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Considerando AS CONCEPÇÕES DA PRÁTICA DOCENTE NO ENSINO DA MATEMÁTICA

Para realizar a análise da prática do professor em sala de aula, verificamos três correntes
epistemológicas: Empirismo, Apriorismo ou Racionalismo e Relativismo ou Construtivismo, acerca
da gênese do Conhecimento, para em seguida, identificar a Apriorismo ou relativismo que norteia a
prática do professor.

EMPIRISMO

Para esta corrente, o conhecimento é produzido a partir da experiência, tendo sua origem fora
do indivíduo e é internalizado pelo homem através dos sentidos (visão, tato, audição, paladar e
olfato). Portanto, a experiência sensível é a única fonte do conhecimento.
Considera-se que, ao nascer, a mente do indivíduo está “vazia”, é como uma “folha em
branco” ou “tabula rasa” na qual, através das informações sensoriais, suas experiências vão sendo
registradas. Rejeitam o inatismo, ou seja, ideias que já nascem com o indivíduo.
Francis Bacon, John Locke, George Berkeley e David Hume são os principais filósofos do
empirismo.
Na Matemática, os empiristas acreditam que as ideias são obtidas por descoberta e que os
conhecimentos estão contidos no mundo físico e incorporados pelos sentidos.
Assim, a criança “abstrai” ou “aprende”, por exemplo, o número 5, a partir da associação de
seu sinal “5” com “5 objetos” (pedras, carrinhos, canetas, bolinhas de gude etc.) e com a palavra
falada “cinco”.
APRIORISMO OU RACIONALISMO

Para os racionalistas o homem nasce com uma capacidade perceptiva inata (“a priori”) que
lhe permite conhecer a realidade em função da percepção. A razão (enquanto operação mental -
raciocínio) é mais poderosa do que os sentidos. Estes podem, em muitas vezes, nos enganar ao
passo que, o conhecimento matemático, por exemplo, pelo seu caráter dedutivo de precisão e rigor,
baseado na lógica, dificilmente nos enganará. O poder da razão é uma característica inata ou se
encontra preexistente nos seres humanos.
Descartes, Leibniz e Emmanuel Kant são os principais filósofos do apriorismo ou
racionalismo.
Em relação ao processo ensino/aprendizagem o professor deve “dar” aos alunos conteúdos
prontos, tidos como absolutos e, a estes, compete copiar-repetir-memorizar e devolver mediante
provas e exercícios, o que foi “dado” pelo professor.

RELATIVISMO OU CONSTRUTIVISMO (PIAGET)

Piaget chegou à conclusão de que, o conhecimento do sujeito é dado através da ação deste
sobre o objeto (meio físico e social) numa relação de interação, onde o sujeito age sobre e sofre
ação do objeto.
O conhecimento resultaria de interações que se produzem a meio caminho entre o sujeito e o
objeto, dependendo, portanto, dos dois ao mesmo tempo. Esta é a ideia de Construtivismo.
Para Piaget, a capacidade de raciocinar não é inata ou pré-existente, mas construída a partir
de uma ação exercida sobre os objetos, o que também descarta uma posição empirista de que este
conhecimento se dê devido a um estímulo exterior, em que o sujeito o internaliza através dos
sentidos e/ou linguagem. Esta construção é um processo que inicia com o nascimento e continua
até a idade adulta.
Metodologia Aluno Aprendizagem Correntes

- Centrada no - Passivo. - Receptiva. - Informações


Tra
dici professor. - Idealizado. - Automática. transmitidas
ona - Expositiva. através dos
l anos.
- Transmissão.

- Centrada no aluno. - Sujeito da - Ponto de - Progressista:


Esc
ola - Professor: orientador aprendizagem. pesquisa, John Dewey.
nov da aprendizagem - Ativo. projetos, - Escola Nova.
ista - Investigador. experimentações. - Piagetiana.
- Montessoriana.

Tec
- Sistema de instrução - Passivo. - Receptiva. - Behaviorista.
nici
sta Treino.

- Centrada na - Ativo. - Decorrente das - Paulo Freire.


Lib
erta discussão - Ser político. discussões
dor de temas sociais, temáticas.
a políticos, religiosos.

Crítico
-Socia
- Exposição dialogada - Semiativo. - Assimilação. - Dermeval
l
dos - Debates. Saviani.
Conte
- Define o “para que” e - José Carlos
údos
o “como”. Libâneo.

