Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O termo surgiu como o autor de ficção científica Willian Gibson, em 1984 no livro
"Neuromancer". Foi utilizado para designar um ambiente artificial onde trafegam dados e
relações sociais de forma indiscriminada. Para Gibson, ciberespaço é um espaço não físico no
qual uma alucinação consensual pode ser experimentada diariamente pelos usuários. Já para
Lévy, o ciberespaço é definido como o espaço de comunicação formado pela interconexão
mundial dos computadores e das suas memórias. Constituindo-se num espaço virtual de
trocas simbólicas entre pessoas poderão ser entendido como o espaço de troca de informação
na cultura contemporânea.
2. O ciberespaço
1
Fonte do texto: Ciberespaço e Cibercultura: Definições e Realidades Virtuais Inseridas na Práxis do Homem
Moderno" em Só Pedagogia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2023. Consultado em 03/05/2023 às
23:05. Disponível na Internet em http://www.pedagogia.com.br/artigos/ciberespaco_cibercultura/?pagina=1
Para Willian Gibson, o termo designa todo conjunto de rede de computadores nas quais
circulam todo tipo de informação. É o espaço não físico constituído pelas redes digitais.
Conforme assinala Lemos, esse conjunto das redes digitais, na obra de Gibson é povoado
pelas mais diferentes tribos. É um local onde todas as tribos, independente da vinculação
social, religiosa, financeira vão acessar e manter um processo de interação e debate.
Como afirma Lévy (1999, p. 17), o ciberespaço é "o novo meio de comunicação que surge da
interconexão mundial de computadores". A partir disso, seria possível identificar a Internet
como sendo esse novo meio levando a conclusão de que são as mesmas coisas. Contudo
existe uma diferença fundamental a ser considerada. "As grandes tecnologias digitais
surgiram, então, como a infraestrutura do ciberespaço, novo espaço de comunicação, de
sociabilidade, de organização e de transação, mas também novo mercado de informação e do
conhecimento." (Lévy, 1999, p. 32). Assim, a Internet pode ser vista como parte dessas
tecnologias digitais, ou como a infraestrutura de comunicação que sustenta o ciberespaço,
sobre as quais se montam diversos ambiente, como a Web, os fóruns, os chats e o correio
eletrônico para ficar apenas com os exemplos mais comuns e disseminados. Em suma, o
ciberespaço é o ambiente e a Internet uma das infraestruturas. Segundo Lévy,
Este argumento não exclui a utilização dessas informações. Apenas transmite a importância
da sensatez e do olhar crítica sobre qualquer informação adquirida. O filósofo Edgar Morin
(2000) nos ensina que nem só de verdades científicas vive o homem. A complexidade implica
afrontar as confortáveis e até mesmo os ideais mais caros para negociar incertezas.
Seguindo a linha de argumentação constatamos que acreditar que as notícias editadas são
cópias da realidade é tão arriscado e equivocado quanto imaginar que a produção e a
comunicação do conhecimento científico, ao nosso ver também editado (senão o que nós
estamos fazendo agora?), é um espelho do real. Propõe-se então aceitar que em ambos os
casos, independente da intenção e da profundidade da apuração, as informações ou
conhecimentos produzidos são apenas uma das interpretações possíveis do fenômeno, com as
marcas da subjetividade e da inserção cultural que quem os produziu.