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Olá, viajantes, como vocês estão?

Espero que bem, se aqueçam e preparem-se para o que está por vir!

O ano era 1091, Hakon e Cassandra dois jovens no início da adolescência.

Cs— Maninho vem comer, o almoço está pronto!

H— já vou, estou terminando de colocar as cordas!

Uma casa luxuosa ao oeste de Fentravir, era grande, quase como um castelo, paredes de
mármore branco, pilares feitos de pedras preciosas, entalhes de ouro desde as estradas até
as casas;
Haviam diversas casas do mesmo padrão rodeando a ampla mansão ao meio.

Gn— Vamos senhor Armstrong, sua mãe ficará brava comigo caso o senhor não chegue a
tempo de almoçar!

H— Pronto,pronto Gina, vamos!

Gina, uma das servas dos Armstrongs.

Hakon acabara de colocar cordas em um violão que daria de presente a uma garota da qual
havia gostado, filha de uma das empregadas, a tão bela giulieta!

Ao subir para a sala de jantar, todos estavam já reunidos à mesa, essa que era imensa e
tinha todos seus lugares preenchidos, a não ser por um ao lado de cassandra, onde hakon
logo foi sentar-se pois se havia algo que eles não gostavam era de ficarem afastados um do
outro por muito tempo.

Cs— e aí terminou ?

H— terminei, ficou incrível! depois vamos lá em baixo que eu te mostrarei.

Tempos atuais.

Cassandra se encontra ainda um pouco tonteada com o remédio, mas se levanta, sua
harpa está em suas mãos, e um tremor acontece, oque faz com que as medelines
cambaleiem, belinda surge do chão em frente à cassandra.

Elas se encontram em um lugar amplo circular, rodeado de pedras e cheio de cinzas,


resquícios do que um dia foi um vulcão as rodeiam.

Cs— Belinda Sinfonia negra.


O que antes era um círculo feito de pedras vulcânicas agora se torna uma cúpula fechada
feita de diamantes negros, garon ficou ao lado de fora e todas medelines dentro, o
espantalho não terá como interferir nesta batalha!
Medeline chega próximo a cassandra e todas carregam uma pequena adaga, mas
cassandra revida cada golpe com socos e chutes, mesmo se cortando ela fere boa parte
das medelines.

1091 após o almoço.

Cs— nossa, como ficou incrível irmão, e você entregará para ela quando ?

H— logo logo, mas antes temos que passar pela cerimônia né, aí sim terei coragem para
falar com ela.

Os dois estavam, claramente ansiosos para tal cerimônia, se aprontaram e quando


desceram de seu quarto dezenas de pessoas estavam em sua casa para tão aguardada
festa de cerimônia dos Armstrongs.

Hn— Meus caros convidados, hoje com muito carinho e amor que apresento a vocês a
próxima geração dos Armstrong, meus amados filhos, Cassandra e Hakon!

"Hone Armstrong, medindo seus dois metros de corpo bem robusto e uma barba cativante,
tinha longos cabelos negros, o maior músico de toda história de Fentravir, dominava
qualquer instrumento logo no início com poucas horas de prática, mas tem um apego pelo
seu violão, lendas dizem que uma vez se apresentou para centenas de pessoas e todas
choraram ao mesmo tempo no primeiro acorde feito por ele"

Hn— hoje minha querida esposa preparou uma surpresa para nossos pequenos músicos,
querida!

Cr— Meus pequenos, venham até aqui por favor.

"Cristine Armstrong, medindo 1,53 um corpo pequeno e frágil ao se ver, seus olhos eram
peculiares, um verde e o outro castanho, traço este que foi herdado por hakon, longos
cabelos pretos, a maior cantora que essa terra já viu, extremamente inteligente e ama fazer
negociações, vinda de uma família de comerciante, começou a cantar por hobby até o dia
em que um multidão inteira a suplicou para que cantasse mais um pouco"

Cassandra e hakon então se ajoelham perante a mãe deles, e cada um recebe um beijo em
sua testa acompanhado por uma caixa, os dois logo vão para abri-las quando são
interrompidos por seu pai.

Hn— Calma pequeninos, tem alguém aqui que precisa falar com vocês.
Ao terminar da fala entra na sala, Thousa, um ser do qual não se pode medir tamanho
poder, que nunca saira de Gynaíkafysi, porém fez questão de vir para prestigiar ambos,
Thousa era muito alta, mesmo sentada ao chão junto aos dois ela parecia ainda estar em
pé.

T— meus amores, primeiramente, parabéns por seguirem os passos de seus pais, e em


segundo lugar, eu farei algo com vocês que não será fácil, porém a recompensa valerá a
pena…

Tempos atuais.

Md— quem você pensa que é sua vaca.

A bruxa está com a visão dificultada pela cúpula, então ergue a mão para cima e solta uma
esfera de fogo roxa, que fica presa no teto, tornando todo ambiente roxo, cassandra está
um tanto quanto confusa essa cor faz parecer que as medelines estão se mexendo mesmo
paradas.
Cassandra está sem seu Machado então, recua para uma das paredes e coloca a mão em
uma ponta que estava mais avantajada tirando o cristal que forma uma lança em sua mão,
medeline corre para cima de cassandra algumas arremessando esferas roxas de luz e
outras tentando cortá-la com as adagas, cassandra consegue cortar algumas medelines,
mas ela só vira barro e pouco tempo após elas voltam com o mesmo vigor ou ainda mais
que antes.

Cs— Sua maldita me deixe ir embora que prometo não acabar com sua vida.
(Cassandra sabia que ela estava em desvantagem, nunca foi boa contra magia ou qualquer
coisa relacionada)

Antigamente.

Estão em um lugar reservado amplo, com thousa vestindo uma veste branca com entalhes
dourados e os dois também, no ambiente só se encontra os três, rodeados por folhas que
parecem ter vida própria.

T— Queridos preciso que vocês relaxem e tirem qualquer pensamento de suas cabeças,
será rápido, segurem o presente de sua mãe.

Ao abrir a caixa hakon encontra um Bandolim feito de madeira não tão nobre, cassandra
abre a sua caixa e vê uma harpa do mesmo material do Bandolim, os dois não entendem
muito bem pois até os instrumentos dos empregados eram melhor que aquilo.

T— me respondam, esses são seus instrumentos preferidos? O que vocês tem mais
afinidade ?
H— com certeza, cassandra é quase uma Deusa cantando e tocando a harpa! E o meu
também um dia serei um guerreiro e vou escrever canções sobre minhas aventuras!

Cs— Hakon para com isso, eu gosto e ele também mas e daí?

T— muito bem, segurem eles e deixem a mente de vocês vazias.

O ritual de despertar começa, o poder que sai dos dois são quase que iguais hakon talvez
tenha um pouco mais, uma Luz rubra sai dos olhos fechados de cassandra e uma verde sai
dos olhos de hakon, ao fim do ritual os dois estão meio tontos, quando sentam e a thousa
mais uma vez senta a frente deles.

T— Queridos músicos o despertar de vocês foi incrível dois invocadores quem diria, que até
isso herdariam de seus pais, pois bem agora é o meu presente para vocês.

Thousa tira de sua costa duas caixinhas bem pequenas, e dá uma para cada um!

Ao cassandra abrir ela toma um susto, um Crocstu, um pequeno bem pequeno Crocstu que
ao abrir ele olha para ela, e como se ela sentisse chega próximo a ele e pega o com a mão!

Hakon abre sua caixa e nela está uma ninfa deitada dormindo, quando ele catuca ela com o
dedo e ela acorda com uma cara de zangada,e a mesma coisa aconteceu se sentiam
atraídos um pelo outro como cassandra e seu caranguejo.

H— acho que a senhora errou tia thousa!

T— Querido não fui eu quem escolhi, a caixa traz exatamente o que cada um precisa!
Agora chamem eles pelo nome e vinculem eles aos seus instrumentos.

Cs— você se chamará Belinda!

Nisso o Crocstu pulou para próximo de cassandra e uma luz for rubra brilhou e sua harpa
virou de mármore branco com cordas de ouro, e Belinda estava ligada aos pensamentos de
cassandra, igualmente ela aos de Belinda, quando escuta uma voz em sua cabeça
dizendo…

Tempos atuais.

Cs— Belinda Sinfonia Cortante.

Belinda entra no chão e ao lado de cassandra começa a levantar um bastão de diamante


negro e ao sair da terra mostra uma lâmina gigantesca em sua outra ponta, um Machado
enorme e pesado feito de um dos materiais mais resistentes do mundo.
Cassandra avança para cima, de medeline que agora estava acuada pois estava em
desvantagem mesmo sendo em maior número o machado era quase do seu tamanho se
pegasse na original aquilo não ficaria nem um pouco agradável!.

Nesse mesmo momento em Golias.

H— Andarilho o que estamos esperando cassandra está com o espantalho, sabe se lá a


onde!

V— estou tão preocupado quanto você! Nos vamos encontrá-la.

Oslo esse tempo todo estava em completo silêncio e estava vestindo uma armadura, que
nunca nenhum deles tinham visto.
A estranheza se fazia presente pelo fato da armadura estar em perfeito estado e segundo
por Oslo estar usando roupa.
Quando ele terminou de se aprontar chegou até vlad.

Os— Vlad agradeço por tudo que fez a mim, mas não poderei seguir com vocês até eu
encontrar cassandra.

V— mas nós vamos encontrá-la!

Os— não estou dizendo que não vão, mas tem coisas mais importantes para que vocês
façam agora.

Vlad viu no rosto de Oslo uma preocupação que nunca viu antes, não era raiva, estava mais
para incapacidade!

V— pois bem, Lilian irá ajudar você, e não questione, com os portais dela vocês terão muito
mais chances de encontrá-la, enquanto isso nós iremos para lilith.

Os— tudo bem, agradeço pela compreensão Lady Lilian podemos ir ?

Ll— Claro.

Hakon pega na mão de Lilian e leva ela a um canto reservado da casa.

