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RESUMO
O presente artigo busca refletir sobre o papel do gestor educacional à luz da ética aristotélica, tendo
como aplicação a escola como veículo para as virtudes, auxiliando assim, os alunos por meio dos
ensinamentos de Aristóteles, a desenvolver os elementos essenciais para encontrar a felicidade e a
paz de espírito diante de uma sociedade em crise, regida pela Modernidade Líquida. Sendo possível,
através da educação virtuosa reconfigurar a mesma por meio da justa medida tornando-a mais
cidadã. Como metodologia, o presente estudo buscou por meio de literatura especializada, realizar
uma revisão sistemática, reunindo conhecimentos técnico-teóricos, para nortear esse processo de
investigação e análise, no aprofundamento do conhecimento, valendo-se para isto, de artigos
científicos na língua portuguesa, indexados na base de dados, Google Acadêmico, classificando-os
em elegíveis e não elegíveis, com descritores voltados ao tema, relacionando-os de forma criteriosa,
com outras obras, para que assim, fosse possível a partir de estudos já publicados, compreender a
importância da práxis do gestor educacional em nossas escolas no processo da construção da
Eudaimonia educacional. Como resultados, evidenciou-se que a escola para as virtudes contribui
significativamente, para a realização de práticas benéficas para a comunidade e a sociedade como
um todo, sendo o gestor educacional peça fundamental para sua efetivação, uma vez que este
conduzirá o processo da práxis virtuosa por meio da efetiva ressignificação do processo
educacional, levando o ambiente escolar e a conduta docente a buscar a plenitude do aluno, ou seja,
uma educação significativa e virtuosa que o conduza a felicidade.
ABSTRACT
This article aims to consider the role of the educational manager in the light of Aristotelian ethics,
using the school as a vehicle for the virtues, thus helping students, through Aristotle's teachings, to
develop the essential elements to find happiness and peace of mind in the face of a society in crisis,
governed by Liquid Modernity. It is possible, through virtuous education, to reconfigure it by
means of the right measure, making it more of a citizen. As a methodology, the present study
sought, through specialized literature, to carry out a systematic review, gathering technical-
theoretical knowledge, to guide this process of investigation and analysis, in the deepening of
knowledge, using for this, scientific articles in Portuguese language, indexed in the database,
Google Scholar, classifying them as eligible and ineligible, with descriptors focused on the theme,
carefully relating them to other works, so that, based on already published studies, it would be
possible to understand the importance of the praxis of the educational manager in our schools in the
construction process of educational Eudaimonia. As a result, it was evidenced that the school for
virtues contributes significantly to the realization of beneficial practices for the community and
society as a whole, with the educational manager being a fundamental part for its effectiveness,
since they will lead the process of praxis virtuous through the effective redefinition of the
educational process, leading the school environment and the teaching conduct to reach the fullness
of the student, that is, a meaningful and virtuous education that leads to happiness.
REVISÃO DA LITERATURA
Ética e moral
Toda discussão sobre ética sempre “se inicia pela revisão de suas origens
etimológicas e pela sua distinção ou sinonímia com o termo moral” (FIGUEIREDO, 2008,
p. 2). A palavra ethos:
A divisão entre ética e moral tem sido traçada na filosofia greco-romana desde os
tempos antigos. Alguns estudiosos têm buscado e ainda buscam encontrar a solução certa
para esse problema, enquanto muitos outros têm lutado para estabelecer um viés explicativo
conhecido por muitos como uma leitura ética-moral da sociedade. Não devemos esquecer
que o conceito de ética, a priori, é uma leitura da vida social no espaço público/privado, que
é influenciada pela historicidade da construção social (MONTANHA, et. al., 2017).
Contudo, precisa-se entender que, a moral é generalista, prescreve códigos de
conduta rígidos, gerais, inflexíveis e intransponíveis para os indivíduos, em vez de avaliar o
contexto ou as circunstâncias que exigem que o sujeito aja. Já a ética, por sua vez, avalia as
situações individualmente, ao invés de generalizar normas e valores para todas as situações,
mas sim aponta para a reflexão crítica sobre a melhor forma de agir diante de cada decisão
imposta ao sujeito (DONZELLI, 2016).
