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Saúde Pública

AULA 4 – POLÍTICAS PÚBLICAS EM SAÚDE


UNIDADE 2 SEÇÃO 1
2

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aulas?
3

Materiais de
Apoio

Fonte: FREEPIK. Disponível em: https://bit.ly/3Iozomr. Acesso em: 25 fev. 2022.


Dicas de leitura complementar: Minha Biblioteca 4
5

Aula Anterior

Fonte: FREEPIK. Disponível em: https://bit.ly/360lPey. Acesso em: 09 mar. 2022.


VIGILÂNCIA SANITÁRIA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 6

Inspeciona e fiscaliza fatores Auxilia a decisão dos


ambientais, produção e profissionais sobre ações de
transporte de produtos e controle de doenças e
prestação de serviços agravos

Foco nos aspectos sanitários Foco no processo saúde-


doença

Determinam ações p/ prevenir e Analisa a ocorrência de


diminuir riscos sanitários ao doenças e agravos por meio
meio ambiente, produtos, de estudos epidemiológicos
condições de trabalho e serviços
à saúde
Modelos de explicação do processo saúde-doença 7
Primórdios
explicações sobrenaturais para a
saúde e para doença

Modelo Biomédico
Passou a tratar o corpo em partes
cada vez menores, reduzindo a
saúde a um funcionamento
mecânico

História Natural da Doença


Passou a explicar o processo saúde-
doença por meio de dois períodos:
pré-patogênico e patogênico

Determinação Social da Doença


perspectiva do processo de forma
mais ampla

ATUALIDADE
8

Introdução da
Aula

Fonte: Disponível em: https://bit.ly/3MhMHr1. Acesso em: 02 fev.


2022.
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Políticas Públicas
Políticas Públicas
em Saúde
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A política está relacionada com as relações de poder
 Para Max Weber, importante sociólogo, o poder pode ser
entendido como a capacidade de mando de um dado sujeito ou
grupo em relação a outros sujeitos (ou uma comunidade, um
país, uma instituição, etc).
 Para que o poder seja exercido, existem vias de legitimação, as
quais podem ser feitas através da dominação legal (instituída
racionalmente pelas leis, estatutos, burocracia de modo
geral), dominação carismática (quando aquele que exerce o
poder domina através do seu carisma pessoal) e ainda
a dominação tradicional (a qual se pauta nos costumes
arraigados, comum em sociedades mais antigas,
caracteristicamente monárquicas).

Quando os cidadãos escolhem democraticamente seus representantes, estão


legitimando o poder instituído a estes.
Política Pública: conceito e importância
 “um conjunto de ações do governo que irão produzir
efeitos específicos” (LYNN, 1980).

 Laswellexplica, como: “decisões e análises sobre política


pública implicam responder às seguintes questões: quem
ganha o quê, por quê e que diferença faz”.
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Política Pública em Saúde: conceito e
importância
 As políticas públicas de saúde são ações, programas e
projetos feitos pelo governo com o objetivo de solucionar
problemas em saúde, prevenir agravos e promover saúde
de maneira geral, é a forma de operacionalizar as leis
existentes.
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Política Pública em Saúde: conceito e importância
 Podemos compreender basicamente como todas as
ações e decisões de um governo que tem pode ter por
objetivo ou não a soluções de problemas da sociedade e
que influenciam a vida dos cidadãos nas mais diversas
áreas, seja social, de infraestrutura, de saúde, entre
outras.
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Ciclo de Políticas Públicas

Construção
da agenda

Monitoramento Formulação
e Avaliação da política

Implementação
Contexto Histórico das Políticas Brasileiras 16
Departamento Nacional de Saúde
Período Abolição da Pública (DNSP) 1919-1920
Colonial escravatura Carlos Chagas expande as atividades
1530-1821 1888 Revolução de saneamento para outros estados
Industrial além do RJ Golpe Militar
Começo do séc. XX 1964

Governo Vargas
Instituto Soroterápico Lei Federal no 1930
1808, Dom João VI
1900 – Oswaldo Cruz 1.261/1904, Caixas de Aposentadorias e
fundou o Colégio
Médico-Cirúrgico medidas sanitaristas, para vacinação antivaríola Pensões (CAPs), que mais
erradicar a epidemia de febre obrigatória. tarde seriam o embrião do
em Salvador.
amarela no RJ. Revolta da Vacina Seguro Social
Início da Saúde
Pública.
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Reflexão
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Política Pública
e os Poderes
Legislativo,
Executivo e
Judiciário

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O Estado é formado por três partes, sendo elas:

Território: espaço geográfico jurisdicional.


