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AUXILIAR FISCAL

Módulo I
1 INTRODUÇÃO
Se você escolheu realizar o Curso de Auxiliar Fiscal do Portal Educação é
porque trabalha ou pretende trabalhar na área e, por isso, decidiu usar
algumas horas de seus dias para poder se capacitar e aprender mais sobre o
assunto. Atualmente, o mercado de trabalho está tão concorrido que sai na
frente aquele que, além de ter qualidades que venham a somar a uma
equipe, possui iniciativa de buscar o conhecimento. Afinal, aquela máxima
de que conhecimento nunca é demais é a pura realidade.

Então, se você trabalha ou irá trabalhar como auxiliar fiscal, por certo que
deve aprender sobre os principais tributos que poderão aparecer em seu
caminho, além de quais procedimentos práticos deverá adotar para o
benefício da empresa que você prestará o serviço.

Colocar no currículo que você realizou um Curso de


auxiliar Fiscal, com certeza, abrirá as portas para
futuras contratações e serviços.

Isto porque as empresas se preocupam em contratar funcionários capacitados


e que tenha conhecimento teórico e prático sobre a área onde irá atuar. Por
isso, esperamos que você possa aproveitar todos os ensinamentos passados
neste curso e crescer mais ainda em sua carreira.
2 OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS
A relação tributária é formada pelo devedor, pelo credor e por um tributo. Em
regra, o devedor será o contribuinte ou o responsável pelo pagamento e o
credor será a Fazenda Pública. Esta relação existente entre o credor e o
devedor, no Direito Tributário, é o que chamamos de obrigação tributária. A
obrigação tributária pode ser principal, quando se refere à prestação de
cunho pecuniário ou acessória quando não envolve pecúnia. O caput do art.
113 do Código Tributário Nacional afirma que “a obrigação tributária é
principal ou acessória”.

A obrigação principal é o ato de pagar um tributo ou uma penalidade


pecuniária. Ela também está conceituada no parágrafo primeiro do art. 113
do Código Tributário Nacional: “A obrigação principal surge com a ocorrência
do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade
pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente”.

Para facilitar a compreensão do artigo do Código Tributário, o fato gerador


nada mais é do que o próprio fato a ser tributado, isto é, quando nasce a
obrigação tributária. Ao adquirir um imóvel, por exemplo, você se tornará
contribuinte do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Assim, a
ocorrência do fato gerador que faz surgir a obrigação tributária, neste caso, é
a aquisição do referido imóvel. E, por fim, o referido tributo será quitado pelo
contribuinte ou pelo responsável tributário.

Diferente da obrigação principal, a obrigação acessória não está relacionada


ao pagamento de tributo. É também conhecida como um dever instrumental
do contribuinte, como por exemplo, o dever de emitir notas fiscais. O
parágrafo segundo do art. 113, do Código Tributário Nacional, prescreve que
“a obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as
prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação
ou da fiscalização dos tributos”.

A lei tributária irá apontar as referidas obrigações, chamadas de acessórias, que o


contribuinte deverá cumprir. Caso ele não cumpra, sofrerá uma penalidade pecuniária. E
isto é o que prevê o parágrafo terceiro do art. 113: “A obrigação acessória, pelo simples
fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade
pecuniária”.
3 ICMS – IMPOSTO DE
COMPETÊNCIA DO ESTADO
O ICMS é o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e
sobre prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação. Sua criação compete aos Estados e ao Distrito Federal. Ao
analisar o significado de cada letra da sigla ICMS, é possível perceber que
existem, ao menos, três “impostos diferentes” dentro de um só: um é o
imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias; o segundo é
o imposto sobre os serviços de transporte interestadual e intermunicipal; e o
terceiro é imposto sobre a comunicação.

Além do ICMS, existem mais dois impostos estaduais: o ITCMD (Imposto


sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos) e o
IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores).

Ver vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=xCBJ5IU7F84

3.1 CONTRIBUINTE
O art. 4º da Lei Complementar nº 87/96 foi responsável por definir quem será
contribuinte do ICMS. Para este artigo, o contribuinte do ICMS:

É qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em


volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de
mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações
se iniciem no exterior.

Para compreender melhor o conceito de contribuinte, é necessário


entender o significado de algumas palavras que estão inseridas nele:

Habitualidade: É quando alguém realiza determinado ato com frequência.


