça intestinal torcida em dois pontos - volvo -
comum no colon sogmóide).
4.3. MANOBRAS ESPECIAIS: ASCITE
● SINAL DE PIPAROTE: Colocar as mãos no flancos do paciente e percutir de um dos lados (+ caso a onda seja
propagada ao outro lado) → ascite de grande volume;
● PESQUISA DE MACICEZ MÓVEL: Percutir em busca de macicez/ timpanismo. Associa - se aos semicirculos de
Skoda → + se dentro do círculo é timpânico e fora maciço (Ascite de médio volume);
● Macicez hipogástrica em posição supina e bexiga vazia? → + indica ascite de pequeno volume.
SEMICÍRCULOS DE SKOLA SINAL DE PIPAROTE
MACICEZ
MÓVEL

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APARELHO GENITURINÁRIO
ANAMNESE:
● POSSÍVEIS QUESTIONAMENTOS: Como que está o xixi? É claro? Escuro?
Tem cheiro forte? Dói? Dor no coito?
● DESENVOLVIMENTO SEXUAL (história fisiológica): Menarca (1°
mestruação), Telarca (inicío do desenvolvimento dos seios), Pubarca (inicío do
crescimento de pelos pubianos), Adrenarca (aumento da produção de
hormônios sexuais);
○ Vida Sexual: Sexarca (1° relação), Ativa / Inativa, Frequência, Quantidade de
parceiros, Uso de preservativos e anticoncepcionais, Orientação Sexual;
○ Ciclos Menstruais: Menstruação mais recente, Regularidade (Amenorreia -
ausência da menstruação, oligomenorréia - poucas mestruações durante o ano,
polimenorreia - aumento anormal dos ciclos) e Volume (Menorragia - pouco volume,
hipomenorréia - muito volume);
● História Gestacional (gestações, partos e abortos) - Gesta-Para-Abortos
(espontâneo ou provocado - GXPXAX): Condições da gestação: idade, dieta,
doenças, hemorragia, infecções, acidentes, drogas, tabagismo e alcoolismo. 33
APARELHO GENITURINÁRIO
SISTEMA URINÁRIO:
● Dor lombar, redução da força ou do
calibre do jato urinário; cálculos
renais.
● Incontinência urinária; retenção
urinária; gotejamento ao final da
micção;
● Poliúria - Aumento da necessidade de
urinar;
● Oligúria - Diminuição da urina;
● Anúria - Diminuição da Urina;
● Polaciúria - Aumento de vidas ao
SINAL DE GIORDANO: percussão com a
banheiro; mão em forma de punho no dorso do
● Nictúria - Aumento da micção noturna; paciente no nível da 11° e 12° costela.
● Hematúria - Sangue na urina; Positivo em caso de dor.
HD: pielonefrite ou litíase renal
● Disúria - Micção difícil e dolorosa. 34
APARELHO GENITURINÁRIO
SISTEMA GENIAL MASCULINO: SISTEMA GENITAL FEMININO:

● Lesões penianas, hérnia, ● Corrimento, prurido, feridas, nódulos;


secreção, úlceras, ● Polimenorréia, oligomenorréia,
vesículas (lesões de pele amenorréia;
com conteúdo líquido),
nódulos; ● Menorragia (hipermenorréia),
● Dor ou massas hipomenorréia;
testiculares; ● Metrorragia - Sangramento uterino fora do
● Hemospermia (sangue na período menstrual;
ejaculação); ● Dismenorréia - dor pélvica que surge no
● Priapismo (ereção peniana
demorada e dolorosa), primeiro dia do período menstrual;
disfunção erétil, ● Fogachos - onda de calor na menopausa;
ejaculação precoce ou ● Dispareunia - dor geniral durante o sexo;
ausente; ● Diminuição da libido; frigidez;
● Diminuição da libido; ● Anorgasmia.
● Último PSA. 35
1. APARELHO LOCOMOTOR
● Sistema Musculoesquelético (Revisão dos Sistemas): Dor óssea;
Mialgias; artralgias; artrite; artrose; limitação de movimentos;
espasmos musculares; atrofia muscular; fraturas; lombalgia;
● Possíveis Questionamentos: Têm dificuldade para movimentar as
mãos? Joelho? Percebeu as mãos endurecidas? De manhã? Por
muito tempo?
● Inspeção: edema, deformidades, alterações de pele;
● Palpação: dor, alterações de temperatura, consistência.

