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CORPORATIVA
Gladys Garcia
E-book 2
Neste E-Book:
INTRODUÇÃO���������������������������������������������� 4
MODELOS E PRÁTICAS DE
GOVERNANÇA CORPORATIVA NO
BRASIL����������������������������������������������������������� 5
Modelos De Governança Corporativa ��������������������5
Quais são as entidades de Promoção E
Regulação da Governança no Brasil?������������������ 10
NÍVEIS DE GOVERNANÇA
CORPORATIVACRIADOS PELA
BOVESPA������������������������������������������������������13
Nível Novo Mercado��������������������������������������������� 13
Nível 2�������������������������������������������������������������������� 15
Nível 1�������������������������������������������������������������������� 16
Bovespa Mais�������������������������������������������������������� 16
ÍNDICES BOVESPA DE
GOVERNANÇA CORPORATIVA�������������18
RELAÇÃO ENTRE GOVERNANÇA
CORPORATIVAE LEI SARBANES-
OXLEY������������������������������������������������������������21
PRINCIPAIS SEÇÕES DA LEI
SARBANES-OXLEY ���������������������������������� 27
2
IMPACTOS E VANTAGENS DA LEI
SARBANES-OXLEY�����������������������������������29
Quais são as vantagens que a lei trouxe?����������� 29
Desvantagens da Lei Sarbanes-Oxley����������������� 31
CONSIDERAÇÕES FINAIS����������������������36
SÍNTESE������������������������������������������������������� 37
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INTRODUÇÃO
Neste módulo, vamos conhecer os modelos e as
práticas atuais da Governança Corporativa no Brasil:
os modelos propostos pelo Instituto Brasileiro de
Governança Corporativa, entre outros.
Bons estudos!
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MODELOS E PRÁTICAS
DE GOVERNANÇA
CORPORATIVA NO BRASIL
No Brasil, diferentemente dos outros países, a
Governança Corporativa surgiu com o objetivo de
modificar e modernizar as formas de administração
das organizações, tornando-as atraentes e competi-
tivas para o mercado global. A seguir, vamos estudar
os modelos de governança.
Modelos De Governança
Corporativa
A governança corporativa é um sistema que controla
e monitora as organizações, com vistas a instituir
uma gestão mais ética e transparente, para garantir
o desenvolvimento sustentável da empresa e ainda
diminuir os riscos do negócio. Além disso, uma boa
governança corporativa auxilia o crescimento da or-
ganização, pois ajuda a mitigar os riscos e previne
abusos por parte dos acionistas e gestores, já que
atua no controle e na transparência dos processos.
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(shareholder oriented), por isso, o foco é no mercado
de ações, a fim de assegurar o retorno do investimen-
to. O modelo é chamado de anglo-saxão, pelo fato
de ser mais tradicionalmente adotado nos Estados
Unidos e no Reino Unido.
Alemão
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formado por pessoas externas. Dessa maneira,
Renata Freitas Camargo (2019) lista como principais
players deste modelo os bancos alemães e, em me-
nor escala, os acionistas corporativos. Pontua, ainda,
as principais características do modelo alemão:
● Gestão compartilhada entre empresa e acionistas.
● Gestão aberta para diversos interesses.
● Maior influência do mercado financeiro.
● Mercado de capitais não é tão forte quanto o sis-
tema Anglo-Saxão.
Anglo-Saxão
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Japonês
Este modelo é bastante semelhante ao Alemão, mas
não tem a gestão aberta para diversos interesses,
mesmo sendo compartilhada entre as organizações.
O sistema japonês é centralizado em um banco, que
costuma ser o principal acionista da organização, e
que fornece empréstimos e serviços.
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FIQUE ATENTO
Keiretsu têm como objetivo a maximização e a
competitividade através da redução de custos e
aumento da qualidade, o aumento da flexibilidade
e a diminuição do tempo de desenvolvimento. Os
keiretsu pretendem incrementar resultados nas
diversas empresas que o constituem; seu desen-
volvimento baseia-se em relações empresariais
de longo prazo, com isso, há trocas frequentes
de informação e as transações obedecem a prin-
cípios rígidos.
Latino-Europeu
Latino-Americano
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caracterizam o modelo, e os interesses de gestão
são mais importantes do que os dos stakeholders.
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familiares, sendo o acionista majoritário o próprio
dirigente/dono da empresa.
FIQUE ATENTO
A Bovespa se juntou à Bolsa de Mercadorias e
Futuros (BM&F) e à Central de Custódia e de Li-
quidação Financeira de Títulos (Cetip), formando
a B3 (Brasil, Bolsa e Balcão). A B3 é a bolsa de va-
lores oficial brasileira, em que são negociadas as
ações das empresas de capital aberto do Brasil.