Intuito: Significa finalidade, objetivo.
Operação: É qualquer atividade regulada pelo Direito que provoque a circulação de
mercadorias.
Circulação: No sentido deste tributo, é a mudança de titularidade de um bem ou uma
mercadoria, não bastando a movimentação física.
Mercadoria: É o bem ou a coisa móvel colocada à disposição com o objetivo de
comercializá-la.
O parágrafo único do art. 4º da Lei Complementar nº 87/96 também prevê
casos de ICMS sem a existência da habitualidade, que são quando:

a) importe mercadorias do exterior, ainda que as destine a consumo ou ao


ativo permanente do estabelecimento;

b) seja destinatário de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha


iniciado no exterior;

c) adquira em licitação de mercadorias apreendidas ou abandonadas;

d) adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de


petróleo oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização.

O contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize com


habitualidade ou em volume, que caracterize intuito comercial,
operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que
as operações e as prestações se iniciem no exterior.

A habitualidade é quando alguém realiza determinado ato com frequência.

O intuito significa finalidade, objetivo.

A operação é qualquer atividade regulada pelo direito que provoque a


circulação de mercadorias.

A circulação, no sentido deste tributo, é a mudança de titularidade de um bem


ou uma mercadoria, não bastando a movimentação física.

E a Mercadoria é 0 bem ou a coisa móvel colocada à disposição com o objetivo


de comercialização.

3.2 CONCEITO DE ESTABELECIMENTO

O estabelecimento, conforme prevê o Código Civil, em seu artigo 1.142, é o


“complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário,
ou por sociedade empresária”. Assim, o estabelecimento é formado, por
exemplo, pela sede da empresa, os terrenos, depósitos, maquinários,
matérias-primas, pela marca, pelo nome empresarial, o ponto comercial e
pela patente.
3.3 CADASTRO DE CONTRIBUINTES

O cadastro de contribuintes é um arquivo, formado por um banco de dados,


mantido na receita de cada Estado, na qual estão registrados os dados de
todos aqueles que são contribuintes do ICMS.

3.4 RESPONSABILIDADE (SUBSTITUIÇÃO


TRIBUTÁRIA)

A substituição tributária acontece quando o Estado transfere a terceiro a


responsabilidade por recolher o imposto. Na substituição tributária para
frente, o terceiro pagará tanto o imposto referente à operação realizada por
ele, como também às posteriores. Já na substituição tributária para trás
(conhecida como diferimento), o imposto somente será recolhido
posteriormente, sob a responsabilidade de um terceiro.

Ver vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=bv1xvgRmvLE

https://www.youtube.com/watch?v=yC6y2fk4Md4

https://www.youtube.com/watch?v=gLe8QWc7lDk

https://www.youtube.com/watch?v=t6FIjruVyyA&t=136s

3.5 FATOR GERADOR / INCIDÊNCIA - NÃO


INCIDÊNCIA

O fato gerador, no Direito Tributário, é um fato concreto que corresponde


rigorosamente àquilo que a lei tributária descreve. Por exemplo: a lei diz que
quem presta serviços de comunicação deve ser tributado pelo ICMS. Assim,
quando a pessoa realizar o fato concreto de prestação de serviços de
comunicação, isto é, realizar o fato gerador, ela será tributada.

Incidência tributária é quando um fato concreto acontece e o mesmo é


tributado, ou seja, ocorre a incidência tributária. Já a não incidência é quando
determinado fato realizado por alguém não vem a ser tributado. O fato
gerador do ICMS está descrito em lei estadual e distrital, podendo haver a
sua incidência em três situações: circulação de mercadorias; prestação de
serviço de transporte interestadual e intermunicipal; e prestação de serviços
de comunicação.
Há hipóteses que, mesmo havendo circulação de mercadorias, não há
incidência do ICMS. São elas: nas remessas de mercadorias para
demonstração ou consignação; na integralização de bens pela pessoa jurídica
para a constituição ou ampliação de outra pessoa jurídica; na mudança
integral do estabelecimento da pessoa jurídica, com o deslocamento do seu
patrimônio para outro local. (simples remessa).

A Constituição Federal, que é a lei maior do nosso país, também prevê


situações, no art. 155, §2º, inciso X, em que não haverá a incidência do
ICMS: sobre operações que destinam mercadorias para o exterior, nem sobre
serviços prestados a destinatário no exterior, assegurada a manutenção e o
aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações
anteriores; sobre operações que destinem petróleo a outros Estados,
inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e
energia elétrica; sobre o ouro (nas hipóteses do art. 153, §5º CF); nas
prestações de serviço de comunicação na modalidade de radiodifusão sonora
e de sons e imagens de recepção livre e gratuita.

