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Documento Científico

Departamento Científico de
Endocrinologia (gestão 2022-2024)

Nº 37, 20 de Janeiro de 2023

Diabetes melito tipo 1 na


criança e no adolescente:
Orientações para o pediatra

Departamento Científico de Endocrinologia (gestão 2022-2024)


Presidente: Crésio de Aragão Dantas Alves
Secretária: Kassie Regina Neves Cargnin
Conselho Científico: Cristiane Kochi, Ivani Novato, Julienne Carvalho,
Marilza Nascimento, Maristela Barbosa, Renata Andion Arruti,
Renata Villas Boas Andrade Lima

O DM1 é o tipo de diabetes mais frequen-


Introdução
te na faixa etária pediátrica, correspondendo
a 90% de todos os casos2. Ocorre mais fre-
O diabetes melito tipo 1 (DM1) é uma doen- quentemente no outono e inverno, com predo-
ça autoimune caracterizada por deficiência ou mínio na raça branca. Afeta igualmente ambos
ausência de secreção de insulina e consequente os sexos. A agregação familiar é rara (85%
hiperglicemia1. É uma doença inflamatória crô- dos pacientes não possuem história familiar).
nica, causada pela destruição autoimune sele- A concordância é de 30% a 70% entre gêmeos
tiva das células beta pancreáticas produtoras idênticos; 6% a 7% entre irmãos; e 1% a 9%
de insulina, de herança poligênica com a con- para crianças que têm um dos pais com DM1.
tribuição de um ou mais fatores ambientais, e
que acomete indivíduos geneticamente predis- Tanto a incidência como a prevalência do
postos. DM1 estão aumentando globalmente, com incre-

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Diabetes melito tipo 1 na criança e no adolescente: Orientações para o pediatra

mento na incidência de 2% a 3% ao ano, princi- ce de leite de vaca e cereais, deficiência de vi-


palmente entre menores de 15 anos, e particu- tamina D, exposição a medicamentos ou toxinas
larmente naqueles com menos de 5 anos1. Dados (p. ex., aloxano, estreptozotocina, toxinas e
do International Diabetes Federation (IDF) Atlas, metais pesados), estresse físico, psíquico ou
2021, mostram que, em 2020, existiam 92.000 emocional, idade materna acima de 35 anos,
crianças e adolescentes com DM1 no Brasil2. parto cesáreo e ganho ponderal materno exces-
sivo durante a gestação3. É importante salien-
A identificação precoce dos sintomas do DM1,
tar junto aos pacientes que vacinação não é um
com pronto diagnóstico e encaminhamento para
fator desencadeante4.
realização de exames confirmatórios, pode evi-
tar que essas crianças evoluam para cetoacidose
diabética. Além disso, a introdução precoce da
insulinoterapia favorece a preservação de célu-
las beta, com melhor controle da doença. Quais são as manifestações
Tendo em vista a importância do assunto e a
clínicas do DM1?
grande prevalência de DM1 em crianças e ado-
lescentes no Brasil, o Departamento Científico As quatro manifestações clássicas que levam
de Endocrinologia da Sociedade Brasileira de ao diagnóstico de DM1 são: poliúria, polidpsia,
Pediatria redigiu esse documento para atualizar polifagia e perda de peso, conhecidas como
os pediatras sobre o diagnóstico, tratamento e “polis”. Outras queixas frequentemente relata-
condução desta doença. das são: taquipneia, visão turva, cansaço, bronco-
espasmo, hálito cetótico, presença de formigas na
urina presente em superfícies e candidíase geni-
tal. Deterioração do rendimento escolar e relato
de estresse emocional ou infeccioso precedendo
Como o DM1 se desenvolve?
o diagnóstico também podem ser relatados.

