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Como usar a CONTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 em suas redações?

Sucesso entre muitos textos com notas altas, a Constituição de 1988 sempre aparece nas redações do
ENEM seja na introdução, no desenvolvimento e até mesmo na conclusão.
O conjunto de leis que ganhou o nome de Constituição Cidadã é, na verdade, a sétima versão existente
em nosso país e nasceu com o propósito de dar voz a uma sociedade em fase de mudança.
A Constituição tem uma função bastante determinada: reger todo o funcionamento legal do país, por isso,
há artigos que se destinam aos mais variados assuntos. Essa amplitude temática faz com que a obra seja
bastante útil para o desenvolvimento de diversos temas de redação.
Fizemos para vocês um apanhado do que a Constituição de 1988 diz a respeito dos principais eixos
temáticos da redação do ENEM para que seja possível aproveitá-la ao máximo. Vamos saber mais?

 Educação
No artigo 205, a Constituição é clara em apontar que a educação é DIREITO de TODOS (usamos a caixa
alta de propósito mesmo) e apenas essa parte do artigo já é utilíssima para inúmeros temas e argumentos.
Isso significa dizer que aqueles que não têm acesso à educação, seja lá por qual razão, estão tendo seu
direito negado.
O artigo ainda traz as ordenações de que educação é dever do Estado e da família e que deve ser
também amparada pela sociedade, ou seja, não há elemento que possa se eximir da responsabilidade de
participar da educação do país.
Lembra do tema da redação do ENEM 2017 (Desafios para a formação educacional dos surdos no Brasil)?
Pense só de quantas formas o artigo 205 não poderia ser aproveitado nesse assunto.

 Saúde
Assim como a educação, a saúde também é um direito de todos e dever do Estado, conforme prevê o
artigo 196. A lei sobre a saúde contempla três frentes:
A prevenção às doenças;
O pleno atendimento de modo igualitário;
O fornecimento de medicamentos e tratamentos que visem à recuperação.
Não precisamos pensar muito para enxergarmos o quanto o Brasil ainda está longe de alcançar as metas
contidas no artigo 196. Apesar de existirem muitos programas de assistência à saúde, eles não são, nem
de longe, suficientes para atender à população geral com qualidade e equidade.

 Cultura
Já para a cultura, a Constituição determina em seu artigo 215 que o Estado GARANTIRÁ (mais uma vez,
caixa alta proposital) o exercício dos direitos culturais e o acesso à cultura a todos os cidadãos.
Além disso, é de responsabilidade do Estado criar datas comemorativas que tenham grande significado
social, defender e valorizar o patrimônio cultural do país, formar pessoal capacitado para gerir a cultura e
democratizar o acesso a ela em sua plenitude.
No ano de 2019, tivemos um tema de redação totalmente vinculado à esfera da cultura e que permitia
utilizar o artigo 215 como elemento estrutural.

 Segurança
No tópico da segurança, a responsabilidade de garanti-la não é somente do Estado. De acordo com o que
afirma o artigo 144: toda a sociedade é convocada a preservar a ordem pública, a vida e o patrimônio.
No mesmo artigo, há também a divisão dos órgãos que cuidam especificamente da segurança da
população.
Segurança, portanto, tem dois vieses, do dever e do direito e aqui é importante salientar que, quando o
dever de manter a segurança falha, o direito também é negado ao cidadão. Muitas vezes, o próprio
cidadão subtrai o direito à segurança de outro cidadão.

 Moradia
A moradia é considerada direito social básico, sem o qual há ameaça à sobrevivência. O artigo que
garante acesso à moradia a todos os cidadãos é o artigo 6.
Na verdade, o artigo 6, que prevê outros direitos sociais (como o lazer, a saúde, o trabalho etc.), está
baseado em grande parte nas premissas dos Direitos Humanos.
A moradia da qual a Constituição trata é uma moradia digna, que forneça segurança e proteção aos
moradores, em áreas com a devida autorização e condição de habitação.