3.6 BASE DE CÁLCULO

A base de cálculo do ICMS é o valor da operação realizada. Além do valor da


mercadoria, a base de cálculo é composta pelo valor do frete, entre outros.
Assim, tudo que for cobrado do destinatário fará parte da base de cálculo o
imposto.

3.7 ALÍQUOTA

A alíquota em conjunto com a base de cálculo tem a função de determinar o


valor a ser pago por determinado tributo. O ICMS tem alíquotas internas e
externas. Primeiro, vamos falar das alíquotas internas. A Constituição Federal
prescreve em seu artigo 155 que, em relação ao ICMS, é facultado ao Senado
Federal estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante
resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus
membros.

Isso significa que cabe ao Senado Federal, por meio de resolução, fixar quais
são as alíquotas mínimas das operações internas.

O mesmo artigo da Constituição Federal também prevê que é competência


do Senado Federal fixar as alíquotas máximas para as operações internas.
Isto acontecerá quando, diante de um fato concreto, existir conflito de
interesse entre os Estados ou entre Estado e Distrito Federal.

Assim, caberá a cada Estado, desde que obedeça a alíquota mínima prevista pelo
Senado Federal, estabelecer a alíquota interna do ICMS. Em relação às alíquotas
interestaduais e de exportação do ICMS, os Estados não têm competência
alguma para legislar sobre esta matéria. Compete, mediante Resolução, de
iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada
pela maioria absoluta de seus membros, estabelecer as alíquotas que são
aplicáveis às operações e prestações interestaduais e de exportação (art. 155,
§2º, IV, Constituição Federal).

O doutrinador Clélio Chiesa, em sua obra sobre ICMS, explica quando se


aplica uma ou outra alíquota:

Quando o consumidor final for industrial, comerciante, produtor ou equiparado legal, isto é,
for contribuinte do ICMS, a alíquota devida é a interestadual e o tributo é cobrado,
parcialmente, pelo Estado onde foi realizada a operação, pois o Estado do destino, onde está
estabelecido o destinatário da mercadoria ou do serviço, tem o direito de cobrar a diferença
entre a alíquota interna por ele praticada e a interestadual, utilizada pelo Estado do
remetente. Quando o consumidor final não é contribuinte, a alíquota aplicada é a interna e o
ICMS será cobrado, exclusivamente, pelo Estado de origem. (CHIESA, 1997. p.111).

Ler artigo sobre DIFAL: https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-


online/difal-icms-aliquota/

Ver Vídeo sobre DIFAL: https://www.youtube.com/watch?v=uoAp0HXJyuo

3.8 NÃO CUMULATIVIDADE - CRÉDITOS


FISCAIS
Ver Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=pG6DJwhwk20

O princípio da não cumulatividade é aplicado para o ICMS e também para


outros tributos, como o IPI. Segundo este princípio, será compensado o que
for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou
prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou
outro Estado ou pelo Distrito Federal.

Na prática, acontece assim: a operação anterior que é tributada pelo ICMS


gera um crédito que será compensado posteriormente. Mas, caberá ao
contribuinte apresentar uma documentação idônea demonstrando a
ocorrência das operações e do crédito a ser compensado.
3.9 BENEFÍCIOS FISCAIS (ISENÇÃO,
REDUÇÃO DE BASE DE CÁLCULO, CRÉDITO
PRESUMIDO)
A isenção do ICMS apenas pode ser concedida por meio de convênios
interestaduais, aprovados pelas respectivas Assembleias Legislativas dos
Estados-membros e por meio de lei complementar, editada pelo Congresso
Nacional. A Constituição Federal veda a União Federal de conceder isenção de
tributos estaduais e municipais. Porém, a própria Constituição autoria o
Congresso Nacional a conceder a isenção do ICMS incidente nas operações
com serviços e produtos que são destinados ao exterior.

A redução da base de cálculo é concedida pelo Poder Executivo, por meio


de Decreto, a determinados produtos específicos, em conformidade com a
economia. A base de cálculo do ICMS é o valor da mercadoria vendida.

Exemplo prático de redução da base de cálculo:


Em um faturamento de 2.000 bolsas, onde cada bolsa custa 186,00,
tributado pela alíquota interna de 17%, deverá ser reduzida a base de
cálculo de forma que a carga tributária resulte em um percentual de 7%.