Logo, pode-se entender a moral, como sendo um conjunto de normas culturais de
um determinado grupo, dizendo-lhes qual caminho a seguir, o que é certo ou errado,
dependendo para a sua efetivação, da adesão deste coletivo a estas ideias, para que assim,
constitua um discurso majoritário que justifique os interesses deste mesmo coletivo no dia-
a-dia, na comunidade que estão inseridos (SROUR, 2003).
E, a ética percebida como uma teoria, investigação ou explicação de um tipo de
experiência humana ou forma de comportamento dos homens, ou seja, o valor da ética está
naquilo que ela explica, o fato real daquilo que foi ou é, e não no fato de recomendar uma
ação ou uma atitude moral (TAVARES, 2013).
Com isto, compreende-se que a ética é eterna porque seu reflexo está em um
processo contínuo e durável, e sempre haverá reflexão ética. A moral, por outro lado, é
temporária, pois, os costumes e valores de uma sociedade mudam ao longo do tempo. A
ética é universal porque seus reflexos são independentes do tempo cultural, social ou
histórico, e seus reflexos se aplicam em todos os lugares e a qualquer momento no que se
refere ao comportamento humano. Enquanto, a moral é cultural, porque costumes e valores
serão diferentes em cada sociedade, em cada lugar (TAVARES, 2013).
Assim, percebe-se que diferentemente da moral, a ética está mais preocupada em
detectar os princípios de uma vida conforme a sabedoria filosófica, em elaborar uma
reflexão sobre as razões de se desejar a justiça e a harmonia e sobre os meios de alcançá-
las. A moral está mais preocupada na construção de um conjunto de prescrições destinadas
a assegurar uma vida em comum justa e harmoniosa (JAPIASSÚ; MARCONDES, 1996).
Portanto, a ética deve ser pensada nas relações sociais de produção do
conhecimento, no processo de criação e reprodução da sociabilidade humana, no ato de
aprender e de ensinar, ou seja, fazer parte do cotidiano do trabalho e gestão docente. Nesse
sentido, “educação e a ética se constituem numa atitude política consciente, coerente com
os princípios da emancipação humana” (SOUZA, 2011, p.79).
A ética aristotélica
O termo virtude, tem sua origem do grego “aretê” e do latim “virtus”, os quais são
equivalentes linguisticamente, e possuem o significado de “qualidade excelente”, de
habilidade, de disposição habitual para a realização do bem no sentido moral. Estes
conceitos dão a ideia de ser uma capacidade adquirida pelo exercício e pela aprendizagem
(SCHULZ, 2005).
Sob esta perspectiva, pode-se compreendê-la então, como uma força ou qualidade
de algum objeto ou ser, assim, a virtude da faca por exemplo, seria cortar, a do cavalo
galopear, de um músico tocar, e do ser humano, agir e pensar humanamente (PUIG, 2004).
Mas, trazendo para o campo educacional de que virtudes estamos falando afinal?
Que virtudes são estas, a serem aprendidas e mediadas pelo trabalho docente?
A filosofia aristotélica, busca repensar a noção de cultura na ética das virtudes, e
ainda apresenta possibilidades de releituras sobre o campo educação, pensando em uma
formação docente para responder os dilemas éticos e políticos da sociedade. Afirmando que
um dos principais desafios da ética das virtudes seria o de contribuir com os dilemas de
uma sociedade plural, tornando o mundo habitável por todas as pessoas, despertando
sensibilidade e empatia entre as pessoas (BARREIRO, 2022.)
Sob esta perspectiva, pode-se entendê-las como as qualidades necessárias, para a
construção de uma educação para a cidadania, só que com isto, surge mais uma pergunta, o
que é cidadania? Bem, sabe-se que o conceito de cidadania é complexo e de difícil
definição, o mesmo origina-se do vocábulo latino civis, que em grego é o mesmo que polis.
Em decorrência disto, cidadão era membro da polis, ou seja, da Cidade-Estado grega
(HEDLUND, 2011).
Contudo, o escritor e pedagogo Gadotti (1997), esclarece que existe no conceito de
cidadania, o aspecto ético do termo, ao defini-lo como a consciência dos direitos e dos
deveres no exercício da democracia. Assim, pode-se dizer que cidadania é essencialmente
consciência de direitos e deveres no exercício da democracia, em prol de si e da sociedade.