A poliúria pode se manifestar por enurese


A criança já nasce com predisposição gené-
noturna secundária, em um paciente que já ha-
tica para o desenvolvimento do DM1. Durante
via adquirido controle vesical noturno. A perda
algum momento de sua vida, um desencadeante
de peso pode se manifestar por ganho ponderal
ambiental atua como gatilho, ativando a autoi-
insuficiente ou por emagrecimento inexplicável
munidade celular, com produção de autoanti-
em uma criança com polifagia.
corpos contra insulina (IAA), descarboxilase do
ácido glutâmico (GAD), tirosina-fosfatase (IA2 O não reconhecimento dessas queixas como
e IA2b), antitransportador de zinco (ZnT8A), le- manifestação de DM1, faz com que aproximada-
vando à lesão das células beta. A partir disso, o mente 30% a 50% dos pacientes sejam diag-
paciente evolui sequencialmente pelas fases de nosticados tardiamente já com cetoacidose
intolerância à glicose, pré-diabetes e diabetes diabética5.
clinicamente estabelecido. As manifestações clí-
nicas da hiperglicemia ocorrem quando 90% das
ilhotas pancreáticas são destruídas.

Alguns dos fatores ambientais associados ao


Quando suspeitar de DM1 em
desencadeamento do diabetes são: infecções
crianças pequenas e lactentes?
virais (p. ex., caxumba, citomegalovírus, rubéo-
la, influenza, H1N1, enterovírus, rotavírus, cox-
sackie B4, e, mais recentemente o SARS-CoV-2), Em crianças pequenas e lactentes o diag-
antecipação do desmame com introdução preco- nóstico pode ser desafiador, pois nem sempre

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os sintomas de “polis” são evidentes. Nessa fai- Outra possível confusão diagnóstica é com o
xa etária, as queixas que mais frequentemente abdome agudo. Pacientes com cetoacidose dia-
sugerem DM1 são: sede intensa, irritabilidade, bética podem cursar com dor abdominal e serem
fraldas pesadas com trocas frequentes e aumen- confundidos como tendo apendicite ou abdome
to atípico do volume das mamadas4. agudo cirúrgico, ou mesmo relatos de cirurgia,
quando na realidade, a dor abdominal é decor-
rente da isquemia mesentérica. Contribui para o
diagnóstico diferencial o fato de que na cetoa-
cidose a dor abdominal poder melhorar apenas
Quando pensar em DM1 na
com a hidratação.
Unidade de Emergência ou na UPA?

O diagnóstico diferencial do DM1 nas unida-


des de pronto-atendimento nem sempre é fácil, Como é feito o diagnóstico do DM1?
pois as queixas e os sintomas podem levar a sus-
peita diagnóstica de outras doenças comumente
O diagnóstico do DM1 é estabelecido quan-
vistas nessas unidades de saúde.
do a glicemia de jejum é ≥ 126 mg/dL, quando
Pacientes com cetoacidose diabética, desi- uma dosagem aleatória de glicose no sangue é
dratados e com vômitos, podem ter o diagnós- ≥ 200 mg/dL e associada com sintomas de hiper-
tico confundido com gastrenterite. A diferença é glicemia, ou quando a glicemia mensurada 2 ho-
que na gastrenterite ocorre desidratação e oligú- ras depois do teste de tolerância à glicose oral é ≥
ria, enquanto no DM1, ocorre desidratação com 200 mg/dL1. Na ausência de sintomas, a glicemia
poliúria4. anormal deve estar presente em duas ocasiões
diferentes. O diagnóstico do DM1 também pode
Muitas vezes a presença de taquipneia con-
ser feito quando a hemoglobina glicada (HbA1c)
funde o pediatra com pneumonia ou broncoes-
for ≥ 6,5%,embora esse exame seja menos sen-
pasmo, e não raramente esses pacientes rece-
sível para o diagnóstico do que a glicemia em je-
bem nebulização com beta-2-adrenérgicos e até
jum ou o teste de tolerância à glicose oral.
mesmo são tratados com corticosteroides, pio-
rando assim sua hiperglicemia. No DM1 os pa- O Quadro 1 mostra os critérios laborato-
cientes apresentam além da taquipneia, desidra- riais para normoglicemia, pré-diabetes e diabe-
tação e hálito cetônico, o que nos leva a pensar tes melito, conforme a Sociedade Brasileira de
em cetoacidose diabética. Diabetes6.