TENDÊNCIAS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA


São:
1. EMPÍRICO-ATIVISTA
2. FORMALISTA-MODERNA
3. TECNICISTA
4. CONSTRUTIVISTA
5. HISTÓRICO-CRÍTICA
6. SÓCIOETNOCULTURALISTA
Na década de 1930, com o nascimento da Escola Nova, a Matemática é ensinada pelos seus
valores utilitários, suas relações com as outras ciências e suas aplicações para resolver problemas
do dia a dia. Utilizam-se atividades experimentais, a resolução de problemas e o método científico
acreditando-se que o aluno aprende fazendo. Esta forma de trabalho é chamada de TENDÊNCIA
EMPÍRICO-ATIVISTA.
Nas décadas de 1960 e 1970 o ensino de Matemática foi influenciado por um movimento de
renovação conhecido como Matemática Moderna. Neste período, caracteriza-se a TENDÊNCIA
FORMALISTA-MODERNA, com ênfase no uso da linguagem, no rigor e nas justificativas. O ensino
era centrado no professor e distanciava-se das aplicações práticas.
Nos anos setenta, surge a TENDÊNCIA TECNICISTA, na qual os conteúdos são
apresentados como uma instrução programada. Os recursos e as técnicas de ensino passam a ser
o centro do processo ensino-aprendizagem. Os alunos e o professor são meros executores de um
processo desenvolvido por especialistas.
O CONSTRUTIVISMO é a base da TENDÊNCIA CONSTRUTIVISTA, que considera o
conhecimento matemático resultante da ação interativa-reflexiva do indivíduo com o meio ambiente.
Destaca-se o aprender a aprender e o desenvolvimento do pensamento lógico-formal.
A TENDÊNCIA HISTÓRICO-CRÍTICA trata de uma aprendizagem significativa, que acontece
quando o aluno consegue atribuir sentido e significado às ideias matemáticas e sobre elas é capaz
de pensar, estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar.
A TENDÊNCIA SÓCIO ETNOCULTURAL traz uma visão antropológica, social e política da
Matemática e da Educação Matemática. Parte-se de problemas da realidade, inseridos em diversos
grupos culturais, que gerarão temas de trabalho na sala de aula.
As tendências apresentadas seguem uma evolução histórica vivenciada pelo processo
educacional, ou seja, as tendências da Educação Matemática vêm acompanhando as tendências
da área da Educação. Atualmente, apresentam-se as linhas de pesquisa em Educação Matemática
como: resolução de problemas, informática na Educação Matemática e etnomatemática.
Considerando que tendência é a forma de trabalho que surge a partir da busca de soluções para os
problemas da Educação Matemática, a etnomatemática, a modelagem matemática, o uso de
computadores e a escrita na Matemática são verdadeiras tendências.

A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS

HOWARD GARDNER é psicólogo construtivista, bastante influenciado por Piaget, e codiretor


do Projeto Zero (Harvard).
Ele duvida dos instrumentos que medem a inteligência através de testes que avaliam apenas
algumas habilidades (linguística e lógico-matemática).
Critica o entendimento da inteligência como uma capacidade inata, geral e única.
A partir destas colocações propõe a Teoria das Múltiplas Inteligências.
- Inicialmente identifica 7 inteligências: linguística, lógico-matemática, espacial, corporal-cinestésica,
musical, intrapessoal e interpessoal.
- Considera todas as inteligências independentes entre si.
- Podem ser combinadas e organizadas nas mais diversas maneiras e utilizadas na resolução de
problemas.
- Distingue inteligência de talento e considera que este último é desenvolvido pela valorização do
ambiente.

CORPORAL-CINESTÉSICA
Habilidade para resolver problemas através do corpo.
Utilização de refinada coordenação motora grossa ou fina.
Controle dos movimentos do corpo.
Manipulação de objetos com destreza.
Ex: dançar, fazer esporte, trabalhar em mecânica, fazer cirurgias.
LÓGICO-MATEMÁTICA
Habilidade para resolver problemas com cálculos matemáticos e para criar notações práticas
de seus raciocínios.
Habilidade de dedução e observação.
ESPACIAL
Habilidade de achar um caminho sob um lugar.
Capacidade de reconhecer faces ou cenas.
Capacidade de notar mínimos detalhes.
Capacidade de visualizar um objeto de diferentes ângulos.
Ex: navegação, jogo de xadrez, quebra-cabeças, arquitetura.
INTERPESSOAL
Capacidade de perceber distinções entre pessoas, as diferenças entre seus humores,
temperamentos, motivações e intenções.
OBS: não depende da linguagem.
Ex: líder religioso e político, professores, terapeutas, pais.
INTRAPESSOAL
Habilidade de ter um modelo em si mesmo.
Capacidade de autoajuda na resolução de problemas.
Capacidade de reconhecimento de aspectos internos de si mesmo.
Capacidade de discriminar suas emoções, significá-las e compreendê-las.
LINGUÍSTICA
Habilidade no uso da linguagem para discursar, transmitir idéias, convencer, agradar e fazer
humor.
Ex: poetas, escritores, oradores, contadores de histórias.
MUSICAL
Habilidade de apreciar, compor ou reproduzir a musicalidade, contando com a discriminação
de sons e a percepção de variações de ritmo, texturas e timbres.
Ex: músicos, compositores.
NATURALISTA
Habilidade de apreciar, manter e proteger a natureza.
PICTÓRICA
Habilidade de elaborar as obras de arte.