População: povo, com seus aspectos culturais,
suas tradições e sua história.
Governo: grupo que lidera e administra os
órgãos do poder, o fazendo em nome do povo.

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Política Pública em Saúde e os Poderes
Legislativo, Executivo e Judiciário

Federal
• ou "União". Tem por sede Brasília.
• É composto pelo Presidente da República, Ministros,
Deputados Federais e Senadores.

• É simplesmente o governo de cada um dos estados

Estadual brasileiros.
• É composto pelo Governador, Secretários e Deputados
estaduais.

Municipal
• É o governo de cada uma das cidades.
• É composto pelo Prefeito, Secretário Municipais e
Vereadores.
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Charles de Montesquieu
 Pensador iluminista de origem francesa, foi quem inspirou a
divisão dos Estados modernos em três poderes, criando a Teoria
dos Três Poderes ou da Tripartição dos Poderes do Estado.
 Essa teoria estabelece que existem três instâncias do poder nas
repúblicas, que é o caso do Brasil, sendo elas o Executivo,
o Legislativo e o Judiciário.
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Três poderes
 Chamamos de “três poderes” de comando, são eles: o Executivo,
Legislativo e Judiciário. O objetivo central dessa divisão de
poderes é descentralizar o poder e favorecer um estado mais
justo, democrático e igualitário, sendo a base do estado
democrático contemporâneo.
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Destas três, apenas uma não é escolhida


democraticamente por meio do voto
popular, que é o Judiciário, sendo os
indivíduos selecionados a integrá-lo a
partir de concursos públicos, no entanto,
a Alta Corte do Judiciário é definida por
indicação do Executivo e com aval do
Legislativo.

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justi%c3%a7a-6822882/
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Legislativo
O poder legislativo é responsável pela criação e
aprovação de leis, por fazer análise da gerência do
estado e aprovar ou reprovar as contas públicas, além de
também poder questionar ator do poder executivo.
Podemos concluir que exerce controle político
administrativo e financeiro/orçamentário.
 São os representantes destes os vereadores (municípios),
os deputados (federais e estaduais) e os senadores.
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Judiciário

 Já o poder judiciário é responsável por


interpretar as leis e julgar os casos de
acordo com a Constituição e leis criadas
pelo poder legislativo.
 No caso do Brasil, a sede oficial do
Judiciário é o Supremo Tribunal Federal.
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Executivo
 Execução das leis, determinando e administrando as políticas
públicas, observando as obras desenvolvidas e mantendo os
serviços públicos.
 Nos países que adotam o sistema presidencialista de governo, o
Executivo é chefiado pela figura do presidente. Já nos estados, há a
figura dos governadores como chefes do Executivo, e nos municípios
a figura dos prefeitos.
 Já na forma de governo monárquica, é o monarca (rei, imperador)
que assume as funções de chefe do governo e também do Estado.
No caso do Brasil, a sede do Executivo Federal é o Palácio do
Planalto.
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Em resumo:
 O Legislativo cria as leis.
 O Executivo coloca as leis em prática.
 O Judiciário cobra o cumprimento das leis.

Os três poderes atuam de maneira conjunta e têm


igual força, não se sobrepondo um ao outro.
Cargos de acordo com os 3 poderes nas esferas
federal, estadual e municipal.
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Três poderes
 Ao compreender o papel de cada um dos poderes,
podemos entender que o poder legislativo tem papel de
criar leis e fiscalizar a atuação do executivo, garantindo
que os recursos sejam aplicados de acordo com que
estabelece a lei nas esferas federal, estadual e municipal.
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Três poderes
 Já o poder executivo administra e implementa as
políticas de saúde pública e, quando falamos no Brasil,
automaticamente relacionamos o modelo do Sistema
Único de Saúde (SUS), como o representante dos
serviços de saúde pública existentes no país.
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Três poderes
O poder judiciário assegura que essa administração
ocorra de forma a garantir que a Constituição seja
cumprida, ou seja, que todos tenham direito e acesso a
saúde de maneira a garantir sua dignidade.

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As políticas Públicas na Saúde são:

 1. Formuladas pelo Poder Legislativo

 2. O Poder Executivo é quem assegura a execução das


leis que são formuladas.

