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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO SUPERIOR DE

LICENCIATURA

Polo : vila mariana

Curso : pedagogia – licenciatura

Aluna : Maria valdice de jesus pereira

RA : 3390220903

Relatório do estágio curricular obrigatório III : Gestão educacional e espaços


não escolares .

São paulo- sp

2023

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Aluna : maria valdice de jesus pereira

RA: 3390220903

Professores

Lilian amaral da silva souza

Curso de Licenciatura em Pedagogia Universidade


Anhanguera como requisito parcial à obtenção de
nota para aprovação do Portfólio Individual -
Estágio Curricular Obrigatório III: Gestão
Educacional e Espaços Não Escolares; Adolescência
e Juventude no Século XXI; Temas Atuais em
Educação; Gestão Educacional; Pedagogia em
Espaços Não Escolares; Relações Interpessoais e
Administração de Conflitos; Gestão do Projeto
Educativo; Ed - Práticas de Estudo - Competências
Socioemocionais e Estágio Curricular Obrigatório
III .
Orientador. Prof.ª -
Tutor EaD: Lilian amaral da silva souza

Orientadora presencial: Adealda santos silva

São paulo – sp

2023

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Sumário

 Introdução ____________________________________________6

 Relato das leituras obrigatória ___________________________ 8

 Relato da analise do regine da escola _____________________10

 Relato da obervação da organização e supervisão ___________11

 Ata da remião pedagógica ou administrativa _______________12

 Relato da obervação da rotina da supervisão / orientador ____ 15

 Plano de ação _________________________________________17

 Considerações finais ___________________________________ 19

 Referência ____________________________________________21

 Validação do relatório __________________________________22

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus, que permitiu que fosse possível concluir esta
jornada, com saúde e serenidade para superar os momentos difíceis. Agradeço a
minha familia que sempre mim apoio a todos os professores da Universidade
anhanguera , que proporcionaram grande aprendizado ao longo do curso e todo apoio
recebido dos tutores do Polo EaD de são paulo . Agradeço também meu orientador
vice diretora adealda santos souza , pela paciência e dedicação, me auxiliando para
realizar este portfólio . Aos colegas de turma, que contribuíram para meu
aperfeiçoamento pessoal e profissional. Agradeço especialmente aos , muitos destes
amigos e familiares, que cederam um pouco do seu tempo para colaborar com minha
pesquisa. Aos amigos e familiares, que pude contar com a valiosa atenção e auxílio,
quando precisei na execução de muitas tarefas ao longo do curso. Muito obrigado a
todos .

Meus sinceros agradecimentos !

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Resumo

A gestão pedagógica representa hoje uma estrutura imprescindível como


instrumento de programação, estudo, organização, verificação e síntese do projeto
pedagógico da escola. Entretanto a história da gestão pedagógica é recente, o que
provoca muitas contradições e lacunas no que se refere às competências dessa
função, mediante a complexidade e a heterogeneidade do público e das ações em que
se insere o foco do seu trabalho.
Além dessa questão, a atual conjuntura educacional do Brasil nos remete a uma
intensa busca de melhoria dos indicadores de aprendizagem resultados esses, só
possíveis de serem alcançados a partir do trabalho pedagógico desenvolvido em cada
sala de aula. O artigo em voga tem o objetivo de identificar os aspectos que tornam a
gestão pedagógica um fator preponderante para o alcance de resultados positivos no
processo de ensino e de aprendizagem a partir do estudo da evolução das concepções
teóricas sobre gestão e suas várias dimensões, bem como a fundamentação e os
princípios norteadores da Gestão Pedagógica e os desafios de tornar a gestão
pedagógica o instrumento de qualificação do processo de ensino e de aprendizagem.

Palavras-chave: Gestão Pedagógica. Resultados. Ensino. Aprendizagem.

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INTRODUÇÃO

Embora tenham registrado avanços em relação aos resultados da educação infantil


a maioria dos alunos ainda está com uma educação precaria no brasil isso si deve a
questões de desengualdade que vivemos em nosso pais . Essa questão perpassar por
vários caminhos e linhas de pensamentos que, busca estabelecer responsabilidades
em diversos setores da educação, que vão desde a culpar os professores, a baixa
remuneração, assim como as condições inadequadas nas escolas como classes
superlotadas e com falta de material pedagógico.

