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RESENHA

https://jus.com.br/artigos/12330/uma-breve-analise-da-lei-maria-da-penha

Évylen Jarine Campinas Maia de Siqueira

Considerando Oliveira (2009), A Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de


agosto de 2006, como lei 11.340 criada para proteger a mulher da violência
doméstica familiar. A lei abraçou este nome em homenagem à biofarmacêutica
Maria da Penha Maia Fernandes, que lutou para ver seu agressor condenado.
A seguir será discorrido algumas análises do autor diante dos debates
originados da polêmica no cenário jurídico pátrio.
A primeira dimensão é apresentada pelo autor em que estabelece uma breve
passagem a respeito do art. 226, § 8° da Constituição Federal, “O Estado
assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram,
criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações”.
Em segunda dimensão apontada pelo autor é referente ao art. 1° em que a lei
abriga a mulher, sem a distinção de sua orientação sexual. Com isso, Dias
argumentou o alcance da norma que abrange tantos as lésbicas como
travestis, transexuais e transgêneros, que tenha identidade com o sexo
feminino. E, essa delimitação feminina gerou várias controvérsias através do
art. 5°, caput, e inciso l, no qual consagra que todos devem ser iguais perante a
lei, sem distinção de qualquer natureza.
Entretanto, é visto que não há nenhuma afronta à isonomia da litigante Lei
Maria da Penha, ao contrário, pois propõe prestigiar os aspectos material e
formal do princípio da igualdade, ao checar tratamento desigual aos desiguais,
na medida em que mulheres são desiguais aos homens no que corresponde à
proporção de violência doméstica sofrida.
Em contínua seção desta questão, foi excluída da incidência da lei n° 9.099/95
em hipóteses de crimes cometidos com violência doméstica e familiar, de forma
que enquanto não suscitar à criação dos JVDFM (Juizados de Violência
Doméstica e Familiar). Dessa forma, O Superior Tribunal Federal ao instigar o
assunto, conclui ser inaplicável a Lei n° 9.099/95. É importante considerar que
houve um aumento da pena do delito de lesão corporal, que foi qualificada ao
se tratar e violência doméstica. A pena que antes era de seis meses e um ano
agora é de três meses à três anos e se o crime for cometido contra a pessoa
portadora de necessidades especiais, a pena será aumentada de 1/3 (um
terço), alterando-se o art. 129, § 9°, do Código de Processo Penal.
Com relação geral à análise, em referência aos argumentos propostos e
contribuintes para estruturação da Lei Maria da Penha, foi bem desenvolvido,
principalmente para informar o público leitor no Brasil. Acredito que através de
estratégias participativas e construtoras de conhecimentos, de forma a propor
transformações que visem um novo contexto social e humano, estaremos em
boas condições.

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