 3. O Poder Judiciário garante legalmente que a lei seja


cumprida
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Sugestão de vídeo
 https://www.youtube.com/watch?v=E7EjZgcp1bM
O que são os Três Poderes | Política Sem Mistérios,
por Milton Monti
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Interação
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Intervalo

Fonte: FREEPIK. Disponível em: https://bit.ly/35cIaFI. Acesso


em: 26 fev. 2022.
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O Papel do
Estado nas
Políticas Públicas
em Saúde e os
objetivos do SUS
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Constituição Federal de 1988
 O marco histórico da Constituição Federal de 1988
trouxe avanços importantes para as políticas de saúde e
bem-estar social. Conforme observamos nos Artigos 6 e
196:
Constituição Federal de 1988
 “Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a
alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança,
a previdência social, a proteção à maternidade e à
infância, a assistência aos desamparados, na forma desta
Constituição”
Constituição Federal de 1988
 “Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado,
garantido mediante políticas sociais e econômicas que
visem à redução do risco de doença e de outros agravos
e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços
para sua promoção, proteção e recuperação”
Constituição Federal de 1988
 É no Artigo 5º da Lei 8.080/90 que encontramos os três
objetivos do SUS. Vamos conhece-los e discuti-los um a um.
1. “A Identificação e divulgação dos fatores condicionantes e
determinantes da saúde”;
2. A formulação de política de saúde destinada a promover,
nos campos econômico e social, a observância do disposto
no parágrafo 1º do artigo 2º desta lei”
Constituição Federal de 1988
 3. “A assistência às pessoas por intermédio de ações de
promoção, proteção e recuperação da saúde, com a
realização integrada das ações assistenciais e
preventivas”.
Fatores condicionantes e determinantes da saúde.
Educação

Trabalho e Saneamento
Renda básico

Fatores
Acesso aos
Meio Condicionantes bens e
Ambiente Serviços
e essenciais
Determinantes

Alimentação Moradia

Lazer e
Atividade
Física
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Lei 8080/90
 São ainda atribuições do SUS, de acordo com o artigo 6º
da lei 8080/90, atuar sobre: a assistência terapêutica
integral e assistência farmacêutica, o controle e
fiscalização de alimentos, água e bebidas, a ordenação
da formação de recursos humanos na área da saúde; a
Saúde do trabalhador, Vigilância epidemiológica,
sanitária e nutricional. Dentre outras obrigações.
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SUS
 Com o passar das décadas, inúmeros problemas de
gestão, atrasos no repasse de verbas, escassez de
recursos financeiros e materiais, entre outras situações,
tornaram-se cada vez mais frequentes e impactaram
diretamente no acesso dos cidadãos aos serviços
públicos de saúde.
46
SUS
 Sendo esse um direito de todos previsto em lei, houve,
nas últimas décadas, um aumento significativo na
reivindicação desses direitos por meios processuais para
garantir tratamentos, cirurgias, internações, acesso a
medicamentos de alto custo e outros serviços de saúde.
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SUS
 Essefenômeno foi chamado de Judicialização da Saúde e
ocorre intensamente até os dias de hoje, ou seja, o
indivíduo se utiliza do Poder Judiciário e processa o
Estado para garantir o seu direito. Porém, essas
demandas processuais têm impacto econômico
orçamentário altíssimo e não previsto pelo SUS,
agravando ainda mais sua gestão.
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Judicialização da Saúde
 Utilizar o Poder judiciário como uma forma de reivindicação, é,
também, um direito de todos.
 Você pode recorrer à Defensoria Pública, ao Ministério Público
Estadual ou à Procuradoria da República de sua região que
prestam assistência gratuita a pessoas que não possam pagar por
esse serviço.
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Judicialização da Saúde

 De acordo com uma pesquisa encomendada pelo Conselho


Nacional de Justiça (CNJ) e o Poder Judiciário, houve um
crescimento de 130% no número de solicitações de
judicialização da saúde entre 2008 e 2017.
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Judicialização da Saúde
 O Artigo 196 da Constituição Federal deixa claro o direito à saúde.
Apoiado nisso, o SUS trabalha sob três aspectos: promover,
proteger e recuperar. Por esse motivo, qualquer cidadão brasileiro
que queira recorrer ao sistema público de saúde, deve ser
atendido.
 Contudo, quando isso não acontece, o indivíduo pode entrar com
uma ação no Tribunal de Justiça contra o Estado. Afinal, ele deixou
de receber algo que a Constituição cita como direito.
 A pessoa pode recorrer à Justiça para solicitar tratamentos que
não são disponibilizados pelo SUS ou que possuem um valor muito
alto na rede privada. Também é possível requerer o acesso
aos medicamentos, consultas e procedimentos.
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Judicialização da Saúde
 Além do sistema público, a judicialização da saúde também
engloba processos movidos contra planos de saúde que se
negam a cobrir tratamentos que o paciente necessita.
 Atualmente, a maioria dos requerimentos estão em torno da
assistência para medicamentos e tratamentos não
disponibilizados pela rede de saúde pública e planos de
saúde. Também existem pedidos para medicações que são
encontradas apenas no exterior, mas representam uma
porcentagem pequena.
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Dúvidas?
53

Questão de
Concurso

Fonte: FREEPIK. Disponível em: https://bit.ly/3k64vIt. Acesso em: 19 ago. 2021.


