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violação dos direitos autorais (Lei no 9.610).
SEBRAE em Sergipe
Diretor Superintendente
Paulo do Eirado Dias Filho
Diretor Técnico
Brenno Luiz Ribeiro Barreto
Consultor Conteudista
Meta Consultoria e Treinamento
Rafael Demetrius Rodrigues de Sousa
Marca
DesigNativa - Soluções em Design
Andréa Bispo Nascimento Lyra
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ENCONTRO 1 – CRIPTONITA OU ESPINAFRE?
O que te deixa mais forte? Quais são as ameaças aos seus poderes? A análise F.O.F.A. (também conhecida como
SWOT, em inglês) permite que empreendedores(as) mapeiem fatores internos e externos que podem interferir no
sucesso do empreendimento: Forças e Fraquezas são características internas do projeto, enquanto que Ameaças
e Oportunidades são características do ambiente em que o empreendimento está inserido.
Forças - São os recursos que cada equipe tem a seu alcance. Exemplos: Pessoas com diferentes habilidades
e conhecimentos; Recursos financeiros; Recursos físicos (um local para se reunir, equipamentos e ferramentas,
etc.); Capacidade do empreendimento; suas vantagens, em relação aos concorrentes, que geram competitividade
e destacam o negócio do restante da multidão. Algumas perguntas podem ajudar nessa definição: “O que vocês
fazem de melhor em suas atividades? Quais são as melhores coisas que seu empreendimento faz?” “Quais
recursos vocês já têm à disposição que fortalecem o negócio?” “O que destaca o seu empreendimento dos demais
concorrentes?” “Que valores vocês têm que os outros não têm (ou não conseguem ter)?” Incentive as equipes a
buscar outras fortalezas de seu empreendimento.
Oportunidades - Vimos que podemos transformar um problema em uma oportunidade para solucioná-
lo por meio de um negócio. Oportunidade é a capacidade de enxergar além do que temos em nossa frente;
é identificar e aproveitar situações que podem ser muito positivas para o negócio. É tudo que influencia
positivamente o empreendimento. É algo que não controlamos, que está “fora”, mas pode ser aproveitado a favor
do empreendimento. Por meio de pesquisas, observação e planejamento, é possível enxergar o que as outras
pessoas não veem. Questões econômicas, políticas, novas tecnologias criadas, modismos e outras mudanças (até
meteorológicas) podem abrir brechas e novos rumos para o empreendimento.
Fraquezas - Aqui identificamos os pontos mais vulneráveis do negócio (ou organização) em comparação a seus
concorrentes (atuais e em potencial). A grande pergunta é: o que pode prejudicar seu negócio? Sem #mimimis,
é necessário reconhecer aqui o que é preciso fortalecer, em que precisa investir, melhorar. De nada adianta olhar
para um problema e sentar em cima dele... ele continuará existindo e sem resolução. Algumas perguntas podem
ajudar na reflexão desse quadrante: “Por que seu público-alvo escolhe (ou poderia escolher) a concorrência e
não o seu negócio?” “A equipe está qualificada para tocar o empreendimento? Todos dominam o que fazem (ou
precisam fazer)?” “Em que pontos o negócio pode melhorar?”
Ameaças - São eventos externos que também não conseguimos controlar, mas é preciso ficar sempre atento(a).
É tudo aquilo que pode prejudicar o empreendimento, afetá-lo de maneira negativa e comprometer seu presente
e futuro. As ameaças podem ser também medos de seus(uas) empreendedores(as). É preciso pensar quais
são os obstáculos que poderão ou não ser evitados. Essa é uma questão central aqui. Outras perguntas que
podem ajudar na reflexão: “O que os outros (concorrentes) andam fazendo?” “Quais obstáculos vocês têm neste
momento na vida? Questões pessoais, financeiras, de trabalho?” “As novas tecnologias são um problema para
você e para o empreendimento?”
Com a F.O.F.A. consolidada, cada participante tem até três minutos para apresentar suas análises ao grupo.
Quem for apresentar, precisa ser objetivo(a) e claro(a) na fala, pois, dessa maneira, as demais equipes podem
ajudá-lo(a) a refinar a análise ou ter novas ideias.
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Fatores Fatores
Positivos Negativos
Fatores
Internos
Fatores
Externos
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ENCONTRO 2 – PERGUNTAS PODEROSAS
Aprofundar o pleno conhecimento de quem você é, será a essência para as decisões que serão tomadas amanhã.
O pesquisador Scott Dinsmore (Live Your Legend) elaborou uma série de perguntas para apoiar a construção do
seu propósito. Vamos compartilhar suas respostas em grupo?
DECISÕES:
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ENCONTRO 3 – O FILME DA SUA VIDA: SUAS EXPERIÊNCIAS MAIS
MARCANTES?
Imagine que sua vida vá virar um filme. Quais são as experiências mais marcantes – boas ou ruins, na infância,
adolescência ou idade adulta – de toda sua experiência até hoje? O que não poderia faltar no roteiro? Qual é a
mensagem principal dessa cena para mim? Para te ajudar nessa tarefa, divida em duas etapas, o primeiro liste
os principais e decisivos momentos de sua existência: Desde o nascimento, primeiro aniversário, primeiro dia
na escola, primeira namorada, primeiro emprego, casamento, primeiro filho... Tente observar períodos, primeira
década, segunda, e assim por diante. O segundo momento é a edição: Tente tirar qual a principal mensagem
dessa cena para você! Porquê que ela é tão importante? Quem são os demais personagens da sua história? Quem
são os vilões? Os heróis? Qual o aprendizado que você tira de toda essa história?
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ENCONTRO 4 – MÉTODO GROW
John Whitmore, autor do livro “Coaching para Performance”, foi responsável por desenvolver um método chamado
GROW — palavra que em inglês significa “crescer” e reúne as letras iniciais dos quatro pilares deste método. Para
utilizar o procedimento GROW, o ideal é trabalhar em duplas – o processo de reflexão, quando se é obrigado a
clarear as ideias na comunicação para comunicar a uma outra pessoa, colaborando com as perguntas e reflexões
necessárias para essa construção.