Os dados apresentados deixam claro que os processos de ensino e aprendizagem


precisam ser aprimorados para garantir uma aprendizagem de qualidade. Todavia, o
avanço dos resultados de aprendizagem no SPAECE dos anos de 2010 a 2012,
município de Iguatu, chegando a um crescimento de 44,31% nesse período, nas
turmas 2ºano do ensino fundamental da rede municipal de ensino fomentou a
necessidade de um estudo que indicasse que aspectos foram mais favoráveis para o
alcance desse resultado com foco na Gestão Pedagógica, como um fator importante
nesse processo.

Nessa perspectiva, as concepções sobre Gestão Pedagógica referenciados por


muitos estudiosos como Libânio (2005) e Luck (2009) embasaram o processo de
investigação reflexões sobre padrões e práticas cotidianas na perspectiva da gestão
escolar como arcabouço do processo ensino e aprendizagem e nesse contexto está
inserida a gestão pedagógica. Citamos como exemplo Luck(2009) que conceitua
“Gestão Pedagógica como organização, coordenação, liderança e avaliação de todos
os processos e ações diretamente voltados para a promoção da aprendizagem dos
alunos e sua formação”. Em 2001, Luck reforça esse conceito complementando que a
gestão escolar “está associada ao fortalecimento da democratização do processo
pedagógico, à participação responsável de todos nas decisões necessárias e na sua
efetivação mediante um compromisso coletivo com resultados educacionais”. Assim,
a gestão da escola faz parte de uma soma de processos conectados a sujeitos que
operacionalizam a prática educativa de forma a protagonizar os seus rumos e fazer
pedagógico tornando-se resultante da colaboração de todos, nos diversos espaços e
tempos do ambiente e da convivência escolar. Podemos então considerar que a

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Gestão Pedagógica perpassa por toda a dinâmica do processo de ensino e
aprendizagem onde a escola se organiza como entende e produz a educação, o
trabalho, a profissionalidade dos professores vinculados aos aportes
teóricometodológicos que dá a centralidade do trabalho dos professores e a dialética
entre o individual e o coletivo. Essa visão de gestão imprime algumas características
importante na gestão dos processos pedagógicos escolares no que se refere a
autonomia.

A autonomia pedagógica, nesse sentido é compreendida como a liberdade de cada


escola de construir seu projeto pedagógico, embora elaborados de acordo com
critérios definidos previamente pelos órgãos centrais, possibilita a responsabilização
entre os próprios envolvidos pelos os resultados das políticas implementadas,
introduzindo no conceito de gestão pedagógica a construção uma base de
sustentabilidade de uma escola democrática e cidadã. Dessa forma, segundo
Bordignon (2005) “os termos participação e compromisso, associados a poder e
autonomia, assumem significado específico no contexto da gestão escolar”. Mediante
o exposto esse artigo pretende, identificar quais dimensões da ação pedagógica são
diretamente favoráveis no alcance de resultados de sucesso escolar e quais fatores
podem favorecer tornar a gestão pedagógica o instrumento de qualificação do
processo de ensino e de aprendizagem.

Para tanto o artigo objetiva, a partir do conhecimento da evolução das concepções


teóricas sobre gestão e suas várias dimensões, a fundamentação e os princípios
norteadores da Gestão Pedagógica compreender sua importância para o processo de
ensino e de aprendizagem. Nessa perspectiva o foco do estudo é verificar como as
ações pedagógicas impactam na melhoria dos resultados de aprendizagem e qual o
papel do coordenador pedagógico como gestor desse processo sendo necessário
portanto, para tal questão a identificação dos diversos aspectos, procedimentos e
instrumentos da gestão pedagógica que impactam na melhoria dos indicadores
aprendizagem.

