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Declaração do problema

Nos últimos anos, as mudanças climáticas no mundo forçaram os governos mundiais a


repensar a forma como geram energia de todos os tipos por outros meios que não os
comumente usados, como a queima de combustíveis fósseis.

A humanidade depende em grande parte da eletricidade, no México ações têm sido


realizadas para obter eletricidade por meios limpos como é o caso dos parques eólicos
mencionados, no entanto, estes são formados por grandes turbinas eólicas que foram
adquiridas no exterior e colocadas por eles empresas e são geridas pelo governo federal.

Estudos têm sido realizados sobre perfis aerodinâmicos que aproveitam as forças do
vento para aplicá-las em aerogeradores de média e alta velocidades, no entanto, nem
todos os estados da república possuem as velocidades de vento necessárias para esses
perfis.

https://repository.uaeh.edu.mx/bitstream/bitstream/handle/123456789/15870/AT18379.pdf?
sequence=2&isAllowed=y

A energia eólica é um tipo de energia renovável cuja fonte é a força do vento. A maneira
típica de aproveitar essa energia é através do uso de turbinas eólicas ou turbinas eólicas.
Mas como passar do vento para a eletricidade? O antecedente direto das turbinas eólicas
atuais são os antigos moinhos de vento, que ainda hoje são usados para extrair água ou
moer grãos.

Uma turbina eólica é um gerador elétrico acionado por uma turbina movida a vento
(turbina eólica).

Além desses parâmetros de primeira ordem, existem outros que também têm um impacto
importante no consumo de vida, como desorientação da máquina, componente de vento
vertical, corte, etc. As estratégias de operação do parque devem minimizar o impacto de
todos esses parâmetros externos para preservar a vida útil dos componentes se o objetivo
for estender a vida útil do ativo.

Quanto tempo de vida resta a uma determinada turbina eólica? "Tanto as estratégias
operacionais (por exemplo, a aplicação de paradas por setores), quanto a qualidade da
manutenção corretiva e preventiva, bem como a incidência de transientes fora da
operação normal (por exemplo, número de paradas de emergência) e até mesmo a
disponibilidade, têm um impacto crucial na vida restante das máquinas", explica José
Javier Ripa. Se você quiser prever com um certo grau de confiabilidade a vida restante,
você precisa olhar para todos esses fatores juntos."

Dependendo, portanto, da vida real que a máquina sofreu, sua vida útil de projeto será
alcançada sob certas condições de consumo de vida e sua correspondente diminuição na
margem de segurança antes do colapso de seus componentes. Nesse ponto, há três
alternativas possíveis: desmontar a instalação, realimentar o parque ou prolongar a vida
útil dos aerogeradores.

Optar pelo prolongamento da vida útil poderia resultar em diminuição do LCOE (custo da
energia). Mas, sem regulamentação nesse sentido, essa possibilidade poderia gerar, ou já
está gerando, outros tipos de problemas. Por exemplo, os planos de negócios (e termos
de amortização) de algumas instalações foram atualizados de forma contábil com
períodos de vida superiores a 20 anos com base em relatórios técnicos do fabricante
(OEM) ou consultores independentes não validados pelas administrações. Por outro lado,
o desmantelamento maciço de parques eólicos com mais de 20 anos pode levar a um
cenário de rápida perda de produção de energia eólica, com impacto no preço do
mercado de eletricidade e nas possibilidades de Espanha cumprir os seus compromissos
energéticos para 2020.

https://www.energias-renovables.com/eolica/que-20-anos-no-es-nadaa--20160614
Quanto tempo dura uma turbina eólica? "O que o fabricante quiser", diz José Javier Ripa,
diretor da DEWI-UL para Espanha e América Latina (ver entrevista). "A vida útil é um dos
insumos com os quais uma turbina eólica é projetada. Normalmente falamos de 20 anos,
mas eles podem ser projetados para viver 30 ou mais sem problemas. É basicamente uma
questão de dimensionamento de componentes contra cargas extremas e fadiga. E,
portanto, de custos".
Uma vez projetadas para uma determinada vida útil, as turbinas eólicas são
principalmente certificadas de acordo com os regulamentos, IEC-61400-1, GL, ou outros. A
certificação inclui a revisão do projeto, do processo de produção e a verificação contra um
modelo real (testes em protótipos). O objetivo é endossar que o modelo de máquina é
projetado para suportar 20 anos, ou o que quer que sejam, em operação sob um envelope
de vento característico, que é catalogado em classes dependendo da velocidade média e
extrema do vento; e subclasses dependendo da intensidade da turbulência (TI). Este
parâmetro de TI tem uma influência especial, pois provoca ciclos de carga dinâmica
(fadiga) que geram danos acumulados nos componentes e, portanto, reduzem sua vida
útil. A TI efetiva é uma soma da TI ambiental (dependente principalmente da orografia), e
da TI do parque (causada pelas trilhas dos aerogeradores vizinhos). Se o vento real no
local exceder os limites de classe e/ou subclasse para velocidade e turbulência, a máquina
estará operando abaixo das margens de segurança.

https://www.energias-renovables.com/eolica/que-20-anos-no-es-nadaa--20160614

Até 2030, metade dos 146 mil megawatts de energia eólica instalados hoje na Europa terá
mais de 20 anos. E entre os mais veteranos estão muitos parques na Dinamarca,
Alemanha e Espanha, que serão os primeiros a ter que considerar a extensão de sua vida
útil. Mas como isso é feito? É sempre rentável? É a melhor opção? Conversamos sobre
tudo isso com alguns dos maiores especialistas na área.

