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Luana Albrecht 1
Rosani Sgari 2
DOI: 10.54751/revistafoco.v16n1-002
Recebido em: 05 de Dezembro de 2022
Aceito em: 03 de Janeiro de 2023
RESUMO
De natureza qualitativa e exploratória, o presente trabalho tem o objetivo de analisar,
discorrer e refletir sobre o impacto da personalidade do líder nos seus liderados a partir
do trabalho de observação de um grupo pertinente a uma atividade da disciplina de
Processos Grupais, no ano de 2016. As observações foram realizadas em um setor da
rede pública de ummunicípio do interior do estado do Rio Grande do Sul e possibilitou
a realização de um estudoe análise sobre a personalidade do líder na perspectiva dos
oito tipos psicológicos da Teoria Analítica de Carl Gustav Jung. Pode-se concluir que o
tipo psicológico predominante no líderé o Extroversão Pensamento de Jung, associado
ao estilo de liderança autocrático. O impacto vivido pelos liderados gera mal-estar em
função de traços/características mal dosadas. Sua atenção está focada na realização de
tarefas em detrimento das relações socioemocionais. A sualiderança está ancorada no
poder do seu cargo e no estatuto que o ocupa no grupo.
ABSTRACT
From a qualitative and exploratory nature, the present work aims to analyze, discuss and
reflect on the impact of the leader's personality on his followers based on the observation
of a group relevant to an activity of the discipline of Group Processes, in the year of 2016.
The observations were made in a public sector of a municipality in the interior of the state
of Rio Grande do Sul and made it possible to carry out a study and analysis on the
personality of the leader from the perspective of the eight psychological types of Carl
1
Graduanda em Psicologia pela Universidade de Passo Fundo (UPF). BR 285, Km 292,7, Campus I, Bairro São
José - RS, CEP: 99052-900, Passo Fundo. E-mail: albrecht.lu@outlook.com
2
Doutora em Educação pela Universidade de Passo Fundo (UPF). BR 285, Km 292,7, Campus I, Bairro São José - RS,
CEP: 99052-900, Passo Fundo. E-mail: rosani@upf.br
Gustav Jung Analytical Theory. It can be concluded that the predominant psychological
type in the leader is Jung's Thought Extroversion, associated with the autocratic
leadership style. The impact experiencedby the team members creates discomfort due
to poorly dosed traits/characteristics. Their attention is focused on performing tasks to the
detriment of socio-emotional relationships. Theirleadership is anchored in the power of
their position and the status that occupies them in the group.
RESUMEN
De carácter cualitativo y exploratorio, el presente trabajo pretende analizar, discutir y
reflexionar sobre el impacto de la personalidad del líder en sus seguidores a partir del
trabajo de observación de un grupo pertinente a una actividad de la disciplina de
Procesos Grupales, en el año 2016. Las observaciones fueron realizadas en un sector
de la red pública de un municipio del interior del estado de Rio Grande do Sul y
permitieron la realización de un estudio y análisis sobre la personalidad del líder desde
la perspectiva de los ocho tipos psicológicos de la Teoría Analítica de Carl Gustav Jung.
Se puede concluir que el tipo psicológico predominante en el líder es el Pensamiento de
Extroversión de Jung, asociado al estilo de liderazgo autocrático. El impacto
experimentado por los seguidores genera malestar debido a rasgos/características mal
dosificados. Su atención se centra en la realización de tareas en detrimento de las
relaciones socioemocionales. Su liderazgo está anclado en el poder de su posición y su
estatus en el grupo.
1. Introdução
A nossa sociedade vem se desenvolvendo ao longo dos anos de forma
bastante rápida; na correria do dia-a-dia as obrigações e deveres diários são
tantos, que os fazemos quase no automático. Essa rotina faz parte de uma
grande parcela da população brasileira que possuem como fonte de renda
exclusiva o seu labor diário. Mas, o que é labor? E o que significa laborar?