 Liberdade de religião
O artigo de número 5 garante a liberdade de crença e culto a todos os brasileiros. É também nesse artigo
em que a Constituição prevê que os locais de cultos (igrejas e templos diversos) devem ser protegidos por
força de lei.
Evidentemente, mesmo o Brasil sendo um país tão plural quando tratamos do tema religião, não há plena
liberdade de crença, não exatamente porque não existam leis que regulamentem isso, mas sim pela
própria intolerância da sociedade.
A intolerância religiosa foi, inclusive, o tema da redação do ENEM de 2016, na qual os candidatos
deveriam propor caminhos para combater tal intolerância.

 Tecnologia
O artigo 218 afirma que o Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa, a
capacitação tecnológica e a inovação.
Dentre tantos assuntos que a Constituição aborda, a tecnologia é um dos que mais necessita de
desenvolvimento real. É só observarmos quanta falta fazem os pesquisadores neste momento de
pandemia em que o mundo está voltado ao desenvolvimento de uma vacina.
Talvez por a Constituição ter mais de 30 anos, é possível imaginarmos que a tecnologia ainda não tinha a
visibilidade que tem atualmente e por isso mesmo é que algumas leis precisam ser constantemente
revistas e adaptadas.
A esfera da tecnologia foi cobrada enquanto tema do ano de 2018, com a discussão a respeito da
manipulação do comportamento do usuário por meio do controle de dados na internet, entretanto, até
então, o artigo 218 não possui nenhum inciso que trate da proteção de dados dos usuários.

 Trabalho
O trabalho também é um direito social fundamental e que deve receber proteção e incentivo do Estado,
mas a Constituição ainda determina no artigo 7 os direitos básicos do trabalhador. Alguns direitos
trabalhistas básicos garantidos pela Constituição são:
Salário mínimo;
Fundo de garantia;
Seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
Piso salarial de acordo com o cargo;
Décimo terceiro salário;
Proteção ao salário;
Remuneração extra em caso de trabalho noturno ou insalubre;
Repouso semanal remunerado;
Férias;
Licença maternidade ou paternidade;
Assistência gratuita aos filhos e dependentes do nascimento até os 5 anos em creches e pré-escolas;
Aposentadoria.
Ao lado do artigo 7, vigora também a CLT, Consolidação das Leis de Trabalho, conjunto de leis destinado
à especificação e pormenorização de todos os tópicos legais relativos ao trabalho.
Exemplos de alusões históricas para usar na redação

1 – Antiguidade (Grécia e Roma)


Alusões históricas relacionadas à Antiguidade.
Democracia
Quando se trata de estado democrático, a Antiguidade é uma das alusões históricas para redação mais
usadas.
As civilizações grega e romana contribuíram muito com a história da humanidade. Você pode fazer
referência a esse período quando tratar de Política, afinal, foram os gregos que inventaram a Democracia
e os romanos foram responsáveis pela criação da República.

Organização das cidades


Os gregos também foram responsáveis por formular o conceito de cidadania e criaram as cidades
independentes, ou seja, cada cidade da Grécia Antiga funcionava como um país, com o seu próprio
governo e organização. Se o tema do Enem for pautado em cidadania e administração de cidades, uma
alusão sobre Antiguidade é bem-vinda no texto.

Religião
Assuntos religiosos e filosóficos também são pertinentes para citar as civilizações antigas da Grécia e de
Roma. O Império Romano, por exemplo, perseguia os cristãos antes do cristianismo se tornar a religião
dominante.

Estética
Até mesmo o tema “estética no Brasil” combina com uma alusão à Grécia Antiga. Isso porque os gregos
foram responsáveis por criar a valorização dos corpos atléticos, um modelo de beleza cobiçado até hoje.

Violência Urbana
Roma Antiga era uma cidade extremamente violenta e com muitos problemas urbanos. Incêndios e
ataques à faca nas ruas eram situações corriqueiras na vida da população. Portanto, se o tema da
redação for relacionado à violência urbana, falar sobre a situação de Roma pode ser uma boa escolha.

Preconceito
Para os romanos, os outros povos que não falavam latim eram bárbaros, sem culturas e não civilizados.
Esse tipo de abordagem ilustra bem a propagação do preconceito.

2 – Idade Média
Condições de higiene
Na Idade Média, as pessoas não tinham o hábito de tomar banho, lavar roupa ou usar papel higiênico. As
ruas das cidades eram tomadas por lixos e fezes humanas serviam de esterco.

