As conclusões da pesquisa de Griffiths e Wells
sobre letramento em sociedades desenvolvidas
foram as seguintes:
a) A maioria dos sujeitos teve ocasião de escrever,
pelo menos algumas vezes, desde um rabisco até
coisas mais extensas; mas escrita extensa é menos
comum do que escritas breves, e ficção é menos
comum do que prosa factual.
b) A maioria teve oportunidade de se dirigir a todo
tipo de destinatário, exceto o universal, pelo
menos uma vez por ano. 50% tentaram escrever
para um público universal (desde graffiti, poesias,
até textos formais). Uma porcentagem
surpreendente de 25% afirma ter escrito alguma
coisa em prosa formal. 5% escreveram de forma
regular na maioria das categorias.
c) O destinatário que teve maior frequência foi o
próprio escritor. A maioria dos escritos é
constituída de listas, notas e planos. Escrita
extensa é mais rara: 80% disseram nunca ter
escrito um diário. Um número maior de pessoas
escreveu poesias, mas muito poucas o fazem
regularmente.
QUESTÃO 1
Qual é uma das conclusões da pesquisa de
Griffiths e Wells sobre letramento em sociedades
desenvolvidas?
a) A maioria dos sujeitos nunca teve
oportunidade de escrever.
b) A maioria dos sujeitos escreve regularmente
em diários.
c) A escrita extensa é mais comum do que
escritas breves.
d) A prosa factual é menos comum do que a
ficção.
e) A minoria dos sujeitos entrevistados escreve
poesias com regularidade.
QUESTÃO 2
Segundo a pesquisa de Griffiths e Wells, qual
tipo de escrita é menos comum entre os sujeitos
pesquisados em sociedades desenvolvidas?
a) Escrita extensa.
b) Escrita direcionada a amigos.
c) Escrita de diários.
d) Escrita de listas e notas.
e) Escrita de poesias.
QUESTÃO 3
Qual destinatário teve a maior frequência de
escrita de acordo com as conclusões da pesquisa?
a) O público universal.
b) Amigos e familiares.
c) Professores e educadores.
d) O próprio escritor.
e) Figuras públicas e celebridades.
1. A escrita desenvolveu-se de um
simbolismo de primeira ordem para um
simbolismo de segunda ordem. A meta,
porém, não foi atingida, pois não há
isomorfia perfeita entre os sons da fala
e os símbolos do sistema ortográfico
que resultou dessa evolução, isto é, o
alfabeto. Apesar do sistema alfabético,
e por causa dessa relação parcialmente
arbitrária, línguas como o português e
o inglês têm formas escritas que
favorecem a leitura ideográfica.
2. A escrita apresenta similaridades e
diferenças formais com a fala, sendo
estas decorrentes das diferentes
condições de produção e aquelas
devidas ao fato de serem ambas - a
escrita e a fala - realizações de uma
mesma gramática, e de poderem
codificar os mesmos objetivos
retóricos.
3. Há variação na forma pela qual as
atividades linguísticas são distribuídas
entre as duas modalidades, variação
essa dependente da evolução histórica
e, sincronicamente, das diferenças
sociais, principalmente funcionais,
havendo, além disso, variação
individual, que independe de variáveis
externas.
QUESTÃO 4
Por que línguas como o português e o
inglês possuem formas de escrita que
favorecem a leitura ideográfica?
a) Devido à isomorfia perfeita entre os
sons da fala e os símbolos ortográficos.
b) Devido à ausência de sistema alfabético nessas
línguas.
c) Por causa da relação parcialmente arbitrária
entre os sons da fala e os símbolos ortográficos.
d) Porque essas línguas têm formas de escrita
complexas.
e) Porque a leitura ideográfica não é favorecida
nessas línguas.

QUESTÃO 5

O que causa as diferenças formais entre a escrita e

a fala?
a) Diferenças sociais entre os falantes.
b) Diferentes objetivos retóricos da escrita e da
fala.
c) Isomorfia perfeita entre as duas modalidades
linguísticas.
d) Diferentes alfabetos utilizados na escrita e na
fala.
e) Uso de diferentes gramáticas nas duas
modalidades.