Assim, teremos:

Valor dos produtos = 2.000 x R$ 186,00 = R$ 372.000,00. Base de cálculo do


ICMS cheia = R$ 372.000,00

Percentual a tributar de 17% para 7% = 100 / 17% = 588, 2352 x 7% = 41,


1765

Base de cálculo do ICMS cheia = R$ 372.000,00 x 41, 1765% = Base reduzida


= R$ 153.176,58

Valor do ICMS = R$ 153.176,58 x 17% = R$ 26.040,00

Comprovação do cálculo:
Para achar o valor do ICMS, basta multiplicar base cheia pela a carga
tributária:

R$ 372.000,00 x 7% = R$ 26.040,00

Para achar a base de cálculo do ICMS, basta dividir o valor do ICMS pela
alíquota da operação:
R$ 26.040,00 / 17% = R$ 153.176,58

Quando a metodologia de faturamento utilizado pela empresa for custo +


impostos + lucro (preço fechado), deve ser aplicado no fator a carga
tributária e não a alíquota da operação, para que seja cobrado do cliente o
valor do ICMS devido.

Crédito presumido é uma técnica de apuração do imposto devido que


consiste em substituir todos os créditos, passíveis de serem apropriados em
razão da entrada de mercadorias ou bem, por um determinado percentual
relativo ao imposto debitado por ocasião das saídas de mercadorias ou
prestações de serviço.

3.10 DIFERIMENTO/SUSPENSÃO -
OPERAÇÕES SUJEITAS

Em operação interna de retorno de industrialização, ocorrem suspensão e


diferimento – suspensão para a mercadoria devolvida e diferimento para a
mão de obra de industrialização. Enquanto na suspensão, o momento do
lançamento do imposto é adiado, mas a responsabilidade não é transferida;
no diferimento, o momento do lançamento do imposto é adiado e a
responsabilidade é transferida; trata-se de uma forma de substituição
tributária das operações anteriores.

3.11 CRÉDITOS

Ver Vídeo – Entenda Conceito de ICMS Débito e Crédito:


https://www.youtube.com/watch?v=zKqXHIZ00ao

Créditos Em relação ao ICMS, é possível que o imposto, anteriormente


cobrado, possa ser compensado com um imposto devido em operação
subsequente. Para isso, o contribuinte deverá ter um documento fiscal hábil
que comprove sua situação regular perante o Fisco. A legislação do ICMS de
cada Estado irá prever quais as regras necessárias para que seja possível
condicionar o Direito aos Créditos.

Créditos Extemporâneos
Créditos extemporâneos são os créditos escrituráveis que não tenham sido
escriturados no respectivo período de competência.
Hipóteses de transferência de créditos
No que tange à transferência de créditos, a jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça entende que, conforme o disposto no art. 25 da Lei
Complementar 87/1996, há duas hipóteses de transferência de crédito
acumulado de ICMS a contribuintes do mesmo Estado: a) nos termos do §1º,
os créditos oriundos de operações e prestações que destinem mercadorias
ao exterior, inclusive produtos primários e industrializados semielaborados,
ou serviços; e b) consoante o §2º, os demais casos de saldos credores
acumulados, a serem definidos pelo legislador estadual. (AgRg no REsp
1247425/MA, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado
em 13/09/2011, DJe 16/09/2011).

Na hipótese de não efetuar o crédito do ICMS no momento de entrada da


mercadoria no estabelecimento, tenho direito a lançar o crédito em outro
momento?

Em regra, o aproveitamento de crédito do ICMS será efetuado no momento da entrada da


mercadoria ou serviço, sendo legítimo o crédito lançado à vista da primeira 1ª via de
documento fiscal hábil, registrado no livro Registro de Entradas, conforme disposto na
legislação estadual.

No entanto, a legislação estadual também dispõe que os créditos relativos ao imposto


prescrevem no prazo de cinco anos, contados da data de emissão do documento fiscal.

Assim, se o contribuinte, por qualquer razão, deixar de efetuar o crédito do imposto no


momento da entrada da mercadoria ou serviço em seu estabelecimento, poderá efetuá-lo
no prazo de cinco anos, considerada como de início a data de emissão do documento fiscal.

Vedação do crédito
(Vedado é um adjetivo que significa proibido ou fechado)

O §3º do art. 20 da Lei Kandir (Lei Complementar nº 87/96) prevê a vedação


do crédito do ICMS:

Art. 20 (...)

