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Sociologia Maio/2023

Ao final do século passado, a dominação e a espoliação assumiam características


novas nas áreas partilhadas e neocolonizadas. A crença no progresso, o
darwinismo social e a pretensa superioridade do homem branco marcavam o auge
da hegemonia europeia. Que em seu plano ideológico afirmava que a civilização
deve ser imposta aos países e raças onde ela não pode nascer espontaneamente.
As teorias sobre as diferentes raças humanas surgiram inicialmente no final do
século XVIII e início do século XIX, tendo como autor principal Joseph Arthur de
Gobineau, o “pai do racismo moderno”, surgiram como forma de tentar justificar a
ordem social que surgia à medida que países europeus tornavam-se nações
imperialistas, submetendo outros territórios e suas populações ao seu domínio.

O Darwinismo Social pode ser definido como a transposição da teoria da evolução


das espécies e da seleção natural do terreno da ciência natural para a realidade
sociocultural. Na seleção natural percebemos que o organismo mais forte sempre é
o selecionado. Dentes as varias consequências do Darwinismo Social podemos
citar, as políticas de segregação racial do século XX.

Os movimentos separatistas - regionais, religiosos e étnico-nacionais - são marcas


que reordenam os territórios pertencentes a diversas sociedades mundiais. Em
alguns países, grupos étnico-nacionais diferentes convivem tranquilamente,
enquanto que, em outros, há sérios conflitos e movimentos sociais que acabam
redefinindo os territórios. Um exemplo é a África do Sul, que, ao longo dos anos de
1980 e de 1990, com a questão do Apartheid, teve vários conceitos associados a
essa barreira ideológica. Nesse precisamos compreender alguns conceitos
primordiais que são:

Muro Anti-imigração - É contrário(a) ao espírito de cooperação, contraponto da


relação bilateral em seu conjunto, e prevalece para garantir a segurança na
fronteira, gerando um clima de tensão entre as comunidades fronteiriças.

Identidade étnico-cultural - Está associado(a) a determinadas formas de


organização social que surgem e se desenvolvem através da experiência de grupos
humanos identificados por crenças, normas, idiomas e técnicas, aprovadas pela
Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Etnia - É constituído(a) por comunidades diferenciadas pela cor da pele, por uma
cultura específica e pela origem em uma dada população nacional.

Etnocentrismo - Trata-se de uma avaliação pautada em juízos de valor daquilo que


é considerado diferente. Por exemplo, enquanto alguns animais como escorpiões e
cães não fazem parte da cultura alimentar do brasileiro, em alguns países asiáticos
estes animais são preparados como alimentos, sendo vendidos na rua da mesma
forma como estamos habituados aqui a comer um pastel ou pipocas. Assim, o que
aqui é exótico, lá não necessariamente o é. Outro exemplo, para além da comida, é
a vestimenta, pois, tomando como base o costume do homem urbano de qualquer
grande centro brasileiro, certamente a pouca vestimenta dos índios e as roupas
típicas dos escoceses – o chamado kilt – são vistas com estranheza. Da mesma
forma, um estrangeiro, ao chegar ao Brasil, vindo de um país qualquer com muita
formalidade e impessoalidade no trato, pode, ao ser recepcionado, estranhar a
cordialidade e a simpatia com que possivelmente será tratado, mesmo sem ser
conhecido.

A manutenção da identidade de um grupo está relacionada com o cultivo de


aspectos culturais, desta forma os costumes e as tradições, como comemorações
que evocam as memórias coletivas ou reforçam mitos que constituem o arcabouço
interpretativo do grupo.

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