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DESLANDES, Suely Ferreira. Pesquisa social: Teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2009.
“Um projeto é fruto do trabalho vivo do pesquisador, [...] empregar sua imaginação e
emprestar seu corpo ao esforço de realizar a tarefa. Quem duvida que as vistas cansam, as
costas ardem e a coluna dói depois de longos dias em frente a um computados ou a uma pilha
de livros? O projeto é construído artesanalmente por um artífice através do trabalho
intelectual.” (p.31).
“O objeto percebido é aquele que se apresenta aos nossos sentidos pela forma de imagens, é o
que vemos e sentimos e que, na maioria das vezes, se apresenta como (Real), [...] O objeto
real diz respeito a totalidade das relações de existência social. Suas fronteiras e
complexidade, porque dinâmicas e constantemente reinventada excedem a apreensão do
conhecimento cientifico.” (p.33).
“A dimensão técnica, que trata das regras reconhecidas como científicas para a construção de
um projeto, isto é como definir um objeto, como abordá-lo e como escolher os instrumentos
mais adequados para a investigação. [...] A dimensão ideológica se relaciona às escolhas do
pesquisador. Quando definimos o que pesquisar, estamos fazendo escolhas que são, mesmo
em ultima instância, ideológicas. O projeto ajuda também a mapear um caminho a se seguido
durante a investigação. Podemos, assim, antecipar cenário e criar um plano de trabalho. Isso
permite ao pesquisador planejar e administrar cada etapa de investigação e os esforços,
recursos e empreendimentos que são necessários”. (p.34-35).
“Considerando-se os vários ciclos de uma pesquisa, esta etapa e reconhecida como a frase
exploratória e é, sem duvida, um de seus momentos mais importantes (MINAYO, 2006).
Compreende varias fases da construção de uma trajetória de investigação tais como, a escolha
do tópico da investigação, delimitação do objeto, definição dos objetivos, construção do
marco teórico conceitual, seleção dos instrumentos de construção/coleta de dados e
exploração do campo”. (p.37-38).