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ª Fabiana Ribeiro
Aula 4 – Resumo
Visa estabelecer a segurança jurídica diante de conflitos de leis penais, uma vez
que a não observância desrespeita os princípios da legalidade e anterioridade
da lei penal.
Assim, desde que uma lei entra em vigor até que cesse a sua vigência, todas as
condutas contidas nela devem ser respeitadas, de forma que, os fatos ocorridos
antes ou depois não podem ser punidos por ela.
Portanto, em se tratando de conflito entre leis penais (uma lei nova revogando
lei anterior) somente haverá a retroatividade se for para beneficiar o réu.
Sabe-se que o Direito Penal somente tipifica condutas com relevância social, de
forma que pelo princípio da adequação social condutas consideradas
“socialmente adequadas” não podem ser consideradas criminosas.
Assim, não se pode criminalizar uma conduta pelo simples fato de maiorias da
sociedade se opor à concepção ao padrão médio de comportamento.
Portanto, o sobredito princípio é aceito como “princípio geral de interpretação”,
de modo a identificar um comportamento perigoso capaz de determinar um
resultado típico.
Portanto, mesmo que a conduta esteja tipificada em lei, deve oferecer perigo ao
bem jurídico tutelado.
De acordo com o artigo 5º, inciso LVII da Constituição Federal: ninguém será
considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;
Não bastasse toda insegurança jurídica criada pela Corte Suprema, no ano de
2019, novamente, foi firmada tese retroagindo ao entendimento quo ante (na
mesma situação anterior), ou seja, seguindo a Lei Maior (Constituição Federal).