ICMS é por si só um tema complexo, mas essencial e necessário entendê-lo para compreender a estrutura tributária existente em cada produto comercializado, especialmente às pessoas jurídicas, que vivem dia a dia essa complexidade no cálculo dos custos e apuração de impostos.
O que é ICMS?
O ICMS é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços, instituído pela Lei Complementar Nº 87, de 13 de setembro de 1996, conhecida como Lei Kandir.
A lei dispõe sobre o imposto dos Estados e do Distrito
Federal sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. E como colocado no corpo da lei ela também dispõe de outras providências.
Uma outra característica bastante relevante do ICMS é
seletividade em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços de acordo com o art. 155, § 2º da CF/88. Por esse motivo, existem alíquotas distintas no território nacional.
Daniela da Ponte Duarte Dantas - dan.ponte.duarte@gmail.com - CPF: 603.532.233-60
AULA 75 CONCEITO LEGISLATIVO DO ICMS
Para exemplificar as principais incidências sobre o ICMS
veja a imagem abaixo:
PRINCÍPIO DA NÃO CUMULATIVIDADE
Para fundamentar e iniciar o entendimento do ICMS temos que
ter em mente que ele é baseado no princípio de não- cumulatividade, ou seja, trata-se de uma regra constitucional que discorre que o cálculo do imposto deve ter a compensação daquele devido em cada operação com o montante cobrado nas operações anteriores.
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AULA 75 CONCEITO LEGISLATIVO DO ICMS DÉBITO X CRÉDITO A sistemática da não cumulatividade é conhecida como Débito x Crédito e acontece de duas maneiras.
Nas operações de saídas de mercadorias o valor destacado em
nota fiscal, a título do tributo pelo contribuinte, é lançado a débito no seu livro de saída. Cabendo ressaltar que o montante lançado a débito refere-se ao valor a ser pago pelas operações.
Em contrapartida nas operações de entrada de mercadorias o
valor, a título do tributo, é lançado a crédito em seu livro de entrada, o montante a crédito se refere ao valor a ser abatido do respectivo débito do imposto.
Ao fim do período apura-se o montante, confrontando as saídas
(débitos) com as entradas (créditos). Se os débitos, ao fim do período forem maiores que os créditos, recolhe-se a diferença, se ocorrer o contrário, não haverá imposto a recolher no período. Caso o crédito seja maior que o débito, denomina-se “crédito acumulado”.
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