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Para realizar a análise da prática do professor em sala de aula, verificamos três correntes
epistemológicas: Empirismo, Apriorismo ou Racionalismo e Relativismo ou Construtivismo, acerca
da gênese do Conhecimento, para em seguida, identificar a Apriorismo ou relativismo que norteia a
prática do professor.
EMPIRISMO
Para esta corrente, o conhecimento é produzido a partir da experiência, tendo sua origem fora
do indivíduo e é internalizado pelo homem através dos sentidos (visão, tato, audição, paladar e
olfato). Portanto, a experiência sensível é a única fonte do conhecimento.
Considera-se que, ao nascer, a mente do indivíduo está “vazia”, é como uma “folha em
branco” ou “tabula rasa” na qual, através das informações sensoriais, suas experiências vão sendo
registradas. Rejeitam o inatismo, ou seja, ideias que já nascem com o indivíduo.
Francis Bacon, John Locke, George Berkeley e David Hume são os principais filósofos do
empirismo.
Na Matemática, os empiristas acreditam que as ideias são obtidas por descoberta e que os
conhecimentos estão contidos no mundo físico e incorporados pelos sentidos.
Assim, a criança “abstrai” ou “aprende”, por exemplo, o número 5, a partir da associação de
seu sinal “5” com “5 objetos” (pedras, carrinhos, canetas, bolinhas de gude etc.) e com a palavra
falada “cinco”.
APRIORISMO OU RACIONALISMO
Para os racionalistas o homem nasce com uma capacidade perceptiva inata (“a priori”) que
lhe permite conhecer a realidade em função da percepção. A razão (enquanto operação mental -
raciocínio) é mais poderosa do que os sentidos. Estes podem, em muitas vezes, nos enganar ao
passo que, o conhecimento matemático, por exemplo, pelo seu caráter dedutivo de precisão e rigor,
baseado na lógica, dificilmente nos enganará. O poder da razão é uma característica inata ou se
encontra preexistente nos seres humanos.
Descartes, Leibniz e Emmanuel Kant são os principais filósofos do apriorismo ou
racionalismo.
Em relação ao processo ensino/aprendizagem o professor deve “dar” aos alunos conteúdos
prontos, tidos como absolutos e, a estes, compete copiar-repetir-memorizar e devolver mediante
provas e exercícios, o que foi “dado” pelo professor.
Piaget chegou à conclusão de que, o conhecimento do sujeito é dado através da ação deste
sobre o objeto (meio físico e social) numa relação de interação, onde o sujeito age sobre e sofre
ação do objeto.
O conhecimento resultaria de interações que se produzem a meio caminho entre o sujeito e o
objeto, dependendo, portanto, dos dois ao mesmo tempo. Esta é a ideia de Construtivismo.
Para Piaget, a capacidade de raciocinar não é inata ou pré-existente, mas construída a partir
de uma ação exercida sobre os objetos, o que também descarta uma posição empirista de que este
conhecimento se dê devido a um estímulo exterior, em que o sujeito o internaliza através dos
sentidos e/ou linguagem. Esta construção é um processo que inicia com o nascimento e continua
até a idade adulta.
Metodologia Aluno Aprendizagem Correntes
Tec
- Sistema de instrução - Passivo. - Receptiva. - Behaviorista.
nici
sta Treino.
Crítico
-Socia
- Exposição dialogada - Semiativo. - Assimilação. - Dermeval
l
dos - Debates. Saviani.
Conte
- Define o “para que” e - José Carlos
údos
o “como”. Libâneo.
CORPORAL-CINESTÉSICA
Habilidade para resolver problemas através do corpo.
Utilização de refinada coordenação motora grossa ou fina.
Controle dos movimentos do corpo.
Manipulação de objetos com destreza.
Ex: dançar, fazer esporte, trabalhar em mecânica, fazer cirurgias.
LÓGICO-MATEMÁTICA
Habilidade para resolver problemas com cálculos matemáticos e para criar notações práticas
de seus raciocínios.
Habilidade de dedução e observação.
ESPACIAL
Habilidade de achar um caminho sob um lugar.
Capacidade de reconhecer faces ou cenas.
Capacidade de notar mínimos detalhes.
Capacidade de visualizar um objeto de diferentes ângulos.
Ex: navegação, jogo de xadrez, quebra-cabeças, arquitetura.