(...)

§3º É vedado o crédito relativo à mercadoria entrada no estabelecimento ou


a prestação de serviços a ele feita:

I - para integração ou consumo em processo de industrialização ou produção


rural, quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver
isenta do imposto, exceto se tratar-se de saída para o exterior;
II - para comercialização ou prestação de serviço, quando a saída ou a
prestação subsequente não forem tributadas ou estiverem isentas do
imposto, exceto as destinadas ao exterior.

Manutenção de crédito
Trata-se da possibilidade dos contribuintes manterem em suas escrituras
fiscais os créditos de ICMS relativos às operações anteriores.

3.12 APURAÇÃO DO IMPOSTO - NORMAL OU


CENTRALIZADA
Para realizar a apuração normal do ICMS é necessário deduzir o crédito fiscal
das entradas de mercadorias (impostos a recuperar) com o débito da
venda/saída das mercadorias (impostos a pagar). Já na apuração
centralizada, empresas com várias filiais podem centralizar a apuração e o
pagamento do ICMS.

Assim, cabe à empresa escolher o estabelecimento com menor prazo de


recolhimento e transferir os saldos credores/devedores das demais empresas
do grupo para ela.

3.13 PRAZO DE RECOLHIMENTO

O prazo de recolhimento do ICMS é fixado por meio de decreto estadual ou


distrital.

Qual a data de vencimento do ICMS de SP?


Até o dia 20 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. Base legal:
art. 250-A do RICMS/SP e art. 10 da Portaria CAT nº 147/09.
4 IPI – IMPOSTO DE
COMPETÊNCIA DA UNIÃO
O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é instituído pela União
Federal. Além dele, também são impostos de competência da União: imposto
sobre importação de produtos estrangeiros (II); imposto sobre exportação,
para o exterior de produtos nacionais ou nacionalizados (IE); imposto sobre
a renda e proventos de qualquer natureza (IR); imposto sobre operações de
crédito, câmbio e seguro ou sobre operações relativas a títulos ou valores
mobiliários (IOF); imposto sobre propriedade territorial rural (ITR); imposto
sobre grandes fortunas; impostos residuais; impostos extraordinários de
guerra.

Ver vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=8A23QNbSRlQ

https://www.youtube.com/watch?v=bThAMixAjZo

Ler artigo: https://blog.nubank.com.br/o-que-e-ipi/

4.1 CONTRIBUINTE
Os contribuintes do IPI estão descritos no art. 51 do Código Tributário
Nacional: o importador ou quem a lei a ele equiparar; o industrial ou quem a
lei a ele equiparar; o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os
forneça a industriais ou a estes equiparados; o arrematante de produtos
apreendidos ou abandonados, levados a leilão.

4.2 MODALIDADES DE INDUSTRIALIZAÇÃO


Considera-se industrializado, para fins do IPI, o produto que tenha sido
submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade,
ou o aperfeiçoe para consumo.

O Decreto nº 7.212/10, que regulamenta a cobrança, fiscalização, arrecadação


e administração do IPI, prevê as formas de industrialização do produto a ser
tributado:
Art. 4º - Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a
natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do
produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tal como:

I - a que, exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários,


importe na obtenção de espécie nova (transformação);

II - a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o


funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto
(beneficiamento);

III - a que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte


um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma
classificação fiscal (montagem);

IV - a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da


embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a
embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria
(acondicionamento ou reacondicionamento); ou

V- a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto


deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização
(renovação ou recondicionamento).

Parágrafo único. São irrelevantes, para caracterizar a operação como


industrialização, o processo utilizado para obtenção do produto e a
localização e condições das instalações ou equipamentos empregados.

4.3 ESTABELECIMENTOS EQUIPARADOS A


INDUSTRIAL
Ver Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=nOZ4b1FY2J8

Cabe também ao Decreto nº 7.212/10 prever quais estabelecimentos são


equiparados a industrial, para finalidade de tributação pelo IPI.

