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APRESENTAÇÃO DO MATERIAL

Queridos alunos!!

Sabemos que os resumos das disciplinas são fundamentais para fixação de conteúdos e,

também, para realização de revisões. Um resumo bem feito garante que os principais pontos

de cada matéria sejam revisados de forma rápida, aumentando a produtividade dos estudos

e a eficiência das revisões.

Além disso, sabemos que, principalmente para os grandes concursos, o número de

matérias cobradas no edital é muito grande. Dessa forma, além de revisar os pontos marcados

em seus materiais, um bom resumo pode encurtar o tempo de revisão, garantindo, assim, que

todo o material possa ser revisado em um período de tempo mais curto.

Com isso em mente, apresentamos a vocês o Resumo de Direito Penal - Introdução ao

Direito Penal. Trata-se de um material pensado para lhe ajudar em todo esse processo,

visando, inclusive, uma economia de tempo de confecção de materiais, tempo que é o bem

mais precioso de um concurseiro, não é mesmo?

Esperamos poder ajudá-los!

Conte sempre com o Estratégia em sua caminhada!

Estratégia Concursos

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RESUMO DE DIREITO PENAL

CONCEITO

O Direito Penal pode ser conceituado como o ramo do Direito Público cuja

função é selecionar os bens jurídicos mais importantes para a sociedade e buscar

protegê-los, por meio da criação de normas de conduta que, uma vez violadas,

constituem crimes, sob ameaça de aplicação de uma pena.

Nas palavras de CAPEZ

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FONTES

As fontes do Direito Penal são de duas ordens: material e formal.

As fontes materiais (substanciais) são os órgãos encarregados de

produzir o Direito Penal. No caso brasileiro, a União (Pois somente a União pode

legislar sobre Direito Penal, embora possa conferir aos estados-membros, por

meio de Lei Complementar, o poder de legislar sobre questões específicas sobre

Direito Penal, de interesse estritamente local, nos termos do § único do art. 22 da

Constituição) é o Ente responsável pela “criação” das normas de Direito Penal,

nos termos do art. 22 da Constituição. Vejamos:

As fontes formais (também chamadas de cognitivas ou fontes de

conhecimento), por sua vez, são os meios pelos quais o Direito Penal se

exterioriza, ou seja, os meios pelos quais ele se apresenta ao mundo jurídico.

Podem ser IMEDIATAS ou MEDIATAS.

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As fontes formais imediatas são aquelas que apresentam o Direito Penal

de forma direta, sendo fruto dos órgãos responsáveis pela sua criação. No caso do

Brasil, a única fonte formal imediata do Direito Penal é a LEI, Lei em sentido

estrito, como sinônimo de diploma normativo oriundo do Poder Legislativo

Federal, mais especificamente a LEI ORDINÁRIA.

As fontes formais mediatas (também chamadas de secundárias) são aquelas

que ajudam a formar o Direito Penal, de forma periférica, como os costumes, os

atos administrativos e os princípios gerais do Direito.

Assim, podemos esquematizar da seguinte forma:

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DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS RELEVANTES

Vamos sintetizar, neste tópico, algumas disposições constitucionais relativas ao

Direito Penal que são relevantes, embora não possam ser consideradas

princípios.

VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS A CRIMES GRAVES

A CRFB/88 prevê uma série de vedações (imprescritibilidade, inafiançabilidade,

etc.) que são aplicáveis a determinados crimes, por sua especial gravidade.

Vejamos o que consta no art. 5o, XLII a XLIV:

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VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS APLICADAS A CRIMES GRAVES

VEDAÇÃO DE GRAÇA E
IMPRESCRITIBILIDADE INAFIANÇABILIDADE
ANISTIA

- Racismo
- Ação de grupos
armados,
- Racismo
- Ação de grupos civis ou militares, contra a - Tortura
armados, ordem constitucional e o - Tráfico de Drogas
civis ou militares, contra a Estado Democrático. - Terrorismo
ordem constitucional e o - Tortura - Crimes hediondos
Estado Democrático. - Tráfico de Drogas
- Terrorismo
- Crimes hediondos

Assim:

o INAFIANÇABILIDADE – Todos

o IMPRESCRITIBILIDADE – Somente RAÇÃO (Racismo + AÇÃO de grupos

armados)

o INSUSCETIBILIDADE GRAÇA E ANISTIA – TTTH (Tortura, Terrorismo, Tráfico e

Hediondos)

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TRIBUNAL DO JURI

A Constituição Federal reconhece a instituição do Júri, e estabelece algumas

regrinhas.

Vejamos:

Sem maiores considerações a respeito deste tema, apenas ressaltando que a

competência do Tribunal do Júri abarca os crimes dolosos contra a vida bem como

os crimes que forem a eles conexos (ex.: José estupra Maria e depois mata Joana,

única testemunha do caso. Nesta situação, o Tribunal do Júri é competente para julgar

o homicídio doloso de Joana e o crime estupro contra Maria, que é conexo com o

homicídio).

Importante destacar, ainda, que dois crimes muito comuns não são considerados

crimes dolosos contra a vida:

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● Latrocínio (roubo com resultado morte) – Trata-se de crime patrimonial.

● Lesão corporal com resultado morte – A morte, aqui, decorre de culpa, portanto

não se trata de crime doloso contra a vida.

MAIORIDADE PENAL

A Constituição prevê, ainda, que os menores de 18 anos são inimputáveis. Vejamos:

Isso quer dizer que eles não respondem penalmente, estando sujeitos às normas

do ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.

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