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RELATO DA LEITURA OBRIGATÓRIA

A nossa sociedade contemporânea, mais conhecida como a sociedade do


conhecimento, passa por mudanças cada vez mais rápidas, graças às novas
tecnologias de informação e comunicação (TIC’S), fazendo com que todos os
profissionais tenham que se atualizar cada vez mais, ampliando seu campo de ação
no tempo e no espaço. A profissão de pedagogo bem como da própria pedagogia vem
assumindo um caráter multidimensional como campo de conhecimento, e por isso a
extensão do seu alcance nas diversas esferas da prática social. Cada vez mais o
trabalho do pedagogo é exigido para além do ambiente escolar, espaço esse
considerado como da educação formal. São diversos os espaços considerados não-
escolares de atuação do pedagogo, como: Organizações não-governamentais
(ONGS), sindicatos, associações, justamente onde houver uma prática educativa vai
haver uma ação pedagógica, e necessariamente a ação do pedagogo. Esse
profissional tem sua formação regulamentada nos termos das diretrizes curriculares
nacionais.
A "Educação" é uma palavra forte: "Utilização de meios que permitem
assegurar a formação e o desenvolvimento de um ser humano (...)". O termo
"formação", com suas conotações de moldagem e conformação, tem o defeito de
ignorar que a missão do didatismo é encorajar o autodidatismo, despertando,
provocando, favorecendo a autonomia do espírito. O ensino, arte ou ação de
transmitir os conhecimentos a um aluno, de modo que ele os compreenda e assimile,
tem um sentido mais restrito, porque apenas cognitivo. A bem dizer, a palavra ensino
não me basta, mas a palavra educação comporta um excesso e uma carência”.

É exatamente nesse momento que o pedagogo vem atuar na transformação


das informações em conhecimento, de uma forma sistemática, atendendo a
pressupostos epistemológicos seus ou do seu entorno, de forma dialética, e por isso
esse ato é político, como nos afirma Paulo Freire (1987). O desenvolvimento
humano, dentro dessa perspectiva, não pode ser considerado como transmissão de
conhecimento, nem tampouco desenvolvimento natural e espontâneo, mas como um
processo mediado de atualização cultural do sujeito onde o processo de
transformação é tanto do sujeito quanto de seu meio

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Enfatiza-se ainda que grande parte dos Cursos de Pedagogia hoje tem
como objetivo central à formação de profissionais capazes de exercer a docência na
Educação Infantil, nos anos iniciais do ensino Fundamental, nas disciplinas
pedagógicas para a formação de professores, assim como para a participação no
planejamento, gestão e avaliação de estabelecimentos de ensino, de sistemas
educativos escolares, bem como organização e desenvolvimento de programas não-
escolares.(grifo nosso) Os movimentos sociais também têm insistido em demonstrar
a existência de uma demanda ainda pouco atendida, no sentido de que os estudantes
de Pedagogia sejam também formados para garantir a educação, com vistas à
inclusão plena dos segmentos historicamente excluídos dos direitos sociais, culturais
econômicos e políticos.
Embora ainda haja discussões em torno da formação do profissional
Pedagogo ter ou não uma base na concepção de docência, essa dicotomia, no entanto
têm em comum em considerar a formação do Pedagogo como base científica. O
profissional da educação para atuar em espaços diversos, e também em espaços
escolares, precisa saber aprender a refletir de forma crítica, científica e teórica a fim
de que possa agir comprometido, competente e responsável com todas as classes
sociais e diferentes contextos (Paula e Machado, 2008) . Sobre esse tema Libâneo
(2006, p.7) afirma que: Todo trabalho docente é trabalho pedagógico, mas nem todo
trabalho pedagógico é trabalho docente. Um professor é um pedagogo, mas nem todo
pedagogo precisa ser professor. Isso de modo algum leva a secundarizar a docência
pois não estamos falando de hegemonia ou relação de precedência entre campos
científicos ou de atividade profissional. Trata-se, sim, de uma epistemologia do
conhecimento pedagógico. (...) Precisamente pela abrangência maior do campo
conceitual e prático da Pedagogia como reflexão sistemática sobre o campo
educativo, pode-se reconhecer na prática social uma imensa variedade de práticas
educativas, portanto uma diversidade de práticas pedagógicas. Em decorrência, é
pedagoga toda pessoa que lida com algum tipo de prática educativa relacionada com
o mundo dos saberes e modos de ação, não restritos à escola. A formação de
educadores extrapola, pois, o âmbito escolar formal, abrangendo também esferas
mais amplas da educação não-formal e formal. Assim, a formação profissional do
pedagogo pode desdobrar-se em múltiplas especializações profissionais, sendo a
docência uma entre elas.