Quadro 1. Critérios laboratoriais para normoglicemia, pré-diabetes e diabetes melito6

Glicemia em Glicemia 2 horas Glicemia HbA1c


Estado glicêmico
jejum (mg/dl) após alimentação aleatória (%)

Normoglicemia <99 <140 — <5,7

Pré-diabetes ou risco
>100 e <126 >140 e <200 — >5,7 a < 6,5
aumentado para diabetes*

>200 com sintomas


Diabetes melito
>126 >200 inequívocos de >6,5
estabelecido**
hiperglicemia
*  Positividade de qualquer dos parâmetros confirma diagnóstico de pré-diabetes.
** Positividade de qualquer dos parâmetros confirma diagnóstico de diabetes. Método de HbA1c deve ser o padronizado.
Na ausência de sintomas de hiperglicemia, é necessário confirmar o diagnóstico pela repetição de testes.

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Diabetes melito tipo 1 na criança e no adolescente: Orientações para o pediatra

mento com endocrinologista (a cada 3 meses),


Quais são os exames iniciais a serem
oftalmologista (anualmente para aqueles maio-
solicitados na suspeita de DM1?
res de 10 anos ou com mais de 5 anos de dura-
ção de doença) e nutricionista (ao diagnóstico e
Frente a um paciente com sintomas sugesti- depois em intervalos regulares para orientação
vos de DM1, imediatamente solicitar a glicemia nutricional e sobre contagem de carboidratos)
ao acaso, que sendo ≥ 200 mg/dL, confirma o e dentista (anualmente). Além desses, pode ser
diagnóstico; ou solicitar glicemia em jejum que necessário, acompanhamento com outros pro-
se for ≥ 126 mg/dL, também confirma o diagnós- fissionais a exemplo de psicólogo e educador
tico. Se houver dúvidas quanto a esses resulta-
físico.
dos, solicita-se o teste de tolerância oral a gli-
cose, dosando-se aglicemia em jejum e 2 horas
após a ingestão de 1,75g/Kg de glicose, (máximo
75 g). Definido o diagnóstico, solicita-se: hemo-
globina glicada, exame de urina, insulina basal, Como orientar a vacinação
peptídeo C, anti-GAD, anti-Ia2, anti-insulina, e no paciente com DM1?
avaliação clínica com endocrinologista.

Se houver suspeita de cetoacidose, solicitar A hiperglicemia crônica pode causar maior


hemograma, eletrólitos (sódio, potássio, cloro, susceptibilidade para desenvolver infecções de-
cálcio, fósforo), ureia, creatinina, gasometria vido à alteração na resposta imunológica inata e
venosa, colesterol total e frações, triglicérides, adaptativa. Portanto, deve-se promover a imuni-
amilase, lipase, sumário de urina e encaminhar zação de crianças e adultos com DM1como es-
para o pronto-atendimento. tratégia de proteção à saúde.

A influenza e as doenças pneumocócicas


são doenças infecciosas potencialmente evi-
Qual a conduta frente a um táveis que estão relacionadas a várias com-
primo-diagnóstico de DM1? plicações, incluindo hospitalização e morte,
em pacientes com DM13. Pacientes com DM1
em idade produtiva apresentam maior incidên-
Após diagnóstico, o paciente precisa iniciar
cia de hospitalizações, atribuídas à influenza,
imediatamente o uso de insulina com orien-
na ordem de 6%, quando comparados àque-
tação e acompanhamento com especialista,
les sem a doença. Isso representa um adicional
que indicará os tipos de insulina (basal e pran-
de seis internações para cada 1000 pacien-
dial) a serem usadas e suas respectivas doses.
tes por ano. Quanto à infecção pneumocóci-
Nesse Documento, dirigido ao pediatra, não se-
rão abordados detalhes da insulinoterapia por ca, estudo mostra que pacientes com diabe-
serem da alçada do endocrinologista. tes hospitalizados têm risco quase duas vezes
maior de desenvolver infecção pneumocócica
quando comparados àqueles sem registro da
doença7.

Quais são os acompanhamentos O Quadro 2 mostra as orientações de vacina-


que o paciente com DM1 precisa ter? ção especialmente recomendadas para crianças
e adolescentes com DM18. As demais vacinas
Além do acompanhamento com o pediatra, devem seguir as orientações atualizadas anual-
os pacientes com DM1 necessitam acompanha- mente pela SBP8 e SBim9.