H— minha querida, cassandra é a minha irmã mais nova, eu preciso dela e preciso que
vocês a tragam em segurança, não sei o que faria se ela não volta-se.

Ll— querido, eu farei o melhor que eu conseguir! Nós vamos trazer sua irmã de volta, e
você tome cuidado, não vai ser mais uma missão como as outras, tudo pode chegar ao fim
então lute por mim, ou melhor por nós, te encontro em lilith meu amor.

Os dois se beijam, e Lilian e Oslo saem por um portal rumo a Ravenstorm.


Antigamente.

O ano era 1100, Cassandra acaba de ser recrutada para lutar ao lado de seu irmão pelos
Auroras.

Cs— Hakon, atrás de você!

Hakon se vira e atira uma flecha em um leão que tentava comê-lo.

Cs— Belinda Sinfonia de fortificação.

Cassandra é tomada por uma aura rubra e Belinda pula em seu peito, se unindo a ela e
cobrindo o corpo inteiro de cassandra com diamante negros, deixando só os olhos
expostos, cassandra pula para cima do leão e finaliza ele com golpes cortantes.

Cs— Belinda dissipar!

H— ora ora, minha irmãzinha está cada vez melhor!

Cs— cala boca, você é menor que eu!

H— enfim, senta aqui por favor preciso falar algo com você.

Cassandra senta em uma pedra e hakon logo ao lado.

H— Sabe desde que eu ganhei aquela nova invocação sinto que o controle não é só meu,
então eu queria te pedir uma coisa, melhor ainda fazer uma promessa de família com você!

Cs— fala logo, está me assustando.

H— se um dia eu perder o controle quero que você fique com Rohan e giu e me mate, não
posso deixar meus dons vagando por aí, você é o motivo para mim nunca ter desistido irmã,
por você eu me fortaleci e quero que sempre que possível viva bem, sabe aquele cara que
se acha, o bárbaro?

Cs— eu ? É não sei o que falar, você me deixou um pouco envergonhada seu verme!
(Risos)
Mas saiba que eu penso da mesma forma irmão, por você que eu fico cada dia mais forte, e
não pense que você perderá o controle pois eu estarei lá quando você precisar e sei que
você estará lá para mim da mesma forma, Quem o Oslo? Odeio aquele babaca, se acha
com aqueles músculos.
(Cassandra estava claramente com o rosto avermelhado de lembrar de Oslo)
Tempos atuais.

Cassandra está subjugando medeline restam umas três medelines extremamente feridas na
cúpula uma em cada lado formando uma espécie de triângulo, cassandra está cansada e
ainda pensa que o espantalho está do lado de fora para brigar com ela quando aquele
inferno acabar, ela bate no chão com o Machado e a cúpula inteira vibra fazendo atrás de
duas medelines saírem pontas de diamantes perfurando e matando as duas, restando só
uma que se põe de joelhos, a frente de cassandra.

Cs— isso é por ter mexido com quem não devia.


(Fala isso enquanto caminha em direção a medeline)

Quando escuta alguns diamantes caindo na parte de trás da cúpula, abrindo uma pequena
ruptura, um luz de sol entra pelo buraco quando cassandra olha é acertada em um dos seus
olhos por algo pequeno e Cortante, e grita de dor e pula para trás, agora com a visão
debilitada enxergando só com um dos olhos, ao olhar medeline ela vira barro e some, o
objeto que acertou ela no olho começou a ser puxado por uma corda, aos poucos a cúpula
começou a se desfazer,
Cassandra estava esgotada e agora sangrando muito.

Ag— Olá muralha! Pode me chamar de legião!

Cs— não é possível, nada até hoje quebrou meus diamantes.

Cassandra está muito machucada, seu olho jorra sangue, Belinda está fraca quase que
desfazendo.
O homem caminha até perto da cassandra limpando o que agora era visível, um ioiô
quebrou os diamantes de cassandra, chegando bem próximo de cassandra ele tira o lenço
que cobria seu rosto, mostrando um rapaz comum, não aquele monstro que fez nahesa
tremer.

Ag—Um desperdício um rosto tão lindo como o seu jogado fora, me desculpe por isso mas
essa harpa fica comigo. Ygni!

O olho restante de cassandra perde a cor, ficando um olho totalmente branco, em sua
cabeça está se passando uma lembrança de algum momento no passado.

"Oslo chegando com roupas normais, segurando um saco de alimentos em seu ombro,
Hone Jr e Hakon Jr seus dois filhos correm e seguram na perna dele gritando papai, papai,
e logo ela está cozinhando algo com a ajuda de Belinda, e em seu ventre outro filho
aguarda o nascimento, Oslo pega ela no colo e leva ela a varanda de sua casa no campo,
onde ali mesmo se casaram e viveram felizes para sempre"

Hone Jr— mãe? Porque você não deixou o pai voltar para casa ?
Oslo— querida ? Porque as crianças estão boiando na banheira, não era você que ia dar
banho nelas ?

Hakon Jr— mãe ? Sua barriga está sangrando mãe!

Oslo— amor ? Eles não se mexem você matou nossos filhos ?

Hone jr— mãe o pai está morto ? Você deixou ele morrer!

E para cada memória criada o pesadelo era mil vezes pior até a mente de cassandra se
perder em um completo vazio, não consegue nem sequer se mexer, se algum dia houve
rastro de inteligência ele se perdeu!
Quando agnys joga seu ioiô envolta do pescoço de cassandra e com uma leveza o puxa de
volta, seu corpo começa a cair ao chão e agnys pega a cabeça de cassandra a tempo antes
que caia, sua harpa logo volta ao normal e Belinda cai morta ao lado do corpo de
cassandra.

Ag— Merda achei que permaneceria, mas tudo bem! Medeline venha aqui.

Medeline que estava sentada do lado de fora dos destroços junto com garon se dirigem até
agnys.

Ag— muito simples eu não estive aqui, porém vocês dois estão me devendo, e se eu
souber que você espantalho falou alguma coisa para galadriel eu te prenderei no seu pior
pesadelo para eternidade e farei questão de curar teus ferimentos para que viva e sofra
ainda mais.

Ao terminar de falar agnys joga a cabeça de cassandra na mão de medeline, que está
machucada e assustada com o poder que sai de agnys o tempo todo.

Antigamente.

Cs— sabe hakon, eu queria agradecer por todo esse tempo que você vem cuidando de
mim, e quero lhe convidar para ser padrinho do meu casamento, e ainda mais gostaria que
você me levasse até o altar.

H— não faça seu irmão chorar verme.


(Risos)
Será um prazer levá-la minha pequena, e tenho coisas a conversar com aquele
brutamontes, espero que coloque uma roupa para o casamento no mínimo.

Cs— sabe eu fiquei um tanto fria com o tempo, mas sinto dentro de mim que fiz a escolha
certa em aceitar o pedido de Oslo, sabe você, o papai e a mamãe são minha base mas eu
vejo ele como meu futuro você entende ? Quero daqui a alguns anos parar com essa nossa
vida de Caçadores e viver num campo ter dois filhos, e uma bela casa!
H— será incrível, pode ter certeza!

Tempos atuais.

Hakon, Einar e os outros estão indo rumo ao reino de lilith, todos estão severamente
preocupados com tudo o que está acontecendo, o sequestro de cassandra tudo aquilo
estava pesando demais a viagem, nahesa tinha escolhido acompanhá-los pois tinha certas
questões a serem resolvidas com galadriel.

V— Garotos sei que não estamos no nosso melhor dia, porém não vamos nos deixar
abater, iremos derrotar de uma vez por todas galadriel, e cassandra fiquem tranquilos ela é
muito forte, não perderia para seres tão fracos.

Hakon sente seu coração apertar, e posso jurar que deu para ouvir a voz de cassandra
soando em seu ouvido, mas poderia ser só a preocupação, continuaram a caminhada pois
seria longa e árdua.

Enquanto isso na base dos Obscuros.

Galadriel está alinhando os planos com solveig, quando corvos se unem em meio a sala e
de dentro deles saem Garon e medeline, que trazia algo em suas mãos.

G— Como voltaram cedo, o que vocês trouxeram para mim ?

Medeline e garon se ajoelham e ela levanta a cabeça de cassandra para galadriel!

Md— Mestre essa é a cabeça da muralha dos Auroras, foi uma luta simples e fácil.

Mas galadriel claramente vê que medeline está toda machucada mas garon não tem um
arranhão.

G—Sabia que eu tenho um Dom diferente ? Eu consigo farejar mentiras e a sua cara está
exalando mentira bruxa, mas isso não me importa o que importa é que trouxeram o motivo
para desestabilizar aqueles imundos.

Agnys logo abre a porta, e como se não visse a tempo, comprimenta os dois que estão ao
meio da sala.
G— Olha legião, os dois finalmente fizeram algo que valha a pena.

Ag— ótimo mestre, tenho más notícias, os monges não estão nem aí para nossa causa,
não cheguei a vê-lo mas o novo mestre deles claramente está conectado ao outro lado, o
poder dele é devastador sinto que se ele interferir poderemos ter um pouco de trabalho,
mas nada que eu não resolva!

G— aqueles monges não farão nada, igualmente aquela maldita thousa, eles tem medo de
interferir no equilíbrio mesmo sabendo no fundo que eles são o motivo para o equilíbrio ser
tão bom para uns e tão caótico para outros.

Sv— Enfim como tínhamos planejado, melhor partimos ao anoitecer, teremos tempo até
chegar lá, eu e agnys iremos com o exército e vocês vão com garon, posso ver nossa
vitória!

G— antes tenho algo para vocês!

Galadriel, pega ao lado de sua armadura cinco frascos e entrega um para cada um dos
Obscurus.

G— Dragão de ouro, Espantalho, bruxa de barro, Fulgor Elétrico e Legião, vocês são os
mais fortes que restaram, isso que estou entregando a vocês é um poção feita com meu
próprio sangue, ela aumentará seu Dom de uma maneira inigualável, porém só durará trinta
minutos, após isso seu corpo sentirá a dor por ter ultrapassado o limite, então só use em
último caso.