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ANALÍSE DO REGIME DA ESCOLA

O meu estagio foi feito na escola CEU EMEI – caminho do mar , fica
localizada na av: engenheiro armando de arruda pereira número 5.241 no bairro de
jabaquara – sp CNPJ :11.187.293.001.84 é uma escola enorme bem arrejada com
refeitório enorme , com espaço para parque interno e externo , parque de áreia
piscina , teatro , quadras tem excelentes professores , e uma escola para educação
infantil . Sabe-se que é uma realidade no contexto escolar, discursos que questionam
a eficiência da teoria diante das dificuldades cotidianas do contexto escolar, tipo: “na
prática a teoria é outra” ou que “os profissionais estão cansados de tantas teorias”.
Expressões como essas deixam claro a falta e entendimento da importância da
relação entre a teoria e a prática na educação. Expressões como essas causas
inquietude, pois acabam traduzindo a dicotomia existente entre a teoria e prática
como se elas não fossem duas fases de uma mesma moeda. Dessa forma como ponto
de partida para o estudo sobre a prática da gestão pedagógica eficiente faz necessário
um aprofundamento na relação dialética existente entre a teoria e a prática no
cotidiano escolar.
A escola para cumprir sua função de promover o desenvolvimento da
aprendizagem dos seus alunos, necessita que todos se sintam responsáveis pelo
processo de ensino e de aprendizagem, ou seja, pela apropriação e construção do seu
próprio saber, sendo necessário dessa forma que esteja muito claro o papel de cada
um como sujeitos desse processo. No que se refere à gestão do processo de ensino e
de aprendizagem é necessário adotar uma postura diante do ensino que combata
posicionamentos tradicionais e que congreguem pressupostos básicos de construção
de conhecimento que facilitem a Nesse ponto de vista a Gestão Pedagógica desse
processo precisa estar organizada numa ação coletiva compartilhada baseada em
valores e intenções assumidos pelo grupo em prol de objetivos comuns. Para o
alcance dessa meta é preciso ter muito bem definido as prioridades pedagógicas, ou
seja, o eixo condutor do trabalho da escola. E nesse momento que é preciso estar
muito consolidado o entendimento sobre a função da escola e o papel de cada um
nesse processo tendo em vista que para envolver um grupo de pessoas com opiniões
posições e práticas diversificadas, necessariamente se enfrenta conflitos e
divergências que se transformam num desafio a consolidação de um consenso para o
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alcance do sucesso escolar. Partindo do contexto acima descrito faz necessário
refletir sobre a qualidade da gestão/ação pedagógica de forma que possamos
identificar mecanismos ou instrumento que garantam a efetivação dos objetivos da
educação que no que se refere ao sucesso do aluno. Dessa forma o reconhecimento
das atividades e/ou aspectos pertinentes à ação pedagógica seja no cotidiano da
escola e/ou da sala de aula, seja nas ações de gerenciamento da educação de forma
geral, mas que estes estão diretamente relacionados e são responsáveis pela
qualidade da Gestão Pedagógica se faz necessário.

RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO

A prática de monitoramento dos processos educacionais, embora


comprovadamente essencial para o alcance de maior eficiência na alocação de
recursos, de eficácia e qualidade dos serviços prestados assim como na produção de
bases sustentáveis para auxiliar na tomada de decisões é ainda um dos principais
desafios da gestão educativa e consequentemente um gargalo da ação do
Coordenador pedagógico. Esse fato decorre, talvez, dentre outros motivos, porque
sejam atribuídos significados e usos inadequados; o monitoramento é visto como um
controle cerceador e limitador, portanto, negativo que por sua vez gera, entre os
profissionais, fortes reações e até mesmo resistência. Outro ponto pertinente a essa
suposta resistência deve-se à vinculação do processo de monitoramento ao de
avaliação, visto que os dois apontam resultados que necessariamente impõe ações de
intervenções, sendo que se não for conduzido a partir do seu real significado
pedagógico assumem caráter punitivo que se difunde acriticamente para outras
práticas de monitoramento.
Considerando essa descrição podemos afirmar que o monitoramento é
um aspecto fundamental na efetivação da Gestão Pedagógica eficiente, tendo em
vista que sua implementação determina em que medida o plano ou projeto estar