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Quadro 2. Orientações de vacinação especialmente recomendadas para


crianças e adolescentes com DM1, além das vacinas de rotina habituais.8,9

Vacinas Recomendações

Vacinas especialmente recomendadas

Influenza – Desde que disponível, a vacina influenza quadrivalente (4V) é preferível


à vacina influenza trivalente (3V), por conferir maior cobertura das cepas
circulantes. Na impossibilidade de uso da vacina 4V, utilizar a vacina 3V.
– Recomendar a partir dos seis meses de idade, de acordo com calendários
SBIm para cada faixa etária.

Pneumocócicas – Sempre que possível, utilizar a VPC13.


conjugadas – Vacinar o mais precocemente possível a partir dos dois meses de idade
(VPC10 ou VPC13) (número de doses dependerá da idade em que iniciar a vacinação).
– Crianças não vacinadas anteriormente com a VPC13, mesmo que
adequadamente vacinadas com a VPC10, administrar duas doses de VPC13
com intervalo de dois meses, na idade entre 12-71 meses.
– Crianças a partir de seis anos, adolescentes, adultos e idosos não
vacinados com VPC13: uma dose de VPC13.

Pneumocócica A partir dos dois anos de idade: duas doses com intervalo de cinco anos.
polissacarídica Se a segunda dose de VPP23 foi aplicada antes de 60 anos de idade, uma
23-valente (VPP23) terceira dose está recomendada após essa idade, com intervalo mínimo de
cinco anos da última dose.

Hepatite B Três doses: 0 - 1 - 6 meses. Solicitar sorologia um a dois meses após o


término do esquema de vacinação.

SBIm: Sociedade Brasileira de Imunizações

Sempre que possível, dar preferência às


Há restrição de uso de medicações
medicações que não contenham açúcar na sua
quando o paciente tem DM1?
formulação. Entretanto, caso necessário utili-
zar alguma com essa característica, poderá ser
Como as demais crianças, os pacientes com necessário aumento na dose das insulinas.
DM1 também podem apresentar infecções vi-
rais, bacterianas, reações alérgicas, entre outras
complicações inerentes à sua faixa etária. O fato
de ter DM1 não as impendem de receber outras Qual a relação
medicações a exemplo de analgésicos, antitér- entre DM1 e COVID-19?
micos, antibióticos ou outros.

Porém, é preciso estar atento à possibilidade Atualmente tem-se investigado se a infecção


de elevação das glicemias com algumas medica- pela COVID-19 é um fator de risco para desen-
ções. O principal exemplo é com a corticotera- cadeamento do primo-diagnóstico do DM110. O
pia. Caso seja necessário usar corticosteroide, é SARS-CoV-2 se liga aos receptores ACE2 nas cé-
preciso antecipar esse descontrole das glicemias lulas β pancreáticas11. Portanto, é possível que
e orientar ao paciente que faça contato com seu o vírus altere o metabolismo da glicose partici-
endocrinologista para ajuste de dose da insuli- pando da fisiopatologia de DM1 pré-existente
noterapia. ou pode causar a doença por novos mecanismos.

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Diabetes melito tipo 1 na criança e no adolescente: Orientações para o pediatra

O primo-diagnóstico de DM1 tem sido relatado rápido de estabilização e tratamento ambulato-


em pacientes com COVID-19. Embora a nature- rial eficaz14.
za transitória ou persistente dessa hiperglicemia
Durante a infecção por SARS-CoV-2, assim
e a verdadeira incidência do primo-diagnóstico
como durante outras infecções, as glicemias
ainda não sejam inteiramente conhecidas12.
podem piorar e a aplicação de orientações para
Pacientes com DM1 e mau controle glicêmico “dias de doença” é importante, para evitar a des-
têm maior risco para desenvolver complicações compensação do diabetes.
decorrentes da infecção pelo SARS-CoV-2 devi-
do a reposta inflamatória exagerada, disfunção
das imunoglobulinas, distúrbio da coagulação,
potencial superinfecção bacteriana e dano dire-
Quais as principais
to ao pâncreas.
descompensações do DM1?
Durante a pandemia da COVID-19, as apre-
sentações iniciais do DM1 foram mais graves,
As principais descompensações possíveis, ou
provavelmente devido ao impacto da pandemia
complicações agudas do DM1 são: hiperglicemia,
sobre o sistema de saúde e na prestação de ser-
hipoglicemia e cetoacidose diabética.
viços médicos13. O reconhecimento precoce de
sinais e sintomas clínicos de DM1 por profissio- O Quadro 3 mostra as causas, sintomas e o
nais de saúde e familiares pode levar ao início tratamento da hiperglicemia e hipoglicemia.