Segundo o Dicionário Houaiss da língua portuguesa, do latim, “significa trabalho,
esforço, sofrimento, dor, fadiga (que se experimenta na realização de um
trabalho); [...] obter, realizar à custa de esforço e trabalho[...]tarefa árdua e
demorada” (p. 1707, 2001).
Em meio a tudo isso paramos para pensar: com essa rotina quase sempre
árdua, existe tempo para os líderes e colaboradores pensarem no que os motiva
a exercer tais atividades? De onde vem esta força que os mobiliza a seguir em
frente? O que significa laborar nas instituições sociais, organizacionais, de
educação e saúde? Se “laborar significa ocupar-se em algum ofício ou realizar
alguma coisa; trabalhar, obrar, fazer, realizar, exercer o seu mister, entrar em
função, estar em atividade” (HOUAISS, p. 1707, 2001), como poderíamos
descrever o labor de quem exerce a liderança em cargos de gestão?
Diante de cenários tão desafiadores e intrigantes, analisar e compreender
a relação que pode existir entre a personalidade de um líder e sua influência na
condução de pessoas, é tarefa deste estudo. De natureza qualitativa e
exploratória o relato reflexivo se deu a partir da observação de um grupo de
trabalho que atua na área da saúde da rede pública da região norte do Estado
do Rio Grande do Sul. Segundo Sordi (1917, p. 85), “a técnica da observação
utiliza os cinco sentidos para descrever a sistemática de eventos,
comportamentos e artefatos utilizados no ambiente social de interesse da
pesquisa. As técnicas de observação direta dos fenômenos em seu ambiente
natural são tão importantes para diversas áreas da ciência que muitos
epistemólogos as definem como um paradigma de pesquisa: pesquisa
observacional (ou pesquisa de campo)”.
Através da observação foi possível o relato da experiência vivida e
aprendida com a prática da convivência com o grupo social. (SORDI, 1917).
Como já dito anteriormente, refletir sobre a personalidade do líder encarregado
pela coordenação de uma equipe terceirizada e, analisar a relação da sua
personalidade na liderança exercida foi o objetivo deste estudo. Para tal diversos
conceitos são revisitados na literatura; entretanto, merecem destaque os oito (8)
tipos Psicológicos desenvolvidos por Carl Gustav Jung para sob este enfoque
compreender as características predominantes evidenciadas na personalidade
do líder, bem como uma breve pontuação conceitual e relacional sobre liderança,
líder e liderados.
Em uma sociedade moderna onde o trabalho faz parte da vida de homens
e mulheres, de diferentes classes sociais, é muito interessante observar como as
pessoas se veem nos cargos de liderança que elas ocupam e principalmente
como elas se posicionam diante dos desafios que o mesmo lhes proporciona.
Entender, estudar e refletir sobre a personalidade dos gestores, é de extrema
importância para as instituições e para os próprios gestores que, em sua grande
maioria carecem de informações ou momentos formativos que gerem
autoconhecimento e heteroconhecimento.
como por exemplo, o livre arbítrio versus determinismo, natureza versus criação,
passado versus presente, singularidade versus universalidade, equilíbrio versus
crescimento, otimismo versus pessimismo, genética versus meio ambiente
(SCHULTZ & SCHULTZ, 2002).
Os autores podem discordar entre si e sustentar de modo distinto vários
conceitos relacionados a estrutura, funcionamento e dinâmica da personalidade,
mas, todos devem respeitar as comprovações científicas que construíram ao
longo da história da Psicologia. O século XXI já não permite mais que
discordâncias conceituais promovam animosidades impeditivas do convívio
entre os profissionais e do crescimento da Psicologia enquanto ciência e
profissão. Serão mencionados neste estudo de forma pontual as linhas teóricas
que hoje ocupam lugar de destaque na comunidade científica, dado o seu grau
de eficiência e eficácia na aplicabilidade de seus conceitos métodos e resultados,
começando pela psicanálise freudiana.
A Abordagem Psicanalítica da Personalidade de Freud alarmou,
horrorizou e encantou a humanidade desde os seus primórdios. Quando
descobriu os níveis mentais – inconsciente, pré-consciente e consciente,
conhecido como “modelo topográfico” revolucionou o conceito que até então se
arrastava sobre doenças da alma. Este modelo sobreviveu quase por duas
décadas e,
possibilidade. Não são pessoas muito ligadas ao seu corpo, tem dificuldades em
perceber-se cansados ou com fome, por exemplo.
Finalizando, apresenta-se um quadro que permite compreender os oito
tipos através de exemplos.
Segundo Jung,
Outro autor que merece ser mencionado é Lewin (KATZ & KAHN, 1975).
Dedicou grande parte de sua vida acadêmica a estudar a psicologia dos
fenômenos de grupos. Durante esse tempo Lewin fez grande contribuição para
a psicologia social, tanto que mesmo após a sua morte essas descobertas
continuam embasando novos estudos. Uma das principais contribuições foi o
estudo da teoria da dinâmica de grupos, que destaca 3 tipos de lideranças: a
autocrática, a democrática e a delegativa.
A Liderança autoritária (Autocrática) é de fácil compreensão e
reconhecimento. O líder autoritário decide e comanda tudo sozinho, mas não
participa ativamente da execução. Utiliza regularmente a crítica destrutiva e o
elogio, não aceitando ouvir a opinião dos demais membros do grupo. A liderança
autoritária é melhor vista pois demonstra uma maior produtividade do trabalho
de grupo, porém geralmente as pessoas deste grupo apresentam um baixo nível
de satisfação pessoal.
No que tange a Liderança participativa (Democrática) o líder aceita ouvir
as opiniões e discutir os problemas e os objetivos com o grupo, permitindo a
adoção de estratégias que o grupo acredita ser mais adequadas para a realização
das tarefas. Acompanha as tarefas do grupo, embora não participe ativamente.
Utiliza de forma ponderada elogio e a crítica. Na liderança democrática podemos
perceber uma produtividade inferior à da liderança autoritária, no entanto, as
pessoas demonstram um maior nível de satisfação (CHIAVENATO, 2005).
Com relação a Liderança delegativa (laissez-faire) os líderes delegativos
oferecem pouca ou nenhuma orientação aos membros do grupo e deixam a
tomada de decisões para estes membros. Embora esse estilo possa ser útil em
situações que envolvem especialistas altamente qualificados, esse tipo de
liderança pode levar a papéis mal definidos e falta de motivação entre os
membros. Estes grupos tendem a sofrer pela falta de direção e objetivo, onde os
membros do grupo culpam uns aos outros por erros e se recusam a aceitar a
responsabilidade pessoal, o que impactava negativamente no desempenho da
equipe (CHIAVENATO, 2005).
5. Relato da Observação
O relato se dá a partir de observações feitas para o trabalho da Disciplina
de Processos Grupais no ano de 2016. As observações foram feitas durante um
semestre. Ao todo foram realizados 6 encontros com observações em turnos e
horários distintos; cabe ressaltar que o líder não estava no local em todas as
observações. As observações foram registradas no diário de campo da
acadêmica e tinha como principal objetivo interpretar os movimentos grupais,
observar as relações dentro do grupo sem realizar intervenções.
Através deste trabalho de observação de um grupo, pode-se ter uma rica
experiência nos aspectos pertinentes às relações interpessoais, tipos de grupos,
tipos de liderança, etc. Assim, surgiu a ideia de aprofundar o estudo, na
perspectiva da observação dos traços de personalidade do líder e os impactos
gerados nos grupos que ele liderava. Para facilitar a análise, utilizou-se uma
ferramenta de análise adaptada para avaliar os tipos psicológicos Junguianos.
O líder coordenava um grupo de cerca de 200 funcionários, sendo que no
localobservado, estavam trabalhando cerca de 25 colaboradores, distribuídos em
diversos setores da instituição. Cabe ressaltar que o líder não ficava no local o
tempo todo, por coordenar todos os mais de 200 colaboradores em diversos
locais; o mesmo transitava pelos setores e unidades distribuídas pelo município.
Os liderados tiveram a sua frente um coordenador, que conduziu com muitas
dificuldades as equipes. Os desafios e desencontros foram vários e em níveis de
dificuldades que colocaram muitas vezes em situações de total desconforto este
líder.
Uma breve identificação do líder se faz necessária para compreender o seu
estilo pessoal de liderança e ou personalidade, seguido da descrição em tópicos
das observações feitas e registradas:
intervenções de outras pessoas, ele não fazia, cobrava apenas os seu liderados
para que cumprissem as normas impostas por ele, desconsiderando a autonomia
dos chefes de setor.
- Percebia-se que era extremamente difícil para o colaborador seguir a
norma de desconsiderar as solicitações dos chefes de setor, pois em muitos
momentos eles estavam sozinhos, precisando tomar uma decisão rápida, ou até
mesmo, precisando cumprir uma tarefa ou demanda oriunda do setor, que fazia
com que alguma regra imposta pelo gestor tivesse que ser quebrada. Um
exemplo bem claro e muito comum era quanto ao uso do celular, pois havia a
regra imposta pelo líder, onde era extremamente proibido o uso do celular em
horário de trabalho e o descumprimento dessa regra, acarretaria em advertência
escrita, podendo a reincidência gerar demissão por justa causa. Essa decisão
não foi pensada em conjunto com os colaboradores, não foram observadas as
necessidade de cada setor, foi uma determinação geral.
- Em alguns setores o celular era objeto de trabalho extremamente
necessário, pois o contato com as demais unidades e outros setores precisava,
muitas vezes, ser rápido e o uso da ferramenta de WhatsApp, por exemplo, era
extremamente útil e necessário para a fluidez das atividades. Percebia-se que
os colaboradores ficavam muitas vezes desnorteados, pois eram cobrados para
que fossem ágeis nas tarefas do setor e para que cumprissem as demandas
(que eram muitas e diversas) de forma satisfatória, porém lhes eram retiradas
ferramentas muito importantes de trabalho, o que os levava a muitas vezes
usarem o celular “escondidos”; nesses momentos era visível desconforto e
tensão do colaborador.
- Expressões verbais comuns nos enunciados do líder: “você não sabe
nada; vocês vão ver uma coisa; não sei mais o que fazer com vocês; vocês não
são pagos pra isso; quando você estiver no meu lugar, quem dita a regra é você;
se não “tá bom” tem um monte de gente precisando de emprego;
- Expressões não-verbais observadas no líder: apresentava-se
carrancudo, irritado, agressivo; muitas vezes passava pelos corredores de “cara
feia” sem cumprimentar ninguém, conversava muito com os funcionários com os
braços cruzados ou mexia muito nas mãos estalando os dedos várias vezes.
e não era aberto a ouvir e tentar conciliar suas ideias com as ideias dos outros.
7. Considerações Finais
O tipo psicológico pensamento extrovertido é o que mais se pronuncia na
análise da personalidade do gestor na condução dos seus liderados. O impacto
do seu tipo psicológico, cujas características parecem ser mal dosadas gera mal-
estar em algumas equipes e principalmente em alguns indivíduos específicos
dos grupos, uma vez que por ser muito objetivo acabava “esquecendo” de
valorizar as ideias e sentimentos do outro.
O seu tipo cuja função que predomina é o pensamento, o caracteriza
como um tipo que toma decisões baseado em pensamentos e atitudes lógicas e,
muitas vezes acabava equivocando-se provocando constrangimentos pessoais
e grupais agravados por sua incapacidade de discutir ou conciliar ideias que
pudessem melhorar e tornar mais fácil ou objetivo, o trabalho do grupo.