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alcançando os objetivos ou meta traçadas no planejamento da ação. Esse aspecto
nos remete a uma constatação: a ação de monitoramento necessariamente deve estar
precedida de um planejamento, pois esse por sua vez traduz um processo de
diagnóstico e de prospectiva a partir de uma realidade educacional identificada que
se pretende intervir quando necessário. Dessa forma podemos afirmar que o
monitoramento é uma ação intencional onde segundo Aguiar (2006, p. 5) é essencial
para que o governante e o gestor conheçam a evolução da situação que enfrentam e
apreciem os resultados de suas ações, de forma a ser possível à tomada de decisões
que possam resultar em modificações tempestivas.
Para tanto algumas questões devem ser levadas em conta para que o
monitoramento produza os resultados necessários ao objetivo para o qual ele foi
destinado que no caso da Gestão Pedagógica é além de apresentar indicadores
alcançados a partir das ações desenvolvidas, também fornecer informações para
subsidiar a tomada de decisões em relação ao que foi planejado a partir do resultado
alcançado. A partir do que foi apresentado até o presente momento podemos concluir
que o monitoramento é, pois, um dos instrumentos de trabalho do Coordenador
Pedagógico na sua pratica cotidiana, tendo em vista que a efetiva pratica desse
mecanismo subsidiará todo o trabalho da gestão.

ATA DA REUMIÃO PEDAGOGICA E ADMINISTRATIVA

DADOS DA ESCOLA

ESCOLA : CEU EMEI - caminho do mar – Ensino infantil vila do encontro –


jabaquara : Área Metropolitana – são paulo
Pedagogas: Adealda santos silva Ano: 2023

II OBJETIVOS GERAIS

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• Promover uma educação pública de qualidade, baseada nos princípios e
ações da Gestão Democrática e da participação coletiva.
• Proporcionar uma convivência harmoniosa entre todos os segmentos da
comunidade escolar através de ações pautadas no diálogo, valorização, respeito e
justiça.
• Desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade, de
forma a ampliar os espaços de participação, de democratização das relações, de
acesso ao saber e de melhoria das condições de vida da população.
• Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as
formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do
compromisso ético-político com todos as categorias e classes sociais;

III AÇÕES E RESPONSÁVEIS

1) Reuniões de planejamento com a Direção: com o objetivo de planejar


reuniões pedagógicas, eventos e repasse de informações. Freqüência: semanal.
Responsáveis: Direção e Equipe Pedagógica
2) Reuniões Pedagógicas com os professores: com o objetivo de prevenir e
buscar alternativas contra problemas com turmas e/ou alunos de ordem pedagógica
ou comportamental. Também tem como objetivo acompanhar a escrituração do livro
registro do professor, plano de trabalho docente, bem como proporcionar subsídios
para o seu planejamento. Freqüência: Reuniões individuais – quinzenalmente.
Reuniões coletivas: bimestralmente.

