A Lei Maria da Penha protege mulheres da violência doméstica e familiar, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito das relações familiares. A lei abrange mulheres de todas as orientações sexuais e identidades de gênero. Foi excluída a aplicação da Lei dos Juizados Especiais em casos de violência doméstica, aumentando as penas para crimes como lesão corporal nesses casos.
A Lei Maria da Penha protege mulheres da violência doméstica e familiar, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito das relações familiares. A lei abrange mulheres de todas as orientações sexuais e identidades de gênero. Foi excluída a aplicação da Lei dos Juizados Especiais em casos de violência doméstica, aumentando as penas para crimes como lesão corporal nesses casos.
A Lei Maria da Penha protege mulheres da violência doméstica e familiar, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito das relações familiares. A lei abrange mulheres de todas as orientações sexuais e identidades de gênero. Foi excluída a aplicação da Lei dos Juizados Especiais em casos de violência doméstica, aumentando as penas para crimes como lesão corporal nesses casos.
Considerando Oliveira (2009), A Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de
agosto de 2006, como lei 11.340 criada para proteger a mulher da violência doméstica familiar. A lei abraçou este nome em homenagem à biofarmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, que lutou para ver seu agressor condenado. A seguir será discorrido algumas análises do autor diante dos debates originados da polêmica no cenário jurídico pátrio. A primeira dimensão é apresentada pelo autor em que estabelece uma breve passagem a respeito do art. 226, § 8° da Constituição Federal, “O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações”. Em segunda dimensão apontada pelo autor é referente ao art. 1° em que a lei abriga a mulher, sem a distinção de sua orientação sexual. Com isso, Dias argumentou o alcance da norma que abrange tantos as lésbicas como travestis, transexuais e transgêneros, que tenha identidade com o sexo feminino. E, essa delimitação feminina gerou várias controvérsias através do art. 5°, caput, e inciso l, no qual consagra que todos devem ser iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Entretanto, é visto que não há nenhuma afronta à isonomia da litigante Lei Maria da Penha, ao contrário, pois propõe prestigiar os aspectos material e formal do princípio da igualdade, ao checar tratamento desigual aos desiguais, na medida em que mulheres são desiguais aos homens no que corresponde à proporção de violência doméstica sofrida. Em contínua seção desta questão, foi excluída da incidência da lei n° 9.099/95 em hipóteses de crimes cometidos com violência doméstica e familiar, de forma que enquanto não suscitar à criação dos JVDFM (Juizados de Violência Doméstica e Familiar). Dessa forma, O Superior Tribunal Federal ao instigar o assunto, conclui ser inaplicável a Lei n° 9.099/95. É importante considerar que houve um aumento da pena do delito de lesão corporal, que foi qualificada ao se tratar e violência doméstica. A pena que antes era de seis meses e um ano agora é de três meses à três anos e se o crime for cometido contra a pessoa portadora de necessidades especiais, a pena será aumentada de 1/3 (um terço), alterando-se o art. 129, § 9°, do Código de Processo Penal. Com relação geral à análise, em referência aos argumentos propostos e contribuintes para estruturação da Lei Maria da Penha, foi bem desenvolvido, principalmente para informar o público leitor no Brasil. Acredito que através de estratégias participativas e construtoras de conhecimentos, de forma a propor transformações que visem um novo contexto social e humano, estaremos em boas condições.