Art. 9º Equiparam-se a estabelecimento industrial:

I - os estabelecimentos importadores de produtos de procedência estrangeira, que


derem saída a esses produtos;

II - os estabelecimentos, ainda que varejistas, que receberem, para comercialização,


diretamente da repartição que os liberou, produtos importados por outro
estabelecimento da mesma firma;
III - as filiais e demais estabelecimentos que exercerem o comércio de produtos
importados, industrializados ou mandados industrializar por outro estabelecimento
da mesma firma, salvo se aqueles operarem exclusivamente na venda a varejo e não
estiverem enquadrados na hipótese do inciso II;

IV - os estabelecimentos comerciais de produtos cuja industrialização tenha sido


realizada por outro estabelecimento da mesma firma ou de terceiro, mediante a
remessa, por eles efetuada, de matérias-primas, produtos intermediários,
embalagens, recipientes, moldes, matrizes ou modelos;

V - os estabelecimentos comerciais de produtos do Capítulo 22 da TIPI, cuja


industrialização tenha sido encomendada a estabelecimento industrial, sob marca
ou nome de fantasia de propriedade do encomendante, de terceiro ou do próprio
executor da encomenda;

VI - os estabelecimentos comerciais atacadistas dos produtos classificados nas


Posições 71.01 a 71.16 da TIPI;

VII - os estabelecimentos atacadistas e cooperativas de produtores que derem saída


a bebidas alcoólicas e demais produtos, de produção nacional, classificados nas
Posições 22.04, 22.05, 22.06 e 22.08 da TIPI e acondicionados em recipientes de
capacidade superior ao limite máximo permitido para venda a varejo, com destino
aos seguintes estabelecimentos (Lei nº 9.493, de 1997, art. 3º):

a) industriais que utilizarem os produtos mencionados como matéria-prima ou


produto intermediário na fabricação de bebidas;

b) atacadistas e cooperativas de produtores; ou

c) engarrafadores dos mesmos produtos

VIII - os estabelecimentos comerciais atacadistas que adquirirem de


estabelecimentos importadores produtos de procedência estrangeira, classificados
nas Posições 33.03 a 33.07 da TIPI;

IX - os estabelecimentos, atacadistas ou varejistas, que adquirirem produtos de


procedência estrangeira, importados por encomenda ou por sua conta e ordem, por
intermédio de pessoa jurídica importadora;

X - os estabelecimentos atacadistas dos produtos da Posição 87.03 da TIPI;

XI - os estabelecimentos comerciais atacadistas dos produtos classificados nos


Códigos e Posições 2106.90.10 Ex 02, 22.01, 22.02, exceto os Ex 01 e Ex 02 do Código
2202.90.00, e 22.03, da TIPI, de fabricação nacional, sujeitos ao imposto conforme
regime geral de tributação de que trata o art. 222;

XII - os estabelecimentos comerciais varejistas que adquirirem os produtos de que


trata o inciso XI, diretamente de estabelecimento industrial, ou de encomendante
equiparado na forma do inciso XIII;
XIII - os estabelecimentos comerciais de produtos de que trata o inciso XI, cuja
industrialização tenha sido por eles encomendada a estabelecimento industrial, sob
marca ou nome de fantasia de propriedade do encomendante, de terceiro ou do
próprio executor da encomenda;

XIV - os estabelecimentos comerciais atacadistas dos produtos classificados nos


Códigos e Posições 2106.90.10 Ex 02, 22.01, 22.02, exceto os Ex 01 e Ex 02 do
Código 2202.90.00, e 22.03, da TIPI, de procedência estrangeira, sujeitos ao
imposto conforme regime geral de tributação de que trata o art. 222; e

XV - os estabelecimentos comerciais varejistas que adquirirem os produtos de que


trata o inciso XIV, diretamente de estabelecimento importador (Lei nº 10.833, de
2003, arts. 58-A e 58-E, inciso II, e Lei nº 11.727, de 2008, art. 32).

§1º Nas hipóteses do inciso IX, a Secretaria da Receita Federal do Brasil:

I - deverá estabelecer requisitos e condições para a atuação de pessoa jurídica


importadora: a) por conta e ordem de terceiro; ou b) que adquira mercadorias no
exterior para revenda a encomendante predeterminado; e

II - poderá exigir prestação de garantia como condição para a entrega de


mercadorias, quando o valor das importações for incompatível com o capital social
ou o patrimônio líquido do importador ou encomendante predeterminado ou, no
caso de importação por conta e ordem, do adquirente.

§2º Presume-se por conta e ordem de terceiro, ressalvado o disposto no § 3o, a


operação de comércio exterior realizada nas condições previstas no inciso IX:

I - mediante utilização de recursos; ou

II - em desacordo com os requisitos e condições estabelecidos nos termos da alínea


“b” do inciso I do §.