E, dentro do ambiente escolar, para a construção desta cidadania, a escola e o
próprio docente necessitam testemunhar certas virtudes que direcionem a sua ação, a sua
práxis, fazendo da escola um ambiente de vivência de valores verdadeiramente
democráticos.
Paulo Freire (1996) nos ensina que as qualidades ou virtudes são construídas por
nós no esforço que nos impomos para diminuir a distância entre o que dizemos e o que
fazemos. Isto, segundo o teórico, refere-se a dizer que este esforço, o de diminuir a
distância entre o discurso e a prática, é já uma dessas virtudes indispensáveis, no caso a
coerência.
Contudo, dentre estes dilemas presentes nesta sociedade plural, talvez, o que mais
impacta na implementação da escola para as virtudes na prática, é o comportamento
docente. Esbarando principalmente, no que chamamos de barreiras atitudinais.
....... Sobre isto, Sassaki (2006, p.47), nos alerta o quão prejudiciais estas barreiras
atitudinais são para a sociedade, e em especial para os ambientes escolares, pois, elas
impedem que os alunos tenham “[...] acesso aos serviços, lugares, informações e bens
necessários ao seu desenvolvimento pessoal, social, educacional e profissional”, ou seja,
neste contexto, a barreira atitudinal pode ser entendida como antônimo de gestão
democrática.
As barreiras atitudinais são comportamentos e atitudes que dificultam, impedem,
“embarreiram” a participação plena, o exercício da cidadania, e a inclusão educacional.
Elas se manifestam no discurso e na dinâmica social e podem se revestir de um caráter
normalizante e discriminatório, e, por conseguinte, excludente. Elas são:
Logo, para um magistério que busque ser virtuoso e ético, o trabalho com a
sensibilidade do professor não pode estar fora de sua formação profissional, seja ela inicial
ou continuada. Se Aristóteles percebe a educação como um processo de aperfeiçoamento
contínuo, é preciso criar uma rede em torno de alguns elementos, fatores, situações que
conduzam a novos pensamentos, novas regiões, ideias e convívios, repensar a
professoralidade (CORRAL, 2014).
Estabelecendo-se assim, uma relação afeto-profissional, lateral e transversal,
possibilitando a criatividade, primando pelo humano, uma vez que hoje, infelizmente,
nossas escolas falem quase que exclusivamente do ensino dos conteúdos, da transferência
do saber. Esquecendo-se da importância das experiências informais, onde variados
conhecimentos surgem cheios de significado (CORRAL, 2014).
É nesta concepção, que surge a figura do gestor educacional, um líder que
possibilite e estimule todas estas ações educativas, sendo sensível na busca de meios e
condutas que levem a equipe escolar a alcançar os objetivos da aprendizagem.
Sabe-se que, a escola é também um extrato da sociedade, logo, condições
ideológicas influenciam a escola tornando-a mais ou menos democrática, pois, a ideologia
revela as crenças e concepções de cada indivíduo, influenciando seu comportamento e sua
prática profissional (TABOZA; SILVA, 2017).
Assim, o gestor irá fazer a mediação entre o trabalho docente e os alunos, buscando
desenvolver a prática pedagógica em todos os níveis, promovendo:
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Sendo assim, pode-se dizer que para Aristóteles, o homem determina-se pela sua
conduta, que pode ser distinguida pela virtude de fazer o bem e conquistar a felicidade a
partir da práxis em sociedade, o que:
Quanto a escola para as virtudes, a presente revisão de literatura, evidenciou que sua
práxis, se trata de buscar uma excelência que nos torne mais humanos, e não unicamente
mais hábeis, ou seja, ao falar dos seres humanos, as virtudes não se referem a qualquer
excelência, mas aquele conjunto de qualidades que deveríamos possuir para ser, na
verdade, plenamente humanos, e para formar sociedades igualmente humanas. (PUIG,
2004).
Nesta perspectiva, a escola como veículo para virtudes possibilita desenvolver bens
internos, contribuindo assim, para a realização de práticas benéficas para a comunidade.
Isto não quer dizer que o bem comum na comunidade, deva ser entendido como um
conjunto de vontades individuais privadas, mas sim, de um compartilhamento público de
práticas socialmente desenvolvidas, pois, a compreensão de um bem individual deve ser
inseparável do bem comunitário, algo profundamente fragmentado hoje em nossa
sociedade, e que merece e deve ser debatido nos ambientes escolares (BARREIRO, 2022).
