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Judiciárias
e Ética
PROFª WALKYRIA ROCHA CARVALHO
AULA 1
Conteúdo Programático Profª Walkyria Carvalho
1. Ética e Direito.
– Significado do tema.
– Direito e justiça.
2. Ética profissional.
– Conceito de profissão sobre o enfoque moral.
– Princípios fundamentais e gerais da deontologia (dever ser) forense.
– A ética na visão das instituições judiciárias.
– Os códigos, regulamentos ou normas éticas nas Instituições Judiciárias.
– O Código de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil: regras fundamentais; nas relações com os clientes; sigilo
profissional.
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Profª Walkyria Carvalho
3. Instituições Judiciárias: noções básicas e conceituais sobre o tema.
4. Do Poder Judiciário.
– Composição: Estrutura e Órgãos do Poder Judiciário.
– Justiça Estadual Comum e Justiça Federal Comum.
– Justiça do Trabalho, Justiça Eleitoral e Justiça Militar.
– Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça.
– Magistratura: acesso, ingresso, promoção e desenvolvimento da carreira; garantias e vedações constitucionais;
controle externo; dos auxiliares da justiça.
5. Da Polícia Judiciária.
– Polícia Federal.
– Polícias Civis e Militares.
– Polícia Administrativa ou de Repressão.
– Polícia Judiciária.
a) Do Ministério Público:
– Origem;
– Acesso: ingresso e promoção dentro da carreira do Ministério Público;
– Atribuições do Ministério Público;
– Garantias constitucionais;
– Vedações constitucionais;
– Controle externo do Ministério Público.
– Origens da profissão;
– Função do advogado;
– Prerrogativas do advogado;
– Advogado empregado;
– Honorários advocatícios;
– Sigilo profissional;
– Publicidade;
d) Defensoria Pública.
– Significado do tema.
– Direito e justiça.
Themis
Profª Walkyria Carvalho
A espada
A serpente
“Todo direito existente no mundo foi conquistado mediante luta. Os mais importantes
postulados do direito tiveram que ser primeiramente extraídos do combate contra seus
oponentes e todo direito – o direito de um povo, bem como aquele de um indivíduo –
pressupõe uma disposição contínua para a luta rumo à sua afirmação. O direito não
constitui um simples conceito – é uma força viva. Eis a razão por que vemos a Justiça
segurando em uma das mãos a balança, por meio da qual o direito é pesado, e na outra a
espada, por meio da qual o direito é defendido. A espada sem a balança é força bruta, ao
passo que a balança sem a espada é a impotência do direito. Completam-se mutuamente
e somente é possível que exista o autêntico estado de direito se a Justiça souber brandir
a espada tão destramente quanto sabe manusear a balança”.
Rudolf Von Ihering: a palavra direito é empregada em duas acepções diferentes, a saber, a
objetiva e a subjetiva.
O direito objetivo encerra os princípios jurídicos aplicados pelo Estado, isto é, o que forma o
ordenamento legal aplicável à vida.
O direito subjetivo é representado pela ação concreta da norma abstrata decorrente de uma
faculdade específica de uma pessoa em particular.
Em ambas essas acepções, o direito se defronta com barreiras e, quer em uma acepção, quer em
outra, cabe-lhe superá-las, vale dizer, deve granjear ou defender sua existência mediante luta.
Justiça como fundamento do ordenamento jurídico -> As normas jurídicas, diz o Prof. Miguel
Reale, estão fundadas numa pluralidade de valores, tais como liberdade, igualdade, ordem e
segurança. Mas a Justiça, diz ele, não se identifica com nenhum deles; é, antes, a condição
primeira de todos eles, a condição transcendental de sua possibilidade como atualização histórica.
Ela vale para que todos os valores valham. O intérprete, por exemplo, deve orientar sua conduta e
ação por aquilo que é justo ou, pelo menos, o que é razoável, de “bom senso”.
Justiça entre os indivíduos -> A Justiça pode ser descrita como uma qualidade subjetiva do
indivíduo, uma virtude, mas virtude especial traduzida na fórmula: vontade constante de dar a
cada um o que é seu. A Justiça é, também, vista de forma objetiva, como realização de uma
ordem social justa, isto é, como uma qualidade da ordem social.
Aristóteles diz também que, além da Justiça geral (que se orienta pela ideia de legalidade), existe a Justiça particular.
Nesta, aquilo que é devido tem relação com a noção de igualdade. Essa Justiça particular subdivide-se em Justiça
distributiva e Justiça corretiva.
A distributiva é a exercida na entrega de honras, dinheiro e de tudo quanto possa ser repartido entre os membros da
comunidade. Aqui é levada em consideração a qualidade pessoal do destinatário do bem ou encargo, apreciável
segundo o regime adotado pela comunidade. Aplica-se a essa distribuição uma igualdade proporcional: as relações que
existem entre as pessoas são as mesmas que devem existir entre as coisas.
A Justiça corretiva, por sua vez, é aquela que visa restabelecer o equilíbrio nas relações privadas voluntárias
(contratuais) e involuntárias (advindas dos ilícitos civis e penais). É “aquela que exerce uma função corretiva nas
relações entre os indivíduos.”
Ética vem do grego “ethos” e significa caráter e conduta. Está relacionada à consciência
individual. A Ética busca, assim, distinguir o bem do mal, de forma a orientar ações
humanas sempre para o lado positivo, onde todas as atitudes pessoais se refletirão na
coletividade.
Moral – costumes que devem estar relacionados aos fundamentos do bem. São as regras,
o que constantemente usa o cidadão no cotidiano.