§3º Considera-se promovida por encomenda, nos termos do inciso IX, não
configurando importação por conta e ordem, a importação realizada com recursos
próprios da pessoa jurídica importadora que adquira mercadorias no exterior para
revenda a encomendante predeterminado, participando ou não o encomendante
das operações comerciais relativas à aquisição dos produtos no exterior,
ressalvado o disposto na alínea “b” do inciso I do §1º.

§4º No caso do inciso X, a equiparação aplica-se, inclusive, ao estabelecimento


fabricante dos produtos da Posição 87.03 da TIPI, em relação aos produtos da
mesma Posição, produzidos por outro fabricante, ainda que domiciliado no
exterior, que revender.

§5º O disposto nos incisos XI a XV, relativamente aos produtos classificados nas
posições 22.01 e 22.02 da TIPI, alcança exclusivamente aqueles mencionados no
parágrafo único do art. 222.
§6º Os estabelecimentos industriais quando derem saída a matéria-prima, produto
intermediário e material de embalagem, adquiridos de terceiros, com destino a
outros estabelecimentos, para industrialização ou revenda, serão considerados
estabelecimentos comerciais de bens de produção e obrigatoriamente equiparados
a estabelecimento industrial em relação a essas operações .

§7º Aos estabelecimentos comerciais atacadistas e varejistas de cigarros do Código


2402.20.00 da TIPI, de fabricação nacional ou importados, excetuados os
classificados no Ex 01, não se aplicam as equiparações a estabelecimento industrial
previstas na legislação do imposto .

§8º A disciplina de que trata o § 7o não se aplica aos estabelecimentos comerciais


atacadistas e varejistas que receberem cigarros saídos do estabelecimento
industrial até 30 de abril de 2009 com suspensão do imposto.

Art. 10. São equiparados a estabelecimento industrial os estabelecimentos


atacadistas que adquirirem os produtos relacionados no Anexo III da Lei no 7.798,
de 10 de julho de 1989, de estabelecimentos industriais ou dos estabelecimentos
equiparados a industriais de que tratam os incisos I a V do art. 9º.

§1º O disposto neste artigo aplica-se nas hipóteses em que o adquirente e o


remetente dos produtos sejam empresas controladoras ou controladas - Lei no
6.404, de 15 de dezembro de 1976, art. 243, coligadas - Lei no 10.406, de 10 de
janeiro de 2002, art. 1.099, e Lei no 11.941, de 27 de maio de 2009, art. 46,
parágrafo único, interligadas - Decreto-Lei no 1.950, de 14 de julho de 1982, art.
10,

§ 2º - ou interdependentes (Lei nº 7.798, de 1989, art. 7º § 1º). §2º Da relação de


que trata o caput poderão, mediante decreto, ser excluídos produtos ou grupo de
produtos cuja permanência se torne irrelevante para arrecadação do imposto, ou
incluídos outros cuja alíquota seja igual ou superior a quinze por cento (Lei nº
7.798, de 1989, art. 8º).

Art. 11. Equiparam-se a estabelecimento industrial, por opção:

I - os estabelecimentos comerciais que derem saída a bens de produção, para


estabelecimentos industriais ou revendedores, observado o disposto na alínea “a”
do inciso I do art. 14; e

II - as cooperativas, constituídas nos termos da Lei no 5.764, de 16 de dezembro de


1971, que se dedicarem à venda em comum de bens de produção, recebidos de
seus associados para comercialização.

DECRETO Nº 7.212, DE 15 DE JUNHO DE 2010 (REGULAMENTO DO IPI/2010) –

http://www.normaslegais.com.br/legislacao/decreto7212_2010.htm
4.4 FATO GERADOR

O IPI tem como fato gerador, conforme descrito no art. 46 do Código


Tributário Nacional:

a) a importação (o início do desembaraço aduaneiro do produto vindo do


exterior);

b) saída do estabelecimento industrial ou equiparado de produto


industrializado;

c) arrematação em leilão de produtos abandonados ou apreendidos;

d) outras hipóteses específicas da lei, como por exemplo, saída de produtos


de estabelecimentos equiparados a industrial;

4.5 BASE DE CÁLCULO


As bases de cálculo do IPI variam de acordo com as hipóteses de incidência
do tributo. No caso de produtos industrializados importados a base de
cálculo é a mesma do imposto de importação (II), acrescida deste tributo, de
taxas exigidas para a entrada do produto no país e ainda dos encargos
cambiais.

