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Sob esse viés, é inegável que a prática do bullying é um fator que impulsiona a
violência escolar, visto que o bullying consiste em um conjunto de atitudes
demonstradas com agressões verbais ou físicas, causando irritabilidade na vítima
que pode querer revidar de forma ainda mais violenta. De acordo com uma pesquisa
realizada pelo estadunidense Timothy Brewerton, entre 1966 a 2011, ocorreram 66
ataques em escolas do mundo todo, em que 87% dos atiradores eram estudantes
movidos pelo desejo de vingança do bullying sofrido. Destarte, fica evidente os
malefícios do bullying à saúde mental dos estudantes, pois interfere na construção
de valores e formação de caráter que o ambiente escolar é responsável em
promover.
Outrossim, vale ressaltar que a ausência de segurança pública contribui para com o
reforço da violência e a invasão de agressores em instituições de ensino. Bem
como, é necessário a presença de guardas de segurança treinados nas escolas,
para que se possa controlar a entrada de pessoas e possíveis ações criminosas
inesperadas. Segundo o contrato social proposto por John Locke, é dever do Estado
garantir segurança aos cidadãos. Dessa forma, é notório a irresponsabilidade do
Estado, pois o mesmo não está exercendo sua função como deveria, mediante a
falta de segurança nas escolas. Logo, o contrato social entre Estado e cidadão está
sendo descumprido.