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Cecília Horácio
Espumas
Universidade Rovuma
Nampula
2023
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Cecília Horácio
Espumas
Universidade Rovuma
Nampula
2023
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 4
2. Espuma ................................................................................................................................ 5
4. Tensoativos.......................................................................................................................... 8
7. Poliuretano ........................................................................................................................ 10
8. Conclusão .......................................................................................................................... 12
1. Introdução
A química coloidal é uma área fascinante da química que estuda sistemas nos quais partículas
microscópicas se dispersam em um meio líquido ou gasoso, formando colóides. Entre os
diversos tipos de colóides, as espumas desempenham um papel importante e intrigante. Neste
trabalho, exploraremos as características, propriedades e aplicações das espumas na química
coloidal.
As espumas são sistemas coloidais compostos por uma fase líquida ou sólida dispersa em uma
fase gasosa. Elas estão presentes em uma variedade de contextos, desde a produção de
produtos domésticos, como detergentes e sabonetes, até aplicações industriais avançadas,
como na fabricação de materiais leves e isolantes. As espumas são notáveis por sua estrutura
única, que confere propriedades únicas, como leveza, baixa densidade e alta superfície
específica.
Este trabalho irá abordar a formação de espumas, os factores que influenciam suas
propriedades, como estabilidade e textura, bem como as técnicas e métodos utilizados para
caracterizá-las. Além disso, examinaremos as aplicações das espumas em diversas áreas,
incluindo alimentos, cosméticos, farmacêutica, petróleo e gás, construção civil e muito mais.
Ao longo deste estudo, destacaremos a importância das espumas na química coloidal e como
elas desempenham um papel fundamental em nossa vida quotidiana e na indústria. Esperamos
que este trabalho ofereça uma visão abrangente e informativa sobre esse tema cativante e seu
impacto em diferentes sectores.
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2. Espuma
Espuma é uma mistura heterogénea feita entre um dispersante sólido ou liquido, e o disperso
no estado gasoso.
Segundo Daltin (2019), a espuma é uma dispersão de ar em um líquido ou sólido, que pode
apresentar estabilidades variadas, dependendo dos componentes da formulação utilizada.
Espumas são constituídas por bolhas de ar separadas por um filme líquido, que é denominado
de Lamella (Filho; 2010)
Filmes e
Canais de Plateau.
Filme liquido
Segundo Filho, (2010) a água pura nem sequer gera um leito de espuma (“foam”) por não ser
capaz de formar um filme estável ao redor das bolhas de ar. É este filme que se opõe ao
adelgaçamento das lamelas, contribuindo para a formação, mesmo que fugaz, do leito bifásico
Bons agentes emulsificantes são em geral também uns agentes espumantes, já que os factores
que influenciam a estabilidade de emulsões (frente à coalescência das gotículas) e a
estabilidade das espumas (frente a destruição das bolhas) são até certo ponto semelhantes.
A tendência dos filmes líquidos de sofrerem uma drenagem e se tornarem mais finos.
Sua tendência à ruptura em consequência de perturbações aleatórias.
Por causa de sua elevada área interfacial ( e energia livre superficial), todas as espumas são
instáveis, de acordo com o ponto de vista termodinâmico. É possível, contudo, fazer uma
distinção entre estruturas de uma espumas instáveis e meta-estáveis.
Espumas instáveis são as que são formadas por soluções aquosas de ácidos ou álcoois
saturados de cadeia curta. A presença dessas substâncias moderadamente tenso-ativas
retarda até certo ponto a drenagem e ruptura do filme, mas não impede a ocorrência
continua desses fenómenos, até a destruição completa da espuma.
As espumas meta-estáveis- são aquelas formadas por soluções de sabões, detergentes
sintéticos, proteínas, saponinas, etc.
Ribeiro (2021) Segundo Franco et al. (1988), a coalescência envolve a redução do filme entre
as gotas até uma espessura crítica através da drenagem da fase contínua entre elas e seguida
pela remoção de surfactantes. Desse modo, são gerados gradientes de tensão interfacial à
medida que as espécies são removidas da interface. O efeito de Gibbs-Marangoni pode ser
interpretado como mecanismo adicional de estabilização.
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(a) e (c) apresentam baixa e alta concentração de tensoativo, no qual o filme pode romper-se
mais facilmente;
4. Tensoativos
A parte apolar do tensoativo geralmente é formada de uma cadeia carbônica linear, ramificada
ou partes cíclicas e a parte polar é formada por átomos que apresentem concentrações de
carga, formando polos negativos ou positivos (Daltin, 2019).
5. Drenagem de espumas
7. Poliuretano
7.1.1.1 Aplicação
7.1.2.1. Aplicação
A espuma flexível de poliuretano (EPU) é um material lado em grande escala pelas indústrias
moveleiras, automotivas, colchões, travesseiros, almofadas, sofás, poltronas, móveis, artigos
de limpeza (bucha de pia), componentes para calcados, etc.
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8. Conclusão
As espumas desempenham um papel significativo na química coloidal e têm uma ampla gama
de aplicações em diversos sectores, desde alimentos até petróleo e gás. Elas são sistemas
coloidais que consistem em bolhas de gás dispersas em um líquido ou sólido, e sua
estabilidade e características são governadas por uma série de factores, incluindo surfactantes,
concentração, pH e temperatura.
9. Referências bibliográficas
Daltin, D. (2019); Tensoativos: química, propriedades e aplicações. 3ª. ed. São Paulo: Editora
Edgard Blücher Ltda,.
Filho, L. L.S. (2010) Notas de aulas de flotação ‘’ Espumas e agentes espumantes’’; São
Paulo, s/ed