Podcast 1
11
Financial Report Standard (IFRS), os relatórios con-
tábeis e demonstrativos financeiros passaram a ter
mais confiabilidade. Todas as empresas devem for-
mular e disponibilizar estas informações.
Assim, a criação dos órgãos de regulação e fiscali-
zação, tais quais os de leis que auxiliam a promoção
da Governança Corporativa nas empresas, como a
Lei de Sociedade Anônima; a criação de um código
de boas práticas de Governança Corporativa pela
CVM e pelo IBGC, além de níveis diferenciados de
Governança Corporativa pela BM&FBovespa, fazem
com que as empresas brasileiras inspirem mais con-
fiança em seus investidores, colaboradores e clientes,
com isso, podem competir no mercado nacional e
internacional.
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NÍVEIS DE GOVERNANÇA
CORPORATIVA CRIADOS
PELA BOVESPA
A BM&FBovespa criou, em 2000, os níveis de
Governança Corporativa: Novo Mercado , Nível 1,
Nível 2 e Bovespa Mais.
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composição do conselho de administração, inclusive
contemplando a participação dos colaboradores, por
meio de um representante. Outro pronto crucial diz
respeito à divulgação de seus relatórios detalhados,
como o fluxo de caixa. Wawrzeniak (2014) apresenta
as principais regras deste nível:
● As empresas só podem emitir ações ordinárias
(ON) com poder de voto.
● Em caso de venda do controle acionário, os acionis-
tas minoritários têm o direito de vender suas ações
pelo preço ofertado (tag along 100%).
● Em caso de fechamento do capital, a empresa
deve recomprar todas as ações por um valor igual
ao de mercado.
● O Conselho de administração deve ser composto
por no mínimo cinco membros, com a obrigação
de 20% de conselheiros externos e independentes
à empresa.
● Deve manter pelo menos 25% das ações em nego-
ciação no mercado (free float).
● Os relatórios financeiros devem ser divulgados com
informações mais completas, incluindo as negocia-
ções de ações feitas pelos diretores, executivos e
controladores.
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Nível 2
O nível 2 de governança corporativa se assemelha
ao Novo Mercado, mas a principal diferença é que a
organização pode ofertar ações preferenciais (PN),
desde que tenham poder de voto em situações de
grande complexidade, como fusões e aquisições.
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Nível 1
O nível 1 possui um grau de exigência menor.
Costuma ser o primeiro passo para as organizações
que desejam utilizar padrões de governança além
dos que já são exigidos por lei. Os requisitos para
aderir ao nível 1 são:
● Apresentar algumas informações (relatórios) além
das exigidas pela lei.
● Garantir pelo menos 25% das ações em circulação
no mercado (free float).
Bovespa Mais
Este nível caracteriza-se por atender a pequenas e
médias empresas que desejam adotar a governança
corporativa gradualmente. Por isso, difere de todos
os outros níveis.
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SAIBA MAIS
Assista ao vídeo e saiba mais sobre os níveis de
governança criados pela Bovespa:
https://www.youtube.com/watch?v=Ki3qY_dZAvg
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ÍNDICES BOVESPA
DE GOVERNANÇA
CORPORATIVA
Os acionistas podem acompanhar as empresas que
empregam as boas práticas de governança corpora-
tiva através dos índices estabelecidos pela Bovespa.
Wawrzeniak (2014) elenca os quatro índices consi-
derados pelas empresas que participam nos níveis
de governança:
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● Mede o desempenho das empresas que apresen-
tam bons níveis de governança corporativa e que
estejam listadas no Novo Mercado.
● Considera as ações emitidas por empresas listadas
no Novo Mercado.
● Exemplo: Arezzo, DASA, Grendene, Kroton, LLX,
Natura, TOTVS etc.
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rios, assegurando que seus riscos sejam mitigados
e sua participação no controle das empresas seja
maximizada.
FIQUE ATENTO
Um processo que afeta a governança corporativa
é o processo de sucessão nas empresas. Muitas
empresas desejam trocar o controle, para isso,
buscam na governança corporativa uma solução.
Essas empresas também buscam a implementa-
ção de processos mais transparentes na toma-
da de decisões, a fim de diminuir os conflitos de
interesses.
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RELAÇÃO ENTRE
GOVERNANÇA
CORPORATIVA E LEI
SARBANES-OXLEY
A Lei Sarbanes-Oxley (SOx) foi sancionada em 30
de julho de 2002, pelo então presidente dos Estados
Unidos George W. Bush. Os políticos que a ideali-
zaram foram o senador Paul Sarbanes (do Partido
Democrata) e o deputado Michael Oxley (do Partido
Republicano).
