Você está na página 1de 5

Tópico 1: O Que Diz o Discurso Ordinário?

● Linguagem Implícita: Charaudeau destaca que a violência verbal pode ser expressa
de forma implícita, por meio de expressões sutis, ironia ou sarcasmo, que podem ser
igualmente prejudiciais.
● Exemplos Cotidianos: Ele ilustra como insultos e comentários depreciativos,
presentes em conversas comuns, podem perpetuar a violência verbal.
● Manifestações na Mídia: Charaudeau menciona que a mídia desempenha um papel
na disseminação da violência verbal, com discursos agressivos presentes em
programas de entretenimento, notícias e redes sociais.
● Impacto na Saúde Mental: Ele enfatiza que a violência verbal pode ter impactos
significativos na saúde mental das vítimas, levando a problemas como ansiedade,
depressão e baixa autoestima.
● Conscientização e Educação: Charaudeau destaca a importância da conscientização
e educação sobre a violência verbal, a fim de promover uma comunicação mais
respeitosa e empática no discurso cotidiano.

Tópico 2: Da Violência em Geral - Algumas Reflexões


● Formas Variadas de Violência: Charaudeau aborda como a violência pode se
manifestar de diversas maneiras, incluindo a violência estrutural, que é a base das
desigualdades sociais.
● Causas Sociais e Culturais: Ele argumenta que as raízes da violência muitas vezes
estão ligadas a fatores sociais e culturais, como preconceitos e estereótipos.
● Violência Simbólica: Charaudeau destaca a importância da violência simbólica, que
se manifesta por meio de símbolos, linguagem e discursos que reforçam relações de
poder.
● Violência no Âmbito Político: Ele também explora a violência política, observando
como discursos inflamatórios e divisivos podem levar a tensões sociais e políticas.
● Desafios na Prevenção: Charaudeau ressalta que a prevenção da violência requer
uma compreensão profunda de suas múltiplas formas e uma abordagem integrada para
enfrentar suas causas profundas.

Tópico 3: Violência e Agressão


● Comportamento Agressivo: Charaudeau discute como a agressão é muitas vezes
manifestada por meio de ações físicas, como empurrar, bater ou atacar alguém.
● Palavras como Armas: Ele enfatiza que a linguagem pode ser uma arma poderosa
quando usada para infligir dor emocional ou psicológica.
● Impacto na Comunicação: Charaudeau observa que a agressão verbal pode
prejudicar a comunicação saudável, criando barreiras entre as pessoas.
● Causas da Agressão: Ele explora as causas subjacentes da agressão, incluindo a
frustração, o estresse e a falta de habilidades de comunicação.
● Alternativas à Agressão: Charaudeau destaca a importância de promover
alternativas construtivas à agressão, como a resolução de conflitos e a comunicação
não violenta.

Tópico 4: Não Confundir Violência e Relação de Dominação


● Dominação Sem Violência: Charaudeau ressalta que relações de dominação podem
existir sem o uso de violência física ou verbal direta.
● Hierarquias Sociais: Ele observa que as relações de dominação muitas vezes são
enraizadas em hierarquias sociais, onde um grupo detém mais poder que o outro.
● Exploração Econômica: Charaudeau menciona que a dominação também pode ser
econômica, como na exploração de trabalhadores por empregadores.
● Consequências da Dominação: Ele discute as consequências negativas da
dominação, incluindo a desigualdade e a marginalização de grupos vulneráveis.
● Combate à Dominação: Charaudeau sugere que o combate à dominação requer uma
análise cuidadosa das estruturas de poder e a promoção da equidade social.

Tópico 5: Distinguir Violência Física e Violência Verbal


● Natureza Distinta: Charaudeau destaca que a violência física envolve ações físicas
que causam dano direto, enquanto a violência verbal se manifesta por meio de
palavras prejudiciais.
● Impacto Diferente: Ele enfatiza que a violência física e verbal podem ter impactos
distintos nas vítimas, com a violência verbal frequentemente causando danos
emocionais profundos.
● Visibilidade vs. Invisibilidade: Charaudeau ressalta que a violência física é
frequentemente mais visível e fácil de documentar, enquanto a violência verbal pode
ser mais difícil de provar.
● Compreensão e Prevenção: Ele argumenta que compreender as diferenças entre
essas formas de violência é crucial para a prevenção e intervenção eficazes.
● Responsabilidade e Conscientização: Charaudeau destaca a responsabilidade dos
indivíduos e da sociedade em geral na prevenção de ambas as formas de violência e
na promoção de um ambiente mais seguro e respeitoso.

Tópico 6: As Palavras e as Noções


● Poder das Palavras: Charaudeau explora como as palavras têm o poder de
influenciar a percepção e a realidade.
● Linguagem como Ferramenta de Controle: Ele observa que a linguagem pode ser
usada como uma ferramenta de controle social, reforçando normas e hierarquias.
● Linguagem Inclusiva vs. Exclusiva: Charaudeau discute como o uso de uma
linguagem inclusiva pode promover a igualdade, enquanto uma linguagem excludente
pode perpetuar a dominação.
● Expressão de Identidade: Ele sugere que a escolha de palavras também está ligada à
expressão da identidade pessoal e cultural.
● Análise Semântica: Charaudeau destaca a importância de uma análise semântica das
palavras e discursos para compreender como as noções de poder e submissão são
transmitidas por meio da linguagem.

