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Aspecto de estar sob os efeitos do álcool (p. ex.

, hálito alcoólico, aspecto de embriagado, de ressaca)Ferimentos


Sintomas somáticos associados ao uso de álcool (p. ex., insônia, fadiga, anorexia, náusea, vômitos, indigestão,
diarreia, dores de cabeça) condições clínicas resultantes dos distintos padrões de consumo de álcool incluem a
intoxicação aguda, a ingestão nociva, a dependência e a síndrome de abstinência. A intoxicação aguda é uma
dependência é um conjunto de fenômenos fisiológicos, comportamentais e cognitivos nos quais o uso de álcool
adquire, para um indivíduo, uma prioridade destacada sobre outros comportamentos que anteriormente tinham
mais importância. O estado de abstinência de álcool se refere a um grupo de sintomas que podem ocorrer quando se
interrompe abruptamente seu consumo após um período prolongado de uso diário de atividades para desempenhar
as atividades usuais no trabalho, em casa ou na escola

Colha uma história pormenorizada do uso de bebidas

alcoólicas. » ALC 2.1

Pesquise:

Desejo muito forte ou compulsão para tomar bebidas alcoólicas.

Dificuldades para controlar o uso em termos de início, término ou quantidade

Um estado fisiológico de abstinência quando o uso da bebida foi interrompido ou reduzido,


indicado pelas características da síndrome de abstinência de álcool; ou uso da bebida (ou de
outra substância muito parecida) com a intenção de aliviar ou evitar os sintomas da
abstinência. Evidência de tolerância, ou seja, são necessárias doses maiores da bebida para
obter os mesmos efeitos que antes eram obtidos com doses menores. Negligência progressiva
de interesses ou prazeres alternativos devido ao uso, ou ao tempo necessário para obter ou
consumir a bebida, ou para se recuperar de seus efeitos.

Persistência do uso da bebida, apesar das claras evidências de suas consequências prejudiciais
à saúde.

Critérios para dependência de substância do DSM-IV

Padrão mal adaptativo de uso de substância, levando ao prejuízo

ou sofrimento clinicamente significativo, manifestado por três (ou mais) dos seguintes critérios,
ocorrendo a qualquer momento no mesmo período de 12 meses:

1) tolerância, definida por qualquer um dos seguintes aspectos:

a) uma necessidade de quantidades progressivamente maiores da substância para adquirir a


intoxicação ou efeito desejado

b) acentuada redução do efeito com o uso continuado da mesma quantidade de substância

2) abstinência, manifestada por qualquer dos seguintes aspectos:

a) síndrome de abstinência característica para a substância


b) a mesma substância (ou uma substância estreitamente relacionada) é consumida para aliviar
ou evitar sintomas de abstinência

3) a substância é frequentemente consumida em maiores quantidades ou por um período mais


longo do que o pretendido

4) existe um desejo persistente ou esforços malsucedidos no sentido de reduzir ou controlar o


uso da substância

5) muito tempo é gasto em atividades necessárias para a obtenção da substância (por ex.,
consultas a múltiplos médicos ou fazer longas viagens de automóvel), na utilização da
substância (por ex., fumar em grupo) ou na recuperação de seus efeitos

6) importantes atividades sociais, ocupacionais ou recreativas são abandonadas ou reduzidas


em virtude do uso da substância

Essas definições constatam, portanto, que muitos brasileiros não estão bebendo
com moderação. De acordo com a Vigitel 2021, o padrão de consumo de 18,4% da
população brasileira é de bebedor abusivo. Entre os homens, esse percentual é de
25,6%. Em 2010, esse número era de 27%. A ingestão de bebida alcoólica entre as
mulheres, no entanto, aumentou nesse período. Em 2010, 10,5% delas tinham um
consumo abusivo. Em 2021, esse percentual subiu para 12,7%.

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