MÉTODO GROW
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O – Options (Desenvolvimento de Estratégias de Sucesso)
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ENCONTRO 5 – PESQUISANDO SOBRE NEGÓCIOS E CARREIRAS
No encontro de hoje você terá a oportunidade de mapear qual área, qual carreira mais interessa você, e aprofundar
mais seu entendimento sobre essa área pesquisando os tópicos principais que vão basear sua escolha. Vamos
reunir grupos por áreas afins e facilitar essa construção.
GRANDES ÁREAS
Agronomia, Agricultura, Pecuária, Pesca e Veterinária;
Artes e Humanidades;
Ciências Sociais, do Comportamento, da Comunicação, Administração, Trabalho e Direito;
Ciências da Saúde e Serviços Sociais;
Engenharia, Tecnologia, Indústria, Arquitetura e Construção;
Ciências da Vida, da Terra, do Espaço, Químicas, Físicas e Exatas;
Pedagogia; Educação.
Serviços: Turismo, Hotelaria, Esportes, Estética, Transporte, Meio Ambiente e Segurança.
1 - Com conhecimento dos seus projetos, o que você está disposto(a) a sacrificar por eles?
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3 - Você julga essencial manter um bom equilíbrio entre trabalho e vida pessoal? Quão importante é ter estabilidade?
E flexibilidade?
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4 - É possível preparar-se (fazer um curso técnico ou uma graduação) para essa profissão na cidade onde você
mora? Você se mudaria se preciso? Bolsas de estudos estão disponíveis?
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5 - Qual é a média salarial dessa profissão e qual é a demanda por profissionais? Quão importante é para você
ter um salário alto e/ou um retorno financeiro a curto prazo?
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Mapeando sua carreira
Qual é a profissão que você
gostaria de ter?
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ENCONTRO 6 – PDCA: A ESTRUTURA DE CONSTRUÇÃO DE SUA
CARREIRA
O engenheiro Walter Shewhart foi o criador do método do Ciclo PDCA, nos anos 1920. Mas o modelo do Ciclo
PDCA foi se tornar famoso apenas nos anos 1950, principalmente no Japão, graças ao professor americano William
Deming. Ele é considerado o pai do controle de qualidade nos processos produtivos. Uma ferramenta completa e
eficiente, o método do Ciclo PDCA é um dos mais conhecidos para ajudar na execução do planejamento estratégico
de forma eficiente nas empresas e na vida pessoal. Antes de construir um Ciclo PDCA, é importante saber que o
CICLO PDCA tem como objetivo auxiliar a execução da estratégia. Portanto, a estratégia deve ser previamente
desenvolvida. A analista Luiza Andrade, preparou um super descritivo facilitando a aplicação da ferramenta.
PLANEJAMENTO
1. Identificação do problema ou situação a ser resolvida - Nessa fase, é fundamental definir sua situação
atual e reconhecer a importância dela para o desenvolvimento da atividade. Pergunte-se “O que está acontecendo?”
Levante o histórico atual, mostre as perdas causadas pelo resultado atual e proponha uma data para mudar a
situação. Para ter uma melhor visão do problema, você pode usar relatórios, dados, gráficos, fotos ou ferramentas
como o Brainstorming.
2. Observação do problema - Agora, o problema deve ser observado em seus detalhes, com suas características
específicas. Essa pode ser a fase mais demorada do processo. Afinal, as características do problema devem
ser analisadas por vários pontos de vista, além de observar o problema nos locais onde acontecem. Quando
concluída, permitirá ao grupo estimar o orçamento necessário para resolver o problema bem como a meta a ser
atingida com a sua solução.
3. Análise do problema - A pergunta a ser feita é durante a análise PDCA é “Por que esse problema está
acontecendo?” É nessa fase que as causas serão descobertas. Levantar as possíveis causas, colocá-las em ordem
de relevância e escolher as mais prováveis. Além de testar essas hipóteses com novos dados coletados e descartar
as mais improváveis fazem parte da seleção de causas do problema. Aqui, por exemplo, podem ser usadas
ferramentas como: o “5 Porquês”, o Teste de Hipóteses ou o Diagrama de Causa e Efeito / Ishikawa.
4. Plano de ação - Depois de identificadas as causas do problema, é hora de criar ações para resolvê-lo. O 5w2h
ou Plano de Ação são as ferramentas ideais para essa etapa. Pois permitem descrever claramente O Que precisa
ser feito, Quem será o Responsável e Quando deverá ser concluída cada Tarefa planejada.
2ª etapa: EXECUÇÃO
Na fase DO, ou Execução, é onde efetivamente se coloca em prática a execução do Plano de Ação criado. Essa é
uma das etapas mais importantes do ciclo e deve ser acompanhada de perto. Assim, as ações serão executadas
conforme planejado. É importante anotar e evidenciar os resultados (bons ou ruins) de cada tarefa concluída. Isso
permite um aprendizado necessário ao time envolvido durante o processo.
3ª etapa: VERIFICAÇÃO
No CHECK, é onde acontece a verificação do que foi executado e dos resultados obtidos com o plano de ação.
Essa fase pode ser desenvolvida ao longo da execução do Plano de Ação ou, então, formalmente ao término do
mesmo, podendo inclusive envolver pessoas ou grupos externos ao time responsável pela solução do problema.
Essa verificação consiste em confirmar se o que foi planejado já está implantado, além de comparar os resultados
entre o antes e o depois e o alcance da meta proposta. Se os resultados colhidos na verificação não forem
satisfatórios, é recomendado que se volte à fase de Planejamento do PCDA.
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4ª etapa: AÇÃO
Na última etapa, o ACT, nos permite refletir sobre o caminho a ser tomado ao término do ciclo: como será a
divulgação dos resultados e do aprendizado adquirido e o que fazer com os eventuais problemas remanescentes.
Aliás, eles poderão ser abordados em um novo “Giro do PDCA”, para a melhoria contínua dos processos.
Essa etapa é dividida em duas partes: Padronização - Aqui é padronizado o que deu certo no Plano de Ação.
