Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo
1. INTRODUÇÃO
O Conselho Federal de Psicologia desenvolveu uma pesquisa com o objetivo de compreender
como é a relação entre as psicólogas e a Psicologia. Foi traçado um perfil da profissão com
inúmeros dados que apontam lacunas. Uma delas é que apenas 1% das psicólogas
entrevistadas declarou trabalhar com questões de gênero, embora 89% dos profissionais são
mulheres (LHULIER, 2013).
Conforme Lhullier (2013), este dado evidencia a escassez de investigações científicas e de
intervenções de Psicólogos no Brasil sobre as relações de poder entre os sexos e os temas do
feminino e da mulher. Ressalta-se que o Conselho Federal de Psicologia, atento ao risco da
não identificação das problemáticas de gênero na saúde mental, contribui disponibilizando
entrevistas, vídeos, artigos e livros.
O objetivo deste estudo é relatar e refletir sobre a experiência docente envolvendo a temática
de gênero por meio da apresentação da percepção das alunas sobre a inserção desta temática
na graduação em psicologia, associada a visão de homem no Humanismo.
1
Psicóloga, Psicoterapeuta, Professora na graduação. Doutoranda em Psicologia na UCES- Buenos Aires –AR.
MBA Busines Intuition na Antonio Meneghetti Faculdade- Recanto Maestro- R; Especialista em Psicologia
Clínica pelo IGTB- Brasília-DF; Especialista em Política e Gestão de ONGs pela UNB- Brasília DF. E-mail:
arletesalante@gmail.com
2
2. DESENVOLVIMENTO
3. RESULTADOS
Percebe-se nos depoimentos um desejo pela verdade, pela liberdade de ser, que as vezes é
restrita nos limites do conhecimento ou nos conflitos com seus meios. Percebe-se os
estereótipos limitantes estão presentes na psicologia, na cultura, na educação familiar e
principalmente dentro do psiquismo feminino inibindo a própria força e restringindo sonhos e
aspirações. Zanello (2016) questiona a psiquiatrização das mulheres que sofrem por questões
de gênero apontando para a necessidade da autocrítica e a necessidade de produção de
conhecimento.
Através de Meneghetti ressaltamos que: “Para compreender o que é a graça na mulher, é
preciso antes enfrentar o aspecto negativo. Toda mulher – ainda que não compreenda, ainda
que não saiba a fundo – percebe constantemente em si mesma uma divisão” (MENEGHETTI,
2013, p. 35). O autor elabora os resultados da dinâmica psíquica da ambivalência como fator
impeditivo à mulher de exercitar com ritmo e constância seu egoísmo vital.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALIZADE, Mariam. y Seelig, Beth. El techo de cristal. In: El techo de cristal y el poder
feminino. Buenos Aires: Lumen 2007.
CAROTENUTO, Margherita. A Paidéia ôntica: dos Sumérios a Meneghetti. Trad.
Ontopsicológica Editora Universitária- Recanto Maestro- RS: Ontopsicológica Ed.
Universitária, 2013.
LHULIER, Louise.A. (Org.). Quem é a Psicóloga Brasileira? Mulher, Psicologia e Trabalho.
Conselho Federal de Psicologia. Brasília: CFP, 2013.
MENEGHETTI, Antonio. Feminilidade como Sexo, Poder, Graça. Trad. Ontopsicológica
Editora Universitária- 5ª ed. Recanto Maestro, RS: Ontopsicológica Ed. Universitária, 2013.
________ Pedagogia Ontopsicológica. Trad. Ontopsicológica Editora Universitária- 2ª ed.
Recanto Maestro, RS: Ontopsicológica Ed. Universitária, 2005.
Petrelli, R. Fenomenologia: teoria, método e prática. Goiânia: Ed. UCG, 2001.
Vidor, Alécio. Opinião ou ciência: Tecnologia x vida. Recanto Maestro, RS: Ontopsicológica
Editora Universitária, 2014.
Zanello, Valeska. Saúde Mental e Gênero: o adoecimento psíquico e as violências
invisibilizadas. Jornal do Federal, Ano XXVII, nº 112 – Março 2016.