Por que essa lei foi criada? Seu objetivo era estabe-
lecer novos padrões e aperfeiçoar os processos para
que as empresas, norte-americanas e estrangeiras,
que possuíssem ações na Securities and Exchange
Comission (SEC), o equivalente à nossa Comissão
de Valores Mobiliários (CVM).
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A lei foi sancionada com a finalidade de proteger os
acionistas e demais stakeholders das empresas que
possuem ações negociadas na bolsa. Para evitar prá-
ticas fraudulentas, exige-se que essas organizações
tenham um controle de processos mais rígido, espe-
cialmente relacionados às informações financeiras
(receitas, despesas, balanço patrimonial).
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Rossetti e Andrade (2007) enfatizam os principais
focos da lei: a Lei Sarbanes-Oxley promoveu a in-
tensa regulação na vida corporativa, fundamenta-
da nas boas práticas de governança. Seu foco são
exatamente os quatro princípios da governança já
mencionados. Vamos lembrar quais são? Equidade,
transparência prestação de contas e responsabilida-
de corporativa.
FIQUE ATENTO
Vale destacar que a Lei Sarbanes-Oxley não se
refere às práticas de negócios e não traz
nenhuma orientação quanto ao armazenamento
de registros. Menciona tão somente os tipos
de registros que devem ser armazenados e por
quanto tempo. Portanto, os departamentos de
Tecnologia da Informação (TI), responsáveis
pelo armazenamento dos registros eletrônicos,
também são afetados. A SOx preconiza que todos
os registros comerciais devem ser salvos por um pe-
ríodo de não menos do que cinco anos, incluindo os
registros e as mensagens eletrônicos. O não cumpri-
mento dessa recomendação incorre em punições que
variam desde multas até prisão (CAMARGO, 2017).
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caixa; além disso, os auditores devem ter acesso às
informações como problemas e desafios nos con-
troles internos, suspeitas de fraudes, entre outras
informações relevantes.
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seus processos internos para maximizar os controles,
a segurança e a transparência na gestão administra-
tiva e financeira. Prevê a criação de auditoria e meca-
nismos de segurança confiáveis, definindo as regras
para os comitês que supervisionarão as operações
da empresa. Esses comitês devem ser formados
especialmente por membros independentes.
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peia e administrado pelo International Accounting
Standards Board (IASB).
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PRINCIPAIS SEÇÕES DA
LEI SARBANES-OXLEY
Camargo (2017) elenca as principais seções da lei:
● Seção 302: exige-se que a alta administração,
geralmente CEO e CFO, certifique e aprove as de-
monstrações financeiras, bem como a eficácia dos
meios de divulgação das informações.
● Seção 401: devem-se apresentar e publicar as
demonstrações financeiras com precisão. As
demonstrações contábeis devem incluir todos
os passivos, obrigações ou transações.
● Seção 404: devem-se publicar as informações em
seus relatórios anuais sobre os procedimentos dos
relatórios financeiros, bem como avaliar a eficácia
dos controles e procedimentos internos. Dessa
maneira, a Lei Sarbanes-Oxley permitiu às empresas
tornarem seus relatórios financeiros mais eficientes
e automatizados (com uso de softwares).
● Seção 409: os emissores devem divulgar ao
público, de maneira clara, transparente e de fácil
compreensão, as informações sobre mudanças
significativas na situação financeira ou nas
operações da empresa.
● Seção 802: impõe multas e/ou até 20 anos de
reclusão nos casos de alteração, destruição, oculta-
ção e/ou falsificação de registros, documentos ou
objetos tangíveis com a intenção de obstruir, impedir
ou influenciar uma investigação legal.
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● Seção 906: aborda as penalidades criminais para
relatórios financeiros fraudulentos. As penalidades
podem ser mais de 5 milhões de dólares em multas
e 20 anos de prisão.
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IMPACTOS E VANTAGENS
DA LEI SARBANES-OXLEY
Os impactos da Lei Sarbanes-Oxley originaram um
novo cenário para a governança corporativa, com
as seguintes características:
● O ágio de governança é um valor mais alto que os
investidores estão dispostos a pagar pelas ações
das companhias que possuem um sistema de go-
vernança corporativa.
● O controle assumido pelos conselhos, e isso im-
plica a perda de poder dos executivos chefes, espe-
cialmente nas grandes corporações.
● Os códigos de ética são incorporados às organi-
zações quando da transmissão dos valores de boa
governança, assim como orientaram para o cumpri-
mento da lei.
● A redução de riscos e aumento de confiança dos
investidores, por meio da adoção de princípios éticos,
transparência e controle das demonstrações financei-
ras, com a prestação de contas e responsabilidade
corporativa.
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processos, atividades e resultados. Antes da lei, não
havia muita transparência no meio corporativo, as-
sim, mesmo os acionistas tinham dificuldade de ob-
ter informações sobre investimentos. A SOx passou
a exigir clareza e ética das empresas.