Nos dias 19 e 20 de setembro, realizou-se em Madri a II Conferência Internacional sobre


Extensão da Vida dos Parques Eólicos, organizada pela Wind Energy Business Association
(AEE). "O fato de, em muitos casos, os ativos estarem em boas condições operacionais –
aliado à falta de regulamentação clara e homogênea sobre repotenciação no continente –
está levando o setor a essa tendência natural: o prolongamento da vida." ponto da AEE.

Especialistas de diferentes países debateram o assunto para tentar jogar luz sobre uma
questão que mistura aspectos tecnológicos com gestão econômica, e que afeta
totalmente a operação e manutenção (O&M) dos parques. O objetivo final é aumentar
sua lucratividade, porque estender a vida útil das turbinas eólicas é estender sua vida
econômica. Mas como isso é feito? Quais estratégias podem ser seguidas? Qual é a vida
restante de um parque eólico? Como isso afetará a O&M? Quanto vai custar? Que
experiências já podem ser colocadas em cima da mesa?

Na Espanha existem atualmente 20.292 aerogeradores instalados em 1.080 parques


eólicos, totalizando mais de 23.000 MW. Em 2020, quase metade dessas turbinas eólicas
terá atingido uma idade igual ou superior a 15 anos, e mais de 2.300 MW ultrapassarão 20
anos.

Após anos de paralisação absoluta, o setor eólico olha para o futuro imediato com mais
otimismo após os três leilões realizados em 2016 e durante este ano, que levaram à
concessão de 4.607 novos MW. "A energia eólica está destinada a ser a primeira fonte de
energia em Espanha", disse a presidente da AEE, Rocío Sicre, na abertura do dia. Mas não
chegamos aqui da noite para o dia.

O prolongamento da vida útil dos parques eólicos implica também novos acordos
contratuais, novos modelos operacionais. "É uma oportunidade", diz Juan Tesón, Head de
O&M de Renováveis da Enel Green Power na Península Ibérica e na América Latina.
"Propusemos estender a vida útil dos aerogeradores para 30 anos. E há empresas que
falam em chegar aos 40. De qualquer forma, o que faremos vai depender do marco
regulatório."
Para Tesón, "a repotenciação seria uma opção se houvesse incentivos para fazê-lo. Mas
acreditamos que a extensão da vida útil mais a renovação da máquina (renovação) é a
melhor solução, desde que a disponibilidade de energia, a produção, seja mantida em
níveis aceitáveis." Um dos problemas apontados por ele é a falta de alguns componentes,
que já começa a ser notada em turbinas eólicas mais antigas.

Qual é o impacto econômico para os operadores de parques eólicos se eles têm que
enfrentar uma grande reparação a cada sete anos? "Se assumirmos que a vida útil de uma
turbina eólica é de 30 anos e o eixo e a caixa de engrenagens têm que ser completamente
renovados a cada sete anos, isso significa quatro renovações durante todo o ciclo de vida
da turbina", diz Fierro. "Com uma solução de rolamento aprimorada, os operadores
poderiam reduzir esse número pela metade."
Por exemplo, se um reparo de eixo e caixa de engrenagens custar US$ 300.000 (custos de
guindaste incluídos), a despesa total chegaria a US$ 1,2 milhão ao longo do ciclo de vida
da máquina. Se essas substituições puderem ser cortadas pela metade, os operadores
podem economizar até US$ 600.000 por turbina eólica. Para um parque eólico de 100
turbinas, a economia de manutenção pode ser de quase 60 milhões em 30 anos.

Objetivo geral:

Verificar uma estratégia de manutenção que melhor se adapte a esse tipo de


turbina é a chamada manutenção baseada em condição (MBC), ou seja,
manutenção baseada no diagnóstico do aerogerador para intervir apenas se o
equipamento exigir. Dessa forma, o tempo gasto na manutenção, os custos
adicionais a ela, a disponibilidade do equipamento e, por sua vez, o tempo de
vida útil do aerogerador são otimizados.
Objetivo específico

»Estratégias de Extensão de Vida


A extensão da vida útil (LTE, Life Time na sigla em inglês) dos parques eólicos pode ser
baseada em diferentes estratégias, que de menor para maior garantiriam uma extensão
no tempo de operação dos parques eólicos: LTE passivo:

O parque eólico continua operando sem modificações substanciais nas máquinas ou


condições de operação, basicamente substituições de componentes padrão e manutenção
preventiva.