No caso a pedagogia da escola para as virtudes ajudará na mediação deste processo
de justa medida, e na reconstrução dos preceitos ético-cidadãos.
Contudo, o gestor educacional, deve ter em mente, que não pode abrir mão de
princípios fundamentais, como o de respeitar a autonomia pessoal, e considerar os temas
polêmicos por meio do diálogo fundamentado em boas razões e na justiça (PUIG, 1988).
Desta forma, levando em conta os apontamentos de Josep Maria Puig, catedrático de
Teoria da Educação pela Universidade de Barcelona e um dos maiores especialistas do
mundo sobre as temáticas, moral e ética, nos parece claro quais são os princípios
fundamentais da educação, e que direção devemos tomar, ou seja, o da empatia que
contemple a pluralidade de opções que representam hoje as sociedades democráticas e
complexas, um olhar do todo, livre de discriminações.
Em síntese, retomando o que foi pensado e refletido por meio do presente estudo,
chega-se a três premissas básicas: a primeira, que educar para as virtudes pressupõe
trabalhar de forma empática valorizando a voz do educando. A segunda consideração parte
da premissa, de que os professores e gestores educacionais, devem assumir a concepção de
que a escola para as virtudes parte dos princípios de autonomia e razão dialógica, e utilizar
esses princípios como ferramentas que possibilitam a construção de valores como a crítica,
a abertura para com os demais e o respeito aos direitos fundamentais, e por último como
terceira consideração, temos a promoção da autonomia, como pauta desta escola para as
virtudes, uma vez que por meio desta, se trabalha o exercício constante do pensamento e da
ação, entretanto, para a sua consolidação, os educadores, primeiramente precisam ter acesso
a formação profissional direcionada, inicial e continuada, com foco na práxis virtuosa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nos textos, que constituíram o presente trabalho de pesquisa, evidencia-se
que em Aristóteles, a felicidade depende da aquisição de um caráter que busca a justiça
cidadã, em que se exibem as virtudes como a coragem, a gentileza, a amizade e a justa
indignação na vida de uma pessoa, entre outras.
Essas virtudes envolvem um equilíbrio ou a justa medida entre um excesso e uma
deficiência, com isto, pode-se compreender que a felicidade requer contemplação
intelectual, pois, esta é a realização final de nossas capacidades racionais.
Aristóteles traz para o debate questões sobre como devemos viver como indivíduos
e como comunidades, buscando em nosso íntimo responder a mais fundamental das
perguntas: qual é a vida feliz para um ser humano?
Logo, esta questão sobre a felicidade é, portanto, o ponto principal de todo o sistema
aristotélico de filosofia moral e política. Claro que não podemos encerrar todo o estudo da
conduta humana em um único filósofo, seria no mínimo uma incompletude.
Contudo, não podemos negar que hoje os bons pensamentos e os valores basilares
da humanidade se diluem e desintegram diante de uma sociedade mediada pela mídia
consumista, pragmática, imediatista, individualista e polarizada.
Criando em nosso dia-a-dia uma sensação de crise ética nunca antes vivida pela
humanidade. E, é neste ponto que o estudo da ética aristotélica ganha o seu protagonismo,
levando as sociedades a se conscientizarem do benefício de uma vivência ética, do
crescimento moral proporcionado por tal atitude, do poder de transformação da mentalidade
das pessoas, dos seus propósitos e da qualificação das suas relações sociais, hoje tão
líquidas e efêmeras.
Sendo assim, é imprescindível transmitir esses valores e vivência às gerações de
agora e do futuro, e isto, passa inevitavelmente pela educação.
Assim sendo, nesse processo fica evidente o que muitos pensadores nos alertam há
décadas: que a educação é uma das principais formas de atuação para se combater a
modernidade líquida e a destruição do nosso tecido social.
Contudo, isto, só será possível por meio de uma gestão democrática verdadeira e
eficaz, onde o aluno seja encorajado a desenvolver condições cognitivas essenciais para
encontrar a felicidade e a paz de espírito diante de uma sociedade em crise, e neste caso, a
ética aristotélica pode ser um bom modelo para a condução de uma práxis docente virtuosa.
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