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RESPONSAVÉIS : DIREÇÃO E EQUIPE PEDAGÓGICA

3) Reuniões com os pais: serão efetuadas de duas formas: coletiva e


individual. Têm como objetivos proporcionar um maior conhecimento das normas e
regras que regem nossa escola; a correta utilização da agenda e a importância do
visto e assinatura dos pais; explicação de como será efetuada a entrega de boletins;
entrega de uma ficha de atualização de dados, explanação da importância das
reuniões individuais e abertura da escola para esclarecimento de dúvidas. As
reuniões individuais têm como objetivo informar os pais sobre o rendimento e o
comportamento dos seus filhos. Freqüência : Reunião Coletiva – no início do ano.
Reunião individual – sempre que se fizer necessário, por solicitação dos professores
ou após 10 ocorrências. Responsáveis: Direção e Equipe Pedagógica
4) Reuniões com alunos: com o objetivo de promover maior prevenção e
solução de conflitos. Serão efetuadas de duas formas: Inicial – com o objetivo de
apresentar-se aos alunos, bem como apresentar e discutir regras e procedimentos,
dicas de utilização da agenda, dicas para alunos Da educação infantil e. Convivência:
escolher representantes de turma; dicas para alunos do infantil ; trabalhar atitudes
para uma melhor convivência entre o grupo, bem como reflexão de alguma
problemática vivenciada pela turma (falta de respeito com os colegas, não saber
ouvir, etc.). A metodologia utilizada será a partir de análise de músicas e dinâmicas.
Freqüência : Reunião Inicial – no início do ano. Reuniões de convivência – sempre
que se fizer necessário, por solicitação dos professores ou após ocorrências. O
horário utilizado será alguma aula vaga da turma. Responsáveis: Equipe Pedagógica
e Professores
5) Eleição de representante de turma e Professor Conselheiro: com o objetivo
de promover a representatividade do alunado, além de proporcionar a colaboração
entre representante-professor e representanteequipe pedagógica. Para tanto, os alunos
farão a escolha de seu representante mediante uma lista de alunos indicados pelos
professores. Perfil do representante: responsável, estudioso, justo, amigo, não se
envolve em confusão, respeita os colegas e professores. Funções: manter a agenda da
sala em dia, registrar ocorrências da turma e colegas (à pedido do professor),
registrar freqüência diariamente, atender solicitações dos professores, equipe
pedagógica e direção. Registrar aulas marcantes em ficha/caderno própria.
Responsáveis: Equipe Pedagógica e Professores

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6) Documentação administrativo-pedagógica: com o objetivo de obter maior
controle das ações dos alunos, faz-se necessário registra-las. Assim, serão utilizados
os seguintes documentos com suas respectivas funções: Agenda da sala: tem a
função de registrar os trabalhos e avaliações dos alunos, a fim de que os faltosos ou
distraídos sejam informados das avaliações que por ventura não tenham anotado.
Também se constitui de uma arma do professor contra alunos de má fé. Deve ser
registrada pelo professor. Responsáveis: Professores e representante de turma.
Agenda do aluno: onde serão registradas a frequência diária, atrasos, tarefas a serem
efetuadas e ocorrências do aluno (espaços de registro diferenciados para professores
e equipe pedagógica). Após 3 bilhetes dos professores ou pela gravidade da
ocorrência, o aluno será encaminhado à equipe pedagógica para advertência oral e
registro em ata, bem como solicitação da presença dos pais. Responsáveis:
Professores e Equipe Pedagógica. Registro de freqüência e faltas: ficha mensal, onde
o representante completa com a freqüência dos alunos, a fim de que a equipe
pedagógica realize as intervenções e encaminhamentos para com alunos faltosos e
atrasados. Responsáveis: Representante de turma e Equipe Pedagógica Registro de
reunião com pais: livro ata onde serão registrados a pauta da reunião e os
encaminhamentos decididos pela escola e pais. Responsável: Equipe Pedagógica

RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DA SUPERVISÃO /


ORIENTADOR

Ao investigar a respeito das funções e competências desenvolvidas pelo


supervisor na escola, foi destacado pelas entrevistadas que, entre as competências
mais relevantes estão o estabelecimento dos preceitos pedagógicos a serem seguidos
pela instituição junto à direção; analisar, avaliar e acompanhar os planos de aula ,
sugerir livros e recursos audiovisuais, acompanhar as práticas metodológicas dos
professores, analisando aspectos que por ventura possam atrapalhar as atividades
escolares, organizar reuniões com os professores, concedendo-lhes assistência