LTE operacional: mudanças são introduzidas nas estratégias de operação do parque. Os


mais comuns são:
– Redução do número de horas equivalentes, normalmente buscando produzir em
momentos de maior remuneração de acordo com o pool.
– Estratégias de paradas por setores de direção, velocidade do vento ou fuso horário com
o objetivo de limitar a exposição a ventos mais turbulentos que são os que consomem
mais vida.
– Redução de potência nominal, seria uma estratégia menos frequente, simples de
implementar (apenas para máquinas com controle de passo) mas menos eficiente.
• LTE estrutural: seria a versão mais ambiciosa e incluiria mudanças (não substituição)
e/ou reforço de componentes críticos, bem como modificações no controle de máquinas e
parques, etc. Já existem pacotes específicos de extensão de vida no mercado, como o
oferecido pela Gamesa para sua frota G47.

https://www.energias-renovables.com/eolica/que-20-anos-no-es-nadaa--20160614

» TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
As técnicas utilizadas durante as inspeções realizadas para determinar o estado da turbina
eólica são agrupadas em três grandes categorias:
A análise dos dados obtidos on-line.
São dados que são obtidos da turbina eólica através da instrumentação montada em linha
e que são transmitidos através de diversas formas de comunicação para os centros que
centralizam toda a informação obtida nos diversos aerogeradores. Nesses centros há
técnicos que avaliam qual é o compartimento dos diferentes aerogeradores. Nos últimos
anos, a medição de vibração on-line foi introduzida como uma nova técnica com
resultados muito favoráveis. Anteriormente esta técnica era limitada pela baixa
velocidade do rotor (entre 10 e 20 rpm). para as turbinas eólicas mais comuns), que se
afastaram do solo de 200 r.p.m. tradicionalmente associada a essa técnica diagnóstica. O
desenvolvimento de novos sensores e novos softwares capazes de medir e interpretar
vibrações em baixa velocidade estão por trás do desenvolvimento desta técnica de
monitoramento on-line em turbinas eólicas. A implementação da análise on-line de óleo
também está em desenvolvimento, embora no momento deva ser considerada como
dentro do campo experimental e relacionada apenas a alguns dos parâmetros analíticos,
sem que a análise completa do fluido lubrificante esteja sendo contemplada no momento.

» A aplicação de técnicas preditivas


O nome de "técnicas preditivas" é cada vez mais questionado, preferindo falar de
medições obtidas com equipamentos off-line ou medições off-line para se referir a elas.
Estas técnicas, relacionando observações ou medições de determinadas variáveis físicas
com a degradação apresentada por um determinado componente, são basicamente as
seguintes: a inspeção óptica das pás, a inspeção boroscópica do multiplicado, a análise do
óleo da caixa de engrenagens e o grupo hidráulico que movimenta os sistemas de
orientação da lâmina, termografia e análise ultrassonográfica. Estas duas últimas técnicas
complicaram mais a sua implementação generalizada em turbinas eólicas, uma vez que
implicam que a turbina eólica está a funcionar. Esse fato dificulta a retirada de dados, pois
significa que o técnico está no próprio aerogerador com ele correndo para realizar a coleta
de dados, algo desaconselhável por questões de segurança. O desenvolvimento da
termografia ou análise de ultrassom terá que ser adaptado no futuro como técnicas de
medição on-line, para superar a desvantagem da coleta de dados presencial.

»Inspeções regulares no local


Este grupo de técnicas envolve a inspeção sensorial detalhada dos diferentes
componentes da turbina eólica: pás, cubo, eixo principal, caixa de engrenagens,
instrumentação e sistema de lubrificação deste, gerador, torre, elevador, fiação, sistemas
elétricos, etc. Estas inspecções têm duas frequências principais: tarefas de inspecção
pormenorizadas que são realizadas trimestralmente (que estão actualmente a tornar-se
inspecções semestrais, algo desencorajado pelo IRIM) e tarefas de inspecção que são
realizadas anualmente.

»ORGANOGRAMA
A estratégia de manutenção baseada em condições requer algumas mudanças no
organograma em relação aos organogramas tradicionais. Esses organogramas tradicionais
dividiam o departamento de manutenção em subdepartamentos mecânicos, elétricos e de
instrumentação, divisão que não se enquadra na manutenção baseada em condições e,
em geral, na manutenção de turbinas eólicas. É muito mais favorável ter trabalhadores
especializados para realizar a análise de dados de turbinas eólicas em um departamento
central, ter um subdepartamento especializado e próprio para a realização das várias
técnicas preditivas e ter técnicos para realizar inspeções periódicas no local.

http://renovetec.com/irim/267-EL-MANTENIMIENTO-DE-AEROGENERADORES

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