INTERPESSOAL
Capacidade de perceber distinções entre pessoas, as diferenças entre seus humores,
temperamentos, motivações e intenções.
OBS: não depende da linguagem.
Ex: líder religioso e político, professores, terapeutas, pais.
INTRAPESSOAL
Habilidade de ter um modelo em si mesmo.
Capacidade de autoajuda na resolução de problemas.
Capacidade de reconhecimento de aspectos internos de si mesmo.
Capacidade de discriminar suas emoções, significá-las e compreendê-las.
LINGUÍSTICA
Habilidade no uso da linguagem para discursar, transmitir idéias, convencer, agradar e fazer
humor.
Ex: poetas, escritores, oradores, contadores de histórias.
MUSICAL
Habilidade de apreciar, compor ou reproduzir a musicalidade, contando com a discriminação
de sons e a percepção de variações de ritmo, texturas e timbres.
Ex: músicos, compositores.
NATURALISTA
Habilidade de apreciar, manter e proteger a natureza.
PICTÓRICA
Habilidade de elaborar as obras de arte.
PLANEJAMENTO e AVALIAÇÃO
Falar em planejamento é pensar, primeiramente, em uma ação que ainda irá acontecer, no
entanto, o planejamento necessita ser revisitado constantemente, em função das mudanças que
ocorrem no decorrer do trabalho desenvolvido, bem como o professor precisa rever se as
estratégias, os métodos empregados estão alcançando os objetivos pretendidos.
Destacamos o posicionamento de Jussara Hoffman quando ressalta que a avaliação do
processo de ensino-aprendizagem pode levar à emancipação, crescimento e desenvolvimento da
autonomia do aluno e, não apenas, à memorização e reprodução do conhecimento.
A avaliação na disciplina de matemática não necessita ter como único instrumento a “prova”
tão temida, com “contas de arme e efetue”, mas o professor pode avaliar a partir de diferentes
formas: produções de textos, desenhos de situações de aprendizagem, jogos, atividades diárias
com relatos orais e escritos do que é desenvolvido. Isso não quer dizer que não possa fazer um
momento mais formal para avaliar também. Mas a observação diária e o acompanhamento das
atividades são respaldo para a construção do conceito/nota final exigido pelo sistema educacional.
O sucesso a ser alcançado em termos de aprendizagem requer, do professor, constatar se a
avaliação é a expressão do processo de ensino que realiza com os alunos.
O resultado do processo de avaliação nunca revela o sucesso ou o fracasso apenas do
aluno, mas também, principalmente, o sucesso ou o fracasso do professor, ou de seu planejamento.
Tendo como pressuposto que a avaliação se configura no processo e, portanto, é
formativa, consideram-se como instrumentos de avaliação as produções dos alunos (desenho e
escrita) e se
fazem comentários aos mesmos sobre os pontos que necessitam avançar.
Tem-se, ainda, muito impregnada em nossas escolas a ideia de que “escola e professores
competentes” são aqueles que se utilizam do sistema tradicional de avaliação, ou seja, a ideia de
uma escola rígida, exigente, mas que não encontra respaldo na realidade na qual nos encontramos.
Não se pode considerar competente uma escola que não dá conta sequer dos alunos que
recebe, promovendo muitos destes, à condição de repetentes e evadidos.
SUCESSO NA ESCOLA TRADICIONAL DESENVOLVIMENTO MÁXIMO POSSÍVEL
Memorização Aprendizagem
Notas altas Compreensão
Obediência Questionamento
Passividade Participação
Devemos realizar um paralelo entre o que era considerado sucesso na escola tradicional e o
que é considerado desenvolvimento máximo possível em outra perspectiva (construtivista):
MÉTODOS E TÉCNICAS
MÉTODO: Ação ordenada e calculada para atingir o objetivo visado (cada passo tem sua razão de
ser).
TÉCNICA: Maneiras racionais (comprovadas experimentalmente) de conduzir uma ou mais fases
da aprendizagem dos alunos.
OBJETIVO EDUCACIONAL TÉCNICAS MAIS ADEQUADAS
- Transmitir informações - Aula expositiva
- Instrução programada
- Conseguir que os alunos expressem suas - Perguntas e respostas
opiniões - Trabalho em grupo
- Desenvolver a capacidade analítica - Estudo Dirigido
- Trabalho em grupo
Na escolha da técnica deveremos levar em conta que os alunos que vivem no meio da
civilização industrial têm algumas características psicológicas a serem consideradas:
- Aumento da sensibilidade visual e audiovisual
- Regressão da sensibilidade auditiva pura
- Maior rapidez na aprendizagem, manipulação e interpretação de símbolos e sinais
- Considerável dificuldade em concentrar-se por mais de dois ou três minutos seguidos sobre o
mesmo tema.