Em relação aos produtos industrializados nacionais, a base de cálculo


será o valor da operação de saída do produto do estabelecimento do
contribuinte, ou, não tendo valor a operação, o preço corrente da
mercadoria no atacado.

4.6 SUSPENSÃO
Na suspensão do IPI haverá a transferência do valor devido para ser cobrado
em outro momento. De acordo com a Receita Federal, sairão do
estabelecimento industrial com suspensão do IPI as Matérias-Primas (MP),
Produtos Intermediários (PI) e Material de Embalagem (ME), adquiridos por
pessoas jurídicas preponderantemente exportadoras.
Ver Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=_msGb4Jndn4
4.7 ALÍQUOTAS
São várias as alíquotas do IPI e estão presentes na Tabela de Incidência do
Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI).

4.8 NÃO CUMULATIVIDADE


Ver Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=pG6DJwhwk20

O IPI é não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o
montante cobrado nas anteriores. É utilizado o crédito físico, que admite a
compensação apenas do IPI recolhido na aquisição dos bens integrados ao produto
industrializado.

Crédito extemporâneo é quando acontece o aproveitamento do crédito fora do


prazo. Ele é permitido, no caso do IPI, desde que dentro do prazo prescricional de
cinco anos, contado a partir da data da efetiva entrada dos produtos no
estabelecimento industrial.

Atualmente, estão previstas três hipóteses de transferência de créditos, todas entre


estabelecimentos da mesma empresa. A da Portaria MF nº 134/92 que admite o
aproveitamento dos créditos de insumos oriundos de produtos industrializados
para exportação, não utilizados no período de apuração em que foram
escriturados; a do crédito presumido (IN SRF 23/97), como ressarcimento das
contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins, de que trata a Lei nº 9.363/96, que não
tenha sido utilizado para compensação com operações do mercado interno; e,
ainda, a da IN SRF nº 87/89, que faculta a transferência do crédito do imposto
relativo a insumos aplicados na industrialização de bebidas pelo estabelecimento
industrial que der saída a filial atacadista com suspensão do imposto, desde que
atendidos aos demais requisitos do seu item 6.

Para documentar estas transferências deverá ser emitida nota fiscal (art. 310, inc.
XIV, RIPI/98). Em relação à manutenção de crédito, o art. 93, do Decreto nº
7.212/2010 prevê que será mantido, na escrita do contribuinte, o crédito do
imposto incidente sobre equipamentos adquiridos para emprego na
industrialização de produtos que venham a ser remetidos para a Zona Franca de
Manaus, para seu consumo interno, utilização ou industrialização na referida Zona
Franca.
4.9 APURAÇÃO
É mensal o período de apuração do Imposto sobre Produtos Industrializados,
incidente nas saídas dos produtos dos estabelecimentos industriais ou
equiparados a industrial. Porém, este período mensal não se aplica aos
produtos classificados no código 2402.20.00, da Tabela de Incidência do IPI
(Tipi), em relação aos qual o período de apuração é decendial. Também não é
aplicável ao IPI incidente sobre produtos de procedência estrangeira, na
importação.

4.10 PRAZO DE RECOLHIMENTO


Existem dois prazos de recolhimento do IPI. Até o terceiro dia útil do decêndio
subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores, no caso dos produtos
classificados no código 2402.20.00, da Tipi. E, no caso dos demais produtos,
até o último dia útil da quinzena subsequente ao mês de ocorrência dos fatos
geradores.

4.11 CONSULTA TRIBUTÁRIA


A consulta tributária é feita por escrito. Relaciona-se a alguma dúvida que
alguém possui em relação à interpretação e aplicação da norma tributária em
relação a um fato específico e determinado. Caberá à Fazenda Pública apreciar
a consulta e esclarecer o verdadeiro sentido da norma ou qual procedimento
que o contribuinte deverá adotar no caso em concreto.

4.12 DENÚNCIA ESPONTÂNEA


A denúncia espontânea acontece quando o sujeito passivo da obrigação, de
forma espontânea, ou seja, antes de qualquer procedimento fiscal ou medida
de fiscalização relacionada com o objeto, procura o Fisco e confessa que
cometeu uma infração tributária. Penalidades decorrentes da infração são
excluídas, inclusive a multa de mora.
MODELOS DE NF-e COM DESTAQUE DE ICMS E IPI
CST 060 – produto em substituição tributária por isso não tem o ICMS para
recolher

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