Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Módulo I
1 INTRODUÇÃO
Se você escolheu realizar o Curso de Auxiliar Fiscal do Portal Educação é
porque trabalha ou pretende trabalhar na área e, por isso, decidiu usar
algumas horas de seus dias para poder se capacitar e aprender mais sobre o
assunto. Atualmente, o mercado de trabalho está tão concorrido que sai na
frente aquele que, além de ter qualidades que venham a somar a uma
equipe, possui iniciativa de buscar o conhecimento. Afinal, aquela máxima
de que conhecimento nunca é demais é a pura realidade.
Então, se você trabalha ou irá trabalhar como auxiliar fiscal, por certo que
deve aprender sobre os principais tributos que poderão aparecer em seu
caminho, além de quais procedimentos práticos deverá adotar para o
benefício da empresa que você prestará o serviço.
3.1 CONTRIBUINTE
O art. 4º da Lei Complementar nº 87/96 foi responsável por definir quem será
contribuinte do ICMS. Para este artigo, o contribuinte do ICMS:
https://www.youtube.com/watch?v=yC6y2fk4Md4
https://www.youtube.com/watch?v=gLe8QWc7lDk
https://www.youtube.com/watch?v=t6FIjruVyyA&t=136s
3.7 ALÍQUOTA
Isso significa que cabe ao Senado Federal, por meio de resolução, fixar quais
são as alíquotas mínimas das operações internas.
Assim, caberá a cada Estado, desde que obedeça a alíquota mínima prevista pelo
Senado Federal, estabelecer a alíquota interna do ICMS. Em relação às alíquotas
interestaduais e de exportação do ICMS, os Estados não têm competência
alguma para legislar sobre esta matéria. Compete, mediante Resolução, de
iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada
pela maioria absoluta de seus membros, estabelecer as alíquotas que são
aplicáveis às operações e prestações interestaduais e de exportação (art. 155,
§2º, IV, Constituição Federal).
Quando o consumidor final for industrial, comerciante, produtor ou equiparado legal, isto é,
for contribuinte do ICMS, a alíquota devida é a interestadual e o tributo é cobrado,
parcialmente, pelo Estado onde foi realizada a operação, pois o Estado do destino, onde está
estabelecido o destinatário da mercadoria ou do serviço, tem o direito de cobrar a diferença
entre a alíquota interna por ele praticada e a interestadual, utilizada pelo Estado do
remetente. Quando o consumidor final não é contribuinte, a alíquota aplicada é a interna e o
ICMS será cobrado, exclusivamente, pelo Estado de origem. (CHIESA, 1997. p.111).
Assim, teremos:
Comprovação do cálculo:
Para achar o valor do ICMS, basta multiplicar base cheia pela a carga
tributária:
R$ 372.000,00 x 7% = R$ 26.040,00
Para achar a base de cálculo do ICMS, basta dividir o valor do ICMS pela
alíquota da operação:
R$ 26.040,00 / 17% = R$ 153.176,58
3.10 DIFERIMENTO/SUSPENSÃO -
OPERAÇÕES SUJEITAS
3.11 CRÉDITOS
Créditos Extemporâneos
Créditos extemporâneos são os créditos escrituráveis que não tenham sido
escriturados no respectivo período de competência.
Hipóteses de transferência de créditos
No que tange à transferência de créditos, a jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça entende que, conforme o disposto no art. 25 da Lei
Complementar 87/1996, há duas hipóteses de transferência de crédito
acumulado de ICMS a contribuintes do mesmo Estado: a) nos termos do §1º,
os créditos oriundos de operações e prestações que destinem mercadorias
ao exterior, inclusive produtos primários e industrializados semielaborados,
ou serviços; e b) consoante o §2º, os demais casos de saldos credores
acumulados, a serem definidos pelo legislador estadual. (AgRg no REsp
1247425/MA, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado
em 13/09/2011, DJe 16/09/2011).
Vedação do crédito
(Vedado é um adjetivo que significa proibido ou fechado)
Art. 20 (...)
(...)
Manutenção de crédito
Trata-se da possibilidade dos contribuintes manterem em suas escrituras
fiscais os créditos de ICMS relativos às operações anteriores.
https://www.youtube.com/watch?v=bThAMixAjZo
4.1 CONTRIBUINTE
Os contribuintes do IPI estão descritos no art. 51 do Código Tributário
Nacional: o importador ou quem a lei a ele equiparar; o industrial ou quem a
lei a ele equiparar; o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os
forneça a industriais ou a estes equiparados; o arrematante de produtos
apreendidos ou abandonados, levados a leilão.
§3º Considera-se promovida por encomenda, nos termos do inciso IX, não
configurando importação por conta e ordem, a importação realizada com recursos
próprios da pessoa jurídica importadora que adquira mercadorias no exterior para
revenda a encomendante predeterminado, participando ou não o encomendante
das operações comerciais relativas à aquisição dos produtos no exterior,
ressalvado o disposto na alínea “b” do inciso I do §1º.
§5º O disposto nos incisos XI a XV, relativamente aos produtos classificados nas
posições 22.01 e 22.02 da TIPI, alcança exclusivamente aqueles mencionados no
parágrafo único do art. 222.
§6º Os estabelecimentos industriais quando derem saída a matéria-prima, produto
intermediário e material de embalagem, adquiridos de terceiros, com destino a
outros estabelecimentos, para industrialização ou revenda, serão considerados
estabelecimentos comerciais de bens de produção e obrigatoriamente equiparados
a estabelecimento industrial em relação a essas operações .
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/decreto7212_2010.htm
4.4 FATO GERADOR
4.6 SUSPENSÃO
Na suspensão do IPI haverá a transferência do valor devido para ser cobrado
em outro momento. De acordo com a Receita Federal, sairão do
estabelecimento industrial com suspensão do IPI as Matérias-Primas (MP),
Produtos Intermediários (PI) e Material de Embalagem (ME), adquiridos por
pessoas jurídicas preponderantemente exportadoras.
Ver Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=_msGb4Jndn4
4.7 ALÍQUOTAS
São várias as alíquotas do IPI e estão presentes na Tabela de Incidência do
Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI).
O IPI é não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o
montante cobrado nas anteriores. É utilizado o crédito físico, que admite a
compensação apenas do IPI recolhido na aquisição dos bens integrados ao produto
industrializado.
Para documentar estas transferências deverá ser emitida nota fiscal (art. 310, inc.
XIV, RIPI/98). Em relação à manutenção de crédito, o art. 93, do Decreto nº
7.212/2010 prevê que será mantido, na escrita do contribuinte, o crédito do
imposto incidente sobre equipamentos adquiridos para emprego na
industrialização de produtos que venham a ser remetidos para a Zona Franca de
Manaus, para seu consumo interno, utilização ou industrialização na referida Zona
Franca.
4.9 APURAÇÃO
É mensal o período de apuração do Imposto sobre Produtos Industrializados,
incidente nas saídas dos produtos dos estabelecimentos industriais ou
equiparados a industrial. Porém, este período mensal não se aplica aos
produtos classificados no código 2402.20.00, da Tabela de Incidência do IPI
(Tipi), em relação aos qual o período de apuração é decendial. Também não é
aplicável ao IPI incidente sobre produtos de procedência estrangeira, na
importação.