Todos agiram com seriedade e começaram a se ajeitar para partirem para o rompimento do
selo.
Ao cair da noite um exército com milhares de soldados saem em direção ao reino de lilith,
guiados por Legião e Fulgor.

"Um exército repleto de criaturas horrendas, carniceiros, cavaleiros renegados, até monges
exilados estavam presente todos iam como se o mel mais doce o aguardasse ao fim do
caminho, uma sede de sangue e uma dezenas de carroças com corpos eram carregados
por orcs ao fim da formação"

Enquanto galadriel está reunido com os três membros restantes dos Obscurus.

G— Meninos é de extrema importância que vocês deem sua vida pela causa, por que se eu
sentir qualquer tipo de dúvida eu mesmo os matarei, dragão nos leve!

Sh— porque não vamos, com a nuvem de garon.

Quando shuji contesta a ordem de galadriel, leva um tapa em seu rosto e galadriel puxa ele
bem para perto, e de sua mão sai um fio de sangue que enrola o pescoço de shuji.
G— a próxima vez que ousar me questionar, farei questão de servir tua carne aos orcs!

Shuji cai com um pouco de falta de ar, mas não expressa rebeldia, e começa a se
transformar e todos sobem em sua costa, e ele alça vôo rumo a lilith!

Enquanto isso nosso heróis acabaram de chegar em lilith, ao apontarem no portão os


guardas barram vlad.

Guarda— espere velho, quem são vocês e o que vocês querem em Lilith?

Vlad já estava acostumado com esse tratamento e sempre pregava peças mas dessa vez
foi diferente.

V— Leão venha aqui porfavor.

Einar começa a caminhar para frente, tirando o manto que estava cobrindo seu rosto, logo
os guardas se ajoelham e pedem perdão!

Guarda— perdão senhor Einar, não o reconhecemos, te levaremos até o rei imediatamente!

E— não precisa gente, mas vocês poderiam fazer um favor para mim, na verdade muito
importante!

Einar então pediu que os guardas fizessem um alerta no reino inteiro, evacuado eles para
um local seguro feito no último ataque de galadriel, mas logo o rei ficou sabendo e não
gostou nem um pouco de alguém se passando pelo filho dele dando ordens, foi quando a
multidão já estava se locomovendo quando então em um cavalo branco parando a multidão,
o próprio rei!

Ch— Quem mandou, vocês saírem ? Eu garanto que está tudo bem!

E em meio a multidão alguém anda para frente acompanhado de quatro pessoas e um


pássaro, uma armadura que não reluzia tanto, mas uma espada que de longe o rei
reconheceu, quando desceu do cavalo e viu aquele pequeno cavaleiro, com trança e
diversos traços de batalha, faltando um pedaço da armadura, uma lágrima caiu e correu em
direção a ele!

Ch— Einar! Meu filho einar!

Einar retribui o abraço, porém não tão caloroso quanto o de cristopher.

E— quanto tempo cristopher!

Ch— mas…

Ele estava confuso pela frieza do filho que não via a anos, quando vlad o interrompe.
V— Meu rei quanto tempo, precisamos conversar urgentemente, deixe as pessoas irem
para o abrigo será a escolha mais sensata!

Ch—está tudo bem, guardas prossigam com a escolta até o abrigo, eu não quero nenhuma
pessoa fora de lá.

Os Auroras e o rei foram caminhando até a sala do trono e no caminho vlad explicou a
situação ao rei, que estava chocado com tudo que havia escutado!

V— rei eu preciso saber o porque galadriel diz que você tem uma dívida com ele ? Será de
extrema importância!

Ch— certo, se tudo o que vocês falaram for verdade não há mais nada para esconder…

"Cristopher o melhor guerreiro do reino de lilith descendente direto da realeza com puro
sangue, estava tão próximo de se tornar o novo rei, mas com a queda do antigo rei o mau
pairou sobre lilith, a fome e miséria chegaram tudo estava indo de mal a pior cristopher ia
ser taxado como o pior rei já posto no trono de toda história, lilith iria a ruína se nada fosse
feito, até que certo dia!
três dias antes do coroamento de cristopher, um rapaz apareceu de aparência pálida e bem
alto, mas com vestes simples e cabelos longos negros com mechas vermelhas, em uma
taverna que o futuro rei estava se acabando em bebida. Foi quando lhe ofereceu a
redenção de seu reino e tudo do bom e do melhor por uma simples troca.

Gl— lhe darei tudo o que você precisa para que seu reino cresça mas em troca me dará um
pouco de sangue puro?

Cristopher não estava em condições de pensar direito, o álcool já fazia efeito em sua
cabeça e pensou, que mal faria dar um pouco de sangue para um estranho, aceitou os
termos, e quando foi apertar a mão do tal homem, o mesmo já tinha sumido, foi quando um
guarda rompeu a porta do bar em que estava, e gritou!

Guarda— Senhor a sua esposa está dando a luz mas algo está errado!

A sobriedade do futuro rei se fez presente e correu para o castelo, para entender, pois einar
não era para chegar por agora o curandeiro falou que só nasceria um tempo depois, mas ao
chegar algo inusitado estava acontecendo a parteira que ontem nem grávida estava, está
dando a luz no mesmo quarto em que sua amada, quando correram buscar outra parteira, e
começou o procedimento, einar foi o primeiro a sair ele saiu pequeno e magro, porém ainda
com saúde, mas o outro garoto que estava nascendo estava fraco demais, havia perdido
muito sangue, o curandeiro que estava ajudando propõe ao cristopher dar um pouco do
sangue de einar para ele, pois a criança não suportaria um sangue adulto, por doenças e
coisas do tipo, foi que nessa hora cristopher lembrou do rapaz do bar e concordou com a
cabeça, foi uma transfusão um pouco improvisada, mas agora a criança estava com sangue
puro em suas veias, a mãe infelizmente veio a óbito, e agora como o cristopher contaria a
seu escudeiro Gregori Lindel, que sua esposa havia dado a luz e morrido na hora do parto.
Gregori abandonou a guarda e se tornou um ferreiro e criou seu filho que a cada dia que
passava estava idêntico ao filho do rei, e o chamou de Shuji, o reino por outro lado
prosperou, Cristopher se tornou rei, e nunca mais houve falta de nada sobre seu reinado,
nunca se viu um reinado tão abundante quanto o de cristopher"

Einar enfurecido, bate na mesa!

E— esse tempo todo, você estava ajudando galadriel e pensou que seria melhor esconder?

Cr— não é assim meu filho, ele não encostou em você, e nosso reino está seguro!

E— e shuji, cristopher ? Ele está na mão daquele ser por culpa sua, por não ser homem o
suficiente para erguer seu reino sem ajuda do mau!

V— se acalme leão, seu pai pensou na sua família e em seu reino, não está certo mas ele
tomou a melhor decisão imagina a carnificina que seria se ele não tivesse aceitado o
acordo!

E— mas mestre, é tudo culpa dele!

Einar fala isso enquanto lágrimas escorrem do seu rosto, ele vira as costas e sai para fora.

V— Então, shuji é algo não natural, por isso a aparência idêntica a einar, shuji e einar são
quase que a mesma pessoa, talvez isso seja a razão pela ligação dos dois!

Cr— Infelizmente não.

V— como assim ?

Cr— Einar ama aquele garoto, eu e minha esposa tentamos ignorar e até evitar tal amizade,
porém creio que não é só amizade que existe ali, Einar realmente sente algo por aquele
garoto.

V— Claro, amor! Todo esse conhecimento e deixei isso passar, porém se o senhor estiver
certo e for amor, acho que você deveria conversar com ele! Mas isso fica para outro dia,
precisamos que nos leve ao selo agora.

Cr— Selo ?

V— Onde é o centro do reino ?

Cr— no salão principal em cima do leão, porque ?

V— nos leve até lá por favor.

Todos foram seguindo o rei, e assim logo chegaram ao salão que antecede a sala do trono,
um salão repleto de ouro, armaduras brilhantes e leões de prata por todos os lados, mas no
centro da sala chamava atenção, uma pintura feita a mão, de um círculo enorme com um
leão branco em frente a uma porta, uma pintura digna da realeza, seus traços e cores eram
tão bem feitos que passava a sensação de poder só de olhar!

V— Cristopher sei que o reino é seu, mas agora preciso que vá para o abrigo logo galadriel
estará por aqui!

Cr— de jeito algum me esconderei, lutarei pelo meu reino.

E por ali ficou, aquela sala imensa onde se ouvia só o batimentos fortes do coração de
cristopher, com sua respiração um pouco ofegante, o andarilho, hakon, einar e joly, estavam
cada um em uma extremidade do círculo e o rei estava um pouco atrás ao lado de Zulo a
garça enviada por tao e nahesa.

H— o que fazemos agora, mestre ?

V— meu grande lobo, esperaremos!

O tempo passou, não saíram da posições até a hora que um corvo para na janela e olha
fixamente para eles, todos já sabiam querendo ou não que a grande luta estava prestes a
começar.

Oslo e Lilian ainda estavam a procura de cassandra, mas nenhum sinal dela, pobre bárbaro
mal sabia a fatalidade que havia ocorrido.

Mas a noite chegou e com ele, o som ao longe de passos, mas não sou poucos o chão
estremecia, quando vlad mandou seus golens as muralhas para ver o que estava
acontecendo, quando avistaram bem ao longe dezenas, não, centenas, não, milhares! Isso
milhares de orcs e guerreiros com armaduras negras em direção a lilith, dois estavam um
pouco mais adiantado, um que estava agitado e de seu corpo saiam raios que cortavam o
céu, trazendo nuvens negras, o outro caminhava calmamente, com o rosto coberto, e com
um ar ameno não aparentava ameaça alguma!
Quando os golens passaram as informações para vlad do que eles haviam avistado, nahesa
que até agora se fazia calada, abriu a boca!

Na— Galadriel está aqui, além de sentir sua presença ele não viria depois deles, talvez ele
tenha chegado a tempos junto com aquele corvo, só não atacará sozinho sem seu exército,
e o homem que o velho falou calmo e tranquilo andando é a legião, tenho certeza!

