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Atuação do psicólogo

no sistema prisional
Objetivos
Geral
Analisar as oportunidades e desafios da atuação do psicólogo em
relação à subjetividade do encarcerado, seus papéis sociais e o
acesso à saúde no contexto do sistema prisional.

Identificar os principais papéis sociais atribuídos aos encarcerados


antes e após o encarceramento, e as implicações disso em sua
subjetividade.

Avaliar os desafios enfrentados pela psicologia no âmbito do


sistema prisional e identificar as possibilidades de ressignificação
do papel do psicólogo em relação à promoção da saúde mental e
emocional dos encarcerados.
Problematização
crítico-reflexiva

Como a psicologia pode pensar os modos de subjetivação,


novos papéis na pessoa, e acesso à saúde da pessoa
encarcerada considerando as condições deficitárias do
sistema prisional?
Estratégias
metodologicas
Pesquisa bibliográfica que consiste na revisão da literatura
relacionada à temática abordada.

Posiconamento epistemológico:
Conceitos antropológicos e sociais de Erving Goffman
e aspectos foucaultianos do surgimento da prisão e de
constituição dessa insitituição.
O socio e psicodrama como metodologia de
intervenção com condenados. Tecer diálogos entre
socionomia e psicologia comunitária.
Referência
Referências Técnicas para Atuação das(os)
Psicólogas(os) no sistema prisional. (CREPOP)
Diretrizes para atuação e formação dos psicólogos do
sistema prisional brasileiro. (CFP)
A subjetividade do encarcerado, um desafio para a
psicologia. (Mameluque)
Diálogo entre psicologia comunitária e socionomia
(Moreno)
Vigiar e punir: Nascimento da prisão (Foucault)
Manicômios, prisões e conventos (Goffman)
Pensando a nossa prática
Viés positivista

O livro "Vigiar e Punir" do filósofo


Vigiar e punir: Michel Foucault apresenta uma análise
Nascimento da prisão histórica da evolução das formas de
punição na sociedade ocidental,
(1975 - Michel Foucault) destacando a transição da punição
física para a punição psicológica e
disciplinar.

A prática de vigilância constante e a


necessidade de se submeter às
normas e regras da prisão moldam a
subjetividade do detento
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da
liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano,
apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos
Humanos.
II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida
das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de
quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade e opressão.
Totalidade Hierarquia

O sistema prisional brasileiro como


instituição total?

Vigilância
Conformismo
Desumanização

Como uma instituição total pode


moldar a subjetividade da pessoa
privada de liberdade?

Estigma
Mudança de identidade: Dependência
Reorganização da
identidade do "Eu"
O Psicodrama e Sociodrama pensado para o
sistema prisional

Diferença entre Psico e Sociodrama

Modos de subjetivação

O nosso papel na ressocialização

Acesso a saúde mental dentro do sistema prisional


O psicodrama e Sociodrama pensado para o
sistema prisional

Bases psicanalíticas

Ênfase na ação e na expressão de


emoções no grupo terapêutico

Exemplos de atividades: Role-playing, Análise de casos, Dinâmica de grupos,


encenação de situações sociais.
"O psicodrama é uma técnica que permite aos indivíduos
experimentar e explorar seus conflitos e emoções de forma
concreta e simbólica, utilizando o teatro como meio de expressão.
É uma forma de terapia que se baseia na psicanálise e na teoria
do campo."

"O psicodrama pode ser considerado como uma psicanálise em


ação, uma vez que fornece uma técnica experimental para a
análise profunda da personalidade"

(J.L. Moreno)
Conclusão
Relações e contribuições entre psicologia socio comunitária e
abordagens como psicodrama, sociodrama e socionomia.

Valorização da participação ativa na mudança social.


Psicodrama: Comunicação e expressão dos sentimentos.
Sociodrama: Análise de situações sociais e
desenvolvimento de alternativas.
Socionomia: Planejamento e gestão de projetos
participativos.
Conclusão
Psicologia socio comunitária para reinserção social e
intersetorialidade entre execução penal e direito à saúde:

Atendimento a necessidades específicas de populações como


mulheres, LGBTI+ e pessoas com transtorno mental em
cumprimento de medida de segurança.

Contribuição da psicologia para redução de danos do


encarceramento e garantia dos direitos humanos.

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