● Outra vantagem percebida é a responsabilidade
corporativa que a lei trouxe. Os executivos passaram
a ser responsáveis por suas ações e condenados
criminalmente por ações fraudulentas, o que ante-
riormente não acontecia.
● A proteção dos acionistas é outra vantagem. Como
eles passaram a ter acesso a informações precisas
sobre as finanças das empresas que investem ou
pretendem investir, os riscos de investimentos não
seguros caem; com isso, os acionistas se sentem
respeitados, até mesmo os minoritários, o que não
ocorria anteriormente.
● Melhoria nos controles internos e sistemas de di-
vulgação das informações. Informações mais pre-
cisas colaboram com o aumento da confiança na
imagem e reputação da empresa, bem como auxiliam
no crescimento das organizações.
● A confiança nas empresas é restaurada. Conforme
as informações são divulgadas com transparência e
ética, acionistas, colaboradores e o público em geral
também são assegurados da veracidade dos dados
financeiros.
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SAIBA MAIS
Para conhecer com mais propriedade da lei, con-
fira Os benefícios da Lei Sarbanes-Oxley, de Hen-
rique Nudeliman Valdambrini, que está disponível
em:
https://hnv.jusbrasil.com.br/artigos/188561790/
os-beneficios-da-lei-sarbanes-oxley
Desvantagens da Lei
Sarbanes-Oxley
Como sempre há dois lados da moeda, a Lei SOx
não contém apenas vantagens. Vamos conhecer
algumas desvantagens:
● Para que a Lei Sarbanes-Oxley seja cumprida, to-
dos os processos exigidos implicam despesas, que
podem ser altas. Desse modo, a empresa precisará
controlar seus custos e possivelmente fazer alguns
ajustes no orçamento, para que esse custo não seja
repassado ao consumidor final.
● Para dirimir os riscos de fraude, os processos im-
plicam um maior número de funcionários controlan-
do as atividades e a auditoria.
● Alguns críticos da lei afirmam que, mesmo com
regras rígidas, não há diretrizes sobre como imple-
mentar o sistema imposto. Assim, o aprendizado é
na tentativa e erro, sendo que cada empresa precisa
apresentar sua própria maneira de fazer as coisas,
o que significa que podem ocorrer erros e perdas.
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A LEI SOX E A
GOVERNANÇA
CORPORATIVA
Relembraremos brevemente, aqui, os princípios da
governança corporativa: transparência, equidade,
prestação de contas e responsabilidade corpora-
tiva. Você já percebeu a relação desses princípios
com a Lei SOx?
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e, consequentemente, há um aumento de confiança
e atratividade para os investidores.
● Os investidores parecem ficar mais predispostos a
investir valores mais altos nas empresas que utilizam
as práticas de governança corporativa (e gerando um
ágio de governança).
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EMPRESAS BRASILEIRAS E A
LEI SARBANES-OXLEY
A fim de garantir sua credibilidade no mercado glo-
bal e conseguir fazer negócios com organizações
estrangeiras, as empresas brasileiras precisam estar
em conformidade com a Lei Sarbanes-Oxley.
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acabam utilizando a SOx como base e se adequam
às normas para poderem ter maior competitividade
e gerar melhores resultados.
SAIBA MAIS
Saiba mais sobre a Lei Sarbanes-Oxley e a imple-
mentação da governança corporativa no Grupo
Pão de Açúcar. Para isso, acesse o seguinte link:
http://extapps.mz-ir.com/grupopaodeacucar/
RAO/2008/port/ra/21.htm.
Podcast 2
35
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conhecemos, neste módulo, os modelos de gover-
nança corporativa e suas características, compre-
endendo que o Brasil ainda está em uma fase de
transição dos modelos de gestão mais tradicionais
para os mais modernos, mas que já compreendeu
que as práticas de governança corporativa são um
caminho sem volta. Em outras palavras, é um sistema
que precisa ser implantado para gerar mais credibili-
dade ao mercado global, atraindo mais investimentos
e fortalecendo a reputação e a marca.
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SÍNTESE
GOVERNANÇA
CORPORATIVA
MODELOS E PRÁTICAS DE GOVERNANÇA
CORPORATIVA
Apesar dos acionistas não tomarem parte nas decisões diárias, eles
participam do conselho de administração� Este modelo depende
muito de uma comunicação eficiente entre os acionistas, a gestão e
o conselho� O Modelo Japonês, bastante semelhante ao Alemão,
mas não tem a gestão aberta para diversos interesses, mesmo
sendo compartilhada entre as organizações� O sistema japonês é
centralizado em um banco, que costuma ser o principal acionista da
organização, e que fornece empréstimos e serviços