Evitando-se, assim, que o problema corra risco de reaparecer. Essa padronização é feita a partir da criação ou
revisão de documentos que descrevam os processos (padrões). Além disso, é importante comunicar as alterações
nos variados veículos de comunicação da empresa, como e-mails, reuniões etc. Para essa padronização ser
efetiva, a equipe deve estar apta a desenvolvê-la, o que demanda treinamento e educação para os envolvidos na
mudança. Conclusão - É neste momento que a equipe faz uma reflexão sobre todos os resultados (com a ajuda
de gráficos, fotos e outras ferramentas como a Análise de Pareto ou a Folha de Verificação). Deve-se documentar
o que deu certo e o que não deu, identificar o que ainda pode melhorar no processo, registrar o aprendizado que
o ciclo gerou para o grupo e pensar nos planos futuros.
PLAN
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DO
Como eu executarei
essas ações?
CHECK
Quais são os
aprendizado obtidos nas
metas e resultados?
ACTION
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ENCONTRO 7 – COLOCANDO A CASA EM ORDEM
A palavra Kaizen é de origem japonesa, “kai” significa “mudança” e “Zen” significa “bom”, que sintetiza a
compreensão de “Mudança para melhor”. O método Kaizen 5S é baseado no conceito lean para ser aplicado
nas pessoas e empresas que buscam soluções em produtividade e melhoria contínua. Trata-se do ato de incluir
melhorias consistentes no cotidiano capazes de cumprir um único objetivo: fazer com que você seja melhor
hoje do que era ontem. Ao invés de se prometer mudanças radicais em pouco tempo, pregam os adeptos, faça
pequenas melhorias que levem, eventualmente, àquela grande mudança que você quer ver e foque diariamente
em ser 1% melhor naquilo. Para ajudar a aplicação do Kaizen, conheça o programa 5S e seus significados:
1. SEIRI – Senso de Utilização: Definir o que é útil e o que não é. Fazer uma separação para possíveis descartes
e reorganização do espaço para obter uma melhor ordenação e produtividade.
2. SEITON – Senso de Organização: Ordenar cada objeto em uma disposição mais inteligente, deixando o que é
mais utilizado de forma mais fácil de ser acessado e identificar ferramentas e recursos com sinalização. Se usou,
guarde de volta!
3. SEISO – Senso de Limpeza: Entender a causa da sujeira e evitá-la sempre que possível. Utilize materiais para
proteção, separe o que é reciclável. O que for sujo deverá ser limpo!
4. SEIKETSU – Senso de Bem-Estar: Cuidar do bem-estar, higiene e segurança no ambiente de trabalho.
Promover ações que estimulem uma fácil comunicação para entendimento e resolução de desafios.
5. SHITSUKE – Senso de Autodisciplina: Disciplinar-se para tornar os 4S anteriores em bons hábitos. Desenvolver
autoconhecimento e criar ações que estimulem a melhoria contínua para o todo da organização.
PARA PENSAR...
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Quantas vezes você começou algo e largou pelo caminho? Um livro? Curso? Exercício?
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Como você se sente quando entra em um ambiente que está sujo e desorganizado?
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Como você reage ao estar perdido por uma estrada ou cidade sem nenhuma sinalização?
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Agora imagine a aplicação dessa metodologia na escola em que você estuda. Junto com o seu
professor escolha um local da escola e aplique a metodologia de forma vivencial.
5S Senso de... Como fazer? Ação prática e real
Definir o que é útil e o que não é. Fazer
1.SEIRI
uma separação para possíveis descartes
1. UTILIZAÇÃO e reorganização do espaço para uma
melhor produtividade.
Ordenar cada objeto em uma
disposição mais inteligente, deixando o
2.SEITON 2. ORGANIZAÇÃO que é mais utilizado de forma mais fácil
de ser acessado e com sinalização.
Se usou, guarde de volta!
Entender a causa da sujeira e evitá-la
3.SEISOU 3. LIMPEZA sempre que possível. Utilize materiais
para proteção, separe o que é reciclável.
Se sujou, limpe!
Cuidar do bem-estar, higiene e
segurança no ambiente. Promover ações
4.SEIKETSU 4. BEM-ESTAR que estimulem uma fácil comunicação
para entendimento e
resolução de desafios.
Disciplinar-se para tornar os 4S
anteriores em bons hábitos. Desenvolver
5.SHITSUKE 5. AUTODICIPLINA autoconhecimento e criar ações que
estimulem a melhoria contínua para o
todo da organização.
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ENCONTRO 8 – SE É PARA COMPRAR...
Vamos realizar o sonho da maioria dos brasileiros? Comprar a casa própria! Para isso vamos construir juntos
essa jornada com muita informação e uma análise mais profunda. Vamos lá? Imagine que você e sua família
queiram comprar uma casa própria. Como fazer isso? registre livremente as suas anotações para orientar seu
planejamento.
1º passo: o que vocês querem? Discutam suas preferências quanto às características da residência: casa ou
apartamento, localização, número de quartos, metragem, vizinhança etc.
2º passo: de que vocês precisam? Quais são as exigências da família? Selecionem quais são as características
das quais a família não abre mão e quais vocês estariam dispostos a negociar. Encontrem um equilíbrio entre as
preferências (desejos) e as exigências (necessidades).
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4º passo: Quanto financiar? Você já descobriu as opções de financiamento que os bancos oferecem. registre o
valor da prestação mensal, sem se esquecer de calcular a taxa de juros, o prazo de pagamento e o sistema de
amortização escolhido. Qual será o valor das prestações? Período?
PLANEJANDO A COMPRA
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Por que ele é tão importante?
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Quais características ele tem que ter?
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Veja quais são as perguntas que você precisa se fazer sobre esse objeto:
Que funções ele tem que ter? ( ) importante ( ) irrelevante
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Qual o modelo mais adequado? ( ) importante ( ) irrelevante
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Que tamanho precisa ter? ( ) importante ( ) irrelevante
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É preciso que ele seja prático, ( ) importante ( ) irrelevante resistente, bonito, moderno, útil, versátil/
multifuncional? Ou o quê?
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Quanto custa esse bem? R$
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De que forma vai pagar pelo bem ou serviço?
( ) à vista ( ) parcelado
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ENCONTRO 9 – DINHEIRO PÚBLICO? QUEM PAGA A CONTA?
Qual o orçamento de sua cidade? Quanto foi destinado a saúde? A educação? A segurança? Quanto ganha
um vereador? E o prefeito? Ufa! Quantas perguntas e questões a serem esclarecidas não é verdade? Antes de
aprofundarmos o assunto vamos entender o que você já sabe!
