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UnB/IQ

Curso de graduação

Química Inorgânica Básica


Professores: José A. Dias e Sílvia C. L. Dias

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Ligação química

◼ 2.1 Introdução
◼ 2.2 Origem e tipos de ligações
◼ 2.3 Estruturas de Lewis e Modelo VSEPR

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2.1 Introdução
Cristalografia de Raios X e Espectroscopia

Conhecimento Estrutural

Entendimento sobre as Ligações entre os Átomos

Previsão de Novas Estruturas, Propriedades Físicas, Reatividade, etc.

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2.2 Origem e tipos de ligações
Para efeito de simplificação, podemos considerar os
seguintes tipos de ligações:

– 1. Ligação Iônica: formada devido a atração


eletrostática entre íons de carga oposta.

– 2. Ligação covalente localizada: formada pelo


compartilhamento de elétrons entre dois átomos.

– 3. Ligação covalente multicentrada (metálica):


caracterizada pela mobilidade dos elétrons de valência
na estrutura.

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Ligação Covalente Localizada e o Conceito de Lewis

Aproximações:
– (1) Os elétrons envolvidos nas ligações químicas
estão entre os pares de átomos.
– (2) A ligação na estrutura completa é a soma das
ligações individuais.

Lewis reconheceu que a ligação entre átomos


envolve elétrons  átomos tinham dois tipos de
elétrons:
a. elétrons de ligação (“bonding electrons”)
b. elétrons solitários (“lone-pair electrons”)

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◼ Diagrama de Lewis correto para uma
molécula  Contribuição de ambos os
tipos de elétrons:
–(1) modelo de repulsão dos pares eletrônicos da
camada de valência (VSEPR)
–(2) teoria da ligação de valência (VB)

Vantagem: Simplicidade

Obs. Ao escrevermos o diagrama de Lewis para


uma molécula, usamos apenas os elétrons da
camada de valência para representação.
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2.3 Estruturas de Lewis e o Modelo VSEPR
◼ Regra do Octeto: cada átomo compartilha elétrons
com seus átomos vizinhos para atingir um total de
oito elétrons de valência.
◼ Três etapas são necessárias para se construir uma
estrutura de Lewis:
– 1. Determine o número total de elétrons que podem ser
incluídos na estrutura somando todos os elétrons de
valência fornecidos pelos átomos; considere também a
carga da molécula (+ diminui e – soma elétrons);
– 2. Escreva os símbolos químicos dos átomos no arranjo,
mostrando quais estão unidos;
– 3. Distribua os elétrons em pares, de forma que haja um
par de elétrons para cada par de átomos unidos, e então
forneça pares de elétrons (para formar pares solitários ou
ligações múltiplas) até que cada átomo tenha o octeto.
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◼ Exceto em casos simples, a estrutura de
Lewis não representa a forma geométrica
das espécies, mas somente o padrão da
ligação e os pares solitários.
◼ Exemplo: BF4-

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Hipervalência e Expansão da Camada de Valência
◼ Os elementos do 2°período (Li – Ne) obedecem a
regra do octeto, porém a partir do 3°período
ocorrem desvios. Exemplos: PF5 ; SF6 .
◼ Espécies que demandam a presença de mais do
que um octeto de elétrons ao redor do átomo são
denominados hipervalentes.
◼ Tradicionalmente é atribuído o fenômeno da
expansão da camada de valência pela utilização de
orbitais “d”.
◼ Na realidade há uma dificuldade geométrica de
acomodar mais do que 4 pares ao redor dos
elementos do 2°período (pequeno tamanho) e uma
participação discreta dos orbitais “d”.
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Modelo de Repulsão dos Pares Eletrônicos da Camada de
Valência (VSEPR)

◼ Molécula=átomo central + ligantes periféricos


◼ Elétrons devem ter uma orientação espacial de
modo a ter a menor energia possível 
minimização das repulsões eletrônicas
◼ Ordem de repulsão dos pares eletrônicos:
◼ 180° < 120° < 90° (ordem crescente)

Natureza dos Pares


de Elétrons
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◼ Número Estérico: número total de pares de
elétrons compartilhados ou não ao redor do
átomo central (x + y).
Obtendo-se o número estérico, podemos
determinar a geometria molecular exata.
◼ Sistema: ABxEy (fórmula geral)
◼ Onde: A – átomo central
B – ligante(s)
x – número de ligantes
E – par de elétron isolado no átomo central A
y – número de pares de elétrons isolados
do átomo central A
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Polígonos ou Poliedros Básicos pelo Modelo VSEPR

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Polígonos, Poliedros e Geometrias Moleculares
• Linear; Triangular; Tetraédrico;
Bipirâmide Trigonal e Octaédrico

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J.C.Kotz and K.F. Purcell, Chemistry and Chemical Reactivity, 2nd 15
Edition, Saunders, Chicago, 1987.
J.C.Kotz and K.F. Purcell, Chemistry and Chemical Reactivity, 16
2nd Edition, Saunders, Chicago, 1987.
J.C.Kotz and K.F. Purcell, Chemistry and Chemical 17
Reactivity, 2nd Edition, Saunders, Chicago, 1987.
Modelo VSEPR: previsão de variação dos ângulos
◼ Carbonilas: ângulo idealizado = 120° é
alterado  efeito da eletronegatividade do
ligante

◼ Haletos do grupo V  efeito do par isolado


e da eletronegatividade do ligante

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◼ Hidretos do grupo V  efeito do tamanho
do átomo central

◼ Hidretos do grupo VI  efeito dos pares de


elétrons e do tamanho do átomo central

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This application visualizes the relationships between the convex, regular-
faced polyhedra. The 120 solids presented here can be transformed into
each other by a network of operations. Select a solid below to manipulate
it and to explore its relationships with other polyhedra.

◼ Polyhedra Viewer
◼ https://polyhedra.tessera.li/

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