O documento descreve as revoluções militares entre os séculos XIV e XVIII que levaram à necessidade de maiores estruturas estatais, incluindo a introdução de armas de fogo, o desenvolvimento da artilharia naval e a centralização do poder sob monarcas. Também discute a exploração colonial portuguesa e espanhola nas Américas e Ásia, e como os custos militares crescentes levaram à formação de instituições estatais modernas.
O documento descreve as revoluções militares entre os séculos XIV e XVIII que levaram à necessidade de maiores estruturas estatais, incluindo a introdução de armas de fogo, o desenvolvimento da artilharia naval e a centralização do poder sob monarcas. Também discute a exploração colonial portuguesa e espanhola nas Américas e Ásia, e como os custos militares crescentes levaram à formação de instituições estatais modernas.
O documento descreve as revoluções militares entre os séculos XIV e XVIII que levaram à necessidade de maiores estruturas estatais, incluindo a introdução de armas de fogo, o desenvolvimento da artilharia naval e a centralização do poder sob monarcas. Também discute a exploração colonial portuguesa e espanhola nas Américas e Ásia, e como os custos militares crescentes levaram à formação de instituições estatais modernas.
Revoluções militares quais eram de países pouco evoluídos na época.
Além das expansões navais, aconteceram → As seguintes inovações de âmbito militar diversas guerras terrestres pela Europa nesse formam uma das causas para a necessidade de período. se constituir posteriormente estados nacionais, já que o custo e a organização de uma guerra Exploração oceânica (XV) estavam se tornando cada vez mais elevados. → No início do século XV China e Portugal foram pioneiros na exploração naval, sendo o país → As transformações ocorrem desde o século XIV oriental responsável por navegar pelos oceanos com a introdução de armas de fogo capazes de Pacífico e Índico e Portugal pelo litoral de aniquilar as cavalarias, muito utilizadas na época. Marrocos e, no século seguinte, pelo Atlântico. Consequentemente, os exércitos criaram cidades com muros de proteção para resguardar suas → A China, como era um país populoso e rico, tropas contra essa nova tecnologia. tinha como objetivo assegurar seu poderio e importar animais exóticos, porém suas aventuras → No século seguinte, XV, apareceram os cessaram no meio do século para focar na canhões, com potência para derrubar as muralhas proteção do território. existentes. Dessa forma, a engenharia se modernizou e desenvolveu muros mais → Portugal, por outro lado, era um país periférico, resistentes, porém caros. então seu objetivo era riquezas e escravos. → Durante o século XVI as navegações foram alvo de muitas inovações, promovendo uma vantagem Impérios enorme aos europeus em relação à artilharia, uma → A crise feudal (causada pelo aumento vez que os canhões eram transportados com mais populacional, escassez de alimento, expansão facilidade através dos navios, logo facilitando os territorial, insatisfação dos camponeses) foi ataques. Além disso, permitiu a exploração de responsável pela centralização do poderio nas novas rotas marítimas, assim tendo um impacto mãos dos monarcas. positivo nas estratégias militares. → Os reinos formados foram capazes de melhorar → Ainda nesse século, XVI, houve um sua estrutura militar e, com isso, explorar outras desenvolvimento nas armas de fogo, tanto regiões. terrestres quanto navais, além da criação de → Em Portugal, a expansão começou no século canhões de aço. Além disso, no final do século XV, porém pela falta de soldados e recursos, não XVI, o crescimento dos exércitos foi brutal. foi bem-sucedida. Somente no século seguinte, → No século XVIII juntaram-se as armas de fogo com o uso de escravos e com a economia mais com armas brancas. consolidada, foram capazes de controlar as Índias (composta de pequenas feitorias) e o Brasil (sem → Todas essas inovações moldaram novas oposição indígena e sem anticorpos). No entanto, formas de realizar as guerras, sendo fundamental a exploração ultramarina precisava conciliar melhores organizações militares, o que dependia interesses de certos grupos da sociedade: de gasto público para desenvolvê-las. Assim, a tributação e a dívida pública foram essenciais para ↪ Cruzadas (igreja) esse processo, demandando, então, uma ↪ Busca por especiarias (comerciantes) estruturação estatal mais elaborada. Um dos ↪ Rei primeiros países a se adequar a esses requisitos foi a Inglaterra no século XVIII, já que, o poder do → A Espanha também controlou parte da América parlamento, portanto, um estado mais organizado, Latina