EXEMPLOS de ABSTRAÇÃO EMPÍRICA e ABSTRAÇÃO REFLEXIVA


EXEMPLO 1: CONSTRUINDO FIGURAS GEOMÉTRICAS
Nesta atividade, você vai precisar de palitos de sorvete e cola.
O objetivo é construir figuras geométricas usando os palitos e observar as suas propriedades.
1. Comece fazendo um quadrado com quatro palitos. Quantos lados e quantos ângulos ele tem?
Eles são iguais ou diferentes?
2. Agora faça um triângulo com três palitos. Quantos lados e quantos ângulos ele tem? Eles são
iguais ou diferentes?
3. Em seguida, faça um pentágono com cinco palitos. Quantos lados e quantos ângulos ele tem?
Eles são iguais ou diferentes?
4. Continue fazendo outras figuras com mais ou menos palitos. Tente fazer um círculo, um
hexágono, um octógono etc. Observe as propriedades de cada figura.
Nesta atividade, você está usando uma abstração empírica para extrair características dos
objetos concretos (palitos) e uma abstração reflexiva para extrair características das suas ações
(construir figuras) e das suas coordenações mentais (contar lados e ângulos).
Você está construindo o conhecimento geométrico a partir da experiência.

EXEMPLO 2: CRIANDO PADRÕES NUMÉRICOS


Nesta atividade, você vai precisar de um papel e uma caneta.
O objetivo é criar padrões numéricos usando regras simples e observar as suas
regularidades.
1. Comece escrevendo uma sequência de números naturais: 1, 2, 3, 4, 5...
2. Agora escreva outra sequência de números naturais pulando de dois em dois: 2, 4, 6, 8...
3. Em seguida, escreva outra sequência de números naturais pulando de três em três: 3, 6, 9, 12...
4. - Continue escrevendo outras sequências de números naturais pulando de quatro em quatro, de
cinco em cinco etc. Tente fazer também sequências de números pares, ímpares, primos etc.
Observe as regularidades de cada sequência.
Nesta atividade, você está usando uma abstração empírica para extrair características dos
objetos concretos (números) e uma abstração reflexiva para extrair características das suas ações
(escrever sequências) e das suas coordenações mentais (seguir regras).
Você está construindo o conhecimento numérico a partir da imaginação.
Conclusão
A Abstração Reflexiva de Piaget é uma teoria que explica como você aprende Matemática de
forma ativa e criativa.
Ela mostra que você não depende apenas dos objetos concretos, mas também das suas
ações e das suas coordenações mentais, e mostra que você pode construir o seu conhecimento a
partir da sua experiência e da sua imaginação.
Você pode:
1) Usar a Abstração Reflexiva para aprender Matemática de forma mais divertida e interessante.
2) Pode fazer atividades que envolvam construir, manipular, observar, comparar, classificar, ordenar,
medir, calcular, representar, generalizar, deduzir etc.
3) Pode explorar os conceitos matemáticos em diferentes contextos e situações.
4) Pode criar os seus próprios problemas e desafios.