E— o outro deve ser solveig, aquele maldito tenho contas a acertar com ele!

Einar falou isso enquanto passava a mão sobre o braço sem armadura, quando notara sua
rosa mas quente do que nunca.

E— ele está aqui cabeça de lobo!

H— fiquem atentos!
Foi quando o golem do andarilho disse que o exército parou e o rapaz de cabelo ruivo com
raios, aparentava estar olhando diretamente para o golem e o chamava com a mão!
Quando o corvo que estava na janela falou.

Corvo— Lobo, lobo, solveig o aguarda no campo de batalha para terminar o que
começaram, será uma batalha um contra um, nosso mestre não irá interferir até que a luta
acabe, porém após a morte de um dos dois, vocês sangraram, Serpente o mestre quer
encontrá-la no portão principal!

V— Hakon não te proibirei, porém não vá, eles querem tirar você daqui! Não será uma luta
justa, se o que nahesa disse for verdade o legião está com ele se tomar o controle de sua
mente nós não teremos chance.

H— Mestre sei que o senhor anseia pelo futuro do mundo, mas não posso deixar aquele
verme vivo, ele quase matou a mim e einar, está na hora de acertar as contas.

E— eu vou com você cabeça de lobo!

H— de jeito algum pequeno leão, alguém precisa ficar para proteger a todos e não a
ninguém melhor que você! Lembra de me escutar dessa vez.
(Risos saiu, enquanto seus olhos ficavam marejados)

Einar diferente das outras vezes não questionou, chegou próximo a hakon, e o abraçou.

E— faz favor de voltar, não posso te perder mais uma vez!

H— Eu sempre volto filho, e ainda temos a festa do casamento para fazer, onde todos nós
estaremos reunidos como um família novamente!

Einar o abraçou forte e hakon se ajoelhou diante ao vlad, ficando do tamanho dele.

H— Mestre eu gostaria da tua benção!

V— Hakon, hakon sempre cuidando de todos, que o coração de thousa o guarde meu
guerreiro, que a benção da terra esteja em seus passos e que nada venha lhe ferir!

E bateu seu cajado com força na cabeça de hakon.

H— aí!

V— viu, você ainda é molenga, não morra Domador de lobos!

Hakon e nahesa saem daquela sala mas pouco antes de sair vlad fala mais uma vez!

V— Nahesa, será um prazer te receber nos Auroras, quando sentir no seu coração lembra
que tem uma família para qual poderá voltar sempre, e não morra também!
Na— Cala a boca velhote, vamos lá grandão eu vou cuidar de você já que sua esposa não
tá perto, em!

Nahesa riu, e deu um tadinha na bunda de hakon, fazendo dar um pequeno pulo para frente
e ficar vermelho como o cabelo de Lilian, os dois seguiram rumo ao portão principal e ao
abrirem, estava parado coberto por uma asa, galadriel, medeline e garon! E foi para onde
nahesa se dirigiu e hakon prosseguiu em frente rumo aos trovões que cada vez estava mais
forte ao longe, quando escuta um grito vindo de suas costa.

Na— Presta atenção viu cabeça de lobo, se você morrer aquele moleque tem um infarto!

H— deixa comigo, logo voltarei e termina logo essa conversa porque você vai voltar comigo
querendo ou não!

Os dois sorriram, hakon virou as costas e foi de encontro a Solveig o Fulgor Elétrico,
enquanto nahesa se encontrava frente a frente com galadriel.

Gl— minha querida serpente, como você está?

Na— se dependesse de você morta né, quer me explicar porque me abandonou, porque me
deixou para trás?

Gl— eu sabia que não morreria, então só poupei o esforço, mas acho que tem que explicar
alguma coisa aqui é você não é? Auroras?

Nahesa na hora ficou com muita raiva, e tentou acertá-lo com um soco, quando shuji
destransformou e parou o soco de nahesa com sua mão.

Na— Merda, eu confiei em você mestre e na primeira oportunidade você me abandonou!

Gl— Nahesa minha pequena eu perdoarei sua falta de respeito só por enquanto, deve estar
louca! Você me serve e não ao contrário.

Foi quando galadriel foi acariciar o rosto de nahesa e ela empurrou a mão dele para o lado.

Na— eu tô cansada de tudo isso, nenhum de vocês prestam, agora me esqueçam seus
imbecis!

Ao virar as costas para ir embora, Medeline segura no braço de nahesa o forçando.

Md— Onde pensa que vai serpente, você jurou defender galadriel, até o seu último suspiro.

Na— vou contar até três para me soltar imunda.

Md— quem você pensa que é!


Na— um!

Md— se ajoelhe perante o senhor do escuro!

Na— dois!

Md— o que irá fazer no três correr? Imunda!

Na— três!

Foi quando em movimentos cirúrgicos nahesa pegou a adaga da cintura de medeline e a


cortou o pescoço fazendo a sangrar, sem chance para reação, e bem devagar a cabeça de
medeline caiu ao chão, espantando garon e shuji que estavam ali, quando se puseram a
frente para defender galadriel, nahesa jogou a lâmina no chão e repetiu.

Na— Me esqueçam imbecis!

Nahesa então vira as costas, sai caminhando por aí, enquanto galadriel manda shuji colocar
o corpo de medeline em alguma das carroças, e depois foram para perto de solveig para
assistir a tão aguardada batalha!

Do alto da muralha estava einar acompanhado de zulo, olhando hakon andar em direção a
solveig.

Nem sempre a vida é como a gente deseja, ocasionalidades tornam cada dia único,
sofremos perdas e dores por quem já se foi, sentimos raiva e rancor daqueles ficam, mas
toda estrada um dia chega ao fim, de um lado um bardo, vindo de longe, sem necessidade
alguma deste mundo violento, uma escolha feita por ele, lutar e proteger aqueles que têm
necessidade, cresceu estudando e aprendendo mais e mais do que a vida e o mundo oculto
tinha a oferecer, presenciou a quase morte diversas vezes, esse meus amigos é Hakon
Armstrong, O Domador de Lobos.
Do outro lado, um gênio das tecnologias, uma mente brilhante vivendo a frente de seu
tempo, cresceu em uma vila pacata que aos poucos o próprio tornou uma vila tão avançada
que muitos questionam sua real existência, treinando por anos ao lado do Senhor do
escuro, criador das tão famosas Orbes ascendentes, a morte se fez presente a todos ao
seu redor, e em sua vida inteira só perdeu uma batalha, agora anseia pela sua vingança,
vós apresento Solveig o Fulgor Elétrico.

Depois de um período caminhando hakon encontra solveig, ele estava diferente de antes,
sua roupa elegante estava amarrada em sua cintura, músculos era o que mais se
destacava, aos olhos de hakon ele cresceu, em seu peito e em seu rosto, carrega a
cicatrizes das garras de Rohan.

Sl— Ora ora, se não é meu hóspede favorito de Torsgaten, quanto tempo hakon!
H— Olá para um dos maiores traidores desse mundo, gostou do que einar fez ao seu amigo
?

Sl— Aquele gordo imundo, não merecia ser comido, mas ele descansará em paz quando
colocar seu corpo embaixo da terra, ou melhor suas cinzas!

Hakon enquanto conversava com solveig, desviou o olhar por alguns segundos olhando
para o homem sentado em um ocr deitado no chão, a espinha de hakon sentiu calafrios,
suas pernas bambearam, seu corpo deu sinal mesmo sua cabeça não entendendo como
um ser normal poderia causar tanto pavor a sua carne, mas enquanto estava distraído, foi
acertado direto no queixo por um mangual feito de pura energia, fazendo o recuar e
cambalear para trás.

Sl— não lembro de ter mandado você desviar o olhar de mim!

Hakon mesmo indo um pouco para trás não parece ter sido tão afetado pelo golpe, limpa a
sujeira de seu rosto e golpeia solveig com um soco no estômago, mas forte e mais rápido
do que qualquer movimento já feito por hakon, ao ser acertado solveig sorri e segura a mão
de hakon que estava em sua barriga, quando um raio desce em sua cabeça e passa pelo
seu corpo e eletrocuta hakon fazendo voar dali.

Sl— Não cai tão fácil assim maldito, trouxe um presente para você, meninos agora!

Quando solveig acaba seu grito, uma chuva de prata se forma no céu, são orbes jogadas
por muitos soldados, todas caindo e cobrindo boa parte do chão, quase o deixando com
poucas áreas vazias.
Hakon se levanta e caminha em direção a solveig.

H— sabe, o maior erro de vermes como você é achar que só você tem truques novos.

Hakon assobiou, e zulo se sentiu atraído a hakon e voo instantaneamente ao seu encontro,
uma garça branca da cor da neve, está indo em direção a hakon, quando ao aterrissar se
embola nas esferas e rola até os pés de solveig.

Sl— Isso é seu truque, vamos ver o que ele acha disso!

Solveig então golpeou a cabeça de zulo com seu mangual, mas quando o mangual colidiu
foi repelido de volta a solveig, uma camada fina de gelo cobria o corpo inteiro de zulo, não
deixando a ave nem um pouco satisfeita com a maldade de seu ataque, abriu suas asas
derrubando solveig com um golpe em suas pernas, e voou para frente de hakon.

Solveig constrangido levanta e enquanto levanta some das vistas de hakon e zulo.

Sl— sabe, foi um ótimo truque, mas eu não quero um pássaro, eu quero o lobo!

A voz de solveig vinha de todos os lados, como se já tivesse visto essa cena, solveig
aparece nas costas de hakon e o chuta com raios em seu pé, porém hakon estava
aguardando isso, e desferiu uma cotovelada no rosto de solveig, os dois se puseram de
frente e socos começaram a ser trocados como dois bárbaros, não havia dom envolvido era
só força física, pura honra, socos sem pausa e sem misericórdia.