com oposição dos nativos fraca e sem foi consolidado. anticorpo, porém, diferentemente dos portugueses, encontraram ouro e prata → Durante a pequena idade do gelo (XIV -XIX) a rapidamente. No entanto, o dinheiro necessário conquista de novas terras foi fundamental para a para manter essas navegações e para o poderio sobrevivência da população. Com as revoluções militar, garantindo o controle dessas terras era militares, a navegação pelo globo foi alcançada, muito alto, sendo maior as despesas do que os principalmente pelos espanhóis e portugueses, os ganhos. → Os dois impérios estavam gastando muito adquirido através dos camponeses que viviam em recurso para essas navegações, potencializado suas terras. Essas condições deram início a pela forma na qual estavam implantando seu criação dos Estados Modernos. domínio sobre os territórios. As colônias mercantis → A partir do século XVII os governantes (as das índias) era uma busca por monopolizar o passaram a retirar todo o poder bélico dos civis, comércio já existente na área, porém a mais como o porte de armas, exércitos particulares, praticada era o domínio territorial, cujo objetivo era grandes fortalezas cercadas. O poder militar dominar todo o território, custando mais capital. passou a ser exclusivamente do estado, com a → Além disso, houve uma série de trocas entre o criação de uma frota policial e de um exército velho e novo mundo. Nas primeiras viagens de nacional. Consequentemente, um golpe de estado Colombo para as Américas, doenças foram por um grupo civil era somente possível se aliado espalhadas entre os dois povos, assim como: a alguma força bruta do Estado. Assim a guerra e animais, plantas e escravos. a estrutura do estado ficaram inseparáveis. → Com a necessidade de guerra pelos Estados, Revolução Agrícola da Idade Moderna houve a criação de diversas estruturas para → As novas formas de organização político- assegurar o capital para tal atividade, como comercial, com a crise feudal, promoveram um tribunais, tesouros, tributação e administrações aumento no comércio e na livre circulação de regionais. Ou seja, a guerra foi motivo de mercadorias, assim o espaço para organização institucional das novas formas de desenvolvimento de novas técnicas para governo. agricultura estava posto, triplicando a população. Ocorreu do séc. XVI – XIX → A criação de um exército constituído pelo povo da nação, como feito por Napoleão, e não por → A técnica de plantio anteriormente utilizada mercenários apátridas foi essencial para os (rotação trienal ou alqueive) foi abandonada pela esforços dos soldados nas guerras. No entanto, o invalidade de alguns solos, assim a oferta baixa de povo se viu empoderado, o que deu margem ao terra promoveu uma necessidade de diminuir o início de reivindicações. descanso do terreno. As terras antes em pousio começaram a ser usadas para plantação de → Com essa cultura da guerra os Estados alimento para o gado, o que aumentou a pecuária. nacionais tinham que arranjar alguma forma de Além disso, o uso de agrotóxicos ficou muito mais prover os meios necessários para manter os frequente. Com essas mudanças, a produção crescentes exércitos em funcionamento. Isso agrícola dobrou. demanda: instalações, serviços de abastecimento, órgãos governamentais, coleta de impostos. Então → O aumento do gado, produzindo mais esterco e o estado necessitava de capital, que era muitas a potencialização do uso de agrotóxico promoveu vezes emprestado pelos magnatas, o que um cultivo muito mais eficiente, assim houve a promoveu um grande negócio para os capitalistas. implementação de novos alimentos na dieta das Assim, nos países onde as cidades eram grandes pessoas como: batata, milho e beterraba. e abundantes, ou seja, a estrutura mercantil era consolidada, consequentemente, o estado tinha → A nova forma de plantio, sem alqueive, mais crédito disponível. promoveu um aumento na produção sem alterar o número de trabalhadores do campo. Além desse → Outra forma de conseguir dinheiro, fator, essa nova técnica foi implementada pelos principalmente para os custos com a guerra, era camponeses com alto poder aquisitivo, então através da tributação, cujas formas são diversas. muitas pessoas se mudaram para as cidades em Assim, muitas ações coercitivas e repressivas do busca de novas oportunidades, que serão a mão estado eram feitas com a finalidade de promover de obra para a revolução industrial. o pagamento desses impostos, o que frequentemente gerava revoltas e exigências de Estado e Guerra direitos (Carta Magna na Inglaterra). → Na sociedade feudal, os senhores feudais → Mesmo após o período de