PLANEJAMENTO e AVALIAÇÃO
Falar em planejamento é pensar, primeiramente, em uma ação que ainda irá acontecer, no
entanto, o planejamento necessita ser revisitado constantemente, em função das mudanças que
ocorrem no decorrer do trabalho desenvolvido, bem como o professor precisa rever se as
estratégias, os métodos empregados estão alcançando os objetivos pretendidos.
Destacamos o posicionamento de Jussara Hoffman quando ressalta que a avaliação do
processo de ensino-aprendizagem pode levar à emancipação, crescimento e desenvolvimento da
autonomia do aluno e, não apenas, à memorização e reprodução do conhecimento.
A avaliação na disciplina de matemática não necessita ter como único instrumento a “prova”
tão temida, com “contas de arme e efetue”, mas o professor pode avaliar a partir de diferentes
formas: produções de textos, desenhos de situações de aprendizagem, jogos, atividades diárias
com relatos orais e escritos do que é desenvolvido. Isso não quer dizer que não possa fazer um
momento mais formal para avaliar também. Mas a observação diária e o acompanhamento das
atividades são respaldo para a construção do conceito/nota final exigido pelo sistema educacional.
O sucesso a ser alcançado em termos de aprendizagem requer, do professor, constatar se a
avaliação é a expressão do processo de ensino que realiza com os alunos.
O resultado do processo de avaliação nunca revela o sucesso ou o fracasso apenas do
aluno, mas também, principalmente, o sucesso ou o fracasso do professor, ou de seu planejamento.
Tendo como pressuposto que a avaliação se configura no processo e, portanto, é
formativa, consideram-se como instrumentos de avaliação as produções dos alunos (desenho e
escrita) e se
fazem comentários aos mesmos sobre os pontos que necessitam avançar.
Tem-se, ainda, muito impregnada em nossas escolas a ideia de que “escola e professores
competentes” são aqueles que se utilizam do sistema tradicional de avaliação, ou seja, a ideia de
uma escola rígida, exigente, mas que não encontra respaldo na realidade na qual nos encontramos.
Não se pode considerar competente uma escola que não dá conta sequer dos alunos que
recebe, promovendo muitos destes, à condição de repetentes e evadidos.
SUCESSO NA ESCOLA TRADICIONAL DESENVOLVIMENTO MÁXIMO POSSÍVEL
Memorização Aprendizagem
Notas altas Compreensão
Obediência Questionamento
Passividade Participação
Devemos realizar um paralelo entre o que era considerado sucesso na escola tradicional e o
que é considerado desenvolvimento máximo possível em outra perspectiva (construtivista):

Planejamento na área de matemática


O planejamento das aulas de matemática requer que o professor considere que isso ocorrerá
num processo de interação entre professor-alunos / conceitos matemáticos e recursos.
Para tanto, o professor deve aproveitar os conceitos que os alunos já possuem para
organizar com os mesmos situações-problema que possam servir para complementar seu
aprendizado. Tem que pensar, também, que objetivos/metas se almejam alcançar.
Como ensinar o que não se sabe? Como criar um saber experiencial com os alunos, saberes
da prática, se não se tem noção do que se faz?
Este ponto é o diferencial da formação do professor, uma formação para a pesquisa, pois se o
professor tem internalizado que precisa aprofundar-se e problematizar a sua prática, sua formação,
então, ocorre de forma contínua.
A aula (ou aulas) possui um desenvolvimento, que parte sempre de uma discussão inicial,
uma sondagem sobre o que os alunos já conhecem sobre a temática/conteúdo a ser trabalhada.
Assim, o professor lança mão de recursos para aprofundar o que está trabalhando (materiais
didáticos, vídeo, sucata, jogos e brincadeiras, situações-problema, uma história), desenvolvendo
atividades que facilitem o entendimento das crianças.
Ao desenvolver as situações de aprendizagem o professor pode observar o que os alunos
estão assimilando, se estão com dificuldades ou apresentando dúvidas, portanto, a observação
cotidiana é um recurso avaliativo importante.
Abaixo, exemplificamos como deve ser a estrutura de um plano de aula:

EXEMPLO DE PLANO DE AULA


I - IDENTIFICAÇÃO
1.1 Instituição de ensino: Escola ............
1.2 Disciplina: Matemática
AVALIAÇÃO CLASSIFICATÓRIA AVALIAÇÃO MEDIADORA
Corrigir tarefas e provas do aluno para Analisar teoricamente as várias manifestações
verificar respostas certas e erradas e, com dos alunos em situação de aprendizagem (verbais
base nessa verificação periódica, tomar ou escritas, outras produções), para acompanhar
decisões quanto ao seu aproveitamento as hipóteses que vêm formulando a respeito de
escolar, sua aprovação ou reprovação determinados assuntos, em diferentes áreas de
em cada série ou grau de ensino (prática conhecimento, de forma a exercer uma ação
avaliativa tradicional). educativa que lhes favoreça a descoberta de
melhores soluções ou a reformulação de
hipóteses preliminarmente formuladas.
Acompanhamento esse que visa o acesso
gradativo do aluno a um saber competente na
escola e, portanto, sua promoção a
outras séries e graus de ensino.
1.3 Conteúdos: Geometria
1.4 Série: 8º ano do Ensino Fundamental.
1.5 Professor: nome.....
1.6 Duração: 4 horas-aula.
II - OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral:
2.2 Objetivos específicos:
III - CONTEÚDOS
IV - DESENVOLVIMENTO
V - RECURSOS
VI - AVALIAÇÃO