Quadro 3. Causas, sintomas e tratamento da hiperglicemia e hipoglicemia.

Hiperglicemia Hipoglicemia

Causas Dose insuficiente de insulina, Dose excessiva de insulina, omissão ou


infecções, uso de medicações diminuição da ingestão alimentar, ingestão
como corticosteroides, de álcool, doença celíaca, hipocortisolismo,
transgressão alimentar, falta de hipotireoidismo, insuficiência renal crônica,
exercícios vômitos, diarreia.

Sintomas Poliúria, polidipsia, polifagia, Tremores, taquicardia, palpitação, sudorese


perda de peso fria, palidez, má concentração, visão borrada,
confusão mental, irritabilidade, choro, pesadelo,
perda de consciência e convulsão

Tratamento Ajuste de dose das insulinas –P


 aciente consciente: ingerir 15g de
basais e prandiais, ajuste da carboidratos simples e rapidamente absorvíveis
dieta conforme contagem de (p. ex. 1 colher de sopa de açúcar, 3 balas de
carboidratos, atividade física mel, 1 copo de suco ou refrigerante comum).
regular Medir a glicemia capilar após 15 minutos, e
repetir esse procedimento até que a glicemia
volte ao normal. Em lactentes, oferecer 7,5g de
carboidrato.
–P
 aciente inconsciente:no domicílio,se
disponível fazer Glucagon IM/SC. Não sendo
possível, esfregar um pouco de açúcar na
bochecha dentro da boca, ou administrar
glucagon. No hospital, administrar, via EV, SG
10% (2-4 mL/Kg) ou SG 25% (1-2 mL/Kg).

IM/SC: intramuscular/subcutâneo; EV: endovenosa; SG: soro glicosado

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A cetoacidose diabética é uma complicação


grave do DM1 causada pela deficiência relati-
Deve-se usar uma identificação
informando que tem DM1?
va ou absoluta de insulina, associada ou não à
maior atividade dos hormônios contrarregulado-
res (cortisol, catecolaminas, glucagon, hormônio O cartão (colar, pulseira) de identificação
do crescimento)1. Caracteriza-se clinicamente para o diabético é importante em situações ines-
por desidratação, respiração acidótica e altera- peradas, principalmente na vigência de hipogli-
ção do sensório. Laboratorialmente é marcada cemias com confusão mental ou perda da cons-
por hiperglicemia (glicemia >200mg/dL), acido- ciência. Alguns adolescentes e jovens optam por
se metabólica (pH < 7,3ou bicarbonato sérico usar uma tatuagem para informar que têm DM1.
< 15 mEq/L) e cetonemia5.
Essa identificação permitirá que o indivíduo
A princípio, o paciente apresenta quadro com DM1 possa ser prontamente atendido nos
clínico semelhante ao início do diabetes com casos em que ele esteja incapacitado de relatar
poliúria, polidipsia, polifagia, perda ponderal, seus sintomas. Por isso, o paciente deve portar
astenia e desidratação leve. Com a maior eleva- essa identificação no seu dia a dia, juntamente
ção e maior duração da hiperglicemia, a polifa- com outros documentos pessoais.
gia é substituída por anorexia, surgem náuseas
e vômitos, a desidratação se acentua, a respira-
ção torna-se rápida e profunda (respiração de
Kussmaul), surge o hálito cetônico, o paciente
torna-se irritado e pode ocorrer dor abdominal
Considerações finais
simulando o abdome agudo5. O estágio mais
grave é caracterizado por depressão do nível de As evidências recentes da literatura compro-
consciência (confusão, torpor, coma), respiração vam que a incidência do DM1 vem aumentando
de Kussmaul, sinais de desidratação grave ou em crianças. O principal fator de risco éa predis-
choque hipovolêmico, arritmia cardíaca e redu- posição genética associada à presença dos auto-
ção dos movimentos respiratórios quando o pH anticorpos, que evolui para o DM1 clinicamente
é < 6,9. Em pacientes com diagnóstico prévio de manifesto quando submetida a um ou mais fato-
diabetes, a evolução costuma ser mais rápida, res ambientais.
principalmente se causada por omissão de insu-
lina, enquanto no primo-diagnóstico, a evolução É importante que o pediatra saiba reconhe-
é mais lenta. cer os sintomas mais comuns de DM1, em es-
pecial nas crianças pequenas e lactentes, como
O tratamento é feito com hidratação venosa, fazer o diagnóstico, como reconhecer as compli-
infusão contínua de insulina por via venosa ou, cações agudas, quais acompanhamentos que a
na impossibilidade, por via intramuscular, bem criança precisa ter, bem como orientar sobre as
como com reposição de eletrólitos5. vacinas.