Pandemias
No século XIV, a Europa foi acometida de uma pandemia chamada Peste Negra. De origem asiática, o
vírus desembarcou no velho continente através das caravanas comerciais. Os agentes transmissores
eram ratos e pulgas.
Entre 1347 e 1351, a doença dizimou metade da população da Europa – de 75 a 200 milhões de mortes.

Intolerância Religiosa
Entre as principais alusões históricas sobre intolerância religiosa, vale destacar o período medieval.
Na Idade Média, os católicos perseguiam judeus e pagãos. Na época, todos aqueles que eram contra os
dogmas da Igreja Católica eram condenados em uma espécie de tribunal, chamado de Santa Inquisição.

Desigualdade
O sistema econômico e social que predominou na Idade Média foi o Feudalismo. Nessa época, a
população era dividida em clero, nobres e servos.
Revoltas sociais
Com a Peste Negra e a Guerra dos Cem Anos, houve a diminuição da produção de alimentos e muitos
servos começaram a passar fome. Foi nessa época que os camponeses se mobilizaram para pedir
melhores condições de trabalho e uma parcela maior na produção agrícola.

3 – Revolução Francesa
Igualdade
“Liberdade, Igualdade, Fraternidade” – esse foi o lema da Revolução Francesa, um movimento em prol da
democracia que ocorreu entre 1789 e 1799.

Participação popular
A participação popular foi fundamental na Revolução Francesa. O povo, influenciado pelas ideias
iluministas, se rebelou contra as injustiças cometidas pela nobreza. O movimento, portanto, contribuiu com
a formação dos Estados democráticos e os direitos igualitários.

Luta por direitos (sociais, civis e políticos)


Os ideais da Revolução Francesa foram determinantes para conceber as diretrizes de justiça e
democracia que temos hoje. A população se rebelou contra a monarquia e, em 1789, a Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão substituiu os Direitos Feudais. Com isso, o povo ganhou autonomia e
direitos sociais.

4 – Colonização do Brasil
A questão indígena no Brasil
Quando os portugueses desembarcaram no Brasil em 1500, o território era habitado por cinco milhos de
índios. Os conflitos armados, as doenças traxidas da Europa e a escravidão foram responsáveis por
exterminar os povos nativos.

Imperialismo
O imperialismo predominou no Brasil durante o período de Colonização. Essa ideia ganha forma quando
uma nação domina outro território e impõe a sua cultura. Portanto, Portugal se apossou do território
brasileiro, sem levar em consideração os direitos dos povos indígenas.

Preconceito linguístico
Antes de 1500, o Brasil tinha vários dialetos. Com a chegada do homem branco, impôs-se a língua
portuguesa como o idioma oficial. As línguas dos povos indígenas eram desprezadas pelos colonos, mas
alguns dialetos, como o tupi, influenciaram na criação de várias palavras.

Preconceito racial
O preconceito racial no Brasil existe desde o período de colonização. A princípio, os portugueses
discriminam os índios. Depois, se tornaram intolerantes com os negros africanos, introduzidos no país
como mão de obra escrava.
A discriminação era motivada não só pela cor da pele, mas também pela cultura e religião.

Cultura
O Brasil é resultado de uma mistura de povos e etnias. Muitos historiadores dizem que na colonização
houve o encontro de culturas, enquanto outros afirmam que ocorreu o desencontro.

5 – Brasil Império
O desenvolvimento da cidade
As melhorias nos espaços urbanos ganharam forma com a chegada da família real portuguesa ao Brasil.
São Paulo e Rio de Janeiro são duas cidades que se sobressaem no desenvolvimento – a primeira teve o
crescimento motivado pela economia cafeeira e a segunda porque era a capital do país.
Foi durante o período imperial que as cidades ganharam iluminação pública, serviços de transporte e
sistema de coleta de esgoto.

Surgimento das universidades


A transferência da corte portuguesa para o Brasil, em 1808, contribuiu com o desenvolvimento da
educação. Foi nesse período que a primeira universidade brasileira foi inaugurada.

Inclusão de pessoas com deficiência


No século XIX, durante a gestão de D. Pedro II, foram criados os primeiros institutos de atenção especial
para pessoas com deficiência, como é o caso do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) e do
Instituto Benjamin Constant,.

Desenvolvimento da imprensa
A imprensa desembarcou no Brasil em 1808, juntamente com a família real portuguesa. Tudo começou
com a criação da Gazeta do Rio de Janeiro, o primeiro jornal impresso brasileiro. O conteúdo da
publicação era restrito aos interesses da Coroa.

O início das favelas


Em 1808, 30% da população do Rio de Janeiro foi expulsa de suas casas para dar moradia aos
acompanhantes da família real. Essas pessoas passaram a viver em cortiços e habitações coletivas. Com
o fim da escravidão em 1888, milhares de negros desempregados chegam aos centros urbanos e se
alojam nessas moradias.
No final do século XIX, com a demolição dos cortiços, os ex-escravos e seus descendentes se deslocam
para os morros do Rio de Janeiro, onde constroem suas casas.

6 – Revolução Industrial
Trabalho infantil
As famílias europeias viviam nas áreas rurais e as crianças começavam a trabalhar desde cedo com os
pais no campo. Com a criação das fábricas nas cidades, o trabalho infantil foi utilizado como mão de obra
e se tornou mais exaustivo.

Violência contra a mulher


Durante a Revolução Industrial, as mulheres trabalhavam intensamente nas fábricas e ainda tinham que
lidar com situações de assédio e abuso no ambiente de trabalho. Portanto, a Revolução Industrial é uma
das principais alusões históricas para usar na redação sobre violência contra a mulher.

Poluição
O processo de industrialização, iniciado com a Revolução Industrial, contribuiu com a liberação de
poluentes no ar, na água e no solo. Portanto, se a redação do Enem for sobre meio ambiente, você pode
usar essa alusão histórica.

Trabalho escravo
Homens, mulheres e crianças trabalhavam nas fábricas em péssimas condições e sem direitos. Eram
longas jornadas de trabalho em troca de salários baixíssimos.

Capitalismo
No século XVIII, com a Revolução Industrial, a sociedade se tornou capitalista. Esse sistema econômico
defende a acumulação de recursos, proteção à propriedade privada e a obtenção de lucro.

Greves
A luta dos operários contra os proprietários de fábricas começou durante a Revolução Industrial. Eles se
mobilizaram para reivindicar melhores condições de trabalho e salários justos. A Greve Geral nos EUA,
que ocorreu em 1886, resultou na criação do Dia do Trabalho.

Tecnologia
Máquinas a vapor, eletricidade, novos meios de transporte… esse desenvolvimento foi motivado pela
Revolução Industrial e a necessidade de ampliar a produção.

7 – Revolta da Vacina
Em 1904, o Rio de Janeiro enfrentava um verdadeiro caos, com pouco saneamento básico e epidemia de
doenças. Com isso, o Governo resolveu vacinar a população, mas sem prestar esclarecimentos. Em
reação a esse fato, a população realizou Revolta da Vacina.

8 – Crise de 1929
Consumismo
Antes da crise vir à tona, os Estados Unidos já sustentava o título de maior economia do mundo. Nesse
período, o incentivo ao consumismo se tornou uma marca do estilo de vida americano e o país era
responsável pela produção de 42% de todas as mercadorias do mundo.

Pobreza
A pobreza foi uma das consequências da Crise de 1929, afinal, centenas de empresas americanas faliram
e 27% da população dos Estados Unidos ficou sem emprego.

Desemprego
Antes da Crise de 1929, o desemprego nos Estados Unidos era de apenas 4%. A geração de
oportunidades de trabalho acompanhava o rápido aumento da produção industrial.
Com a quebra da Bolsa de Nova York e o colapso da economia americana, empresas declaram falência e
demitem seus empregados. É nesse momento que o país amarga a taxa de desemprego de 27%.
Outras nações também são impactadas pela crise, como é o caso da Grã-Bretanha, que passa a ter 23%
da população sem emprego.

Instabilidade Econômica
Na década de 20, os EUA vivia uma euforia de desenvolvimento econômico, com o aumento do consumo,
ampliação do crédito e investimentos na bolsa de valores. A superprodução deixou mercadorias
estagnadas, desvalorizou as empresas e resultou na quebra da Bolsa de Valores. Portanto, os Estados
Unidos, que era a maior potência econômica do mundo, passou a sofrer com instabilidade, desemprego e
redução da produção industrial.

9 – Segunda Guerra Mundial


Emancipação feminina
A Segunda Guerra Mundial foi responsável por desencadear mudanças de comportamento na sociedade,
por isso é uma das alusões históricas para redação . Como os homens foram designados para batalhas,
as mulheres passaram a ocupar esse “vazio” e se tornaram uma força de trabalho.
Nesse período da história, as mulher assumiram funções que nunca antes foram entregues a elas, ,
chegando a conduzir trens e ônibus. Contudo, quando os sobreviventes da guerra voltaram para suas
casas, parte da mão de obra feminina voltou a ser desprezada.

Manipulação da população
Adolf Hitler, para influenciar o povo alemão de que o nazismo era o melhor caminho, lançava mão de
propagandas para conquistar a massa. Já naquela época existiam os fake news, com o objetivo de difundir
o ódio e a ideologia antissemita.

Desenvolvimento da medicina
A Segunda Guerra resultou em milhares de mortes, mas também contribuiu com a evolução da medicina.
Nessa época, novas técnicas cirúrgicas foram desenvolvidas e novas drogas começaram a ser usadas no
tratamento de feridas e doenças, como é o caso das sulfonamidas e a penicilina.

Desenvolvimento da tecnologia e da ciência


A história da informática também se beneficiou com a Segunda Grande Guerra Mundial. Uma das grandes
invenções da época foi a Máquina Enigma, criada para descriptografar códigos de guerra.

Ódio à minoria
O discurso nazista defendia uma ideia de supremacia e pregava o ódio às minorias, especialmente aos
judeus. Esse pensamento conduziu ao Holocausto, que resultou na morte de seis milhões de pessoas – foi
o maior genocídio da história do século XX.
Radicalismo
A derrota na Primeira Guerra fez o povo alemão se sentir humilhado. Foi nesse terreno que radicalismo da
extrema-direita ascendeu e passou a valorizar regimes autoritários, como é o caso do Nazismo.

10 – Era Vargas
Direitos dos trabalhadores
As primeiras conquistas trabalhistas no Brasil foram ocorreram durante o governo de Getúlio Vargas, como
é o caso da jornada diária de 8 horas, férias anuais, salário mínimo e descanso semanal. Por essas e
outras o ex-presidente era conhecido como “o pai dos pobres”.

Censura
Getúlio Vargas, que se identifica com ideais facistas, censurou praticamente todos os meios de
comunicação da época, incluindo rádio, cinema, teatro e imprensa.
Se cair o tema Censura na redação do Enem, a Era Vargas é uma das melhores alusões históricas que
você pode usar no texto.

Voto feminino
A participação feminina no processo eleitoral brasileiro começou em 1932, quando o então presidente
Getúlio Vargas sancionou uma lei que possibilitava o voto feminino.

11 – Ditadura Militar
Violência
Como todo regime autoritário, a Ditadura Militar no Brasil foi marcada pela violência. A taxa de homicídio
atingiu índices altíssimos e muitas pessoas, que eram contra o governo da época, foram torturadas.

Liberdade de expressão
Grandes nomes da Música Popular Brasileira sofreram com censura durante o governo dos militares,
como é o caso de Chico Buarque e Caetano Veloso. O teatro e a televisão também entraram na mira da
Divisão de Censura, que buscava meios de calar os opositores

Manipulação da mídia
O regime militar tomou conta dos meios de comunicação entre 1964 e 1985. Programas que
demonstrassem descontentamento político não podiam ser transmitidos na TV ou no rádio.

Perseguição política
Durante a Ditadura Militar, opositores do governo eram perseguidos, torturados e mortos. Um dos
principais órgãos de repressão da época foi o DOI-CODI, considerado um produto do AI-5 (Ato
Institucional n° 5).

Direitos Humanos
O regime militar violou direitos fundamentais do cidadão, como direito à liberdade de expressão e
dignidade.

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