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Quais são os bens e serviços públicos que você conhece?
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Na sua opinião, qual o papel do Estado na sociedade, na economia e em relação ao desenvolvimento? Em outras
palavras, para que ele serve? Discuta sobre isso em pequenos grupos e anote as conclusões a que chegaram.
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Se você fosse candidato a algum cargo político, quais seriam as suas propostas de governo?
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Você entende tudo o que lê no jornal? Pegue a seção de Economia de um site local respeitável. Antes de abri-lo,
escreva algumas palavras do vocabulário de Economia que você espera encontrar.
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Em grupos, escolham uma das reportagens dessa seção e tentem analisar se o texto traz uma boa ou uma má
notícia. Boa para quem? Má para quem? Se os juros aumentaram, por exemplo, isso é bom para quem e ruim
para quem?
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Você se lembra de algum momento mundial em que um acontecimento em um país tenha afetado outros países?
Essa lembrança pode vir de um momento histórico que você vivenciou ou que estudou.
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ENCONTRO 10 – AGENDA PROGRAMADA E AGENDA DE EVOLUÇÃO
PESSOAL
Que controlar compromissos e ações de desenvolvimento em agendas e cadernos é fundamental, isso você já
sabe. Mas será que é um hábito seu avaliar como foi o seu dia? Avaliar os resultados de cada ação? E mais,
programar de forma antecipada os livros, os cursos, os vídeos, os podcasts e todo o conteúdo que irá levar você
em direção aos resultados que você precisa para alcançar os mais ousados e desafiantes sonhos. Que tal construir
um plano de desenvolvimento em grupo?
AGENDA PROGRAMADA
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Agenda e evolução pessoal - AGEP DATA: / /
Objetivo principal do dia:
Controle LISTAGEM DE COMPROMISSOS DIÁRIOS Matriz de Prioridade
dos horários
Nº Registre todos os seus compromissos pessoais de forma planejada, de preferência como
última atividade do dia anterior. No seu planejamento, tente direcionar suas ações nas Essencial Urgência Disponível
Início Final tarefas importantes, o mínimo de atividades urgentes e se possível nada de circunstâncial. ÁREA
75% 15% 10%
X
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
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RESULTADO DIÁRIO DE PRODUTIVIDADE - MATRIZ DE PRIORIDADES
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Não posso esquecer - Ficou para amanhã - Não consegui fazer - Observações diversas
Quadro de aprendizado diário - Energizador - Fatos Comuns que trazem grandes lições
Fato/Experiência
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ENCONTRO 11 – ACABOU A ÁGUA!
A escassez de água não é um problema novo. No entanto, é uma questão que pode se agravar caso não
aconteçam otimizações quanto ao manejo do elemento mais vital à sociedade: a água. Segundo a Organização
das Nações Unidas (ONU), mais de 2,7 bilhões de pessoas deverão sofrer com a falta de água em 2025 se o
consumo do planeta não diminuir. Há inclusive temores reais de que a água seja motivo de conflitos futuros entre
as nações. A água será o ‘ouro líquido’ do futuro, caso os problemas de escassez não sejam sanados. Muitos
países já sofreram com secas e conseguiram contornar este cenário. O Brasil, com a união entre o poder público
e privado, precisa se inspirar nesses casos internacionais bem-sucedidos. Estados como o de São Paulo e outros
do nordeste já vivenciaram a falta de água na rotina. É preciso sim buscar referências e tratar esse recurso com
a atenção que ele merece. Seu objetivo: Pesquisar e lançar alternativas para tratar a água. Mas não se preocupe,
você não estará sozinho nessa jornada, vamos aplicar ferramentas, conhecer iniciativas e propor soluções em
conjunto.
A escassez de água no Brasil se dá por um conjunto de fatores como a falta de consciência no uso, falta de
regulamentação para técnicas de reuso, pouco investimento em infraestrutura e principalmente pelo desperdício
da água. Quase 40% da água tratada do Brasil é desperdiçada principalmente por vazamentos, mas também por
fraudes e outros problemas na rede de distribuição. São bilhões de litros de água tratada jogados literalmente fora.
Esse é um dado terrível. Toda essa água tem um custo de tratamento, então também é dinheiro desperdiçado.
Tudo por causa da rede de distribuição brasileira que carece de investimentos. A rede de canos é considerada velha
e precisa de manutenção. A Região Norte é a considerada mais crítica. Lá, mais da metade da água é perdida. Na
Europa, esse desperdício é de 15%. No Japão, é apenas 3%. Mas como esses países conseguem contornar essa
situação? A resposta é com investimentos e tecnologia para evitar o desperdício. Em São Paulo, cerca de R$ 250
milhões são aplicados anualmente para diminuir as perdas, mas ainda é pouco perto da necessidade de reparos.
O estudo realizado pelo Instituto Trata Brasil revelou que uma redução simples de 10% do desperdício do país
representaria uma receita de R$ 1,3 bilhão. Significa quase a metade do investimento feito em abastecimento
de água no ano de 2010. Parte desse dinheiro também poderia ser aplicado no reuso da água, em campanhas
de conscientização e etc. A ONU calcula que já existam cerca de 1,1 bilhão de pessoas que carecem de acesso
à água potável no mundo. A Terra é um planeta azul, mas mesmo assim há escassez. Como é sabido, apenas
2,5% da água do planeta é doce. E você é parte dessa solução! Vamos lá? Seu desafio é criar uma metodologia
para o tratamento e reuso da água residencial. Imagine quantos bilhões de litros de água potável são usados nas
descargas, chuveiros, jardins, agricultura, indústrias e muito mais?
Fonte: CEBDS
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2) Construa uma árvore de questões a partir do seu desafio
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ENCONTRO 12 – UM DIA NA VIDA E DIAGRAMA DE AFINIDADES
Empatia é quando você se coloca no lugar do outro, sem seus preconceitos e achismos, mas aberto a viver e
experimentar uma situação com as lentes do outro. Para isso, você está sendo convidado a se colocar no lugar
de um(a) chefe de família, que mora no sertão nordestino, sem água, sem esgoto, tendo que economizar cada
gota de água, porque sabe o quanto ela é valiosa. Sua comida depende dela, sua higiene depende dela, sua
saúde depende da qualidade da água. Como você se sentiria? Como você resolveria essa situação? Registre as
observações do grupo no espaço abaixo.