- Grande dificuldade para decorar e reter textos de certa extensão.
Alguns exemplos de Técnicas:
1. Aula expositiva
2. De perguntas e repostas
3. Estudo dirigido
4. Instrução programada
5. Trabalho em grupo
AULA EXPOSITIVA
- É a mais antiga (= cópia, ditado, leitura)
- Consiste na apresentação de um tema logicamente estruturado.
- Professor deve:
- Estabelecer claramente seus objetivos
- Planejar a sequência dos tópicos
- Dar colorido emocional à exposição
- Promover exercícios rápidos
- Observar (no desenvolvimento da aula) os sinais de aborrecimento ou cansaço (causam
inquietação, burburinho, sonolência etc.)
- Ficar visível para toda a classe e movimentar-se.
DE PERGUNTAS E RESPOSTAS
- Professor dirige perguntas aos alunos, procurando vincular o que estudaram e sua experiência
- Não deve ter o objetivo de julgar ou atribuir notas, mas estimular a participação.
- Ter o objetivo de: fazer o aluno estudar para ganhar confiança em sua capacidade de interpretar
fontes de informações, sem a assistência do professor.
- Facilitar o desenvolvimento da capacidade de expressão do aluno.
- Possibilitar o autoconhecimento do aluno.
Obs: poderá ser feita com os alunos perguntando ao professor.
ESTUDO DIRIGIDO
Fundamenta-se no fato de que o professor não ensina, ou seja, ajuda o aluno a aprender.
Consiste na solicitação de uma tarefa aos alunos mediante instruções de como realizá-la.
Sempre utilizará o texto.
Objetivos:
- Criar hábitos de estudos
- Desenvolver habilidade de adquirir informações pela leitura de textos
- Favorecer o sentimento de independência e segurança
Procedimentos:
- Fornecer texto simples, mas abrangente
- Poderá ser feito em classe ou em casa
- Assistência do professor nas fases de execução, correção e avaliação
INSTRUÇÃO PROGRAMADA
- É baseada na teoria de Skinner (comportamento desejado é fixado pela recompensa).
- Ela enfatiza: Objetivos; Aprendizagem em ritmo próprio; Respostas do aluno a cada
momento; Feedback; Oportunidade para o aluno saltar partes do programa que ele já sabe, bem
como repetir as partes em que tem mais dificuldade.
TRABALHO EM GRUPO
- Deve oferecer ao aluno oportunidade de fazer troca de ideias e opiniões, para aprender a
prática da convivência com pessoas
DEVE COLABORAR PARA:
- Atender diferenças individuais
- Desenvolver senso de responsabilidade
- Treinar a capacidade de aceitação do outro
- Desenvolver espírito de cooperação
PAPÉIS NO GRUPO:
- Coordenador: orienta e controla a ação do grupo tendo em vista objetivos
- Secretário: registra o plano de trabalho a ser desenvolvido, as ideias apresentadas sobre o
assunto e as conclusões
- Relator: lê e apresenta as conclusões do grupo ao professor e aos colegas.
ETAPAS: - planejamento: objetivos, alternativas para desenvolvimento da ação, previsão dos
recursos, definição de papéis no grupo
- Ação do grupo: coleta de dados e material; elaboração dos dados
- Conclusão do grupo (relatório, cartaz, debates etc.)
ETAPAS PROFESSOR ALUNO
1 - Proposta da Iniciando, o professor organiza a A turma deve identificar o
situação turma dispondo os alunos problema e formular as
desacomodadora. individualmente ou os distribuindo primeiras questões.
em grupos. Em seguida, propõe a
situação desacomodadora aos
alunos, distribuindo o material a
ser usado na solução do problema.