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1. APARELHO LOCOMOTOR

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1. APARELHO LOCOMOTOR

38
1. APARELHO LOCOMOTOR
A. EXAME DA COLUNA CERVICAL
● MANOBRAS GERAIS: Flexão, Extensão, Rotação esquerda e direita (60°), Lateralidade esquerda e
direita (30°);
● Manobra de Valsava: compressão intratecal;
● Teste Spurling: compressão foraminal ipsilateral a flexão (hérnia de disco) → + se aumento de dor;
● Teste de tração ou distração: Aumento do diâmetro foraminal (problemas discais) → + se alívio da dor.

Spurling

Valsava
39
Tração ou distração:
1. APARELHO LOCOMOTOR
A. EXAME DA COLUNA CERVICAL
● MANOBRA DE ADSON: Examinador palpa ambos
os pulsos radiais quando o paciente rapidamente
enche os pulmões com inspiração profunda e,
contendo a respiração, hiperestende o pescoço e
vira a cabeça para o lado 'afetado';
● Compressão da artéria subclávia;
● POSITIVO: Se o pulso radial naquele lado não
puder ser sentido;
● HD RELACIONADA: síndrome do desfiladeiro
torácico.

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1. APARELHO LOCOMOTOR
● ALTERAÇÕES NERVOSAS:

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1. APARELHO LOCOMOTOR
B. EXAME DA COLUNA DORSAL:
● MANOBRAS GERAIS: Rotação direita e esquerda (75°), Flexão e extensão o Lateralidade esquerda e direita;
● Teste de Adams: avalia a simetria da coluna torácica (HD: Escoliose) → - se simétrico, + se assimétrico;
● Teste de Schober: Avalia a flexibilidade da coluna lombar. HD: Espondilite Anquilosante;
○ A sua coluna é marcada (ponto de referência a espinha ilíaca) e um segundo ponto é mensurado 10 cm acima,
depois solicita-se que o paciente flexione o tronco, e é mensurada a distância entre os pontos marcados
novamente → espera - se um aumento ≥ 5 cm.

Teste de Adams
Teste de Schober

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1. APARELHO LOCOMOTOR
C. EXAME DA COLUNA LOMBAR
● MANOBRAS GERAIS: Flexão, Extensão (30°), Rotação esquerda e direita (90°), Lateralidade esquerda
e direita (35°);
● Manobra de Valsava: compressão intratecal;
● Teste de Kernig: extensão da perna, estando a coxa fletida em ângulo reto sobre a bacia e a perna
sobre a coxa (HD: lombociatalgia / irritação meníngea) → + se sente dor ao longo do trajeto do nervo
ciático;
● Teste de Lasègue: extensão ativa do MI sobre a bacia → + se ocorrer dor no trajeto do nervo;

Kerning Lasègue
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1. APARELHO LOCOMOTOR

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1. APARELHO LOCOMOTOR
D. EXAME DO QUADRIL:
● Manobras Gerais: Flexão (110 a 120°), Rotação
externa em extensão (90°), Rotação interna em
extensão (90°), Rotação interna em flexão (45°),
Rotação externa em flexão (45°), Abdução (45°),
Adução (30°), Hiperextensão em decúbito ventral
(30°);
● Teste de Trendelenburg: avalia a força do glúteo
medio / hipotonía do glúteo médio (HD: fratura
trocanter maior /luxação congênita quadril/
poliomielite/ meningomielocele ou lesão de raiz
nervosa no interior do canal vertebral);
○ Positivo se: quando o quadril de um paciente que
está de pé sustentado por somente uma perna, cai
para o lado da perna levantada (fraqueza em
contato com o chão).

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1. APARELHO LOCOMOTOR
D. EXAME DO QUADRIL:
● TESTE DE OBER: Contração da faixa iliotibial (HD: poliomelite ou meningomielocele) → após realizar uma
extensão de quadril, o membro deve “descer” (normal = -), caso permaneça abduzido/ elevado considera - se
positivo;
● MANOBRA DE VOLKMAN: com o paciente em decúbito dorsal, o examinador apóia suas mãos sobre as
cristas ilíacas, forçando-as para trás (HD: Fratura em livro aberto);
● TESTE DE GAENSLEN: Avalia as vértebras lombares e articulação sacroilíaca;
○ Com o paciente em decúbito dorsal,a perna não testada é mantida em extensão, enquanto a perna testada é colocada em
flexão (em direção ao peito). Examinador coloca uma mão na parte anterior da coxa da perna não testada e a outra mão
sobre o joelho da perna testada para aplicar uma pressão para flexão máxima. Positivo em caso de dor lombar.