Quais responsabilidades
ele tem?
Quais as preocupações?
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DIAGRAMA DE AFINIDADES
O diagrama de afinidades (DA) é uma ferramenta que tem como objetivo agrupar um grande número de ideias,
opiniões e informações em grupos, conforme a afinidade que apresentam entre si. É construído através das
ideias, opiniões e outras preocupações sobre determinado problema, organizando-se em grupos baseados em
uma relação natural que exista entre elas, estimulando a criatividade e facilitando o aparecimento de novas
ideias e enfoques através da participação dos membros, o que gera um melhor entendimento daquilo que está
acontecendo. O objetivo do diagrama é categorizar ou agrupar os itens disponíveis que tenham alguma afinidade.
Os itens são primeiramente arranjados em grupos baseados nas relações comuns entre cada item. Em seguida
são desenvolvidos títulos de assunto para cada grupo de dados. Esse método foi desenvolvido no Japão por
um antropólogo, Iro Kawakita, quando ele se viu diante do desafio de ordenar grandes quantidades de dados
aparentemente não relacionados e finalmente arranjá-los para descobrir temas comuns entre os dados. Aprender
a como fazer um diagrama, como o de afinidade, é uma tarefa que requer tempo e esforço de todas partes que
farão parte dessa atividade. O importante é que o responsável pela execução saiba o momento certo para realizar
e que todos possam estar abertos ao diálogo. Afinal, estamos trabalhando com diferentes tipos de pessoas e
precisamos saber lidar com opiniões diversas. Apesar dos cuidados citados acima, o diagrama de afinidade requer
que você lida com questões práticas e incentiva você a estar na ativa da busca pode melhoria, existem algumas
etapas necessárias para desenvolver um diagrama de afinidades: reunir pessoas que possam contribuir; elaborar
uma declaração sobre a questão a ser considerada; registrar os dados em notas adesivas ou cartões (ex.: post-
it); organizar as notas adesivas em subgrupos relacionados; criar os principais temas de subgrupo; completar o
diagrama de afinidades. Veja o exemplo abaixo:
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ENCONTRO 13 – APRENDENDO COM O DESIGN DE PRODUTOS DE
STEVE JOBS
Vamos aprender com quem já trilhou o caminho? Essa ferramenta foi elaborada por Marcelo Nakawa, Coordenador
do Centro de Empreendedorismo do INSPE usando os princípios de Steve Jobs.
1ª Premissa: Desenvolva produtos grandiosos para as massas! Dois colaboradores da fase inicial da Apple
explicam bem esse ideal de Jobs: “Jobs se via como um artista, e incentivava a equipe do projeto a se ver
dessa forma também. A meta nunca foi vencer a concorrência ou ganhar muito dinheiro; era fazer a coisa mais
grandiosa possível, e até um pouco mais”, disse Andy Hertzfeld (p.140). “Ei, já que é para fazer coisas na vida,
que sejam bonitas”, complementou Bud Tribble (p. 141). “Adoro quando se pode levar um design realmente ótimo
e simplicidade de uso para algo que não custe muito. Foi a visão original da Apple. Foi isso que tentamos fazer no
primeiro Mac. Foi isto que fizemos com o iPod”, explicou Jobs (p. 25).
2ª Premissa: Seja grandioso em todos os detalhes! Há vários exemplos que podem ilustrar essa lógica de Jobs,
mas um dos principais é a mítica frase: “Eu quero que seja o mais bonito possível, mesmo que esteja dentro
da caixa. Um grande marceneiro não vai utilizar madeira vagabunda para o fundo de um armário, mesmo que
ninguém veja” (p. 151).
3ª Premissa: Copie, roube o que há de melhor! De todas as premissas, esta é a mais polêmica e a mais
importante. Duas frases de Jobs explicam bem esta lógica: “Quer dizer, Picasso tinha um ditado que afirmava
que artistas bons copiam e grandes artistas roubam. E nós nunca sentimos vergonha de roubar grandes ideias”
(p. 116). E “tudo se resume a tentar se expor às melhores coisas que os seres humanos fizeram e, depois, tentar
trazer essas coisas para o que você está fazendo” (p. 116).
4ª Premissa: Simplifique! Torne óbvio! Muito da genialidade de Jobs está nessa premissa. Ele até buscava
inspiração em outras ideias, mas tinha o dom e a obsessão de tornar seus produtos óbvios. Para ele, a “A
simplicidade era a máxima sofisticação” (p. 99). E o elemento central da simplicidade era fazer os produtos
intuitivamente fáceis de usar. “O principal do nosso design é que temos que fazer as coisas intuitivamente óbvias”,
dizia (p. 144). As duas primeiras premissas dependem de você, como empreendedor: ser obcecado em criar uma
empresa grandiosa em todos os detalhes. As duas últimas podem ser aprendidas praticando duas técnicas em
sequência:
1ª Técnica: Aprenda a copiar! Steve Jobs não criou nenhuma técnica sobre como “copiava”, mas David Murray
publicou um livro que pode ser útil para casos assim. Ele afirma categoricamente que todas as inovações
do mundo foram copiadas e isso tira um peso enorme das suas costas. Você também pode copiar para criar
produtos inovadores. Mas para ser um gênio criativo precisa aprender a copiar de longe, de situações que estão
aparentemente distantes da realidade atual do seu produto. Se copiar de perto, será apenas um plagiador, um
mero ladrão de ideias.
2ª Técnica: Aprenda a simplificar! De novo, Jobs não criou nenhuma regra sobre como simplificava as coisas,
mas John Maeda lançou um livro interessante que apresenta dez leis que podem ser aplicadas a um produto para
simplificá-lo. No texto dele, você encontrará dezenas de exemplos de como a Apple fez isso em seus produtos.
Para simplificar um produto, ele recomenda que você aplique as oito primeiras leis ou, simplificando, apenas a
décima lei.
Instruções: Use esta ferramenta para a gerar ideias sobre como conceber o design de um produto específico
que seja mais inovador e mais simples. O design vai além dos aspectos estéticos da forma e da utilidade e
abrange toda a experiência que o consumidor tem com o produto, desde o primeiro contato até o descarte.