Quando solveig resolveu se esquivar para baixo e acertou um gancho no queixo de hakon,
que cuspiu sangue e foi para trás, mas logo retornou e acertou um chute em solveig
fazendo o recuar, Solveig mais uma vez sacou seu mangual e partiu para cima de hakon
gritando!

Sl— Vamos, me mostre o lobo seu maldito.

Hakon se esquivando, olhou para zulo que estava a rodear a batalha e disse!

H— Hey amigo, como ensaiamos!

Zulo confirmou com a cabeça e abriu voo para cima o mais alto que conseguiu e caiu de
uma vez na frente de Hakon.

H— Cântico do zero absoluto, escudo frio!

Zulo fincou o bico no chão, abriu suas asas formando uma espécie de círculo e em poucos
instantes não havia mais uma garça a frente de hakon e sim um escudo, branco com
símbolos azuis pulsando.

"Zulo a garça, lendas dizem que é um presente direto da mãe do equilíbrio para tao jing,
outros dizem que ela está vagando pela terra desde que o mundo foi criado, maior do que
as garças comuns carrega com si pura energia do outro lado, diferente de animais
vinculados a invocadores, zulo tem independência e alguns dons únicos, usado por diversos
monges, ajuda a manter o equilíbrio intacto esse é Zulo a garça do zero absoluto"

Uma transfiguração que surpreendeu até mesmo galadriel que assistia aquele show, um
escudo enorme estava em posse de hakon.
Solveig saltou e desferiu um golpe de cima para baixo, hakon de prontidão usou o escudo
para sua defesa, e ao impacto do mangual com o escudo solveig foi arremessado para
longe.

"Escudo frio, uma das técnicas de zulo, ele se transforma em um escudo circular enorme e
pesado, a camada fina de gelo que cobre o escudo tem um efeito de repulsão a qualquer
tipo de energia/magia que entre em contato com ela"

Hakon fica eufórico com o poder de zulo corre em direção a solveig que está no chão, pisa
em seu peito e desce com o escudo no pescoço de solveig, quando em um lampejo o
mesmo aparece nas costas de hakon o acertando com o mangual, hakon sente a dor e todo
aquele choque pulsa em seu corpo, vira rapidamente e tenta acertar solveig com o escudo,
mas solveig já está em suas costas novamente o acertando mais uma vez.

Sl— tá mais resistente do que da última vez em lobo, vamos ver o que acha disso!
Solveig começa a se teleportar, por esferas rapidamente formando um círculo de raios em
volta de hakon e começa a arremessar diversos raios em direção a hakon, mesmo alguns
batendo no escudo e voltando a velocidade de solveig era anormal, até o momento em que
hakon cai de joelhos e solveig sem perder tempo pula para cima e mais uma vez desfere
um golpe com seu mangual, em direção a hakon mas como antes hakon eleva o escudo
acima de sua cabeça, mas dessa vez solveig desativou o mangual ficando só com o cabo
de ferro e sem energia, acertando drasticamente o escudo que começou a se rachar com a
potência dada pelo golpe de solveig, hakon ligado a zulo, pode ver a dor que sentiu e logo
tomou distância de solveig e arremessou zulo em direção a muralha sem explicação.

H— obrigado pela ajuda amigo, mas agora já deu a hora de acabar com essa situação…

Sl— O que foi lobo, já vai se render, não deu nem graça!

Os dois estão claramente feridos, mas nem um pouco prontos a desistirem muito menos
recuar, zulo ao meio do caminho volta ao normal, sua pata está quebrada e seu voo se
torna mais caótico, e logo chega a muralha caindo nos braços de einar meio tonto de tanta
dor, e fica inconsciente enquanto einar leva ele para ser tratado por joly.

H— sabe solveig, einar confiou em você mesmo depois que acordou da quase morte em
que você colocou ele, mas eu disse a ele que você não era digno de uma tal confiança.

Os dois começaram a se aproximar e a andar em círculos.

Sl— logo eu lobo, um anfitrião tão bondoso com vocês!

H— eu estou farto de vocês agirem como bem entendem, vocês irão pagar por cada vida
perdida em golias.

Sl— você está triste por causa daquilo ? Então calma aí eu tenho um presente para você!

Solveig sumiu em um relâmpago e hakon ficou sem entender achando que viria um ataque
de qualquer lado, com os pés chutou as esferas para frente, tentando limpar a área que
estava, quando solveig aparece novamente em sua frente, com um saco em sua mão.

Sl— esse daqui é um presente especial para você, maldito!

Abrindo um sorriso solveig, vai com a mão dentro do saco e tira lá de dentro a cabeça de
cassandra segurando pelos seus cabelos, hakon a primeira instância não entende o que é
aquilo até que seus olhos enxergam sua irmã mais nova, ou melhor o que sobrou dela,
Solveig arremessa a cabeça aos pés de hakon que está devastado, olhando para o chão,
tentando acordar daquele pesadelo.
Solveig aproveita o momento e vai para as costas de hakon e acerta ele na parte de trás do
joelho fazendo cair ao chão próximo a cabeça de cassandra.

H— maninha ? Cassandra ? Não pode ser.


Solveig sem dificuldade alguma passa seu mangual em volta do pescoço de hakon de
forma cuidadosa e devagar, segurando na empunhadura do mangual com uma das mãos e
com a outra a esfera elétrica, com um dos pés na costa de hakon, solveig não consegue
segurar a risada!

Sl— sabe lobo, eu treinei tanto para nada, você é tão patético quanto essa vadia que você
chamava de irmã! Você tinha que ouvir ela pedindo ajuda do irmão quando torturamos ela e
deixamos os cães comerem seu corpo ainda viva, enfim isso é um adeus, te encontro no
outro lado Verme!

Solveig, começou a puxar a corda que eletrocutava e ia partir a cabeça de hakon, quando
ouviu.

H— Rohan Desperte, maldição de sangue!

Rohan surgiu direto no peito de hakon, se unindo a ele, seu tamanho foi crescendo a
escuridão que subia pela parte inferior do corpo de hakon, sugou a energia do mangual
fazendo solveig ficar encantado e eufórico!

Sl— finalmente!

Risos histéricos vem de solveig, hakon está maior que antes, seu corpo esta unido a de
rohan, sua barba é a única coisa que lembra a humanidade de hakon, uma fera de três
metros de altura sedenta por sangue, e carnificina, pegou a cabeça de cassandra e colocou
dentro de seu peito como se a mandasse para dentro da escuridão, e no mesmo momento
em que sua mão tinha entrado para deixar a cabeça, ela saiu segurando um espada
enorme e flamejante, pulsava lava sobre ela e a enfiou no chão.

Sl— eu conheço essa espada, agora que vai ficar interessante!

Solveig sorri e arremessa seu mangual em direção a hakon, que é engolido pela escuridão
em seu corpo.
Hakon uiva para cima e a espada fincada ao chão começa a ficar cada vez mais quente e a
criar fissuras e gritos vão ecoando por todos os lados.

H&R— levante vermes,deem um fim a suas fomes com a carne desse maldito!

Gritos agudos saem das crateras, quando mãos pequenas vão saindo aos poucos, solveig
dá um passo para trás, seus olhos estão perdendo as contas de quantos abissais saíram,
mas em um dos passos para trás um barulho é feito, todos abissais que estavam inertes
fixam os olhos em solveig e correm desesperadamente para cima dele.

Sl— engraçado lobo, muito engraçado!

Solveig começa a lutar contra centenas de abissais, que não dão trabalho algum além de
perda de tempo, enquanto isso hakon se esgueira entre os abissais rodeando solveig, ele
estava sedento pelo sangue de solveig, a vingança era a única língua que hakon conhecia
naquele momento.
Solveig parecia cansado e então sua mao foi ao bolso pegando um frasco e jogou o líquido
que estava dentro todo de uma vez em sua boca, e logo fez algo que hakon estava mais
que familiarizado porém não em tal escala.
Solveig levantou um dos braços para o céu reunindo diversas nuvens cinzas em cima deles,
estrondos dava para ser ouvido ao longe.
Abissais cobriram seu corpo enquanto só o braço estava para fora, num lampejo de luz
vindo do céu um raio quilométrico caiu em cima de solveig transformando os abissais
grudados em seu corpo pó, solveig tinha veias elétricas pulsando pelo seu corpo e em seus
olhos pura energia quando se ajoelhou e encostou as duas mãos ao chão.

Sl— uma pena que seu amigo não esteja aqui para sentir isso, Lampejo Final!

Um estrondo vindo das esferas que cobriam o chão, orcs correndo para trás, garon fazendo
uma parede de corvos entre eles e a luta, porém agnys continuava sentado no orc!
De cada esfera que estava ao chão milhões de raios foram lançados para todos os lados,
Os que acertavam Hakon eram absorvidos pela escuridão, porém o restante que era
atingido se desintegrava ao toque do raio, orcs que não foram rápidos os suficiente
morreram, corvos que foram atingidos viraram pó, a espada que comandava os abissais
virou farelos, solveig mesmo tendo descarregado milhares de volts sobre as esferas, se
mantém energizado e fumegante de tanto poder.
Hakon parte para cima e o ataca com suas garras e solveig o retribui com golpes rápidos e
elétricos, que deixava hakon perdido na hora de atacar!

H&R— Verme maldito, fique parado prometo que comerei tua carne em uma mordida.

Sl— Ora ora, essa aberração não consegue me acompanhar, deve ser por isso que a
imprestável da irmã morreu, não tinha ninguém bom o suficiente para protegê-la!

Hakon tenta diversas vezes acertar solveig, e até consegue dar alguns golpes, porém o
corpo de solveig emana tanta energia que o impacto sai em forma de raios ao oposto do
golpe.
Hakon já a beira da carnificina solta um latido estrondoso que empurra diversas esferas
para longe dele, ficando em um espaço onde solveig não se teleportaria tão fácil.

H&R— Espadas e escudos no teu caminhar


Pessoas perdidas não vão se achar
O fogo acendeu o teu coração
A forja te chama sem explicação!
Maldição do ferreiro!