Por não estar o tempo todo nos locais de trabalho das equipes, percebia-
se que ele não conhecia a realidade daquelas pessoas e procurava agir de forma
racional sempre, muitas vezes complicando o desenvolver das tarefas, por
acreditar que conclusões alheias diferentes das suas, são sempre erradas e
precipitadas. Quando raramente aconteciam esses momentos de conversas em
busca por soluções de problemas, ele sentia-se desautorizado e desobedecido,
fato que lhe causava muita ansiedade e o fazia agir de forma rude e agressiva.
Em um treinamento de laboratório, segundo Moscovici (1995), é possível
obter compreensão, insight e comportamento funcional durante o processo de
aprendizagem. Todavia, o maior desafio reside no dia a dia. “É difícil porque
exige do participante insight e compreensão dolorosa de que algumas de suas
formas de reação não são mais adequadas, que é preciso mudar, experimentar
novas formas e praticá-las” (p. 42). Entretanto, não estamos nos referindo a um
gestor que foi capacitado, treinado ou preparado para a gestão. Suas fragilidades
se manifestam em três importantes dimensões interpessoais trabalhados pela
autora: comunicação, liderança e participação.
No que diz respeito a comunicação, revela dificuldade em saber ouvir;
reage a feedback e expressão de feedbacks negativamente. No campo da
liderança, variáveis como insegurança, baixa autoconfiança e baixo índice de
apoio aos liderados, revela uma liderança pouco eficiente, eficaz e nada efetiva.
Com relação a dimensão da participação, revela muita dificuldade com os
conflitos, relacionamentos próximos, flexibilidade e sensibilidade. Enfim, a
ausência de um autoconhecimento e heteroconhecimento associados à falta de
capacitação, geram uma liderança deficiente e autoritária.
As relações de liderança observadas, revelam um modelo
autoritário/autocrático, como bem lembra Kurt Lewin, juntamente com outros
colegas em 1939, quando estudaram sobre os fenômenos de grupos e as
relações de liderança.
Pode-se concluir que estilo o tipo psicológico Extroversão Pensamento de
Jung, associado ao estilo de liderança autocrático, confirmam os
traços/características no líder observado: ele é o chefe; dita as normas sem
participação do grupo; define o que, como e quando deve ser feito. Acredita que
as suas atitudes são as mais corretas; sua atenção está focada na realização de
tarefas em detrimento das relações socioemocionais. A sua liderança está
ancorada no poder do seu cargo e no estatuto que o ocupa no grupo.
Mediante as observações feitas foi constatado ainda um grande número
de rotatividade de pessoas, sendo elas por demissão ou por solicitação de troca
de setor. Tendo em vista a formade condução das equipes, podemos afirmar que
as atitudes do líder autoritário, muitas vezes sem respeito pelo outro, com falta
da capacidade de ouvir, compreender, combinadas com a rigidez em suas
atitudes, geram grandes prejuízos, pois os liderados trabalhavam de forma
desmotivada, sem perspectivas e principalmente, não se encontrava desejo de
melhora ou de uma disponibilização maior de carga de energia e entusiasmo para
o aprimoramento das tarefas ou melhoria na qualidade no atendimento ao
público.
Assim podemos constatar que o tipo de personalidade e o estilo de
gestão, irão causar grande influência sobre os grupos de trabalho. Um líder não
capacitado e principalmente que não possui um bom autoconhecimento, terá
grandes dificuldades em liderar equipes. Suas atitudes geram além de
desconforto e desmotivação a falta de entusiasmo entre os liderados.
As atitudes vindas de uma figura de autoridade, irão causar fortes
REFERÊNCIAS
KATZ & KAHN, Psicologia social das organizações. São Paulo, Atlas, 1975.