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Aprenda a copiar em três etapas, seguindo a lógica de David Murray (2011):
próximos
produtos? Steven jobs ficava atento a todos os
Lugares
lançamentos. Era um dos primeiros a chegar às
lojas para testar os lançamentos. Mas talvez o
exemplo mais citado tenha sido a interface gráfica
e a tela de bitmap que ele copiou da Xerox (p.115)
9. Nem tudo dá para simplificar! Em alguns A roda do primeiro iPod não era tão
casos, o bom é inimigo do ótimo. Pare de simples. Mas isso foi resolvido a
simplificar e lance o produto. partir da segunda versão.
10. Subtraia o óbvio e acrescente o significativo! Jobs não passava pelas leis anteriores.
Entenda o que realmente o seu consumidor quer Só esta era suficiente para criar
e transforme isso em uma experiência única. grandes produtos!
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ENCONTRO 14 – LEAN CANVAS
Uma mensagem para você: o mais importante antes de se pensar em montar um negócio é ter o entendimento
que Ser EMPREENDEDOR significa, acima de tudo, ser um realizador; ser alguém que coloca em prática novas
ideias através da combinação de características como criatividade, definição de metas, planejamento, persistência
e comprometimento.
E mais inda que o existe o CANVAS PESSOAL- Um canvas pessoal, por sua vez, é um mapa visual de planejamento
que coloca a pessoa e sua carreira como um modelo de negócio. Com essa ferramenta, a pessoa pode identificar
quais são suas maiores dificuldades e necessidades, assim como consegue estabelecer seus objetivos de maneira
direta. A principal vantagem de adotar essa estratégia é que ela é capaz de melhorar a produtividade ao dar uma
visão geral e sistêmica da vida — e da carreira em geral. Ao colocar no papel o que bloqueia os sonhos e de onde
vem os recursos, por exemplo, fica mais fácil estabelecer um plano de ação para atingir os objetivos. Quando a
pessoa estabelece determinados objetivos para certo período de tempo, faz uma espécie de compromisso com
ela mesma. Isso aumenta as chances de que obtenha sucesso — porque também aumenta a responsabilidade
sobre o seu projeto de vida e de carreira. Como resultado, ela passa a tomar decisões mais conscientes sobre o
seu planejamento pessoal e, assim, começa a trabalhar de modo a cumprir os prazos estabelecidos o tanto quanto
possível. Esse cenário, portanto, leva a um aumento de eficiência — pois ela começa a fazer, por exemplo, colocar
em prática os planos que foram adiados por muito tempo ou novas abordagens para que ela chegue onde deseja.
Traduzido do inglês, a palavra lean significa enxuto. Sendo assim, um canvas é um mapa visual de planejamento,
muito utilizado para tratar de negócios novos ou existentes, e que ajuda a reconhecer as principais dificuldades
e oportunidades de um determinado empreendimento. O quadro Lean Canvas tem um foco maior em hipóteses
que precisam ser validadas logo no início da vida de uma startup. Ele é ideal para o momento em que o
negócio está surgindo e ainda não fez testes sobre suas suposições. Essa é a hora de analisar de maneira mais
aprofundada os problemas que o mercado apresenta e estruturar de uma forma melhor a solução oferecida pela
startup, encontrando aí o melhor resultado nessa equação. O quadro possui também o objetivo de ajudar os
empreendedores que estão iniciando um novo negócio a não perderem tanto tempo e dinheiro aprendendo com
a vivência do mercado. Se no planejamento este quesito já é estudado, em combinação com a solução que a
empresa oferece, a chance de se desenvolver sem maiores intercorrências aumenta. É com o quadro Lean Canvas,
também, que você é capaz de avaliar os diferenciais competitivos da sua startup. Com a análise em conjunto do
mercado e da solução oferecida, é mais fácil encontrar o ponto que irá fazer o seu negócio se destacar em meio
a tantos outros e se tornar inovador. Veja agora como funciona o quadro Lean Canvas e os passos que devem ser
seguidos em sua execução:
1 - Problema: faça uma lista dos três principais problemas que precisam ser resolvidos. Esse é o momento de
avaliar como os seus clientes em potencial estão resolvendo o problema que a sua empresa se propõe solucionar;
2 - Segmento de clientes: busque entender quem são os clientes que podem se interessar e precisam da sua
solução. Caso seja percebido que você tem mais de um tipo de cliente, o ideal é executar um quadro Lean Canvas
para cada um deles;
3 - Proposta de valor: este é um momento para escolher bem as palavras e resumir em que consiste o seu
produto/serviço, demonstrando o porquê de ele ser merecedor do dinheiro dos clientes. Aqui é bom ter cuidado
para não fazer promessas que não podem ser cumpridas;
4 - Solução: neste ponto, descreva de forma sucinta as melhores soluções do seu produto e aposte também em
elaborar um MVP (produto mínimo viável), que consiste em um produto com o mínimo de recursos possível, mas
que serve para conhecer a reação do mercado sobre a sua viabilidade;
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5 - Canais: é hora de pensar em como o seu produto/serviço chegará até os seus potenciais clientes e avaliar
os custos dessa comunicação;
6 - Receitas: é preciso determinar qual será o modelo de receita, como também definir valores para o produto/
serviço. Um bom começo pode ser oferecer um único plano, com uma avaliação inicial gratuita, para atrair a
atenção dos clientes em prospecção;
7 - Estrutura de custos: organize em uma lista todos os custos fixos e variáveis da sua startup;
8 - Métricas chave: defina as principais ações e métricas que darão suporte à geração de receitas e como será
feito o contato com o usuário e a retenção do mesmo;
9 - Vantagem competitiva: é aqui que você precisa concentrar sua energia para pensar no grande diferencial
da sua startup, que a fará se destacar diante da concorrência e que irá trazer inovação para o mercado em que
você está inserido.
O preenchimento pode ser feito utilizando notas autocolantes que poderão ser substituídas a qualquer momento
de forma rápida e muito simples, facilitando a validação ou não das hipóteses.
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Vamos preencher o quadro de sua ideia?