As nuvens ao céu por um momento cessaram, uma escuridão vindo de todos os lados, que
cobriram hakon deixando um monumento de três metros de altura de pura escuridão à
frente de solveig, que o atacava sem hesitar mas nada parecia ter algum efeito, quando a
escuridão começa a se dissipar, os olhos de solveig enxergou em meio aquele caos um
bastão enorme, com um material que lembrava diamante negro, mas estava alto demais
para ser algo comum, e ao seus olhos descerem na parte que estava no chão, um retângulo
que dava facilmente dois metros de largura, mas não era físico aquilo ali, era pura energia
sombria, um martelo, isso mesmo a densa fumaça de escuridão se dissipou por completo
revelando hakon segurando na ponta um martelo de três metros de comprimento, composto
de pura energia negra! O martelo do ferreiro que já havia conhecido porém em escala três
vezes maior.
Solveig pela primeira vez hesitou, e deu um passo para trás, quando hakon apareceu no
céu em cima, como se estivesse lá esse tempo todo, e descendo com um martelo que
certamente o mataria se teleportou no último instante, quando o martelo tocou ao chão, a
terra que estava embaixo apodreceu, e boa parte ao redor ficou infectada com essa
podridão.

Vlad que estava na sala com o rei, juntamente com joly tratando zulo, sentiu energia de
Juno emanando pensou que era galadriel, pediu que joly protegesse o rei e continua-se
guardando a sala e saiu para investigar o que galadriel estava fazendo para emanar tanta
escuridão.
Galadriel por outro lado estava admirando aquilo, o poder de Rohan o cão do inferno
misturado com um bardo, fazendo cânticos de maldições, a escuridão que emanava de
hakon satisfazia a sede de galadriel, e só o deixava ainda mais contente que seu plano
estava indo melhor do que esperava.
Einar estava chocado com o que estava vendo da muralha, não conseguiu se mexer de
medo sobre a criatura que estava a tentar matar solveig com golpes furiosos, até quando
vlad chega ao seu lado e quando vai questionar…

V— Einar o que está acontecendo…

Vlad olha a cena de Hakon completamente possuído por Rohan, e isso desespera teu
coração, diferente de alguns dons a escuridão não pode ser revertida nem mesmo por vlad,
o andarilho rapidamente pulou muralha abaixo, e a quase chegar no chão uma vinha
nasceu é o fez descer como se fosse um escorrega, começou a correr em direção a hakon
que estava longe.
Einar não ficou para trás, pulou de lá de cima e antes da queda se transformou e voltou ao
normal assim que aterrissou, e começou a correr juntamente de vlad.

Enquanto isso no salão onde estava o rei e joly, pairava o silêncio joly por ser tímido tornava
tudo mais constrangedor, o rei caminhava segurando sua espada, e sua armadura fazia
barulho a cada passo.

Cr— sabe pequeno aurora, eu me arrependo de ter feito o que fiz pelo meu reino, os
meninos não mereciam isso!

Joly estava ajoelhado cuidando dos ferimentos de zulo que estava inconsciente, e sem
olhar para o rei disse.

J— Sabe, eu nunca entendi muito bem como funciona a vida da realeza, cresci na rua até o
senhor vlad me achar e cuidar de mim, então não posso te dizer se foi certo ou errado.
Cr— entendo, peço desculpas por que de certa forma a culpa de você viver na rua foi
minha, mas você entende que é melhor o reino inteiro do que uma pessoa né.

Joly estava concentrado em curar zulo, quando a espada do rei atravessa seu peito pelas
costas, joly arregala os olhos, sangue escorre de sua boca.

Cr— me perdoe garoto, mas não posso perder tudo o que conquistei!

J— Mestre…

Tentava chamar vlad, nisso Celestial em um último suspiro se encheu de luz, e com um grito
estridente explodiu em uma esfera brilhosa de pura luz, devastando um círculo ao seu
redor, as paredes do castelo que estavam em volta voaram, o rei foi arremessado contra a
parede e sua espada foi junta o acertando próximo ao quadril, e o deixando embaixo dos
escombros, zulo não foi atingida, mesmo com sua vida se esvaindo joly protegeu aqueles
que ele chamava de família.

Ao longe onde a briga acontecia, deu para ver o clarão e o estrondo acontecendo.
Galadriel e vlad sentiram na hora algo divino sendo morto, era incontrolável o sorriso no
rosto de galadriel, vlad que estava correndo ao lado de einar, parou e olhou para trás e
gritou.

V— não! Meu filho!

Hakon que estava concentrado lutando contra solveig, sentiu luz que o feriu só de aparecer
no horizonte, olhou para trás, e foi o tempo certo para solveig se teleportar para próximo
daquele ser.

Sl— Sabe cão maldito, eu tenho um presente para você!

Solveig, vai com sua mão a sua cintura e tira algo semelhante a um trabuco, segura em sua
mão e o energiza, e coloca aquela ferramenta em direção ao peito de hakon.

Sl— boa noite cão maldito!

E apertou o gatilho, uma orbe saiu fumegante da arma que batizou de Wolfslayer, hakon
não se preocupou com o barulho em suas costas pois toda energia era absorvida pela
escuridão, mas não tinha reparado que algo estava junto a energia, ao ter contato, da orbe
com as costas de Hakon, Rohan urrou de dor.
Pela primeira vez alguém construiu algo capaz de ferir o cão do inferno.

H&R— isso doeu verme, vamos ver o que fará agora!

Hakon arremessa o martelo que estava em sua mão ao céus, tão alto que some das vistas
de quem estava ali, se coloca em posição de ataque, e avança para cima de solveig, o
acertou na barriga abrindo um corte putrificado instantaneamente, solveig ria com a dor, e
começou a se teleportar e atirar por diversos lados em direção a hakon que não estava
conseguindo evitar, ele gritava de dor.
Talvez algo tão poderoso não fosse tão resistente quanto todos pensavam, o exército que
voltava ao centro da batalha estremecia o chão com gritos e batidas nos escudos,
endeusando o Fulgor Elétrico.
Até agnys bateu palmas, e sorria enquanto conversava alguma coisa com o corpo do orc
que estava usando de banco.

Einar vendo aquela cena, olhou para o mestre como se fosse uma permissão para ir para
perto de hakon, vlad estava abalado só concordou com a cabeça e começou a voltar para o
castelo porém caminhando ele não corria nem expressava pressa.

Einar chegou próximo a luta, e logo agnys abriu mais ainda o sorriso como se estivesse
pedindo com os olhos para einar interferir para ele poder lutar também.

E— hey cabeça de lobo, vai perder para um verme desse?


Gritou Einar

Hakon, escutou a voz familiar enquanto tentava acertar solveig entre os teleportes e as
dores que não paravam de modo algum.

Sl— Olha quem apareceu que tal eu fazer você lembrar como um leão fica em dia de
tempestade!

Solveig, levantou a mão para reunir mais energia ainda, porém nenhum raio desceu em sua
mão, logo pensou que algo estava errado, sua energia começava a oscilar,o martelo que
estava caindo estava coberto de gelo, e logo golpeou o chão, nem mesmo hakon havia
entendido o que estava acontecendo.
O ar que passava pelo pulmão estava congelando de tão frio, Galadriel que estava
sorridente, fechou o semblante e sumiu junto a garon, shuji e agnys em nuvens de corvos.
Solveig, estava sem entender o que estava acontecendo, hakon estava urrando de dor, mas
aos poucos estava se regenerando, einar estava assustado, juntamente com o exército de
galadriel, que aos poucos iam congelando mesmo em pé, se movendo segundos atrás,
quando um trovão imenso clareou o céu inteiro e atrás das nuvens uma forma apareceu.
Algo imenso em formato quadrúpede com chifres alongados e múltiplos em sua cabeça.
Aquela imagem claramente não era algo normal, quando um homem acaba de cair do céu,
aparece um pouco distante ao lado de solveig e hakon, e caminha lentamente, bocejando
em direção aos dois que estavam lutando, ele não parecia caminhar e sim deslizar sob o
gelo que criava simultaneamente com seus passos.
Até que chegou próximo o suficiente para que os dois que estavam brigando enxergassem
perfeitamente que era um dos monges do sul.
Nisso um Orc que estava de prontidão correu para frente dele.

Orc— Não passará daqui homenzinho, aquela briga não pode ser interrompida, volte agora
e não te matarei!

O rapaz que claramente estava com sono, bocejou e continuou a caminhar passando ao
lado do orc que ficou furioso, pelo fato do homem nem esboçar reação a sua ordem, então
sem pensar duas vezes, pegou seu Machado e golpeou o homem por cima, porém antes
mesmo que seu Machado fizesse qualquer movimento, o rapaz desferiu um golpe com a
palma da mão, que atravessou o peito do Orc, fazendo o coração dele cair ao chão.

T—licença, tem como você calar a boca ?

O homem não tinha notado que exagerou um pouco no golpe, quando tentou voltar a mão
ficou presa nos ossos do orc, e teve que forçar um pouco para tirá-la de lá, destruindo mais
ainda o restante do busto do orc.

T— Mil perdões, mas você era fraco demais! Descanse em paz.

O homem bateu o pé no chão onde o corpo do orc caiu, cobrindo com gelo, em forma de
respeito.

Solveig, estava impressionado porque mesmo sendo só mais um soldado os orcs não são
tão frágeis assim, o homem a sua frente rompeu o peito e atravessou como se corta-se uma
fruta com uma lâmina extremamente afiada, hakon não estava entendendo, mas em sua
cabeça se passava uma conversa!

"Cabeça de hakon"
Rohan— Hakon me manda embora agora!

Hakon— não é hora de ter medo, Rohan!

Rohan— você quer morrer ? Me liberta agora!

Hakon— O grande Rohan com medo de um homem, fuja verme.

Hakon olhou para o homem que caminhava até eles e disse.

H— Rohan dissipar!

Hakon destransformou-se de uma forma mais natural do que das outras vezes, Rohan saiu
de seu corpo e desceu para dentro do chão em um dos seus portais, mais rápido do que
nunca.

