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ISOMERIA – Parte 3
SIMETRIA
Para se compreender esse fenômeno
relacionado a substâncias constituídas por
moléculas que apresentam a mesma fórmula
estrutural plana, mas que são
tridimensionalmente diferentes, é preciso,
primeiro, entender a diferença entre objetos
simétricos e assimétricos.
Colocando-se, por exemplo, a mão direita
em frente a um espelho, observa-se que a
imagem formada é igual à da mão esquerda.
Observe a ilustração ao lado.
A palavra quiral vem de ‘mão’ (em grego), pois esse fenômeno (ser assimétrico e não
sobreponível) ocorre com as mãos direita e esquerda, como mostra a foto a seguir.
Quiral: do grego cheir, “mão”. Diz-se que objetos assimétricos têm quiralidade.
Quando uma molécula é assimétrica, ou seja, quando não é possível dividi-la ao meio de
modo que os dois lados resultantes dessa divisão fiquem iguais, ela possui dois
enantiômeros que são a imagem especular um do outro.
Os enantiômeros não são sobreponíveis e, por isso, são chamados de moléculas quirais.
A diferença entre dois enantiômeros costuma ser bastante acentuada em relação a fenômenos
bioquímicos, ou seja, na maneira como dois enantiômeros atuam em um organismo vivo.
Podemos verificar que as duas estruturas da alanina não são sobreponíveis e, sendo
assim, elas representam moléculas distintas. No entanto, como apresentam a mesma
fórmula molecular (C3H7NO2), são consideradas isômeros. Esses isômeros não
desempenham a mesma função biológica.
Todas as moléculas que possuem entre si essa relação objeto-imagem especular não
sobreponíveis são chamadas de enantiômeros e possuem uma característica em comum:
não apresentam plano de simetria. Classificamos esses casos como isomeria óptica.
luiz.fernandes@ifmg.edu.br