TESTE DE
OBER
TESTE DE
GAENSLEN

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1. APARELHO LOCOMOTOR
D. EXAME DO QUADRIL:
● TESTE DE ELY: Contração do reto femoral: paciente em decúbito ventral, flexiona a perna sobre a
coxa → + se o paciente eleva o quadril;
● TESTE DE PATRICK: Com o paciente em decúbito dorsal o joelho do lado testado é flexionado
noventa graus e o pé é apoiado sobre o joelho da perna oposta. Segurando a pelve firmemente
contra a mesa de exame, o joelho testado é empurrado em direção à mesa → + em caso de dor (se
a dor é na virilha = patologia do quadril, se a dor é na região posterior contralateral= patologia
sacroilíaca);

TESTE DE ELY

TESTE DE
ATRICK

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1. APARELHO LOCOMOTOR
D.1. EXAME DO QUADRIL PEDIÁTRICO:
● SINAL DE ORTOLANI (RN’s): luxação congênita do quadril → rotação do quadril levando a
sua redução (click de entrada);
● SINAL DE BARLOW (RN’s): luxação congênita do quadril → rotação do quadril levando a sua
luxação (click de saída);
● Assimetria de pregas (INSPEÇÃO): displasia do desenvolvimento do quadril.

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1. APARELHO LOCOMOTOR
E. EXAME FÍSICO DO JOELHO:
● INSPEÇÃO: Joelho normal, varo (<-->), valgo (>--<), joelho recurvado (curvatura anormal), edema,
cicatriz, lesão;
● PALPAÇÃO: falseio (instabilidade articular), travamento, derrame, crepitação;
● TESTE DO ESTRESSE VARO - VALGO: Com uma mão no joelho e outra no calcanhar, realiza - se
um movimento de vai e vem → avalia os ligamentos contralateral (+ se o movimento é exagerado);
● TESTE DA GAVETA ANTERIOR E POSTERIOR: Avaliam se existe lesão do ligamento cruzado
anterior ou posterior:Sentar no pé do paciente, com as mãos sentir sua patela e tracionar para frente e
para trás → + quando movimento é exagerado.

TESTE DA
TESTE DA GAVETA
GAVETA
ANTERIOR 49
TESTE DO ESTRESSE VARO - VALGO POSTERIOR
1. APARELHO LOCOMOTOR
E. EXAME FÍSICO DO JOELHO:
● TESTE DE MCMURRAY: Avalia lesão do menisco → Positivo em caso de dor ou clique;
○ Para testar o menisco medial, o examinador palpa a face póstero-medial do joelho enquanto estende o joelho e
giram externamente a tíbia. Um estresse em valgo também é aplicado. Para testar o menisco lateral, o
examinador palpa a linha articular póstero-lateral, estendendo o joelho e girando internamente a tíbia. Um
estresse em varo também é aplicado;
● TESTE DE COMPRESSÃO DE APLEY E DE TRAÇÃO: Avalia lesão do menisco, realizando tração
do tornozelo com rotação interna e externa da tíbia;
● SINAL DA TECLA: Palpar a região da patela → derrame articular.

TESTE DE
APLEY

TESTE DE MCMURRAY 50
APARELHO LOCOMOTOR
F. EXAME FÍSICO DO OMBRO: Sempre estabilizar a articulação PATTÊ
● Yokum: Manquito rotador (supraespinhoso);
● Hawkins: Manquito rotador (supraespinhoso);
● Jobe: Manquito rotador (integridade supraespinhoso);
GERBER
● Neer: Manquito rotador (supraespinal);
● Gerber: Manquito rotador (subescabular);
● Patê: Manquito rotador (tendão infraescapular).

NEER

YOKUM JOBE
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APARELHO LOCOMOTOR
F. EXAME FÍSICO DO OMBRO
● YERGASON: Tendão do bíceps;
● PALM UP: Tendão do bíceps:
● Arco doloroso: bursite subacromial.

Yergason

Palm up 52
APARELHO LOCOMOTOR
G. EXAME FÍSICO DO COTOVELO:
● TESTE DE COZEN: Epicondilite lateral;
● TESTE DE MILL:Epicondilite lateral;

H. EXAME FÍSICO DO TORNOZELO: COZEN


● TESTE DE THOMPSON: Integridade do tendão tricipital;

MILL

THOMPSON
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APARELHO LOCOMOTOR
I. EXAME FÍSICO DO PUNHO E MÃO:
● Inspeção: formato dos dedos → cisne, botoneira, martelo;

CISNE BOTONEIRA
MARTELO

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APARELHO LOCOMOTOR
I. EXAME FÍSICO DO PUNHO E MÃO:
● Inspeção/ Palpação: Cisto de Heberden (distal → artrose)
e Cisto de Bouchard (proximal → artrite reumatoide);
● TESTE DE PHALEN: Sd. do túnel do carpo;
● TESTE DE TINEL: Sd. do túnel do carpo;
● FILKENSTAIN: Tenossinovite DeQuervain.

FILKENSTAIN 56

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