Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sincronização respiratória
• Respiração
FLUÊNCIA Iniciação suave
• Fonação Sustentação da coluna de ar
Profa. Bruna Valenzuela Vibração glótica
Jakubovicz (2009)
DISFLUÊNCIA DISFLUÊNCIA
Ruptura da fluência Frequência de disfluências esperada:
Ajude a criança a falar mais suavemente; Mantenha contato visual enquanto a criança
estiver falando;
Espere um segundo ou mais antes de responder;
Encoraje a criança a falar;
Promova um ambiente familiar de conversação
não competitivo; Evite comparar a criança;
Gagueira do desenvolvimento
TAQUILALIA BRADILALIA
Caracterizada por taxa de elocução elevada
Gesto articulatório lento e descoordenado
Prejuízo na inteligibilidade da mensagem
Geralmente aparece como sequela de problemas
Ritmo de fala muito mais rápido que o normal neurológicos adquiridos
GAGUEIRA DO GAGUEIRA DO
DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO
Tem início na infância É um distúrbio da fluência caracterizado por
- 2 a 4 anos interrupções involuntárias e atípicas do fluxo da fala,
- 7 a 8 anos prejudicando a produção de uma fala contínua, suave e
- 9 anos rápida.
- até a puberdade: 12/14 anos
É involuntária e, em geral, intermitente.
Caracteriza-se como uma desordem crônica
Atinge mais a linguagem espontânea.
Etiologia
interrompido por um ato motor em forma de som, A gagueira é uma interrupção involuntária da
sílaba ou palavra ou pela reação do ouvinte a isso. capacidade de produzir de forma contínua uma
(Van Riper, 1982) sentença falada.
(Perkins, 1990)
ETIOLOGIA GENÉTICA
Teorias controversas A gagueira não ocorre aleatoriamente na
população
Atitudes dos pais: busca de um fato no passado
Quase metade das pessoas que procuram
Distúrbio multidimensional? tratamento para a gagueira tem um membro na
família que também gagueja
Possibilidades atuais:
- genética Não é suficiente para desenvolver gagueira
- neurológica
Predisposição + fatores ambientais
Fevereiro / 2010
com sem
relação de parentesco relação de parentesco
dificuldades no progresso da pesquisa
GC: Pessoas sem história de gagueira em suas famílias
coleta do DNA
NEUROLÓGICA NEUROLÓGICA
Estudos sugerem que haja um excesso do
neurotransmissor dopamina nos cérebros de quem
tem gagueira
MEDIAL LATERAL
(Alm, 2005)
NEUROLÓGICA NEUROLÓGICA
Núcleos da base e modelo pré-motor duplo Núcleos da base e modelo pré-motor duplo
NEUROLÓGICA NEUROLÓGICA
Processo
Processo: Evidências da relação gagueira/núcleos da base:
base:
O problema da gagueira estaria no restante da
palavra, que não seria liberada no tempo adequado lesões que causam ‘gagueira adquirida’
drogas que têm efeito sobre a gagueira
piora durante o estresse e melhora sob relaxamento
condições indutoras da fluência (ritmo)
desenvolvimento dos circuitos dos núcleos da base
- início precoce e remissão
- receptores D2
(Brown, 1942)
Mascaramento
Modificação - redução da ansiedade
Vocal
- aumento da intensidade vocal
Estímulos
Rítmicos
DAF (Delayed Auditory Feedback)
Estímulos
Auditivos
- redução na velocidade de fala
palavra que é abandonada, não terminada repetição de pelo menos duas palavras completas na
posteriormente. mensagem.
Exemplo: Exemplo:
‘João ganhou uma bici, João ganhou um ‘Que dia que dia bonito’
carrinho legal’ ‘Estou muito – estou muito feliz hoje’
‘Eu fui para o Gua no fim de semana’
interrupção do fluxo da fala pelo rompimento produção de sons ou cadeia de sons não pertinentes
temporal da sequência. ao contexto inter ou intrapalavras.
pode estar ou não acompanhado por características Exemplo:
qualitativas da fala. ‘ririri’ ‘kiukiukiu’
Protocolos específicos
consciência
Objetivo:
da criança causa?
- obter uma anamnese direcionada à pesquisa dos
fatores e grau de risco para a gagueira do
tipo de atitudes dos desenvolvimento.
disfluências pais
Forma:
situações
melhores e piores - 15 questões com 3 alternativas
(Andrade, 2006)
Hesitações, interjeições,
Marcar 1 na coluna correspondente à faixa etária da criança. revisões, palavras não
terminadas, repetições
de frases Uma ou no máximo
duas repetições de
sons, sílabas ou Três ou mais
palavras repetições de sons
Sexo feminino: 1 Na coluna correspondente à e/ou sílabas e/ou
Sexo masculino: 2 idade palavras,
prolongamentos,
bloqueios, pausas
Análise:
Foram fornecidas soluções não científicas - quando houver mesma pontuação, considerar o
grau de risco mais elevado
Análise:
- transcrição literal da amostra de fala.
