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Melanie Klein
WINICOTT
Pode- se inferir que este aspecto relativo ao fato de que muitas crianças, muito
mais do que sofrer de conflitos, sofrem de carências – verdadeiros “buracos
negros” – adquire uma extraordinária importância no entendimento e no
tratamento da moderna patologia do vazio
CARACTERÍSTICAS
Independentemente da sua idade, ela deve ser informada pelos pais, com
convicção e verdade, de que vai consultar com uma pessoa especialista e por
que vai à consulta.
INDICAÇÕES
O Contrato
Resta dizer que o próprio setting funciona como um objeto continente, assim
como de sustentação primária, provedor e delimitador
Resistência-contra-Resistência
É evidente que a criança tem múltiplas formas de resistir, tanto no que se refere
às suas vindas para as sessões, quanto também contra a evolução do processo analítico,
as quais variam com a idade e com a singularidade de cada uma delas. Quatro aspectos
merecem ser destacados:
Transferência- Contra-transferência
Igualmente ao que foi referido em relação à resistência, também costuma haver uma
dupla transferência, com distintas e, às vezes, complexas configurações transferenciais
que se formam entre a criança, a mãe e o pai, tendo o terapeuta como figura central, não
sendo nada rara a possibilidade de a criança forçar um jogo de intrigas entre os pais e o
analista.
Por outro lado, conhecemos o fato de que seguidamente os pais signifiquem o analista
como uma espécie de rival que quer destroná-los no campo afetivo do filho, que vá
jogar a criança contra eles, ou, nos casos mais patológicos, evidenciam o medo
inconsciente de que o filho pode melhorar a ponto de escapar do seu controle, razão por
que é tão freqüente a interrupção que os pais fazem da análise, justamente no período
que começam a aparecer significativas mudanças na criança.
Um especial cuidado que o terapeuta deve ter em mente é não aceitar o papel de “mãe
substituta” que, por vezes, a criança o induz a assumir; deve haver uma clara distinção
entre ser mãe substituta, idealizada, e, simplesmente, exercer um novo modelo de
“função de maternagem”.
Acredito que as maciças cargas projetivas que a criança deposita no terapeuta, somadas
à conduta de irrequietação dela, devam ser as maiores responsáveis pelo fato de que
uma grande parcela de analistas de crianças, com o tempo, prefere não se dedicar
exclusivamente à análise com crianças, fazendo questão de incluir um bom número de
pacientes adultos no seu cotidiano trabalho psicanalítico, por mais que gostem – saibam
– trabalhar com crianças.
COMUNICAÇÂO
ACTINGS
ATIVIDADE INTERPRETATIVA
Existe uma força natural na criança que a leva a brincar e a jogar, além de
uma força natural que a leva a criar um vínculo emocional com outra
pessoa.
Da mesma forma, o terapeuta deve ter bem clara para si qual a finalidade
que ele visa quando interpreta determinado aspecto, assim como qual o
destino que a interpretação tomou na
mente da criança, além dos resultados práticos da mesma. O analista
infantil deve ter uma sensibilidade para perceber quando ele deve evitar
fazer a interpretação, tendo em vista que
a própria criança está evidenciando sinais de que está entendendo e quer ter
a conquista de atingir o insight