Matemática 6º ano
1º bimestre
Conjunto dos Números Naturais
Adição e Subtração de Números Naturais
Multiplicação de Números Naturais
Divisão de Números Naturais
Expressões Numéricas
Potenciação e Radiciação
Divisibilidade
Critérios de Divisibilidade
2º bimestre
Números Primos e Compostos
Múltiplos e Divisores
Mínimo Múltiplo Comum MMC
Máximo Divisor Comum MDC
Frações
Tipos de Frações
Frações Equivalentes
Adição e Subtração com Frações
Multiplicação com Frações
Divisão com Frações
Potenciação com Frações
Números Decimais
Adição e Subtração com Decimais
Multiplicação com Decimais
Divisão com Decimais
3º bimestre
Ponto, Reta e Plano
Polígonos
Unidades de Medidas de Comprimento
Unidades de Medidas de Área
Unidades de Medidas de Volume
4º bimestre
Unidades de Medidas de Capacidade
Unidades de Medidas de Massa
Unidades de Medidas de Tempo
Matemática 7º ano
1º bimestre
Conjunto dos Números Inteiros
Adição e Subtração com Números Inteiros
Multiplicação e Divisão com Números Inteiros
Conjunto dos Números Racionais
Adição e Subtração com Números Racionais
Multiplicação e Divisão com Números Racionais
Potenciação com Números Inteiros
Raiz Quadrada
2º bimestre
Expressões Numéricas
Monômios e Polinômios
Equações do 1º Grau
Sistemas de Equações do 1º Grau
Noções de Inequações do 1º Grau
3º bimestre
Ângulos e Frações do Grau
Adição e Subtração de Ângulos
Multiplicação e Divisão de Ângulos
Bissetriz e Ângulos Adjacentes
Ângulos Complementares e Suplementares
Retas Concorrentes, Paralelas e Coincidentes
Área do Paralelogramo
Área do Triângulo
Área do Losango e Trapézio
Simetria: Reflexão, Rotação e Translação
4º bimestre
Razão e Proporção
Divisão Proporcional
Regra de Três Simples
Regra de Três Composta
Juros Simples
Média Aritmética
Porcentagem
Gráficos
Matemática 8º ano
1º bimestre
Números Naturais Inteiros e Racionais
Conjunto dos Números Reais
Operações com Números Reais
Potenciação e notação científica
Radiciação
2º bimestre
Simplificação de Expressões Algébricas
Polinômios
Operações com Polinômios
Fatoração de Polinômios
Frações Algébricas
Equações
Equação do 1º Grau
Sistemas de Equações
Inequações do 1º Grau
Desenvolvimento de Produtos Notáveis
3º bimestre
Ponto, Reta e Plano
Ângulos Complementares, Suplementares e Bissetriz
Ângulos opostos pelo Vértice
Ângulos formados por duas Retas e uma Transversal
Classificação de Triângulos
Ângulos Externo do Triângulo
Triângulo Retângulo
Pontos notáveis do Triângulo
Triângulos Isósceles
Triângulos Equiláteros
Quadriláteros
Paralelogramos
Retângulos
Losangos
Quadrados
Trapézios
4º bimestre
Raio e Diâmetro da Circunferência
Quadriláteros Circunscritíveis
Arcos e Ângulos
Média Aritmética e Ponderada
Média, Moda e Mediana
Matemática 9º ano
1º bimestre
Potenciação e suas Propriedades
Raiz Quadrada e Cúbica
Potência de Expoente Racional
Transformação de Radicais em Potências
Adição e Subtração com Radicais
Multiplicação e Divisão de Radicais
Potência de Raiz
2º bimestre
Cálculo de Produtos Notáveis
Racionalização de Denominadores
Polinômios Fatorados
Equação do 2º Grau
Fórmula de Bhaskara
Soma e Produto de Raízes
Trinômio do 2º Grau
Equações Biquadradas
Sistemas de Equações
Equações Fracionárias e Irracionais
3º bimestre
Razão e Proporção de Segmentos
Definição do Teorema de Tales
Semelhança de Triângulos
Relações Métricas no Triângulo Retângulo
Teorema de Pitágoras
Área do Retângulo
Área do Paralelogramo
Área do Triângulo
Área do Losango e Trapézio
Polígonos Regulares
Comprimento da Circunferência
Área do Círculo
4º bimestre
Distribuição de Frequências
Medidas de Dispersão
Probabilidade Condicional
Noção de Função
Função do 1º Grau
Função do 2º Grau
BLOCOS LÓGICOS
São formados por 48 peças chamadas blocos e têm os seguintes atributos:
4 Formas: circular, quadrada, retangular e triangular.
3 Cores: azul, vermelho e amarelo.
2 Tamanhos: pequeno e grande.
2 Espessuras: grosso e fino.
Assim, temos: 4 x 3 x 2 x 2 = 48 blocos.