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pedagógica e metodológica e, ao mesmo tempo, estimulando e sugerindo atividades
que possam tornar a experiência educativa efetiva para todos os envolvidos. Ao
questionar as supervisoras sobre as atribuições que um supervisor escolar possui no
ambiente escolar, as respostas foram: Coordenar e organizar os trabalhos de forma
coletiva na escola
; Prestar orientação e assistência aos professores (fornecendo aos docentes
 sugestões de materiais assim como novas metodologias no intuito de
melhorar a prática pedagógica); Acompanhar o desenvolvimento da proposta
pedagógica da escola .
 trabalho do professor junto ao aluno, auxiliando em situações adversas;
Planejamento de atividades pedagógicas;
 Realização de reuniões pedagógicas
; Verificação de diários e registro de atividades;
 Elaboração de horários e programações junto com a direção escolar;
 As entrevistadas ressaltaram ainda que realmente, as atividades
desenvolvidas pelos supervisores tinham um caráter fiscalizador, de desenvolvimento
de tarefas burocráticas, atrapalhando assim a imagem do supervisor frente os outros
membros da comunidade escolar, principalmente os professores. O depoimento
dessas supervisoras demonstra relação com as informações levantadas no breve
histórico sobre a atuação da supervisão voltada para a prática fiscalizadora.
Reconhecendo essa “fama” da supervisão, a supervisora complementou em seu
discurso que essa prática hoje em dia não funciona, pois a primeira coisa que buscam
é ajudar o professor, fazer com que o corpo docente sinta que podem trabalhar de
mãos dadas com a supervisão para buscar, assim, a qualidade no ensino, que o
educando consiga construir conhecimento.
O autoritarismo e a fiscalização não faz parte do cotidiano destas
profissionais na escola. Percebe-se, portanto, que todas as entrevistadas possuem real
conhecimento sobre as atribuições concernentes à função que ocupam dentro do
espaço escolar e isso mostra-se verdadeiramente importante, pois o desconhecimento
do seu papel e importância dentro do âmbito escolar trouxe inúmeros problemas ao
exercício da função supervisora dentro das escolas Quando questionadas sobre o
cumprimento da função da supervisão na escola, as opiniões das entrevistadas
tiveram em comum comentários sobre o fator tempo, que se apresentou como um

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obstáculo para a função de supervisor, tendo em vista que são muitas as atribuições e
demandas dentro do espaço escolar. Mas também divergiram em alguns aspectos,
quando uma das supervisoras comentou que alguns professores apresentam
resistência em colocar em prática as sugestões colocadas acerca de práticas
metodológicas. No tocante à relevância da supervisão educacional, todas
consideraram a supervisão escolar como um elemento chave na educação, tendo em
vista que o objetivo final é a aprendizagem dos alunos, sendo que eles conseguem
isso através do relacionamento com os professores, trabalhando em conjunto para
buscar coletivamente melhorias, trazendo materiais alternativos, sugerindo novas
práticas metodológicas visando dinamizar as aulas e aumentar o interesse por parte
dos alunos e ajudando a diminuir o fardo e angústias dos professores .

PLANO DE AÇÃO

1 - Apresentação O Plano de Ação do pedagogo é um documento que servirá de


apoio para a construção do planejamento anual com base nos preceitos
constitucionais e a legislação educacional em vigor, atendendo as necessidades da
escola, articulando com todos os segmentos da comunidade escolar e demais órgãos
do sistema de ensino. O direcionamento apresentado servirá de apoio para a
realização das ações educativas junto as Unidades Escolares. Não se trata de um
documento pronto, mas de um caminho para subsidiar o processo educativo.

2 – O Trabalho do Pedagogo

2.1 Princípios Norteadores da Ação dos Pedagogos Gestão democrática e


participativa Trabalho coletivo Ética Profissional Educação de qualidade
Comprometimento político-pedagógico 2.2 Metas a alcançar

2.3 Cronograma de atividades:

2.3.1. A Organização do Trabalho Pedagógico no Cotidiano da Escola

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Ação Data /periodo

(Re) Construção/implementação do Projeto Político Pedagógico da Escola. julho

Organização do trabalho pedagógico no coletivo da Escola: Espaço e tempo


escolar Organização da prática pedagógica .
junho

Formação continuada dos Profissionais da Escola Durante o ano letivo

Relação entre escola e comunidade . Durante o ano

Assessorar pedagogicamente os professores no planejamento e realização da Durante o ano letivo


ação educativa no atendimento aos alunos com NEE. ( Necessidade
educativa especial . )

Retomar os indicadores da escola considerando os resultados de desempenho Durante ano letivo


escolar especialmente ano anterior .

Planejar em conjunto com o coletivo da escola a intervenção aos problemas Durante o ano letivo
levantados em conselho de classe.