MÉTODOS E TÉCNICAS
MÉTODO: Ação ordenada e calculada para atingir o objetivo visado (cada passo tem sua razão de
ser).
TÉCNICA: Maneiras racionais (comprovadas experimentalmente) de conduzir uma ou mais fases
da aprendizagem dos alunos.
OBJETIVO EDUCACIONAL TÉCNICAS MAIS ADEQUADAS
- Transmitir informações - Aula expositiva
- Instrução programada
- Conseguir que os alunos expressem suas - Perguntas e respostas
opiniões - Trabalho em grupo
- Desenvolver a capacidade analítica - Estudo Dirigido
- Trabalho em grupo
Na escolha da técnica deveremos levar em conta que os alunos que vivem no meio da
civilização industrial têm algumas características psicológicas a serem consideradas:
- Aumento da sensibilidade visual e audiovisual
- Regressão da sensibilidade auditiva pura
- Maior rapidez na aprendizagem, manipulação e interpretação de símbolos e sinais
- Considerável dificuldade em concentrar-se por mais de dois ou três minutos seguidos sobre o
mesmo tema.
- Grande dificuldade para decorar e reter textos de certa extensão.
Alguns exemplos de Técnicas:
1. Aula expositiva
2. De perguntas e repostas
3. Estudo dirigido
4. Instrução programada
5. Trabalho em grupo
AULA EXPOSITIVA
- É a mais antiga (= cópia, ditado, leitura)
- Consiste na apresentação de um tema logicamente estruturado.
- Professor deve:
- Estabelecer claramente seus objetivos
- Planejar a sequência dos tópicos
- Dar colorido emocional à exposição
- Promover exercícios rápidos
- Observar (no desenvolvimento da aula) os sinais de aborrecimento ou cansaço (causam
inquietação, burburinho, sonolência etc.)
- Ficar visível para toda a classe e movimentar-se.
DE PERGUNTAS E RESPOSTAS
- Professor dirige perguntas aos alunos, procurando vincular o que estudaram e sua experiência
- Não deve ter o objetivo de julgar ou atribuir notas, mas estimular a participação.
- Ter o objetivo de: fazer o aluno estudar para ganhar confiança em sua capacidade de interpretar
fontes de informações, sem a assistência do professor.
- Facilitar o desenvolvimento da capacidade de expressão do aluno.
- Possibilitar o autoconhecimento do aluno.
Obs: poderá ser feita com os alunos perguntando ao professor.
ESTUDO DIRIGIDO
Fundamenta-se no fato de que o professor não ensina, ou seja, ajuda o aluno a aprender.
Consiste na solicitação de uma tarefa aos alunos mediante instruções de como realizá-la.
Sempre utilizará o texto.
Objetivos:
- Criar hábitos de estudos
- Desenvolver habilidade de adquirir informações pela leitura de textos
- Favorecer o sentimento de independência e segurança
Procedimentos:
- Fornecer texto simples, mas abrangente
- Poderá ser feito em classe ou em casa
- Assistência do professor nas fases de execução, correção e avaliação
INSTRUÇÃO PROGRAMADA
- É baseada na teoria de Skinner (comportamento desejado é fixado pela recompensa).
- Ela enfatiza: Objetivos; Aprendizagem em ritmo próprio; Respostas do aluno a cada
momento; Feedback; Oportunidade para o aluno saltar partes do programa que ele já sabe, bem
como repetir as partes em que tem mais dificuldade.
TRABALHO EM GRUPO
- Deve oferecer ao aluno oportunidade de fazer troca de ideias e opiniões, para aprender a
prática da convivência com pessoas
DEVE COLABORAR PARA:
- Atender diferenças individuais
- Desenvolver senso de responsabilidade
- Treinar a capacidade de aceitação do outro
- Desenvolver espírito de cooperação
PAPÉIS NO GRUPO:
- Coordenador: orienta e controla a ação do grupo tendo em vista objetivos
- Secretário: registra o plano de trabalho a ser desenvolvido, as ideias apresentadas sobre o
assunto e as conclusões
- Relator: lê e apresenta as conclusões do grupo ao professor e aos colegas.
ETAPAS: - planejamento: objetivos, alternativas para desenvolvimento da ação, previsão dos
recursos, definição de papéis no grupo
- Ação do grupo: coleta de dados e material; elaboração dos dados
- Conclusão do grupo (relatório, cartaz, debates etc.)
ETAPAS PROFESSOR ALUNO
1 - Proposta da Iniciando, o professor organiza a A turma deve identificar o
situação turma dispondo os alunos problema e formular as
desacomodadora. individualmente ou os distribuindo primeiras questões.
em grupos. Em seguida, propõe a
situação desacomodadora aos
alunos, distribuindo o material a
ser usado na solução do problema.

2 - Ação sobre os O professor deve identificar se o Os alunos analisam o


materiais da problema proposto foi entendido material da experiência para
experiência. pelos alunos e oferecerá se familiarizarem com ele,
assistência, sem dar respostas iniciando as primeiras
prontas. explorações acerca do
problema
.

3 - Ação sobre os O professor deve pedir que os Habituados com o material,


materiais para obter a alunos mostrem e relatem o que os
solução desejada. estão fazendo, criando condições alunos passarão a organizar
para que refaçam mentalmente dados e formular as primeiras
suas ações e as verbalizem. hipóteses para alcançar
solução ao problema
proposto.
4 - Conhecimento Após conclusão, o professor deve Os alunos devem realizar
de como se alcançou recolher o material e organizar os testes para verificar a
a solução. alunos em círculo ou semicírculo, validade de suas conclusões.
pedindo que relatem como
alcançaram os resultados.
5 - Dando Após o professor perceber que os Nessa etapa os alunos
explicações alunos relataram como resolveram apuram suas hipóteses
conceituais. o problema, ele deve solicitar que iniciais.
eles expliquem como encontraram
a solução, mostrando a
argumentação científica utilizada.
EXPERIÊNCIA
6 - Escrever e Este é o momento da Nessa etapa os alunos
desenhar. sistematização do conhecimento, justificam suas hipóteses e
em que o professor solicita aos avaliam o resultado do
alunos que escrevam um relatório raciocínio.
e/ou façam um desenho sobre a
experiência.
.
MAPA DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DE EF e EM

ENSINO FUNDAMENTAL: ANOS FINAIS

Matemática 6º ano
1º bimestre
Conjunto dos Números Naturais
Adição e Subtração de Números Naturais
Multiplicação de Números Naturais
Divisão de Números Naturais
Expressões Numéricas
Potenciação e Radiciação
Divisibilidade
Critérios de Divisibilidade
2º bimestre
Números Primos e Compostos
Múltiplos e Divisores
Mínimo Múltiplo Comum MMC
Máximo Divisor Comum MDC
Frações
Tipos de Frações
Frações Equivalentes
Adição e Subtração com Frações
Multiplicação com Frações
Divisão com Frações
Potenciação com Frações
Números Decimais
Adição e Subtração com Decimais
Multiplicação com Decimais
Divisão com Decimais
3º bimestre
Ponto, Reta e Plano
Polígonos
Unidades de Medidas de Comprimento
Unidades de Medidas de Área
Unidades de Medidas de Volume
4º bimestre
Unidades de Medidas de Capacidade
Unidades de Medidas de Massa
Unidades de Medidas de Tempo

Matemática 7º ano
1º bimestre
Conjunto dos Números Inteiros
Adição e Subtração com Números Inteiros
Multiplicação e Divisão com Números Inteiros
Conjunto dos Números Racionais
Adição e Subtração com Números Racionais
Multiplicação e Divisão com Números Racionais
Potenciação com Números Inteiros
Raiz Quadrada
2º bimestre
Expressões Numéricas
Monômios e Polinômios
Equações do 1º Grau
Sistemas de Equações do 1º Grau
Noções de Inequações do 1º Grau
3º bimestre
Ângulos e Frações do Grau
Adição e Subtração de Ângulos
Multiplicação e Divisão de Ângulos
Bissetriz e Ângulos Adjacentes
Ângulos Complementares e Suplementares
Retas Concorrentes, Paralelas e Coincidentes
Área do Paralelogramo
Área do Triângulo
Área do Losango e Trapézio
Simetria: Reflexão, Rotação e Translação
4º bimestre
Razão e Proporção
Divisão Proporcional
Regra de Três Simples
Regra de Três Composta
Juros Simples
Média Aritmética
Porcentagem
Gráficos

Matemática 8º ano
1º bimestre
Números Naturais Inteiros e Racionais
Conjunto dos Números Reais
Operações com Números Reais
Potenciação e notação científica
Radiciação
2º bimestre
Simplificação de Expressões Algébricas
Polinômios
Operações com Polinômios
Fatoração de Polinômios
Frações Algébricas
Equações
Equação do 1º Grau
Sistemas de Equações
Inequações do 1º Grau
Desenvolvimento de Produtos Notáveis
3º bimestre
Ponto, Reta e Plano
Ângulos Complementares, Suplementares e Bissetriz
Ângulos opostos pelo Vértice
Ângulos formados por duas Retas e uma Transversal
Classificação de Triângulos
Ângulos Externo do Triângulo
Triângulo Retângulo
Pontos notáveis do Triângulo
Triângulos Isósceles
Triângulos Equiláteros
Quadriláteros
Paralelogramos
Retângulos
Losangos
Quadrados
Trapézios
4º bimestre
Raio e Diâmetro da Circunferência
Quadriláteros Circunscritíveis
Arcos e Ângulos
Média Aritmética e Ponderada
Média, Moda e Mediana

Matemática 9º ano
1º bimestre
Potenciação e suas Propriedades
Raiz Quadrada e Cúbica
Potência de Expoente Racional
Transformação de Radicais em Potências
Adição e Subtração com Radicais
Multiplicação e Divisão de Radicais
Potência de Raiz
2º bimestre
Cálculo de Produtos Notáveis
Racionalização de Denominadores
Polinômios Fatorados
Equação do 2º Grau
Fórmula de Bhaskara
Soma e Produto de Raízes
Trinômio do 2º Grau
Equações Biquadradas
Sistemas de Equações
Equações Fracionárias e Irracionais
3º bimestre
Razão e Proporção de Segmentos
Definição do Teorema de Tales
Semelhança de Triângulos
Relações Métricas no Triângulo Retângulo
Teorema de Pitágoras
Área do Retângulo
Área do Paralelogramo
Área do Triângulo
Área do Losango e Trapézio
Polígonos Regulares
Comprimento da Circunferência
Área do Círculo
4º bimestre
Distribuição de Frequências
Medidas de Dispersão
Probabilidade Condicional
Noção de Função
Função do 1º Grau
Função do 2º Grau

CONTEÚDO MATEMÁTICA ENSINO MÉDIO 1º ANO


1º bimestre
Conjuntos numéricos
Intervalos
Coordenadas cartesianas
Definição de função
Domínio, contradomínio e imagem
Gráficos de funções
Tipos de funções
Definição e gráficos de função
Análise do gráfico da função
Inequações lineares
2º bimestre
Definição e gráficos de função quadrática
Raízes ou zeros da função quadrática
Estudo da parábola
Inequações quadráticas
Definição e gráficos de função modular
Definição e gráficos de função exponencial
Equação exponencial
Inequação exponencial
3º bimestre
Logaritmo e propriedades
Definição e gráficos de função logarítmica
Equações logarítmicas
Inequações logarítmicas
Polígonos
Teorema de Tales
Bissetrizes, medianas e mediatrizes
Semelhança de triângulos
Relações métricas no triângulo retângulo
Circunferência
Cálculo de áreas
4º bimestre
Sequências
Progressões Aritméticas (PA)
Progressões Geométricas (PG)
Razão, proporção e porcentagem
Juros simples
Juros compostos

CONTEÚDO MATEMÁTICA ENSINO MÉDIO 2º ANO


1º bimestre
Permutações
Arranjos
Combinações
Binômio de Newton
Triângulo de Pascal
Cálculo de probabilidades
Definição teórica de probabilidades e consequências
2º bimestre
Seno, cosseno e tangente
Lei dos senos
Lei dos cossenos
Circunferência trigonométrica
Equações trigonométricas
Inequações trigonométricas
Função seno
Função cosseno
3º bimestre
Conceitos intuitivos de geometria espacial
Paralelismo e perpendicularismo no espaço
Projeção ortogonal
Distâncias
Poliedros
Prismas
Pirâmides
Cilindros
Cones
Esferas
4º bimestre
Definição e tipos de matrizes
Adição e subtração de matrizes
Matriz transposta
Multiplicação de matrizes
Matriz inversa
Determinante de uma matriz
Aplicações de matrizes
Equações lineares
Sistemas de equações lineares
Sistemas lineares equivalentes
Regra de Cramer

CONTEÚDO MATEMÁTICA ENSINO MÉDIO 3º ANO


1º bimestre
Função polinomial
Igualdade de polinômios
Raiz de um polinômio
Operações com polinômios
Equações polinomiais (ou algébricas)
Teorema fundamental da álgebra
2º bimestre
Conjunto dos números complexos
Operações com números complexos
Módulo de um número complexo
Forma trigonométrica dos números complexos
Equações binômias e trinômias
3º bimestre
Estudo do Ponto
Estudo da Reta
Equação fundamental da reta
Posições relativas de duas retas no plano
Área de uma região triangular
Estudo da Circunferência
Estudo das Cônicas
Parábola
Elipse
Hipérbole
4º bimestre
Variáveis estatísticas
Distribuição de Frequência
Tabelas e gráficos estatísticos
Medidas de tendência central
Média
Mediana
Moda
Medidas de dispersão
Variância
Desvio-padrão
Limite
Derivada