Os Blocos Lógicos permitem desenvolver: classificação, sequência, simbolização, memória
visual etc.
Atividades com os Blocos Lógicos
(1) - Jogo Livre - manipulando as peças livremente o aluno irá se familiarizando com elas.
(2) - Jogo das Cores
- Forme uma cobrinha toda vermelha
- Faça um trenzinho azul
(3) - Separar as peças em dois grupos
- Qual o critério adotado? Qual a característica comum a todas as peças de um grupo?
(poderão ser separados em: grandes e pequenos ou grossos e finos).
- Vamos separar as peças segundo as formas. Quantos são os grupos que podemos fazer?
(4) - Dando os atributos da peça
- Como é este bloco? (É quadrado, é grosso, é azul, é pequeno)
(5) - Jogo da Negação:
- Como esta peça, não é? (Não é pequena, não é vermelha, não é azul etc.) Variante: Pegue
uma peça que não é grossa, não é circular, não é grande...
(6) - A peça Escondida
A criança fecha os olhos enquanto uma peça é escondida embaixo da mesa, permanecendo
as outras sobre a mesa. Apalpando-a a criança diz todos os seus atributos, inclusive cor.
Num segundo momento, ela deverá dizer os atributos da peça escondida sem apalpá-la.
(7) - Jogo da Seriação:
Colocar algumas peças em fila para o aluno descobrir a regra e continuar.
Exemplo:
Am Az Vm Am Az Vm Am
MATERIAL CUISENAIRE
Foi criado pelo professor belga Georges Cuisenaire. Feito originalmente de madeira, o Material
Cuisenaire é constituído por modelos de prismas quadrangulares com alturas múltiplas da do cubo
– representante do número 1 - em 10 cores diferentes e 10 alturas proporcionais.
São retângulos com comprimentos variando de 1 a 10 unidades. A cada comprimento está
associada uma cor.
Este material é indicado para o estudo das quatro operações com números naturais, algumas
propriedades da adição, para introdução ao estudo dos racionais, para o estudo de algumas figuras
geométricas etc.
O manejo das barrinhas faz surgir na criança a necessidade de fazer comparações e faz com
que ela concretize as operações de adição, subtração e multiplicação.
Exercícios:
1) Compor uma barrinha lilás usando apenas barrinhas brancas.
2) Quantas barrinhas foram necessárias? E se forem usadas somente barrinhas vermelhas, quantas
precisarei?
3) Será possível compor uma barrinha lilás usando apenas barrinhas verde claras? Se não for
possível, qual a cor da barrinha que se deve acrescentar à verde-clara para se obter uma lilás?
4) Qual barrinha deve ser subtraída da preta para se obter a amarela?
5) Ache duas barrinhas que colocada uma após a outra forme a barrinha amarela. De quantas
maneiras será possível?
Peça para que as crianças sempre registrem os fatos.
Outra atividade interessante é pedir para as crianças colocarem as barrinhas formando uma
escada. Observa-se, deste modo, que a ideia de antecessor e de sucessor se torna mais clara.
SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
O material é composto de 8 peças (de madeira).
Os seguintes tipos de sólidos compõem o conjunto:
Atividade 1
Objetivo: Reconhecer semelhanças de forma entre os sólidos geométricos e objetos do meio físico.
DESENVOLVIMENTO
A cada sólido mostrado, a classe diz o nome do objeto que tenham a mesma forma que ele.
Em seguida, os alunos desenham alguns dos objetos citados.
Atividade 2
Objetivo: Reconhecer semelhanças e diferenças de forma entre sólidos geométricos.
DESENVOLVIMENTO
Dados dois sólidos diferentes, os alunos devem descobrir suas semelhanças e diferenças.
Por exemplo, entre:
a) o cone e a pirâmide;
b) o cone e o cilindro;
c) a pirâmide de base quadrada e o cubo
d) o cilindro e a esfera etc.
Atividade 3
a) Objetivo: Identificar os vértices, as faces e as arestas de um sólido;
b) totalizar os vértices, as faces e as arestas de um sólido.
DESENVOLVIMENTO
O professor pergunta:
- Qual dos sólidos tem o maior número de vértices?
Aguarde as opiniões.
Dependendo do sólido apresentado, surgirão diferentes respostas.
Elas podem, em seguida, contar as arestas de cada sólido, fazendo marcas nas arestas já
contadas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS