Você está na página 1de 13

Indice

Introdução .................................................................................................................................. 2
Objectivos .................................................................................................................................. 2
Metodologia ............................................................................................................................... 2
TEORIAS DA PERSONALIDADE .......................................................................................... 3
FREDERICK S. PERLS E A GESTALT-TERAPIA ................................................................ 4
WILLIAM JAMES E A PSICOLOGIA DA CONSCIÊNCIA…………………………...….5
Escolhas de Consciência……….......................……………………………………………….6
Atenção………………………………………………………………………………………...6
Hábitos………………………………………………………………………………………...7
Sentimento de Racionalidade………………………………………………………………….7
Conclusão…………………………………………………………………………………..….8
REFERÊNCIAS………………………………………………………………………………9
Introdução
Neste presente trabalho o grupo concernente a cadeira de psicologia geral, o grupo aborda
sobre as principais teorias de personalidade como de Gestalt e de Freud.

Objectivos
Objectivo geral
 Compreender a importância das teorias de personalidade para os indivíduos
Objectivos Específicos
 Analisar as principais teorias de Personalidade
 Explicar como essas teorias acontecem nos seres humanos
Metodologia
Para a realização deste trabalho foi usado o método bibliográfico que consistiu na consulta de
vários artigos científicos,pdfs e alguns Sites.
TEORIAS DA PERSONALIDADE
Sofia Zen em particular, tem muito a nos ensinar a respeito da experiencia do nada, positiva e
geradora de vida, e a respeito da importância de permitirmos a experiencia do nada sem
interrompe-la.
Em todas suas descrições de como um individuo se desenvolve, Perls mantem a ideia de que
a mudança não pode ser forcada e que o crescimento psicológico e um processo natural e
espontâneo.
Obstáculos ao Crescimento Perls considera a fuga da conscientização e a consequente rigidez
da percepção e do comportamento como os maiores obstáculos ao crescimento psicológico.
Os neuróticos (aqueles que interrompem seu próprio crescimento) não podem ver claramente
suas necessidades e tampouco podem distinguir de forma apropriada entre eles e o resto do
mundo. Em consequência, são incapazes de encontrar e manter um equilíbrio adequado entre
eles próprios e o resto do mundo. A forma que este desequilíbrio geralmente toma e a pessoa
Sentir que os limites sociais e ambientais penetram muito fundo dentro dela mesma; a
neurose consiste em manobras defensivas destinadas ao equilíbrio e protecção contra este
mundo invasor.
Perls sugere que existem quatro mecanismos neuróticos basicos-disturbios de limites-que
impedem o crescimento: introjecção, projecção, confluência e retroflexão. (Na estrutura em
cinco camadas da neurose, descrita pouco atras, estes mecanismos de defesa operam
basicamente na segunda e terceira camadas.)
Introjecção. Introjecção ou “engolir tudo” e o mecanismo pelo qual os indivíduos
Incorporam padrões, atitudes e modos de agir e pensar que não são deles próprios e que não
assimilam ou digerem o suficiente para toma-los seus. Um dos efeitos prejudiciais da
introjecção e que os indivíduos introjetivos acham muito difícil distinguir entre o que
realmente sentem e o que os outros querem que eles sintam-ou simplesmente o que os outros
sentem.
A introjecção também pode constituir uma forca desintegradora da personalidade, uma vez
que quando os conceitos e as atitudes engolidos são incompatíveis uns com os outros, os
indivíduos introjetivos se tomarao divididos.
Projecção. Outro mecanismo neurótico e a projecção; num certo sentido, e o oposto da
introjecção.
A projecção e a tendência de responsabilizar os outros pelo que se origina no self. Envolve
um repudio de seus próprios impulsos, desejos e comportamentos, colocando fora o que
pertence ao self.
Confluência. O terceiro mecanismo neurótico e a confluência (patologica)5 .
Na confluência, os indivíduos não experienciam nenhum limite entre eles mesmos e o meio
ambiente. A confluência torna impossível um ritmo saudável de contacto e de fuga, visto que
tanto o primeiro quanto o segundo pressupõem um outro. Este mecanismo também
impossibilita a tolerância das diferenças entre as pessoas, uma vez que os indivíduos que
experienciam a confluência não podem aceitar um senso de limites e, portanto, a
diferenciação entre si mesmo e as outras pessoas.
FREDERICK S. PERLS E A GESTALT-TERAPIA
Retroflexão. O quarto mecanismo neurótico e a retro flexão. Retroflexão significa
literalmente “voltar-se de forma ríspida contra” ; indivíduos retro flexores voltam-se contra si
mesmos e. Ao invés de dirigir suas energias para mudança e manipulação de seu meio
ambiente, dirigem essas energias para si próprios. Dividem-se e tomam-se sujeito e objecto
de todas suas acções; são o alvo de seu comportamento.
Perls aponta que estes mecanismos raramente operam isolados um do outro, embora as
pessoas equilibrem suas tendências neuróticas entre esses quatro mecanismos em variadas
proporções. A função crucial que todos esses mecanismos preenchem e a confusão na
discriminação de limites. Dada esta confusão de limites, o bem-estar de um individuo-
definido como a capacidade de ser auto-apoiado e auto-regulado-e seriamente limitado.
A visão de Perls destes quatro mecanismos e básica na maior parte de sua abordagem
psicoterapeutica. Por exemplo, Perls considerava a introjecção como sendo central no que ele
chamou de luta entre o dominador (topdog) e o dominado (underdog). O dominador e um
pacote de padrões e atitudes lintrojetados; Perls sugere que enquanto o dominador (ou, de
acordo com Freud, o superego) permanece introjetado e não assimilado, as exigências
expressas pelo dominador continuarão a ser irracionais e impostas a partir de
fora.
Perls sugeria que a projecção e crucial na formação e compreensão de sonhos. Sob seu ponto
de vista, todas as partes de um sonho são projetadas, fragmentos desapropriados de nos
mesmos. Todo sonho contem pelo menos uma situação inacabada que envolve estas partes
projetadas.
Trabalhar com o sonho e recuperar tais partes e, portanto, completar a gestalt inacabada.
natureza coloquial e de senso comum da literatura sobre Gestalt-terapia, assim como as
atitudes de muitos terapeutas da Gestalt, começam a contribuir para uma desmistificação da
psicoterapia, que muitos consideram bem-vinda.
Como mencionamos no inicio deste capitulo, o trabalho de Perls concentrou-se mais
explicitamente em torno da pratica da psicoterapia do que em uma teoria da personalidade.
Não e de surpreender que isto faca com que haja certas falhas na tentativa de extrapolar uma
teoria coerente de seu trabalho.
Porem, o fato em si e consistente com sua visão da utilidade da teoria enquanto teoria. Se a
atitude e a experiencia que constituem a abordagem gestaltica ajustam-se basicamente as
nossas próprias atitudes e experiencias, ela então nos oferece muito no campo da expansão de
nossa própria consciência.
E claro que existem perigos nesta abordagem aleatória. Alguns deles são visíveis em muitas
das aplicações usuais da Gestalt-terapia. A abordagem, quando aplicada numa situação
terapêutica, toma-se facilmente magica, simplista, redutiva, ou simplesmente uma imitação
do estilo pessoal particular de Perls.
A Gestalt-terapia desenvolveu-se em reacao ao que Perls considerava uma tendencia
crescente de rigidez e dogmatismo na Psicologia, particularmente na Psicologia Psicanalitica.
Uma importante questao avaliativa que deve ser levantada a respeito da abordagem gestaltica
(ou de qualquer outra) e a seguinte: tendo obtido certa popularidade no pensamento
psicologico, com que facilidade se instalara nos mesmos tipos de rigidez e dogmatismo
contra os quais Perls se rebelava? E certo que a facilidade com que a abordagem gestaltica
e traduzida em series de truques psicoterapêuticos e em curas psicoterapêuticas
aparentemente instantâneas não ajuda a mante-la como um propósito vital e serio, o que Perls
pretendia. No entanto, colocados de lado tais problemas na aplicação da abordagem
gestaltica, Perls contribuiu de forma significativa para uma psicologia holística do organismo
humano e para a psicologia da consciência humana.

A TEORIA EM PRIMEIRA MÃO


Esta e a introdução da Gestalt-Terapia Explicada. E um exemplo directo e condensado do
modo como Fritz Perls apresentava seu ponto de vista.
Desejo falar sobre o desenvolvimento actual da psicologia humanista. Levamos bastante tem
p o para desmascarar todo o logro freudiano, e agora estamos entrando numa fase nova e
perigosa. Estamos entrando na fase das terapias “ estimulante s” *, “ ligando-nos” em cura
instantânea, em consciência sensorial instantânea.
Estamos entrando na fase dos homens charlataes e de pouca confiança, que pensam
que se vocês obtiverem alguma quebra de resistência, estarão curados, sem considerar
qualquer necessidade de crescimento, sem considerar o potencial real, sem considerar o génio
inato em todos vocês. Se isto estiver se tornando moda, será tao perigoso para a psicologia
quanto deitar num diva durante um ano , uma década , um seculo. Pelo menos, os danos que
sofremos com a psicanalise tem pouca influencia sobre o paciente, a nao ser por deixarem-no
cada vez mais morto .
Isto não e tao prejudicial quanto a coisa super-super-rapida. Os psicanalistas pelo
menos tinham boa vontade. Devo dizer que estou muito preocupado com o que
esta acontecendo actualmente .
Uma das objecções que tenho contra qualquer pessoa que se diga um gestalt-
•terapeuta e quanto ao uso da técnica. Uma técnica e um truque . Um truque deve
ser usado apenas em casos extremos. Existem muitas pessoas coleccionando truques
e mais truques, abusando deles. Estas técnicas, estes instrumentos são bastante
uteis em seminários de consciência sensorial ou alegria, para dar a ideia de que
ainda se esta vivo, e que o mito de que o americano e um cadáver não e verdade,
que ele pode estar vivo. Mas, o triste fa to e que esta energização frequentemente
se torna uma perigosa actividade substitutiva , uma outra falsa terapia que impede o
crescimento.
Na Gestalt-terapia trabalhamos por algo mais. Estamos aqui para promover o
Processo de crescimento e desenvolver o potencial humano . Nos não falamos de
alegria instantânea , de consciência sensorial instantânea, de cura instantânea .
O processo de crescimento e um processo demorado. Não podemos apenas estalar os
dedos e dizer: “Venha, vamos ser felizes! Vamos la!” Se você quiser, pode conseguir
isto com LSD. acelerando tudo , mas isso não tem nada a ver com o trabalho
sincero da abordagem psiquiátrica que eu chamo Gestalt-terapia. Na terapia, não
temos apenas que superar o desempenho de papeis. Temos também que preencher
os buracos da personalidade, para torna-la novamente inteira e completa. E outra
vez, da mesma forma que antes, isto não pode ser feito por meio de “ terapias estimulantes” .
Na Gestalt-terapia temos uma forma melhor, mas que não e nenhum atalho magico.
Você não precisa se deitar num diva ou ficar “ sendo ” durante vinte ou trinta anos, mas tem
que se empenhar na terapia ; e crescer leva tempo.

WILLIAM JAMES E A PSICOLOGIA DA CONSCIÊNCIA

CARACTERÍSTICAS DO PENSAMENTO
Consciência Pessoal
“Todo pensamento tende a ser parte de uma consciência pessoal"
(James, 1890, I, p. 225). Portanto, diz James, não existe tal coisa como uma
“Consciência” individual independente da pessoa a quem pertence essa consciência.
Há apenas o processo de pensamento, assim como e experienciado ou percebido por um
individuo. A consciência implica um tipo de relação externa; não é um tipo especial de
substancia ou de modo de ser.

Mudanças de Consciência
“Dentro de cada consciência pessoal o pensamento esta sempre se transformando”
(James, 1890, I, p. 225). Não podemos nunca ter exactamente o mesmo pensamento duas
vezes. Podemos ver o mesmo objecto, ouvir o mesmo som, saborear a mesma comida, mas
nossa consciência dessas percepções muda a cada vez. O que parece, numa inspecção
apressada, ser um pensamento repetitivo e, na verdade, uma serie em mudança continua,
sendo que cada pensamento e único, parcialmente determinado por modificações previas do
pensamento original.

Pensamento Contínuo
“Dentro de cada consciência pessoal, o pensamento e sensivelmente continuo” (James, 1890,
1, p. 237). Enquanto alguns teóricos afastam-se do aparente paradoxo da personalidade como
algo que e continuo e que ao mesmo tempo passa por uma continua mudança, James sugeriu
uma resolução, baseada na maneira como o pensamento e experienciado. “O pensamento
transitório, de acordo com o professor James, e o pensador.
Cada onda de consciência momentânea, cada pensamento que passa, ‘sabe’ de todos os que
precederam na consciência. Cada pulsação de pensamento, a medida que se extingue,
transmite o título de propriedade de seu conteúdo mental ao pensamento sucessor” (Sidis,
1898, p. 190).
O que esta presente no momento, seja consciente ou não, e a personalidade.
Cada pensamento emergente toma parte de sua forca, foco, conteúdo e direcção dos
pensamentos precedentes. “A consciência, então, não aparece a si mesma como retalhada em
pedaços. Palavras como ‘corrente’ ou ‘caravana’ não descrevem adequadamente a maneira
pela qual ela se apresenta em primeira instância. Nada e desarticulado: ela flui. Um ‘rio’ ou
um ‘curso d‘agua’ são metáforas através das quais ela e mais naturalmente descrita. Ao falar
dela daqui por diante, denominamo-la curso de pensamento, consciência
ou vida subjectiva ” (James, 1890,1, p. 239).

Escolhas de Consciência
A consciência e selectiva, “esta sempre mais interessada em uma parte de seu objecto do que
em outra e recebe, rejeita ou escolhe durante todo o tempo que pensa” (James, 1890, I, p.
284). O que determina uma opção sobreoutra e o tema central da maior parte da Psicologia.
James dirige sua atenção para os principais determinantes do processo selectivo: atenção e
hábitos.

Atenção
Escritores anteriores a James (incluindo Locke, Hume, Harley, Spencer e outros) assumiam
que a mente e passiva e simplesmente experiencia chuvas Sobre si.
A personalidade, então, desenvolve-se na proporção directa da quantidade e variedade de
experiencia recebida.
James considerava esta ideia ingénua e as conclusões patentemente falsas. Antes que a
experiencia possa ser Experienciada, precisa-se dar atenção a ela. "Minha experiência é
aquilo a que eu concordo prestar atenção. Apenas aqueles itens que eu noto formam minha
mente-sem um interesse selectivo, a experiencia e um caos absoluto. Somente o interesse da
acento e enfase, luz e sombra, figura e fundo-numa palavra, a perspectiva inteligível” (James,
1890, I, p. 402).
Uma pessoa incapaz de manter a atenção e atacada pelas experiencias, incapaz de ordena-las
e pode ser que aja de uma maneira confusa ou caótica. Embora a atenção seja comumente
predeterminada pelos hábitos mentais, e possível fazer uma opção real mesmo contra estas
correntes de respostas habituais.
Hábitos
Hábitos são acções ou pensamentos que aparecem aparentemente como respostas automáticas
a uma dada experiencia. Diferem dos instintos pelo fato de que um hábito pode ser criado,
modificado ou eliminado pela direcção consciente.
Os hábitos são valiosos e necessários. “O hábito simplifica o movimento necessário para
obter um dado resultado. Toma-o mais acurado e diminui a fadiga (James, 1890, I, p. 112).
Neste sentido, os hábitos constituem uma faceta da aquisição de habilidades. Por outro lado,
“o hábito diminui a atenção consciente com a qual nossas acções são realizadas” (James,
1890,1, p. 114). Se isto e vantajoso ou não, depende da situação.
Retirar a atenção de uma acção toma-a mais fácil de ser executada, mas também a torna
resistente a mudança. “O fato e que nossas virtudes são hábitos, tanto quanto nossos
vícios. Toda a nossa vida, a medida que tem forma definida, e nada mais que uma massa de
habitos-praticos, emocionais e intelectuais-sistematicamente organizados, para nossa alegria
ou pesar, impelindo-nos de forma irresistível para o nosso destino, qualquer que ele venha a
ser” (James, 1899, p. 33).
James impressionava-se com a complexidade dos hábitos adquiridos, assim como com sua
resistência a extinção. O que se segue e um exemplo:
Com o propósito de cultivar a rapidez das percepções visuais e tácteis e a precisão
dos movimentos respondentes, necessários para o sucesso de qualquer tipo de prestidigitação,
H o u d in 2 praticou de inicio a arte de fazer malabarismos com bolas no ar; tendo-se
tomado, apos um mês de prática, um meticuloso mestre em manter no ar quatro bolas ao
mesmo tempo, ele colocou um livro a sua frente e, enquanto quatro bolas estavam no ar,
acostumou-se a ler sem hesitação. “ Isto ” , ele diz, “ provavelmente parecera a meus leitores
algo extraordinário ; mas os surpreenderei ainda mais quando disser que eu me diverti
repetindo esse curioso experimento.
Embora tenham decorrido trinta anos desde o tempo em que eu escrevia e ainda que eu
raramente tenha tocado nas bolas durante esse período, ainda consigo ler com facilidade
enquanto mantenho três bolas no a r " (James, 1 890,I, p . 117).
Sentimento de Racionalidade

Por que você aceita uma ideia racional ou teoria e rejeita outra? James sugeriu que isto e, em
parte, uma decisão emocional; aceitamos uma porque nos capacita a entender os fatos de uma
forma emocionalmente mais satisfatória.
James descrevia esta satisfação emocional como um “intenso sentimento de tranquilidade,
paz, descanso. Esta falta total de necessidade de explicar, de discutir, de justificar e o que
chamamos de sentimento de racionalidade”
(James, 1948, pp. 34). Antes que uma pessoa aceite uma teoria (por exemplo, qualquer das
teorias expostas neste livro), dois conjuntos diferentes de necessidades devem ser satisfeitos.
Em primeiro lugar, a teoria deve ser intelectualmente agradável, consistente, logica e assim
por diante.
Em segundo
lugar, ela deve ser emocionalmente atraente, deve encorajar-nos a pensar ou agir de forma
que nos pareça satisfatória e aceitável ao nível pessoal.
Outro exemplo pode ser visto na maneira como procuramos conselhos.
Se, por exemplo, você quer informações sobre os efeitos de fumar maconha, aonde iria para
obter tais informações? Você pode predizer o tipo de informação e sugestões que seriam
oferecidas por seus pais, amigos que não fumam maconha, amigos que o fazem, alguém que
vende maconha, um policial, um psiquiatra, um padre ou ministro ou um estudante que
trabalha num centro de aconselhamento universitário. E possível que você possa predizer
antecipadamente tanto o tipo de informações que você receberia quanto se você as
iria aceitar como racionais ou não.
Este aspecto da tomada de decisão e via de regra ignorado. Gostamos de acreditar que
tomamos decisões com bases puramente racionais; mas há sempre a tendência emocional,
outra variável critica no processo. O sentimento de racionalidade de James e primo-irmao do
conceito de racionalização de Freud. A racionalização envolve o processo de desejo e a
procura da razão para justificar um acto cometido por outras razoes, frequentemente
irracionais.
O sentimento de racionalidade e a carga emocional que emerge do relacionamento com uma
ideia antes que nos mobilizemos para aceita-la ou não.

DINÂMICA
Crescimento Psicológico

James rejeitava absolutos, tais como “Deus” , “verdade” ou “idealismo”, em favor da


experiencia pessoal e da descoberta do que funciona para o auto-aperfeiçoamento de uma
pessoa. Um tema frequente em suas obras e que a evolução pessoal e possível e que todos
tem uma capacidade inerente de modificar ou mudar comportamentos e atitudes. Ele conclui
que há um depósito de experiencias latentes ou realizadas que subjaz ao impulso em direcção
ao crescimento. É esta a fundamentação das ideias praticas e sensíveis que James
desenvolveu para serem usadas.
A maior expressão deste núcleo subjacente e exemplificada, para James, na experiencia
religiosa.
As experiencias.. . não tem uma saída intelectual própria , mas pertencem a uma região mais
profunda , mais vital e pratica do que aquela ocupada pelo intelecto.
Por isso são também indestrutíveis a argumentos e criticas intelectuais. . .
Tornamo-nos, portanto, convincentemente conscientizados da presença de uma
esfera de vida maior e mais poderosa do que nossa consciência habitual. . .
As impressões, impulsos, emoções e excitações que desde então recebemos ajudam-
-nos a viver, encontram uma segurança Invencível cm um m u n d o alem dos sentidos,
derretem nossos corações, transmitem significado e valor a tu d o e fazem-nos felizes (James,
1926, II, pp. 149-150).
Formação de Hábitos.
As instruções de James a professores enfatizavam a importância de ensinar hábitos correctos.
“Na aquisição de novos hábitos ou no abandono de velhos. . . . Nunca enfrente uma
reprovação até que o novo hábito esteja seguramente enraizado em sua vida. Cada lapso e
como o deixar cair um rolo de barbante que esta sendo cuidadosamente enrolado: um simples
deslize desfaz muito mais do que varias voltas enrolarão novamente. A Continuidade do
treinamento e o grande meio de fazer o sistema nervoso agir de forma infalivelmente correta”
(James, 1899, pp. 34-35).

Excitação Emocional.
Ao mesmo tempo que o desapego e um estado desejável, há também vantagens em estar
dominado pelos sentimentos; o transtorno emocional e um meio pelo qual hábitos duradouros
podem ser Rompidos; liberta as pessoas a tentarem novos comportamentos ou explorarem
novas áreas de percepção. O próprio James experienciou e pesquisou estados psicológicos
emergentes de experiencias místicas, hipnose, curas milagrosas, Mediunidade, drogas
psicadélicas, álcool e crise pessoal.
Ele concluiu que o evento precipitador Não era o factor critico, e sim a resposta que o
individuo dava a excitação.

Saúde Mental.
Saúde mental e o termo de James para o agir como se as
Coisas pudessem ir bem, o agir com base em ideais. Idealismo era mais que um
conceito filosófico para James, era uma forca activa. Seu próprio retomo a
saúde mental começou com o ideal de se agarrar ao ideal da vontade livre.
James argumentava que uma atitude positiva era mais do que útil; era necessária.
“Eu não creio que alimentar a noção de que os ideais são auto-suficientes
e não requerem realização para nos satisfazer seja mentalmente sadio. . . . Os
ideais devem almejar a transformação da realidade-não menos!” (1906, II,p. 270).

Obstáculos ao Crescimento
Maus Hábitos. Os obstáculos mais óbvios e prevalentes ao crescimento na nossa vida
cotidiana são nossos maus hábitos. Eles são, por definição, Aquelas forcas que retardam
nosso desenvolvimento e limitam nossa felicidade.
James notou que nos temos ate mesmo o mau habito de passar por cima,ignorar ou
compreender nossos outros maus hábitos. Os exemplos poderiam incluir pessoas gordas que
“não notam” o tamanho das porções que servem a si próprias e estudantes pobres que se
mantem constantemente desatentos em relação as datas de seus deveres ou exames.
Nos somos, antes de mais nada, criaturas com hábitos. A maioria de
Nossas actividades consome-se em acções que fazemos com uma mínima tomada
de consciência. A preocupação de James e que muitas dessas rotinas diárias
não nos ajudam, mas na verdade prejudicam sobretudo o bem-estar.

Emoções Não-expressas.
Bem antes do surgimento da moderna psicoterapia ou do movimento de encontro mais
evocativo, James viu que era imperativo fazer algo com nossa energia emocional. Bloqueá-la
ou recalca-la poderia conduzir a enfermidade emocional. Ele sentia que era desnecessário
expressar a exacta emoção, especialmente se isto pudesse ferir a própria pessoa ou os outros.
Contudo, era importante encontrar algum escape para a excitação. Ele sentia que era tao
necessário expressar sentimentos “nobres” quanto expressar os hostis. Se uma pessoa se
sentisse corajosa, caridosa ou compassiva, estes sentimentos deveriam ser traduzidos em
acções ao invés de serem aquietados.