guerras, era almejavam estender suas terras constantemente, necessário dinheiro público, tanto para assim a guerra era algo intrínseco a esse sistema. reconstrução do território, quanto para a própria No entanto, elas foram se expandindo e, para que estrutura militar desgastada. fosse realizada, era necessário soldados, alimentos e muito capital. Esse dinheiro era Competição inter-européia trocas de produtos mais relevantes da época aconteciam nessa cidade e era próxima do → A partir do século XI, a Europa se transforma mercado consumidor. Entretanto decai quando à em um mercado unificado, podendo sua dinâmica guerras para independência dos Países Baixos. atuar de duas formas distintas: → Os banqueiros de Gênova (1570 – 1630) ↪ Concorrencialmente -> trocas cotidianas criaram um sistema de crédito em letras de locais, ou em longa distância e reguladas câmbio, controlando o mercado de ouro. Ou seja, ↪ Não concorrencialmente -> trocas de longa emprestavam uma quantia aos devedores e, por distância que extrapolam a via legal, através de sua vez, pagavam aos banqueiros em ouro. Outra privilégios da classe forma utilizada era com os reis, em que a letra de câmbio era paga pela prata conseguida da → O processo de competição de mercado pela América. Assim, se torna o núcleo de distribuição Europa era articulado até o século XVIII pelas de prata americana da Europa. Sua decadência cidades-estados, posteriormente passou a ter os tem relação com a especulação financeira. Estados Nacionais como protagonistas dessa dinâmica. → A ascensão de Amsterdam (1630 – 1790) se deu a partir da disseminação de produtos do Norte → Com essa estruturação mercadológica, a falsificados em Gênova, assim fortificando os Europa se tornou o que é chamado de Economia comerciantes do Norte e promovendo uma Mundo, isto é, uma parte do planeta onde as periferização do Sul. Outro ponto relevante para a trocas comerciais acontecem de forma autônoma, incidência de Amsterdam como centro comercial intensa e hierarquizada. A Economia Mundo é foram os investimentos da família nobre Nassau composta por um centro, onde detém a para o desenvolvimento dessa cidade, que era hegemonia dos comércios, a área nuclear, perto base da companhia das índias. Além da frota do centro sendo espaço para grandes bancos, naval de Amsterdam ter sido a maior e melhor da indústrias e portos. Havia também as zonas Europa, também foi a cidade que mais vendia intermediárias e, por fim, a periferia. Em suma, a navios. Era o local de maior distribuição de grãos, zona o polo central induz e condiciona as importados, pela Europa. Era o principal mercado atividades econômicas dos ciclos mais a periferia. de crédito e tomaram o poder comercial dos portos Hegemonia das Grandes Cidades franceses. Somado a isso, compravam produtos dos fabricantes antes mesmo de serem feitos ou → O espaço econômico europeu era lugar de com dinheiro vivo, assim mais barato, estocavam disputa entre o Norte – Holanda (Amsterdam e e na alta e vendiam com preços menores do que Antuérpia) – e o Sul – Itália (Veneza e Gênova). os comerciantes locais, monopolizando o → A comercialização acontecia na feira de comércio inglês e francês. Ademais, era de grande Champagne, onde era determinante para a influência no mercado oriental. Sua decadência foi hegemonia do espaço econômico. causada pela estruturação de Amsterdam em uma sociedade rentista, estando mais vulnerável às → Veneza dominou entre 1380 e 1500, com a crises de crédito, sendo sua derrocada final a venda de tecidos, tapetes e especiarias. Já no Revolução Francesa (Amsterdam era credora da início a estrutura de mercado de Veneza era bem França). consolidada, com diversos navios para comércio, crédito barato abundante e juros legítimos. → O fim dessa hegemonia se consolidou com a Somado a essas vantagens, a cidade contém revolução gloriosa na Inglaterra (1688), na qual os portos com localizações adequadas para protestantes, hegemônicos na Inglaterra, navegação comercial. Com isso, Veneza se tornou protestaram contra um possível retorno do controladora de todo o comércio europeu. Sua catolicismo; assim o rei da Holanda foi coroado e decadência se deu pela ascensão do império as elites que o acompanharam em Amsterdam se turco. deslocaram para a Inglaterra, que já era um polo econômico, potencializando essa nação e → Antuérpia foi a principal cidade na dinâmica instituindo o centro econômico e político em um economia europeia entre 1500 e 1570, sendo seu Estado. sucesso alcançado pelo alto consumo de especiarias, trazidas pelos portugueses, estes permaneceram na periferia. Além disso, Hegemonia dos Estados Nacionais comerciantes ingleses pintavam suas lãs lá, as → O processo de desenvolvimento da Europa Ocidental que será espaço para a Revolução Industrial foi uma consequência das falhas do finanças do Estado para o Banco da Inglaterra no antigo regime feudal (peste negra, insuficiência de século XVIII, o que gera uma estrutura de crédito alimentos...). mais consolidada. → A partir do século XV a Europa inicia seu → Na França e nas demais regiões, os nobres de processo de modernização caracterizado por uma nascença eram rivais da burguesia enobrecida, retomada populacional, agrícola e industrial. mesmo que esta tente a todo momento esconder Concomitantemente, há a formação dos Estados sua origem comercial, estudando e aprendendo a Nacionais. cultura nobre. Estados Territoriais Capital Comercial e Competição → Como as regiões da Itália, Alemanha e Holanda → A superação pelo Estado Nacional às cidades possuíam cidades muito poderosas, o processo de cidades-estados se dá no século XVIII. formação de Estados foi muito posterior. → O desenvolvimento das atividades comerciais → A formação dos Estados como uma única amplia a desigualdade entre os comerciantes, em unidade político-econômica foi fundamentada na função da inexistência de igualdade ao acesso às centralização do poder monárquico que, com força oportunidades. Assim, se estabelece uma bélica e incentivos fiscais, juntaram as atividades hierarquia burguesa: os financistas, o grande econômicas das cidades autônomas num espaço mercador, dono das manufaturas e o artesão. territorial unificado que se desenvolverá Além desses, na base da pirâmide, há o uniformemente. proletariado mercantil, que serve de mão de obra barata para as manufaturas. → Na Inglaterra, apesar de Londres já ser uma cidade central, ela está ligada a uma forte rede de → Uma das consequências da formação de um transporte e as cidades em volta já possuíam um estado nação é a especialização produtiva vínculo grande a ela; o que determinou a criação regional. Um dos fatores determinantes da do Estado Nacional inglês. produção, a partir da demanda, era a moda. Os limites ao Despotismo → A Indústria têxtil era a principal atividade industrial artesanal do Antigo Regime e também → Para que um estado nacional fosse consolidado fundamental para a Revolução Industrial. No a legitimidade do monopólio da violência estatal século XVII há uma expansão dessa indústria, não poderia ser questionada pela população, com novos tecidos, novas tintas e novas técnicas. assim deveria ser conquistada cultural e socialmente. → Como o comércio estava se expandindo, extrapolou as ligações por parentesco, então → A monarquia asiática era muito mais coercitiva vários tipos de contrato se desenvolveram, como e impositiva do que a europeia, sendo as terras e as filiais e um sistema de comissão. os impostos pertencentes ao soberano por inteiro. → Na Europa, a imposição social da monarquia Moeda Crédito e Especulação como classe superior se dava através da → O avanço da economia de mercado sobre a de ostentação, sendo necessário negociar com as subsistência pressupõe uma oferta maior de diversas nobrezas e burguesia para se moeda. submeterem ao rei. Como a nobreza monárquica tem como estratégia usar a ostentação, a → Desde as cruzadas os europeus compravam burguesia emprestava dinheiro a essa classe em artigos de luxo do Oriente com ouro e prata em troca de cargos nobres, logo adentrando a classe forma de moedas, o que vai aumentar muito com nobre. a prata da América. Porém, essa saída de prata levou a expansão do pagamento em papel, seja A ascensão da burguesia através de papel-moeda, seja por instrumentos de → A ascensão da burguesia era na forma de crédito. Com isso, a bolsa de valores toma o lugar mérito, não de privilégios inatos. Ela vinha das feiras, sendo um local de rápida troca desses comprando títulos nobres, terras, assim muitas papéis por moeda ou por outros papéis. vezes se confundindo com a nobreza. → O crédito na Holanda fornecido às famílias e → Na Inglaterra, a burguesia e a nobreza aos pequenos negócios era através da agiotagem, articulam o parlamento, assim nacionalizando as loja de penhores (onde ocorriam leilões) e bancos de empréstimos. O governo Holandês apresenta → As inovações institucionais abarcavam a títulos da dívida confiáveis, pela sua estruturação criação do banco nacional, de uma dívida nacional tributária ser consolidada e geral, sendo ofertado financiada, melhorias dos títulos, bolsa de para outros países e para a própria população. Londres... A dívida nacional financiada foi decisiva para o crescimento da Inglaterra, o governo