Esta pesquisa é importante para nortear as ações dos gestores públicos,


buscando alternativas mais eficazes para ampliar o acesso da população nas decisões
de investimentos das políticas públicas do município. As mídias sociais são suportes
que dão visibilidade das ações governamentais, aproximando os munícipes da gestão
pública, contribuindo para melhor gestão dos recursos públicos e desenvolvimento da
escola emei caminho do mar . A gestão pedagógica representa hoje uma estrutura
imprescindível como instrumento de programação, estudo, organização, verificação e
síntese do projeto pedagógico da escola.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os dados obtidos na pesquisa apontam que a Política Educacional implantada


no município, qualificou a ação da gestão pedagógica nas escolas. Dentre as
principais ações/estratégias implementadas nesse período que tem relação direta com
o objeto da pesquisa, estão: A seleção técnica para diretor das escolas garantindo
profissionais com formação adequada para o exercício da função, a formação em
serviço dos gestores escolares e a atuação da superintendência escolar, contribuíram
qualitativamente para fortalecimento da gestão escolar e consequentemente na
melhoria dos resultados, pois, essas medidas fortaleceram a implementação de ações,
priorizando o aspecto pedagógico dentro das escolas. Sobre os recursos financeiros
gerenciados diretamente pela escola, o estudo aponta que no período pedagógicas.
Todavia, constatou-se que o volume de recursos, embora fundamental para o alcance
de resultados positivos, não foi um fator por si só, preponderante na melhoria dos
resultados, pois, foi verificado que nem todas as escolas, que priorizaram a aplicação
dos recursos em ações pedagógicas conseguiram avançar de forma positiva nos
resultados.
Dessa forma concluímos que é a gestão eficiente dos recursos que promove a
eficácia das ações desenvolvidas. Em relação às avaliações externas, os dados
apontam um crescimento significativo dos resultados nas escolas. Constatou-se que
fatores como o número reduzido de alunos e alto percentual de recursos direcionados
às ações de cunho pedagógico, não foram fatores que impactaram prioritariamente na
melhoria dos indicadores, pois na maioria das escolas pesquisadas não foi
identificado uma relação direta entre esses fatores e a melhoria dos resultados. A
escolas com excelentes resultados com grande número de alunos atendidos e baixo
percentual de investimentos como também escolas resultados baixos com alto
percentual de investimentos e um número baixo de alunos atendidos. O
monitoramento do coordenador pedagógico em relação à prática educativa dos
professores, pode ser traduzido em termos mais práticos, numa ação direta de
intervenção no processo de ensino e de aprendizagem. Dessa forma, quando
analisamos os dados coletados, percebemos claramente que nesse período houve nas
escolas uma atuação focada do coordenador pedagógico, junto à sala de aula e aos
professores, na execução de ações planejadas a partir da priorização das necessidades

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de cada situação diagnosticada no chão da sala de aula. A implementação efetiva do
monitoramento das práticas educativas, como ação sistemática nas escolas contribuiu
para que as ações fossem melhores direcionadas e priorizadas com foco na melhoria
dos indicadores de aprendizagem dos alunos.
Mediante os resultados da pesquisa julgamos importante, para consolidação
da gestão pedagógica, como instrumento de qualificação do processo de ensino e de
aprendizagem, o provimento de mecanismos que possibilitem ao Coordenador
Pedagógico e a todos que integram a sua rede de ação, clareza conceitual, teórica e

prática das atribuições do Coordenador pedagógico e a importância das ações


pedagógicas de forma contínua compreendendo que cada ação pedagógica é
diferente de escola para escola, de gestor para gestor e de coordenador para
coordenador, além de que deve ser levado em conta os diferentes contextos, locais
objetivos e metas estabelecidos como essenciais para o desenvolvimento das ações e
portanto, se faz necessário a implementação de um mecanismo qualificado que dê
conta dessa complexidade de demandas inerentes ao trabalho pedagógico. Por fim
apontamos como necessário, a estruturação de diretrizes, metas e estratégias claras
com planejamento com foco nos objetivos que se deseja alcançar para possibilitar
continuamente a retroalimentação do fazer pedagógico.

20
REFERENCIA

PAULA, Ercília Maria Angeli Teixeira de e MACHADO, Érico


Ribas. A Pedagogia Social na Educação: análise de perspectivas de
formação e atuação dos educadores sociais no Brasil. In: II
CONGRESSO INTERNACIONAL DE PEDAGOGIA SOCIAL, 2.,
2008, São Paulo. Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo,
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