Erros de Excesso.
É uma prática comum a de chamar algumas características Pessoais de benéficas e outras de
prejudiciais.
Dizemos que ser amoroso e uma virtude e que ser mesquinho e um vicio. James estava
convicto de que essa dicotomia simples só e valida para demonstrações moderadas de
Sentimentos. Um excesso de amor torna-se possessividade, um excesso de lealdade toma-se
fanatismo, um excesso de consideração toma-se sentimentalismo; cada virtude diminui seu
possuidor uma vez que lhe permitamos assumir sua forma extrema.
A cegueira que demonstramos na relação com cada pessoa e apenas uma manifestação de
uma cegueira mais penetrante-a cegueira em relação a uma visão interna da realidade.
Esta cegueira impede que nos tomemos consciência da intensidade do momento presente.
“Onde quer que ela seja encontrada há o prazer, a comichão, o excitamento pela realidade; e
há "importância', no único sentido positivo e real em que pode estar a importância sempre e
em qualquer lugar"
(James, 1899, p. 115). James sugere que nos perdemos parte desta consciência
ao perdermos contacto com a natureza. “Somos educados para procurar o seleccionado, o
raro, exclusivamente o requintado e para subestimar o comum.
tomamo-nos completamente cegos e insensíveis aos bens e as alegrias mais elementares e
gerais da vida” (James, 1899, p. 126).
Conclusão

Durante a realização deste trabalho o grupo conclui que as teorias de personalidade são
importantes para a mudança do nosso contexto actual de personalidade, bastando por em
prática as teorias aqui emanadas.
REFERÊNCIAS

Aaronson, Bernard S., 1968. Hypnotic Alterations o f Space and Time. International
Journal o f Parapsychology 10:5-36.
1973. Hypnotic Alterations o f Space and Time: their Relationship to Psychopathology.
In Exploring madness: Experience, Theory, and Research, org. por
James Fadiman e Donald Kewman, pp. 2 0 3 -2 1 6 . Monterey, Calif.: Brooks/Cole.
Allport, Gordon, 1961. Introduction to William James: Psychology, the Briefer Course.
org. por Gordon Allport. New York: Harper and Row.
Arnold. M. B., 1950. An Excitatory Theory o f Emotion. In Feelings and Emotions: the
MooseheartSymposium, org.por M L. Reymett.pp. 1 1 -1 3 . New York:McGraw-Hill
Ax, A. F. 1953. The Physiological Differentiation Between Fear and Anger in Humans.
Psychosomatic Medicine 15 4 3 3 -4 4 2 .
Benson, H. e Wallace, R.K., 1972. Decreased Drug Abuse with T ranscendental Meditation:
a Study o f 1862 Sybjects. In Proceedings o f Drug Abuse. International Symposium
for Physicians, pp. 3 6 9 -3 7 6 . Philadelphia: Lea and Ferbinger.
Biofeedback and Self-control: an AIdine Annual. 1971, 1972, 1973, 1974. Org. por T.
X. Barber, Leo Dicara, Joe Kamiya, David Shapiro. Johann Stoyva. Chicago:
Aldine, Atherton.
Bray, C. W.; Boring. E. G .; Macleod, R. B.; e Solomon, R. L., 1969. Preface to William
James Unfinished Business. Org. por Robert Macleod, pp. iii-iv. Washington.
D.C.: American Psychological Association.
James, Henry, org. 1926. The Letters o f William James. 2 vols. Boston: Little Brown.
James, William, 1890. The Principles o f Psychology. 2 vols. Dover, N.Y.: Henry Holt
and Company. Reedicao inalterada 1950;New York: Dover. 1892. Psychology: the Briefer
Course. Henry Holt and Company. Nova edicao 1961. New York: Harper and Row.1896. The
Will to Believe and Other Essays in Popular Philosophy. New York e London: Longmans,
Green and Company.1899. Talks to Teachers on Psychology and to Students on Some o f
Life’s Ideals.
Henry Holt and Company. Reimpressao inalterada, 1962. New York: Dover. 1907.
Pragmatism: a New Name for Some Old Ways o f Thinking. New York eLondon: Longmans,
Green and Company.1948. Essays in Pragmatism. Org. por Alburey Casteil. New York:
Hafner Press.1955 Pragmatism and Four Essays from the Meaning o f Truth, org. por Ralph
Barton Perry. World Publishing.1955. The Tigers in India. In Pragmatism and Four Essays
from the Meaning of Truth, org. por R. B. Perry, pp. 2 2 5 -2 2 8 . Cleveland, Ohio: World
Publishing. 1958. The Varieties o f Religious Experience. New York: New American Librar
1969. Subjective Effects o f Nitrous Oxide. In Altered States o f Consciousness,
org. p orC. Tart. pp. 3 5 9 -3 6 2 . New York: Wiley.

Você também pode gostar