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Diabetes melito tipo 1 na criança e no adolescente: Orientações para o pediatra

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Diretoria Plena
Triênio 2022/2024

PRESIDENTE: DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL Anamaria Cavalcante e Silva (CE) AP - SOCIEDADE AMAPAENSE DE PEDIATRIA
Clóvis Francisco Constantino (SP) DIRETOR: Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Camila dos Santos Salomão
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Edson Ferreira Liberal (RJ) DIRETORIA ADJUNTA: Rodrigo Aboudib Ferreira Pinto (ES) Ana Luiza Velloso da Paz Matos
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Edson Ferreira Liberal (RJ) Sidnei Ferreira (RJ) Anamaria Cavalcante e Silva
Anamaria Cavalcante e Silva (CE)
Maria Angelica Barcellos Svaiter (RJ) DF - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO DISTRITO FEDERAL
SECRETÁRIO GERAL: MEMBROS: Donizetti Dimer Giambernardino (PR)
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Rodrigo Aboudib Ferreira (ES)
Isabel Rey Madeira (RJ) DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES MA - SOCIEDADE DE PUERICULTURA E PEDIATRIA
3º SECRETÁRIO: Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) DO MARANHÃO
Fábio Ancona Lopez (SP)
Claudio Hoineff (RJ) Jocileide Sales Campos (CE) Editores do Jornal de Pediatria (JPED) Marynea Silva do Vale
DIRETORIA FINANCEIRA: Carlindo de Souza Machado e Silva Filho (RJ) COORDENAÇÃO: MG - SOCIEDADE MINEIRA DE PEDIATRIA
Sidnei Ferreira (RJ) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Renato Soibelmann Procianoy (RS) Cássio da Cunha Ibiapina
2ª DIRETORIA FINANCEIRA: DIRETORIA CIENTÍFICA MEMBROS: MS - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO MATO GROSSO DO SUL
Maria Angelica Barcellos Svaiter (RJ) Crésio de Aragão Dantas Alves (BA) Carmen Lúcia de Almeida Santos
DIRETOR:
3ª DIRETORIA FINANCEIRA: Dirceu Solé (SP) Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) MT - SOCIEDADE MATOGROSSENSE DE PEDIATRIA
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DIRETORIA CIENTÍFICA - ADJUNTA
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NORTE: PE - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE PERNAMBUCO
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Adelma Alves de Figueiredo (RR)
Dirceu Solé (SP) Residência Pediátrica
NORDESTE: PI - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO PIAUÍ
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SUDESTE: Luciana Rodrigues Silva (BA)
Marisa Lages Ribeiro (MG) Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ) Victor Horácio de Souza Costa Junior
Edson Ferreira Liberal (RJ)
SUL: Rosana Alves (ES) EDITORA ADJUNTA: RJ - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Cristina Targa Ferreira (RS) Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (ES) Márcia Garcia Alves Galvão (RJ) Cláudio Hoineff
CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO: RN - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO-OESTE: PROGRAMAS NACIONAIS DE ATUALIZAÇÃO Sidnei Ferreira (RJ) Manoel Reginaldo Rocha de Holanda
Renata Belem Pessoa de Melo Seixas (DF)
PEDIATRIA - PRONAP EDITORES ASSOCIADOS: RO - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE RONDÔNIA
COMISSÃO DE SINDICÂNCIA Fernanda Luisa Ceragioli Oliveira (SP) Danilo Blank (RS) Wilmerson Vieira da Silva
TITULARES: Tulio Konstantyner (SP) Paulo Roberto Antonacci Carvalho (RJ) RR - SOCIEDADE RORAIMENSE DE PEDIATRIA
Jose Hugo Lins Pessoa (SP) Claudia Bezerra Almeida (SP) Renata Dejtiar Waksman (SP) Mareny Damasceno Pereira
Marisa Lages Ribeiro (MG) NEONATOLOGIA - PRORN DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA RS - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO GRANDE DO SUL
Marynea Silva do Vale (MA) Renato Soibelmann Procianoy (RS) Angelica Maria Bicudo (SP) Sérgio Luis Amantéa
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Clea Rodrigues Leone (SP) COORDENAÇÃO DE PESQUISA SC - SOCIEDADE CATARINENSE DE PEDIATRIA
Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza (PA) TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA - PROTIPED Cláudio Leone (SP) Nilza Maria Medeiros Perin
SUPLENTES: Werther Bronow de Carvalho (SP) SE - SOCIEDADE SERGIPANA DE PEDIATRIA
TERAPÊUTICA PEDIÁTRICA - PROPED COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO Ana Jovina Barreto Bispo
Analiria Moraes Pimentel (PE)
Dolores Fernanadez Fernandez (BA) Claudio Leone (SP) COORDENAÇÃO: SP - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE SÃO PAULO
Rosana Alves (ES) Sérgio Augusto Cabral (RJ) Rosana Fiorini Puccini (SP) Renata Dejtiar Waksman
Silvio da Rocha Carvalho (RJ) EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA - PROEMPED MEMBROS: TO - SOCIEDADE TOCANTINENSE DE PEDIATRIA
Sulim Abramovici (SP) Hany Simon Júnior (SP) Rosana Alves (ES) Ana Mackartney de Souza Marinho
Gilberto Pascolat (PR) Suzy Santana Cavalcante (BA)
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA PARA POLÍTICAS PÚBLICAS: Ana Lucia Ferreira (RJ) DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS
DOCUMENTOS CIENTÍFICOS • Adolescência
COORDENAÇÃO: Emanuel Savio Cavalcanti Sarinho (PE) Silvia Wanick Sarinho (PE)
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) • Aleitamento Materno
Dirceu Solé (SP) • Alergia
DIRETORIA E COORDENAÇÕES Luciana Rodrigues Silva (BA) COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS EM PEDIATRIA • Bioética
DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PUBLICAÇÕES COORDENAÇÃO: • Cardiologia
PROFISSIONAL Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) • Dermatologia
TRATADO DE PEDIATRIA
Edson Ferreira Liberal (RJ) MEMBROS: • Emergência
Fábio Ancona Lopes (SP)
José Hugo de Lins Pessoa (SP) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) • Endocrinologia
Luciana Rodrigues Silva (BA)
Maria Angelica Barcellos Svaiter (RJ) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) • Gastroenterologia
Dirceu Solé (SP)
Victor Horácio da Costa Junior (PR) • Genética
COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO Clovis Artur Almeida da Silva (SP)
Silvio da Rocha Carvalho (RJ) • Hematologia
Sidnei Ferreira (RJ) Clóvis Francisco Constantino (SP)
Tânia Denise Resener (RS) • Hepatologia
Edson Ferreira Liberal (RJ)
COORDENAÇÃO DO CEXTEP (COMISSÃO EXECUTIVA DO Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL) • Imunizações
Anamaria Cavalcante e Silva (CE)
TÍTULO DE ESPECIALISTA EM PEDIATRIA) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) • Imunologia Clínica
OUTROS LIVROS • Infectologia
COORDENAÇÃO: Fábio Ancona Lopes (SP) Jefferson Pedro Piva (RS)
Sérgio Luís Amantéa (RS) • Medicina da Dor e Cuidados Paliativos
Hélcio Villaça Simões (RJ) Dirceu Solé (SP) • Medicina Intensiva Pediátrica
Clóvis Francisco Constantino (SP) Susana Maciel Wuillaume (RJ)
COORDENAÇÃO ADJUNTA: Aurimery Gomes Chermont (PA) • Nefrologia