criou → A tulipa sofreu um processo de valorização um imposto absolutamente ligado a um fundo absurdo na Holanda, sendo objeto de mercado responsável por bancar essas dívidas, assim futuro, isto é, as pessoas compravam contratos assegurando seu pagamento. Além disso, quando para a aquisição de tulipas no futuro o que tinha um superávit primário, esse valor extra ia aumentava cada vez mais seu preço. Essa para o esse mesmo fundo. dinâmica gerou a primeira bolha especulativa da história. → Os cidadãos concordam em pagar impostos maiores, já que seus direitos estavam sendo Ascensão Inglesa assegurados, havia uma estabilidade econômica e política. Entretanto, a participação no parlamento, → A primazia inglesa em se consolidar como um onde se decidia a tributação da população, era Estado autônomo se deu por uma série de fatores, exclusivamente de ricos, então há uma falsa entre eles uma precoce institucionalização do impressão de democracia. O parlamento aprovava poder não monárquico – parlamento e Carta o aumento dos impostos principalmente em Magna – e uma ruptura com a igreja Católica, a momentos de guerras. O paradoxo se estendia ao qual reinava sobre toda a Europa medieval. Com fato de que o imposto era regressivo, assim os esse processo, várias ações são tomadas para pobres pagavam mais, mesmo não tendo qualquer garantir a soberania da Inglaterra, como a representação política. Além disso, a maior parte formação da sua própria bolsa, para proteger seu do parlamento era credora do governo, por isso o mercado nacional. pagamento das dívidas estatais era realizado → Com essa afirmação de contrapoderes constantemente. representados pelo parlamento e pelo império das Funcionalismo público Leis delimitou o poder real, sendo as decisões passadas antes por aprovação do parlamento. → Antes da era napoleônica o funcionalismo público inglês era tomado por irregularidades, sem → O orçamento das cidades-estados era qualquer tipo de burocracia e controle. A proveniente exclusivamente do comércio, ao institucionalização dos serviços públicos através contrário dos Estados nacionais, cujo capital vinha do mérito e profissionalismo por Napoleão (início dos excedentes agrícolas. Como estava XIX) trouxe grande eficiência para o sistema ocorrendo a revolução agrícola moderna, esse francês, impulsionando algumas reformas setor começou a se expandir enormemente na administrativas inglesas. Inglaterra, possibilitando financiar o Estado e ser mercado para a indústria nacional. Além disso, os → No século XVIII os cargos de servidores pequenos camponeses, por não serem capazes públicos civis eram de sua maioria indicados por de acompanhar o ritmo, vendem suas terras e políticos, passados pela família, muitas vezes começam a trabalhar nas fábricas artesanais, negligenciados. Além disso, a corrupção era futuramente servindo de mão de obra para RI. generalizada. → Outra inovação vivenciada pelos cidadãos → No departamento de tributação até o final do ingleses foi a utilização do carvão mineral invés do século XVII, quando houve uma regulamentação e natural. Esse fato potencializou a atividade centralização na mão do Tesouro na arrecadação industrial inglesa, preparando o terreno para a dos impostos, diversos meios eram usados para futura RI. burlar o sistema favorecendo tanto o governo quanto o outro lado. Uma dessas artimanhas era Revolução Financeira a venda do direito de coletar impostos para algum → As reformas fiscais e bancárias realizadas pelo cidadão em troca de um adiantamento para o parlamento estabilizaram a economia inglesa, governo. gerando uma redução na taxa de juros. Logo, o → O custo com os militares era avassalador em acesso a recursos era mais livre, beneficiando o tempos de guerra. No momento do triunfo de financiamento do Estado para as guerras, Napoleão (início XIX) os custos com a divisão primordialmente, e para o setor privado. militar aumentaram muito, essa variação se dava também por muitos dos soldados não serem militares permanentes. A nacionalização definitiva das forças armadas inglesas se deu na Revolução Francesa (1789), com isso os gastos se tornaram frequentes para essa área. → Como a Inglaterra é uma ilha, o exército não é a principal força militar, assim o recrutamento era compulsório. → Em contraste, a marinha era primordial para os ingleses, sendo a maior da Europa, apesar do enorme custo de mantê-la. A fabricação de navios e suas manutenções eram as principais atividades empresariais, feitas nos estaleiros. Pelo alto montante de recurso necessário para que um estaleiro funcione, a maioria ou era estatal ou eram financiados pelo governo.