• Eventos de disfluência: negrito
• Segmento ininteligível: ~~~~~~~
• Interrupção do terapeuta: // Mede a taxa de Mede a taxa de
• Hesitação: # produção de informação velocidade articulatória
• Pausa: __
• Bloqueio: / antes da sílaba bloqueada Cronometrar o tempo total da amostra
• Prolongamento: _ após o segmento
Contar o número de palavras/sílabas expressas
• Intrusão na palavra: o segmento de intrusão vem / /
Aplicar regra de compatibilização
O que perguntar?
Provas específicas
Disfluências Articulação
Movimentos
Qualidade vocal
associados
Exemplo: 100 palavras ditas = frequência de 10% Exemplo: 100 palavras ditas = 10%
10 minutos 10 palavras gaguejadas
Grave:
Assunto Interlocutor
- gagueja mais de 25 palavras (mais de 25%)
- muita tensão
- bloqueios maiores que 4 segundos de duração tipo e número
- muitas interjeições e mímicas Tipo de linguagem
- movimentos associados
PAGOCLONE PAGOCLONE
Ação do medicamento:
Pode se tornar uma medicação efetiva e bem
Não-benzodiazepínico, agonista seletivo do GABA
tolerada para o tratamento da gagueira
PAGOCLONE PAGOCLONE
Descrição do estudo: Descrição do estudo:
“Molde comum”
Aprender que as pessoas não são 100% fluentes Conseguir um bom contato visual
“gagueira fluente”
Cancelamento Cancelamento
- Pedir ao paciente que sempre que gaguejar numa - Chamar a atenção do paciente para o que foi feito de
palavra, faça uma pausa, pare um pouco e diga a errado e o que se fará para evitar isso
palavra novamente
- Pedir para o paciente acalmar-se durante a pausa e,
- A pausa deve durar 3 segundos e vir imediatamente dizer a palavra de novo, de modo lento e prolongado
após a palavra gaguejada
- Fazer a pausa e dizer a palavra bem alto
- Depois do cancelamento, novos comportamentos
devem ser ensinados ao paciente - Modelar o comportamento por aproximações sucessivas
PFPF
PROGRAMA
FONOAUDIOLÓGICO O programa é composto por duas fases:
(Andrade, 2003 )
– Módulo 3 (sessões 5 e 6)
• redução do número de disfluências no diálogo e velocidade
de fala
– Módulo 3 (sessões 5 e 6)
• controlando a tensão – relaxe em qualquer situação
Controle - ESTRATÉGIAS:
Telefone:
– Módulo 3 (sessões 5 e 6)
– reduzir o estresse gerado pela dificuldade com o
• prevenir recaídas
– praticar as técnicas aprendidas todos os dias
uso do telefone
– lista com lembretes do que é importante
– reconhecer que o estresse pode ser contido e
– lista de situações fáceis e difíceis (pontuar o enfrentamento)
gerenciado
(Cupello, 2007 )
Exercícios: Exercícios:
- sílabas sem sentido - ritmo silábico de palavras, frases e textos
- contar de 1 a 21 e de 21 a 1 com controle respiratório - gestos no corpo
- exercícios das consoantes fricativas
- emissão de palavras associadas
- emissão de frases que vão sendo aumentadas
- introdução de pausas
Controle fonorrespiratório
Bocejo
Pausas
Relaxamento específico de cabeça, ombros e pescoço
- com crianças maiores
RESPIRAÇÃO RESPIRAÇÃO
Era uma casa / muito engraçada /
Não tinha teto / não tinha nada /
Ninguém podia / entrar nela não /
Porque na casa / não tinha chão /
Ninguém podia / dormir na rede /
Porque na casa / não tinha parede /
Ninguém podia / fazer pipi /
Porque penico / não tinha ali /
Mas era feita / com muito esmero /
Na Rua dos Bobos / número zero. /
Versinhos e brincadeiras
Grafismo ou batidas
RITMO RITMO
Ana canta e dança na festança.
A lua está brilhando. Macaca sarada vai pra Balada.
O sol está forte. Pata malhada faz palhaçada.
O dia está lindo. A noite está bem fria. A gata da chácara sai pra mata e faz nada.
Articulação de vogais
SUAVIZAÇÃO SUAVIZAÇÃO
Cancelamento Falar uma sílaba suave antes da palavra difícil
CONTROLE CONTROLE
Pular de voz fraca Controle da repetição – histórias
para voz forte:
www.e-gagueira.com
www.gagueiraonline.com.br
REFERÊNCIAS
Andrade CRF. Gagueira infantil: risco, diagnóstico e programas terapêuticos. Barueri-
SP: Pró-fono, 2006.