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ENCONTRO 15 – MÃO NA MASSA: CRIANDO SOLUÇÕES
Vamos começar a criar o protótipo de sua grande ideia? Para isso, vamos entender o problema e como podemos
construir a sua solução. Um protótipo é um versão inicial, reduzida proporcionalmente, da solução de sistema ou
de parte de uma solução de sistema construída em um curto período de tempo e aprimorada em várias iterações
para testar e avaliar a eficácia do design global utilizado para resolver um problema específico. Os protótipos são
usados de uma maneira direta para reduzir o risco. Eles podem reduzir a incerteza sobre: A viabilidade de negócio
de um produto que está sendo desenvolvido; A estabilidade ou o desempenho da tecnologia-chave; Compromisso
do projeto ou provisão de fundos: construindo um pequeno protótipo de prova de conceito; O entendimento de
requisitos; A aparência do produto, sua usabilidade.
Entendendo o caso: O sistema de tratamento de água residencial é um conjunto de equipamentos que trata a
água utilizada em residências (casas e edifícios). A água de reuso, proveniente do sistema de tratamento de água
residencial, pode vir de pias de banheiro, tanques, máquinas de lavar, ralos de chuveiro, descarga sanitárias, pia
da cozinha etc. Os moradores desses locais necessitam do sistema de tratamento de água residencial para utilizar
água de reuso em lavagem externa, de carros, irrigação de jardins ou limpeza de forma geral. Para obtenção da
água de reuso, o sistema de tratamento de água residencial intercepta os efluentes da tubulação. Primeiramente,
um filtro retém as substâncias maiores. A água engordurada vai para um tanque de areia, que absorve partículas
pesadas, mantendo apenas as mais leves. Ao receber agentes químicos que coagulam e floculam, a água é
enviada a outro tanque, no qual passará por pressão e vazão ideais, chegando ao fim do ciclo do sistema.
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PROJETE LIVREMENTE O SEU PROTÓTIPO
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ENCONTRO 16 – A EVOLUÇÃO DO PRODUTO:O FEEDBACK E A
MENTORIA
Nesse encontro utilizaremos dois conceitos muito importantes e de grande aplicabilidade na vida, na carreira e
nos negócios: Feedback e Mentoring.
O termo feedback vem da língua inglesa e significa retroalimentação, realimentação ou retorno a determinado
acontecimento. No contexto da comunicação, trata-se de um dos elementos que aparecem em seu processo,
ou seja, é quando o emissor envia uma mensagem ao receptor e este, após interpretá-la, finaliza o processo de
comunicação enviando um feedback, ou uma resposta ou reação ao emissor.
Já no contexto da Administração de Empresas, o feedback nada mais é que o retorno dado a um indivíduo ou a
um grupo de pessoas, referente à execução de um trabalho. Aqui, o seu objetivo principal é avaliar o desempenho
de cada um, revelando, assim, os pontos fortes e os pontos de melhoria do que foi realizado, para que, dessa
maneira, haja uma evolução por parte de todos, nas próximas vezes em que realizarem as mesmas tarefas.
Feedback é uma avaliação, um processo que consiste em fornecer uma análise sobre determinada tarefa, seu
resultado final ou desempenho de execução. É nada mais do que um retorno que proporciona ao ouvinte entender
melhor os pontos fortes e fracos de suas ações, permitindo a ele realizar os ajustes necessários, além de rever
condutas e potencializar o que vem dando certo. Podemos entender ainda o feedback como um olhar sobre o
presente para construir um futuro melhor.
Mentoring, em uma tradução para o português, significa mentoria. Trata-se de uma ferramenta de desenvolvimento
profissional com o propósito de agregar conhecimento e orientação. A mentoria é feita com um profissional
com experiência e expertise em uma área específica com outro profissional menos experiente, que deseja
crescer profissionalmente. O mentor apoia o mentorado, fornece insights e reflexões e compartilha experiências
e conhecimentos. O processo de mentoring proporciona diferentes vantagens para o mentorado. A principal,
como já mencionamos, é a orientação que ele recebe do mentor, gerando todo o suporte que, muitas vezes,
falta aos profissionais. Apesar disso, também podemos acrescentar nesse rol a troca de ideias e o ganho de
aprendizado a partir das vivências do mentor. Durante o mentoring, ele pode até mesmo falar sobre os erros que
cometeu ao longo da trajetória, servindo como um alerta para que você fuja deles. Outra vantagem é o próprio
desenvolvimento profissional do mentorado, desde o curto ao longo prazo. Na prática, o mentorado fica mais
preparado para enfrentar os desafios da profissão e do mercado, desenvolvendo habilidades importantes, criando
metas e aumentando o desempenho e produtividade.
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Quadro de mentoria
Mentor
Perguntas
Insight’s
Aprendizados
Decisões
Observações
Quadro de aprendizado
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ENCONTRO 17 – STORYTELLING
O storytelling é uma técnica publicitária usada para construir campanhas, que se assemelha à prática de contar
histórias. Esse método é diferente das publicidades tradicionais, em que o anúncio é feito de forma mais agressiva,
sugerindo diretamente que o cliente faça uma compra. Em geral, se opta por um andamento mais sutil, menos
invasivo e mais envolvente. Por mais que o termo storytelling tenha se popularizado nos últimos anos, a prática
não é nova. Trata-se de uma apropriação de técnicas narrativas que ficaram consagradas em outras áreas,
como literatura e cinema. Um dos elementos principais é a necessidade de garantir que a história contada seja
relevante, para que a atenção seja retida e ela fique na memória por algum tempo. Esse ponto é especialmente
relevante para os empreendedores, já que o marketing precisa competir com diversos outros estímulos. Pense
sobre como, na nossa rotina, nos conectamos com diferentes fontes de informação a todo momento: televisão,
rádio, internet, redes sociais e aplicativos no smartphone.
Para construir uma narrativa de sucesso, o primeiro passo é achar a mensagem que precisa ser divulgada. Para
isso, é necessário pensar muito sobre quais os objetivos da empresa e o que o empreendedor gostaria que ficasse
na memória. Quando achá-la, é necessário encontrar os traços emocionais dela. Uma história com começo, meio
e fim nos ajuda a reter mais informações por aguçar os nossos sentimentos e experiências pessoais, que nos
fazem gerar conexões únicas com o conteúdo.