Ricardo do Rego Barros (RJ) Silvia Regina Marques (SP) • Neonatologia
DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES
MEMBROS: Claudio Barssanti (SP) • Neurologia
DIRETORA:
Clovis Francisco Constantino (SP) - Licenciado Marynea Silva do Vale (MA) • Nutrologia
Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP)
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Liana de Paula Medeiros de A. Cavalcante (PE) • Oncologia
Carla Príncipe Pires C. Vianna Braga (RJ) MEMBROS: • Otorrinolaringologia
Cristina Ortiz Sobrinho Valete (RJ) Ricardo Queiroz Gurgel (SE) COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES • Pediatria Ambulatorial
Grant Wall Barbosa de Carvalho Filho (RJ) Paulo César Guimarães (RJ) COORDENADOR: • Ped. Desenvolvimento e Comportamento
Sidnei Ferreira (RJ) Cléa Rodrigues Leone (SP) Lelia Cardamone Gouveia (SP) • Pneumologia
Silvio Rocha Carvalho (RJ) Paulo Tadeu de Mattos Prereira Poggiali (MG) • Prevenção e Enfrentamento das Causas Externas
MUSEU DA PEDIATRIA na Infância e Adolescência
COMISSÃO EXECUTIVA DO EXAME PARA OBTENÇÃO DO COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL (MEMORIAL DA PEDIATRIA BRASILEIRA)
Maria Fernanda Branco de Almeida (SP) • Reumatologia
TÍTULO DE ESPECIALISTA EM PEDIATRIA AVALIAÇÃO COORDENAÇÃO: • Saúde Escolar
SERIADA Ruth Guinsburg (SP) Edson Ferreira Liberal (RJ) • Sono
COORDENAÇÃO: COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO MEMBROS: • Suporte Nutricional
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) EM NUTROLOGIA PEDIÁTRICA (CANP) Mario Santoro Junior (SP) • Toxicologia e Saúde Ambiental
Luciana Cordeiro Souza (PE) Virgínia Resende Silva Weffort (MG) José Hugo de Lins Pessoa (SP)
Sidnei Ferreira (RJ) GRUPOS DE TRABALHO
MEMBROS: PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS Jeferson Pedro Piva (RS) • Atividade física
João Carlos Batista Santana (RS)
COORDENAÇÃO GERAL: • Cirurgia pediátrica
Victor Horácio de Souza Costa Junior (PR) DIRETORIA DE PATRIMÔNIO
Edson Ferreira Liberal (RJ) • Criança, adolescente e natureza
Ricardo Mendes Pereira (SP) COORDENAÇÃO: • Doença inflamatória intestinal
Mara Morelo Rocha Felix (RJ) COORDENAÇÃO OPERACIONAL:
Nilza Maria Medeiros Perin (SC) Claudio Barsanti (SP) • Doenças raras
Vera Hermina Kalika Koch (SP) Edson Ferreira Liberal (RJ) • Drogas e violência na adolescência
Renata Dejtiar Waksman (SP)
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) • Educação é Saúde
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS MEMBROS: Paulo Tadeu Falanghe (SP)
Nelson Augusto Rosário Filho (PR) • Imunobiológicos em pediatria
Adelma Alves de Figueiredo (RR)
Sergio Augusto Cabral (RJ) • Metodologia científica
Marcia de Freitas (SP) AC - SOCIEDADE ACREANA DE PEDIATRA • Oftalmologia pediátrica
Nelson Grisard (SC) Ana Isabel Coelho Montero
REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA • Ortopedia pediátrica
Normeide Pedreira dos Santos Franca (BA) AL - SOCIEDADE ALAGOANA DE PEDIATRIA
Ricardo do Rego Barros (RJ) • Pediatria e humanidades
PORTAL SBP Marcos Reis Gonçalves • Políticas públicas para neonatologia
INTERCÂMBIO COM OS PAÍSES DA LÍNGUA PORTUGUESA Clovis Francisco Constantino (SP) AM - SOCIEDADE AMAZONENSE DE PEDIATRIA • Saúde mental
Marcela Damasio Ribeiro de Castro (MG) Edson Ferreira Liberal (RJ) Adriana Távora de Albuquerque Taveira • Saúde digital

www.sbp.com.br
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