Sl— quem é você maldito, e porque você mandou o cão embora lobo, matarei vocês dois,
mas primeiro você hakon maldito!

Solveig desferiu um tiro na direção da cabeça de hakon, porém antes da orbe chegar o
homem apareceu na frente de hakon com um sorriso e segurou a orbe em sua mão, e logo
estava congelada na ponta de seus dedos, quando forçou e a transformou em pó.

T— Caçador de lobo, é um enorme prazer em conhecer você! Olha você também tem olhos
diferentes!

H— Prazer eu acho, você seria ?


T— verdade não me apresentei, me chamo Tao Jing, mestre do templo do sul, herdeiro
direto da Deusa thergis, Guardião do gelo ancião!

Sl— você perdeu a noção do perigo maldito, morra!

"Tao jing, medindo seus 1,70 de cabelos brancos e olhos estranhos um olho totalmente
branco e o outro com uma forma peculiar azul"

Solveig partiu para cima de tao que estava a frente de hakon, e com uma destreza
impecável, tao congelou o chão atrás de hakon e golpeou sua barriga fazendo deslizar até
onde einar estava, e dando um passo para o lado logo após e se esquivando do golpe de
solveig.
Ao lado de tao cai um bastão onde hakon estava armazenando energia escura, para criar o
martelo do ferreiro, solveig se teleporta rapidamente ao lado de tao e tenta pegar o bastão
para usar contra tao mas aquilo pesava toneladas, só mesmo com a força de Rohan, hakon
era capaz de carregá-lo com facilidade, e ao ver que sua tentativa foi inútil, se teleportou
para trás de tao e desferiu alguns chutes e todos foram defendidos com apenas um dos
dedos de tao, que começou a olhar o bastão que ainda tinha energia escura presente nele,
colocou sua mão sobre ele e o ergueu como uma folha de papel, aquilo assustou solveig,
que se afastou um pouco.

T— sabe, homem raio, essa energia que emana deste bastão é a segunda mais forte que
existe, acho que por isso poucas pessoas são capazes de controlá-las sem perder a
cabeça!

Tao balançava aquele bastão como um brinquedo infantil, quando parou ele a sua frente e
com suas duas mãos congelou, e espatifou como um nada.

T— mas eu desprezo quem opta por usá-la, pelo simples fato de querer poder fácil!

Sl— cala boca maldito, ataquem!

Algumas centenas de orcs começaram a correr em direção a luta, porém ao darem poucos
passos, tao sumiu, e um galope foi ouvido, nas costas de solveig uma névoa branca por
todo lado se fez presente, e quando se dissipou tao estava parado da mesma forma que
estava antes, porém os orcs que estavam correndo não se ouviam mais, quando solveig
olhou para trás uma muralha imensa de gelo, foi criada em segundos, demoraria dias ou até
meses para penetrar aquela muralha, ou subir de forma natural, o exército ainda estava vivo
porém preso.

T— Sabe, eu não vim interferir no que tem que acontecer, porém você abusou demais da
sorte, ou melhor você teve um péssimo dia de azar.

Solveig já estava injuriado com a falatória de tao, quando começou a teleportar em um


círculo em volta de tao e cada vez ficava mais veloz e começou a disparar raios em direção
a ele!
Tao por outro lado, a cada raio que vinha rebatida com as próprias mãos cruas, que
pareciam não surtir qualquer efeito de eletricidade.

T— você cometeu dois erros, homem raio! O primeiro foi atacar Zulo!

Einar e hakon que estavam ali atrás, cochichavam entre eles!

E— ele tá falando da garça?

H— acho que sim, achei que ele tinha vindo ajudar os Auroras, mas não tenho tanta certeza
agora!

Solveig, não ligou nome a ninguém que ele poderia ter matado.

Sl— quem maldito é zulo, cale a boca!

Sua voz ecoava pelo círculo de energia, quando tao começou a andar em direção a parede
do círculo, solveig ficou ansioso para que ele encostasse, nem mesmo o guerreiro mais
forte aguentaria essa energia toda, foi o que ele pensou, mas ao chegar na beira do círculo,
os raios eram constantes e poderosos, mas a mão de tao segurou o braço de solveig
mesmo naquela velocidade.

T— Zulo é minha garça e sei que não perderia para alguém como você ao menos que não
lutasse justo, porém ela é burra demais para entender gente como você!

Sl— Aquele passarinho não durou dois segundos, maldito larga meu braço infeliz!

T— e segundo que você ousou levantar a mão para mim sem nem ao menos eu me
apresentar! Esses erros mediocres eu não tolero, por isso carregará contigo toda desonra
que trouxe para sua casa!

O corpo de solveig, começou a sentir os efeitos da perca do elixir que tomou, as dores por
ultrapassar o limite estavam vindo a tona.
Tao segurando o braço de solveig, saltou para cima uma distância que um humano comum
não saltaria, nem alguém surpreendente saltaria, lá em cima com solveig que estava quase
sem consciência por falta de oxigênio, sentiu um frio que queimava, aos poucos olhou para
o braço que tao segurava pois já não o sentia, o braço inteiro estava congelado até o
ombro, e uma queda descontrolada começou, o sorriso no rosto de tao era evidente, fazia
tempo que não se mexia então estava contente em fazer algo.

Sl— maldito nos vamos morrer juntos!

O som era quase impossível de ouvir pois a queda fazia com que o vento gritasse em suas
orelhas, solveig poderia jurar que por um instante viu tao sentado como se estivesse em
uma cadeira enquanto descia disparado rumo ao chão, alguns metros do chão Tao segurou
solveig pelos cabelos, e com uma batida de um pé no outro uma espécie de rampa foi
criada até o chão para que tao descesse deslizando enquanto arrastava solveig pelos
cabelos até o chão.

Chegam em terra firme,solveig tremia de pavor e ódio e dor, quando tentou se levantar tao
pisou em seu braço que estava congelado transformando em pó. Uma dor agonizante se
fez presente por todo corpo de solveig que urrou de dor, e tao se agachou e chegou
próximo ao ouvido de solveig e com um semblante sério falou.

T— não matarei você, pois não merece a morte, pessoas que ganham de modo injusto dos
outros afetam o equilíbrio e isso é pior ainda quando tem família envolvida, andara pelo
mundo e lembrará de mim toda vez que pensar em agir de forma desonesta!

Solveig, desmaia inconsciente e fica jogado ao chão, o ferimento de seu braço não sangra
pois tao cauterizou, tao levanta e olha para einar e hakon que estavam parado assistindo
tudo, e começa ir em direção a eles.

T— Então vocês são os queridos do andarilho!

E— Bem eu sou, agora hakon não!

H— cala boca einar, senhor tao é um honra conhecê-lo, peço mil perdões por não ter
conseguido proteger zulo como deveria!

Enquanto hakon fala isso o reverencia e força a cabeça de einar a fazer o mesmo.

T— podem ficar a vontade, você não tem culpa conheço aquele tonto sei que deve ter
confiado demais em você Ele sempre faz isso quando gosta de alguém, você consegue
chamá-lo para mim ?

H— com certeza!

Hakon assoviou, e não demorou muito para zulo chegar até eles e quando viu tao do céu
mesmo se pós em rasante direção ao mestre dele, e na hora que estava quase perto da
colisão tao se afastou para o lado, porém era tarde demais para qualquer tipo de
desaceleração, mas diferente das outras vezes tao segurou zulo antes que colidisse com o
chão !

T— como você tá bobao? Não acredito que perdeu em, vai ficar mil anos sem peixe!

E—Ó senhor do gelo, das planícies geladas, do frio e homem da garça!

Hakon deu um tapa na cabeça de einar, mesmo segurando o riso debaixo do bigode!

T— Engraçadinho né leão de prata? Então essa é a famosa rosa!


Quando tao tinha pego, nem mesmo einar tinha visto, mas seu objeto mais importante
estava nas mãos de tao.

E— foi uma brincadeira, me devolva isso!

T— sabe eu lembro de quando eu brincava com rosas assim, bem não eu os antepassados
portadores dos dons de thergis, as memórias são passadas juntos com os dons e todos que
carregavam rosas assim, tiveram um final horrendo espero que o seu seja diferente leão de
prata!

Jogou a rosa para einar que se assustou e pegou ela meio desajeitado.

E— você irá nos ajudar né, contra galadriel ?

H— olha bem, ele já foi embora!

Estava estampado na cara de einar o desapontamento, porém com a saída de tao, o gelo
começou a derreter e a muralha que separava eles do exército estava começando a
derreter, einar e hakon se apressaram e começaram a ir rumo ao castelo antes que o gelo
se derrete-se por completo.

Enquanto a luta contra solveig acontecia, vlad chegava ao encontro de joly que estava
caído ao chão sem vida, suas pernas bambearam, lágrimas caíram de seus olhos o coração
de vlad estava carregado de sentimentos que a séculos não sentia, se ajoelhou e colocou a
cabeça de joly em seu colo, passava a mão sobre seu rosto.

V— não acredito que você se foi meu pequeno, o erro foi meu!

Uma mão encosta no ombro de vlad.

Na— ei velhote você não tem culpa! Todos morrem algum dia!

V— nahesa? Que bom que está bem minha querida, a culpa foi minha confiei em quem não
deveria.

Na— estou dizendo para você, toda escolha tem um propósito, talvez ele sofresse mais se
ficasse lutando, o pouco que convivi com ele, joly não era um guerreiro, ele só queria cuidar
de todos!

Um tosse foi ouvida naquele local, debaixo dos escombros, Rei Christopher ainda tinha
vida, vlad ouviu e bateu o cajado no chão, crescendo vinhas e tirando o rei dos destroços e
levando até ele.

V— sabe majestade, eu lhe defendi durante muito tempo, fui duro até com einar pois
acreditava em seu coração.
Uma vinha que estava enrolada na barriga do rei, deixava ele frente a frente com o
andarilho, e conforme ele falava, vinhas iam enrolando em seus braços e pernas.
Nahesa estava atrás de vlad, segurando em seu ombro ainda.

Cr— Andarilho, que bom que me resgatou eu posso explicar!

Falava isso enquanto cuspia sangue.

V— Sabe quando eu tinha sua idade centenas de anos atrás, eu amei alguém e com o
tempo ela morreu, e jurei para mim mesmo que não amaria novamente!

As vinhas nos braços e pernas começam a apertar um pouco, e a que estava presa a sua
barriga se desfaz!

Cr— você precisa entender, o reino inteiro estaria perdido, ele me falou!

"Cristopher já vinha a alguns dias ouvindo a voz de galadriel através de alguns corvos que o
mesmo mandava, isso o deixou instável mentalmente"

V— até o dia em que joly apareceu na minha vida, uma criança cuja a alma só existia luz,
então cuidei e criei por 10 anos, me encantei com seu desenvolvimento, e estava pronto a
ensinar minhas técnicas para que ele fosse meu substituto, mas a crueldade do mundo e a
sujeira tomou conta dele!

As vinhas começam a apertar mais ainda, e dá para ouvir o que resta de ossos quebrando
de seus membros, não tendo forças para gritar, só pedia perdão!

Cr— me perdoe, me perdoe!

Na— velhote, acho que você não é assim, mas também entendo caso queira acabar com
esse verme!

V—Sabe pequena, tem um pouco mais de um mês que joly tinha saído para sua primeira
missão, ele me parou e conversou comigo, disse que tinha amado trabalhar ao lado de
Hakon, que queria ser igual a ele quando fosse mais velho e tivesse total controle sobre o
Celestial, sabe o que eu respondi, Continue firme no que faz que um dia será maior ainda
que hakon!

Cr— me solta velho, maldito! Você roubou meu filho de mim!

V— Sabe vossa majestade, eu sinto muito mas não é porque meus dons vem da mãe da
vida que não posso usá-los para tirar uma !

As vinhas se contorce e puxam os membros de cristopher, rompendo qualquer ligamento


que tinha, sua pele se rasga, e dá para ouvir os farelos de ossos caindo ao chão misturado
com sangue, pernas e braços foram arrancados, o rei desmaiou já sem vida.
V— Ruptura!

Os membros de cristopher volta ao lugar e vida volta em seu corpo, ele quase desmaia
quando seus membros são arrancados novamente, dezenas de vezes, a cabeça de nahesa
começa a questionar o que é realidade.

O dom de vlad afeta uma área extensa em sua volta, porém quem está mais próximo a ele
é mais afetado, nahesa começa ficar mais confusa ainda, como se sua sanidade fosse
embora, em um milésimo de abertura, avança e arranca o coração de cristopher com as
próprias mãos, vlad se assusta e para de usar a ruptura, cai de joelhos e começa a se
debulhar em lágrimas.

Na— por isso aquele maldito teme você, você é doente velhote, mas gostei do seu estilo!

Um estrondo é escutado por todos lados galopes fortes, galadriel e os outros Obscuros
aparecem a frente de nahesa com vlad ao chão.

Gl— Querida nahesa, você saiu sem se despedir! Que bom que acabou com esse velhote,
ganhará um prêmio quando tudo isso acabar!

Na— não é hora galadriel!

Nahesa pega o vlad em seus braços e tenta sair com ele, mas logo é parada por Shuji.

Sh— Onde pensa que vai, traidora ?

Na— para onde eu vou não te interessa mas encoste em mim mais uma vez e jantarei
carne de dragão!

Gl— Deixe a ir, não conseguirá fazer nada contra nós, é uma pena gostava tanto de você,
como uma filha, mas cuidarei de você depois.

Nahesa tira vlad dali, galadriel se encontra no círculo que estava ao chão, rodeando ele
tinha Agnys, Garon, Shuji e os restos de Christopher, com o cadáver de joly.

Gl— pois bem, legião nos de a honra ?

Ag— Claro!

Agnys segura seu ioiô e começa a rodá-lo e rodá-lo, até o momento em que era
imperceptível que existia algo realmente em sua mão, quase que como uma ilusão de ótica,
quando acertou com força ao chão em que galadriel estava em pé, o chão brilhou em
vermelho e uma fissura foi feita, e logo outras apareceram, aos poucos todo o chão estava
desabando as pedras caiam para dentro da cratera porém galadriel permanecia firme em
cima do nada, como se voasse!
Gl— meus queridos, lhes apresento a entrada para Juno, O Poço!

Gr— Mestre como abriremos ? Não temos a concordância entre as três Deusas e muito
menos alguém de puro coração para abri-lo!

Gl— aí que você se engana, pequeno espantalho, temos a chave esse tempo todo! Shuji
trouxe o que te pedi ?

Sh— Sim aqui está.

Shuji entrega a galadriel, um pacote grande bem embrulhado, como se fosse um cadaver!
Galadriel coloca bem ao centro e começa a desembrulhar, uma armadura começa a
aparecer, claramente um guerreiro estava ali, mas quem seria, aos poucos apareceu quem
era, cabelos negros, amarrados em uma trança, uma armadura com um braço faltando e
uma rosa em sua cintura, shuji não se contém e grita!

Sh— Einar!

Claramente tudo lembrava einar, porém aquilo não passava de um plano de galadriel, uma
réplica de medeline, bruxaria do mais alto escalão, porém o sentimento de shuji gritava,
tanto que nem notara a rosa apagada!

Ag— Se contenha moleque.

Gl— Shuji meu querido, infelizmente seu amado não sobreviveu, porém tem uma chance!

Sh— você disse que não faria nada a ele, galadriel!

Seus olhos estão sedentos de ódio e tristeza, seu corpo inteiro vibra, o calor emitido por ele,
derreter alguns destroços ao lado

Gl— não foi eu, foi a mesma pessoa que fez aquilo com o rei, mostre a ele agnys!

Agnys caminha até shuji, e segura em sua mão e faz um pequeno furo com algum caco que
estava ali, e na hora os olhos de shuji ficam esbranquiçados.

" E— Mestre, o que está fazendo com meu pai?

V— não a mais tempo vocês dois precisam morrer galadriel não pode vencer!

E— mas você disse que me protegeria e deixaria eu me encontrar com shuji.

V— eu sinto muito leão de prata mas a sua hora chegou! "

Shuji, acaba de ver vlad matando einar em sua cabeça e vê vlad cortando o coração de
Cristopher para fora!
Cai de joelhos, e o ódio que tinha some e só lhe resta tristeza.

Sh— eu imploro salve ele! Salve ele por favor, galadriel!

Gl— Sinto muito pequeno dragão, eu não consigo, porém você sabe quem consegue não
sabe ?

Sh— eu faço o que for preciso, mas prometa que nos deixará em paz!

Gl— como quiser meu filho!

Sh— o que tenho que fazer ?

Gl— venha aqui, se ajoelhe perante a mim!

Shuji vai e se ajoelha flutuando no nada junto a galadriel.

Gl— Espantalho preciso de meu sangue!

Garon teleporta, os corpos das carroças para a sala, no mesmo instante einar e hakon
estão indo em direção ao castelo e os dois veem o exército vindo até eles e os corvos
levando os corpos, aceleram o passo!

Galadriel está com muitos corpos amontoados um em cima do outro, ergue uma das mãos
ao céu, o sangue que ainda restava nos corpos começam a sair e a se concentrar em uma
esfera que rodeava sua mão, e cada vez ficava maior.

Gl— preciso que você abra este portão para mim pequeno dragão, só assim einar
conseguirá voltar a vida, tyna o trará de volta!

Shuji só sabia chorar em desespero, galadriel conseguiu reunir todo sangue ali presente e
disse!

Gl— Pois bem assim seja feito, Chuva escarlate!

A esfera que estava em sua mão rompeu ao céus, a escuridão tomou conta do céu de
Fentravir, e pouco segundos depois começou a chover, mas não era água e sim sangue,
algo a mais havia naquele sangue, era denso e pesado, como se gostas de escuridão
estivesse misturado a ele, galadriel então com a mão que estava no ar, criou uma espada
da chuva que caia, e colocou sobre o peito de shuji.

Einar e hakon estavam correndo mais ainda quando a chuva começou, ao chegar próximo
ao portão viram nahesa segurando vlad, desamparado!
Gl— Está pronto dragão? Diga me o que deseja do seu mais profundo coração!

Sh— Eu quero abrir o portão e salvar einar, te imploro galadriel!

Nahesa explicou tudo o que havia acontecido aos dois que começaram a correr e logo
chegaram próximo da onde os Obscuros estavam, galadriel com um belo sorriso no rosto
gritou!

Gl— Minha Deusa, seja libertada pela alma desse inocente!

Sua espada foi levantada, e galadriel em um único golpe fincou no peito de shuji, e einar
presenciou aquilo e gritou!

E— Shujii!

Shuji desejou de todo seu coração que o selo fosse rompido para salvar seu amado, porém
era tarde demais ao ouvir o grito de einar só pode sorrir em saber que ele estava bem, mas
seu sangue já havia caído sobre o selo, terremotos começou, uma Luz vermelha saiu de
dentro da cratera onde era o selo de Juno, às paredes começaram a cair uma após a outra
muros enormes, caiam e esmagavam parte do exército que estava próximo, einar foi
levantado e jogado ao ombro de hakon, que começou a correr para trás ao encontro de
vlad.

E— Não! Não pode ser! Me solta hakon, me solta!

A chuva que caia sobre os Obscurus os protegia de qualquer tremor ou destroços que caem
perto, uma voz doce começou a sair de dentro da cratera!

Ty— Finalmente, meu querido!

Todos os Obscuros se ajoelharam, os tremores pararam, correntes eram arrastadas e logo


caíram ao chão, uma donzela saia de Juno…

Muitos poderiam descrever esse fatídico dia como o fim, outros como um recomeço, porém
a maioria tinha certeza que o mau caminhava mais uma vez sobre a terra.

Crianças durmam cedo, protetores voltem ao seu lar, tranquem as portas, protejam as
janelas e aqueles que vocês amam guarde com suas vidas, pois as histórias de horror se
tornaram realidade.

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