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VUNESP - UNICAMP 2020
A judicialização da saúde, ação pela qual medicamentos e procedimentos não
constantes da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) são requisitados
judicialmente e acabam por ser oferecidos ao cliente por força de decisão da
Justiça, evoca, com prioridade, um princípio desse sistema e, em
contrapartida, deixa outro preterido, devido à insuficiência de recursos que
provoca. São eles, respectivamente:

A) integração e descentralização.
B) universalidade e equidade.
C) direito à informação e utilização da epidemiologia para a prioridade de
serviços.
D) integralidade e igualdade.
E) resolutividade e hierarquização.
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Organização do
Sistema
Suplementar de
Saúde
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Organização do Sistema Suplementar de Saúde
É constituída basicamente pelos serviços de planos e
seguros de saúde privados. O desenvolvimento do
Sistema Suplementar de Saúde no Brasil tem início na
década de 1960, com expressiva expansão nos anos
subsequentes e ...
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Organização do Sistema Suplementar de Saúde
 ...com progressivo aumento da complexidade de seus
serviços em função das demandas de mercado,
sobretudo com iniciativas autônomas de empresas
estatais e multinacionais da época.
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Dois marcos Históricos
 1º. Constituição Federal promulgada em 1988, onde a
saúde passa a ser um dever do Estado, segundo o artigo
196, porém é também liberada a participação da
iniciativa privada na saúde no artigo de 199.
 2º. Lei 9.961 de 28 de janeiro de 2000, estabelecendo as
bases para a criação da Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS) que regula as operadoras de saúde
suplementar no país.
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Agência Nacional de Saúde Suplementar
 Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que
regula as operadoras de saúde suplementar no país. São
consideradas operadoras as seguradoras de saúde,
cooperativas, medicina de grupo, instituições
filantrópicas e autogestões. Seu objetivo principal é o de
promover a defesa do interesse público na assistência
suplementar à saúde, contribuindo para o
desenvolvimento das ações de saúde no país.
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Saúde complementar
A iniciativa privada é considerada como complementar
quando, por meio de contratos ou convênios celebrados
junto ao poder público, firma parceria. As instituições sem
fins lucrativos e filantrópicas tem preferência para parcerias
desse tipo e, uma vez celebrada a parceira, a instituição
passa a fazer parte do SUS e deverá seguir suas diretrizes,
princípios e objetivos. Um exemplo conhecido e que você já
deve ter ouvido falar é o das Santas Casas de Misericórdia
espalhadas por todo país.
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Órgãos que participam do Sistema Suplementar de
Saúde.

ANS • Regula o fluxo financeiro e de serviços

• Exerce o controle sanitário de todos os produtos


ANVISA e serviços (nacionais ou importados)
submetidos à vigilância sanitária

SBDC • Evita o monopólio de mercado e garante a


competitividade no setor.
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Dúvidas?
Quadrix - 2016 - PR - Fiscal 63

A Lei nº 9.961/00 cria a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS e dá outras


providências. Sobre sua criação e competência, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
A)A ANS é uma autarquia sob o regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde,
com sede e foro na cidade do Rio de Janeiro-RJ, prazo de duração indeterminado e
atuação em todo o território nacional.
B)A ANS é um órgão de regulação, normatização, controle e fiscalização das
atividades que garantem a assistência suplementar à saúde.
C)A ANS tem por finalidade promover a defesa do interesse das operadoras
setoriais de saúde, inclusive quanto às suas relações com prestadores e
consumidores.
D)Cabe à ANS estabelecer normas para ressarcimento ao Sistema Único de Saúde –
SUS.
E)Cabe à ANS propor políticas e diretrizes gerais ao Conselho Nacional de Saúde
Suplementar para a regulação do setor de saúde suplementar.
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Recapitulando
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As políticas Públicas na Saúde são:

 1. Formuladas pelo Poder Legislativo

 2. O Poder Executivo é quem assegura a execução das


leis que são formuladas.

 3. O Poder Judiciário garante legalmente que a lei seja


cumprida

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