A técnica da “Jornada do Herói”, também conhecida como monomito, é uma das estruturas de texto mais utilizadas
atualmente no storytelling. Ela define um modelo de aventura pela qual o personagem deve passar para que a
história seja envolvente, se dividindo nas fases de preparação, iniciação e retorno. Na primeira, há um conflito
em que o personagem se pergunta sobre os motivos de alcançar algum objetivo. A segunda compreende toda
a jornada e os problemas enfrentados no trajeto, e a terceira é marcada pelo triunfo e pela volta para casa,
com uma lição aprendida. Para facilitar o trabalho, são criados alguns arquétipos (ou modelos), como o herói, o
mentor, o guardião (que tenta impedir que o herói comece a jornada), o arauto (que anuncia o aceite do desafio),
o camaleão (com personalidade dúbia), a sombra (o vilão) e o pícaro (alívio cômico, para não deixar a história
tão séria).
Na rotina de uma organização, uma prática bastante utilizada é o transmedia storytelling, que pretende fazer
com que a história possa se espalhar por diversas plataformas, como o filme Matrix, que além do cinema teve
versões para videogame. Uma boa forma de fazer com que a empresa compreenda esses conceitos é desenvolver
atividades práticas de construção de personagens ou de histórias. Isso tornará mais fácil que, ao criar campanhas,
a possibilidade de seguir a estrutura para emocionar mais o público seja lembrada.
E você? Como vai montar a sua história de sucesso com todas essas informações?
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ENCONTRO 18 – UM PITCH QUASE PERFEITO....
Você tem um minuto para convencer um cliente ou a pessoa que se interessou pela sua ideia, a contratar seu
serviço ou comprar seu produto? Em meio a um mundo diversificado por histórias ímpares e singulares, o tempo
para absorvê-las se tornou mais escasso. Como poderemos ter alunos interessados em negócio, no mundo dos
negócios, principalmente, essa realidade se mostra presente na apresentação do seu projeto. A todo tempo
empresas buscam maneiras mais eficazes e rápidas para demostrar seus serviços e produtos de forma prática e
conseguir a atenção dos investidores para um objetivo comum: vender. Muitos usam estruturas pré-determinadas
com modelos de apresentação de poucos minutos. Essa é a definição de Pitch. A origem do termo surgiu em
Hollywood quando os produtores e executivos de filmes não tinham tempo para ler os roteiros escritos por
completo e então demandavam o Pitch, que seria nada menos que a versão breve da história ao ponto de ser
contada durante o trajeto de elevador (também conhecido como “elevator pitch”). Embora seja mais popular
em startups e em empresas de tecnologia, ele pode ser aplicado e desenvolvido em outros tipos de negócios e
atividades. Vamos ver como Cássio Spina da Edeavor sugere a construção do Pitch.
Introdução - Deve conter basicamente: Qual é a oportunidade; O Mercado que irá atuar; Qual é a sua solução;
Seus diferenciais; O que está buscando.
Oportunidade - Um pitch deve começar indicando qual a oportunidade que sua empresa irá atender, isto é, qual
o mercado e a necessidade que o mesmo tem e não é bem atendida pelos players majoritários, de forma bem
objetiva e direta. Exemplo: “Nós iremos resolver o problema das perdas na distribuição de água” - aqui você já
determinou o mercado (“distribuidoras de água”) e a oportunidade (“resolver o problema das perdas”).
Solução - A seguir apresente rapidamente qual a solução que propõe para atender a necessidade da oportunidade
já destacando a sua inovação/diferenciação. Continuando o exemplo anterior: “através uma tecnologia própria
não-invasiva de monitoramento ativo que identifica os pontos de perda para reparo”. Veja que não foi necessário
detalhar como a mesma funciona, mas ao mesmo tempo já destacou um diferencial (“tecnologia própria”). Insira
amostras do seu produto/serviço, sejam telas do mesmo, fotos de um protótipo, um vídeo explicativo, etc. Tudo
que tanto facilite o entendimento quanto demonstre sua capacidade de execução.
Diferenciais - Você deve agora reforçar suas vantagens competitivas perante a solução dominante do
mercado. Observar que deve-se comparar com quem já tenha maior market-share no mercado que irá atuar
independentemente de ser similar. Exemplo: “Nossa tecnologia, diferentemente do maior player deste mercado,
não precisa que se instalem medidores específicos, pois monitoramos o fluxo de água por nosso equipamento de
detecção”.
Proposta - Aqui, se você estiver apresentando para um investidor, deve apresentar qual o estágio do seu
negócio, qual valor do investimento está buscando e para que será utilizado. Exemplo: “Já temos um protótipo
funcional testado e avaliado pela companhia XYZ e estamos buscando um investimento de R$ XXX para completar
o desenvolvimento, fabricar as unidades piloto e fechar os primeiros contratos”. E completar perguntando se teria
interesse em avaliar para investir.
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Agora é a vez do seu time preparar a sua apresentação!
Introdução
Oportunidade
Solução
Diferenciais
Proposta
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ENCONTRO 19 – APRESENTANDO UM PITCH QUASE PERFEITO....
Você tem cinco minutos para convencer um cliente a contratar seu serviço ou comprar seu produto. Use todas as
ferramentas construídas, criatividade, inovação, persuasão e todas as possibilidades para convencer que o seu
produto é o melhor de todos.
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ENCONTRO 20 – MARCAS DO QUE SE FOI, SONHOS QUE IREMOS
TER...
Que jornada você viveu até aqui? Mas é só o começo, o melhor ainda está por vir. Que tal, trocarmos as
experiências do que vivemos até agora?
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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tecnologia da informação. Brasília, 2012, 44 p.
BUSINESS Model Generation Brasil. Disponível em: <www.bmgenbrasil.com>. Acesso em: 27 Setembro. 2016
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RAMASWAMY, Venkat; PRAHALAD, C. K. O Futuro da competição – Como desenvolver diferenciais inovadores. Rio
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criativa. Brasília: Sebrae, 2012, 12 p.
WIND, Yoham (Jerry); CROOK, Colin; GUNTHER, Robert. A força dos modelos mentais. São Paulo: Bookman,
2005, 254 p.
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