ALGUNS JOGOS NA MATEMÁTICA

BLOCOS LÓGICOS
São formados por 48 peças chamadas blocos e têm os seguintes atributos:
4 Formas: circular, quadrada, retangular e triangular.
3 Cores: azul, vermelho e amarelo.
2 Tamanhos: pequeno e grande.
2 Espessuras: grosso e fino.
Assim, temos: 4 x 3 x 2 x 2 = 48 blocos.
Os Blocos Lógicos permitem desenvolver: classificação, sequência, simbolização, memória
visual etc.
Atividades com os Blocos Lógicos
(1) - Jogo Livre - manipulando as peças livremente o aluno irá se familiarizando com elas.
(2) - Jogo das Cores
- Forme uma cobrinha toda vermelha
- Faça um trenzinho azul
(3) - Separar as peças em dois grupos
- Qual o critério adotado? Qual a característica comum a todas as peças de um grupo?
(poderão ser separados em: grandes e pequenos ou grossos e finos).
- Vamos separar as peças segundo as formas. Quantos são os grupos que podemos fazer?
(4) - Dando os atributos da peça
- Como é este bloco? (É quadrado, é grosso, é azul, é pequeno)
(5) - Jogo da Negação:
- Como esta peça, não é? (Não é pequena, não é vermelha, não é azul etc.) Variante: Pegue
uma peça que não é grossa, não é circular, não é grande...
(6) - A peça Escondida
A criança fecha os olhos enquanto uma peça é escondida embaixo da mesa, permanecendo
as outras sobre a mesa. Apalpando-a a criança diz todos os seus atributos, inclusive cor.
Num segundo momento, ela deverá dizer os atributos da peça escondida sem apalpá-la.
(7) - Jogo da Seriação:
Colocar algumas peças em fila para o aluno descobrir a regra e continuar.
Exemplo:
Am Az Vm Am Az Vm Am

MATERIAL CUISENAIRE
Foi criado pelo professor belga Georges Cuisenaire. Feito originalmente de madeira, o Material
Cuisenaire é constituído por modelos de prismas quadrangulares com alturas múltiplas da do cubo
– representante do número 1 - em 10 cores diferentes e 10 alturas proporcionais.
São retângulos com comprimentos variando de 1 a 10 unidades. A cada comprimento está
associada uma cor.

Cor da barra Comprimento

Branco (ou natural) 1


Vermelho 2
Verde-claro 3
Lilás (ou rosa) 4
Amarelo 5
Verde-escuro 6
Preto 7
Marrom 8
Azul 9
Laranja 10

Este material é indicado para o estudo das quatro operações com números naturais, algumas
propriedades da adição, para introdução ao estudo dos racionais, para o estudo de algumas figuras
geométricas etc.
O manejo das barrinhas faz surgir na criança a necessidade de fazer comparações e faz com
que ela concretize as operações de adição, subtração e multiplicação.
Exercícios:
1) Compor uma barrinha lilás usando apenas barrinhas brancas.
2) Quantas barrinhas foram necessárias? E se forem usadas somente barrinhas vermelhas, quantas
precisarei?
3) Será possível compor uma barrinha lilás usando apenas barrinhas verde claras? Se não for
possível, qual a cor da barrinha que se deve acrescentar à verde-clara para se obter uma lilás?
4) Qual barrinha deve ser subtraída da preta para se obter a amarela?
5) Ache duas barrinhas que colocada uma após a outra forme a barrinha amarela. De quantas
maneiras será possível?
Peça para que as crianças sempre registrem os fatos.
Outra atividade interessante é pedir para as crianças colocarem as barrinhas formando uma
escada. Observa-se, deste modo, que a ideia de antecessor e de sucessor se torna mais clara.
SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
O material é composto de 8 peças (de madeira).
Os seguintes tipos de sólidos compõem o conjunto:

A) Prismas: cubo, paralelepípedo retângulo, prisma reto de base triangular.


B) Pirâmide: tetraedro, pirâmide reta de base quadrangular.
C) Corpos redondos: esfera, cone, cilindro.

Atividade 1
Objetivo: Reconhecer semelhanças de forma entre os sólidos geométricos e objetos do meio físico.
DESENVOLVIMENTO
A cada sólido mostrado, a classe diz o nome do objeto que tenham a mesma forma que ele.
Em seguida, os alunos desenham alguns dos objetos citados.
Atividade 2
Objetivo: Reconhecer semelhanças e diferenças de forma entre sólidos geométricos.
DESENVOLVIMENTO
Dados dois sólidos diferentes, os alunos devem descobrir suas semelhanças e diferenças.
Por exemplo, entre:
a) o cone e a pirâmide;
b) o cone e o cilindro;
c) a pirâmide de base quadrada e o cubo
d) o cilindro e a esfera etc.
Atividade 3
a) Objetivo: Identificar os vértices, as faces e as arestas de um sólido;
b) totalizar os vértices, as faces e as arestas de um sólido.
DESENVOLVIMENTO
O professor pergunta:
- Qual dos sólidos tem o maior número de vértices?
Aguarde as opiniões.
Dependendo do sólido apresentado, surgirão diferentes respostas.
Elas podem, em seguida, contar as arestas de cada sólido, fazendo marcas nas arestas já
contadas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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político pedagógico - elementos metodológicos para elaboração e realização. São Paulo:
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