Tópico 7: Como Avaliar a Força de Violência das Palavras


● Intensidade Emocional: Charaudeau propõe considerar a intensidade emocional das
palavras e expressões usadas, já que palavras carregadas emocionalmente podem ser
mais violentas.
● Intenção do Falante: Ele argumenta que a intenção do falante desempenha um papel
importante na avaliação da violência verbal, pois a mesma palavra pode ter diferentes
conotações dependendo da intenção por trás dela.
● Contexto: Charaudeau destaca a relevância do contexto em que as palavras são
usadas, pois pode influenciar a interpretação e a gravidade da violência verbal.
● Impacto na Vítima: Ele enfatiza a importância de considerar o impacto das palavras
na vítima, já que a violência verbal pode causar sofrimento psicológico duradouro.
● Normas Sociais: Charaudeau sugere que as normas sociais e culturais também
desempenham um papel na avaliação da violência verbal, já que o que é considerado
aceitável pode variar em diferentes contextos e culturas.
Tópico 8: Condições de Produção e o Contexto de Estudo
● Condições Sociais: Charaudeau ressalta que as condições sociais, como o status
social e econômico, podem influenciar a produção e interpretação do discurso.
● Contexto Político: Ele menciona como o contexto político pode afetar a maneira
como o discurso é usado para expressar poder ou desafiar o status quo.
● Cultura e Valores: Charaudeau observa que as diferenças culturais e valores podem
influenciar a interpretação do discurso e a percepção de violência verbal.
● Compreensão da Audiência: Ele argumenta que a análise da violência verbal deve
levar em consideração a compreensão da audiência, pois o mesmo discurso pode ser
interpretado de maneira diferente por diferentes grupos.
● Evolução do Discurso: Charaudeau sugere que as condições de produção e o
contexto de estudo também devem considerar a evolução do discurso ao longo do
tempo, pois as normas e sensibilidades podem mudar.

FORMAS DE ASSÉDIO DIRETO


Ciberassédio físico: O ciberassédio físico envolve ameaças ou ações que visam causar danos
reais ou físicos a alguém através da internet. Isso pode incluir ameaças de violência física,
divulgação de informações pessoais com a intenção de facilitar ataques físicos, ou até mesmo
a disseminação de boatos difamatórios que podem levar a confrontos físicos na vida real.

Assédio verbal on-line ou flaming: O assédio verbal on-line, também conhecido como
"flaming", consiste em atacar verbalmente ou insultar alguém de forma agressiva através de
mensagens, comentários em redes sociais, fóruns ou outros meios digitais. Isso pode incluir o
uso de linguagem ofensiva, insultos, difamação, xingamentos e provocações com a intenção
de humilhar ou ferir emocionalmente a vítima.

Assédio não verbal on-line (imagens): O assédio não verbal on-line envolve o
compartilhamento de imagens, vídeos ou outros conteúdos gráficos com a intenção de
difamar, constranger ou assediar alguém. Isso pode incluir a divulgação não autorizada de
imagens íntimas (conhecida como "pornografia de vingança" ou "sexting"), a criação de
memes humilhantes, ou o uso de imagens manipuladas para denegrir a imagem da vítima.

Assédio social on-line por exclusão: O assédio social on-line por exclusão ocorre quando
um indivíduo é deliberadamente excluído de grupos ou conversas em redes sociais ou em
ambientes virtuais, com o objetivo de isolá-lo, humilhá-lo ou fazê-lo se sentir indesejado. Isso
pode envolver a exclusão de alguém de grupos de chat, bloqueio em redes sociais, ou o uso
de táticas para marginalizar a pessoa dentro de uma comunidade virtual.

FORMAS DE ASSÉDIO INDIRETO


Outing: O "outing" refere-se à prática de revelar informações pessoais privadas ou
confidenciais sobre alguém sem o consentimento dessa pessoa, geralmente com a intenção de
expor ou envergonhar a vítima. Isso pode incluir a divulgação de informações sobre
orientação sexual, identidade de gênero, histórico médico, status sorológico, ou qualquer
outro aspecto pessoal que a pessoa preferisse manter em sigilo. O outing pode ter sérios
impactos emocionais e sociais, além de violar a privacidade e os direitos individuais.

Usurpação de identidade: A usurpação de identidade ocorre quando alguém se faz passar


por outra pessoa, geralmente na internet, usando informações pessoais dessa pessoa, como
nome, foto, ou outras credenciais. O objetivo pode variar, desde a criação de perfis falsos
para difamar alguém, até a realização de atividades fraudulentas em nome da vítima. Isso não
apenas prejudica a reputação da vítima, mas também pode causar danos financeiros e
emocionais.

Difamação: A difamação envolve a publicação ou disseminação de informações falsas ou


enganosas sobre alguém, com o objetivo de prejudicar a sua reputação. Isso pode ocorrer
tanto online quanto offline, mas na era digital, a disseminação rápida de informações torna a
difamação on-line uma preocupação significativa. A difamação pode ser feita por meio de
postagens em redes sociais, blogs, comentários, ou qualquer outra forma de comunicação
digital. Para ser considerada difamação, a informação difamadora deve ser falsa e causar
dano real à reputação da vítima.

Sites de ódio: Os sites de ódio são plataformas on-line que promovem e disseminam
conteúdo prejudicial, discriminatório, racista, xenófobo, sexista, homofóbico, ou de outra
forma ofensivo. Esses sites muitas vezes incentivam o discurso de ódio e a violência contra
grupos específicos com base em características como raça, religião, orientação sexual,
gênero, entre outros. Eles podem representar uma ameaça à segurança e bem-estar das
pessoas e comunidades, bem como à coesão social em geral.

Você também pode gostar